(DESCONTINUADA) Criminal Scene escrita por Scamander


Capítulo 19
19. Her balaclava is starting to chafe


Notas iniciais do capítulo

*sua balaclava está começando a falhar
tenho a impressão de que esse capítulo tá grande demais, mas espero que compense.. e eu sei que vocês pediram para que eu postasse ainda ontem, mas contudo/todavia/entretanto eu comecei a assistir uma série que, nossa flgbjlkf tá bagunçando toda a minha vida. se eu ficar louca, a culpa é da luh (168089) que me apresentou how to get away with murder e que vem falar comigo no twitter e me faz surtar com as mensagens que ela me manda s2
eu ia postar isso mais cedo, né, mas ai comecei a pesquisar títulos para esse capítulo e sai baixando tudo quanto é música e quando vi, já era mais de meio dia bglkdfl boa leitura :333



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– Você só pode estar brincando. - foi o que Annabeth respondeu. - Thalia, eu atirei nela. Na Calipso. Eu vi. Você viu. Quer perguntar pro Percy? Ele também ‘tava lá.

– Mas Annie, e se nós não tivéssemos matado ela? Quer dizer, ela ainda ‘tava viva quando a gente foi embora. - Thalia argumentou. Ela sabia que aquela ideia era louca, mas pelo amor de Deus, elas estavam falando sobre o assassinato de uma garota com a mesma naturalidade com que se falava sobre o tempo. - E se outra pessoa tivesse ido lá e, você sabe, terminado tudo?

– Omissão de socorro ainda é crime. - Annie argumentou. - Eu atirei nela, Thalia.

A Grace sabia disso, Annabeth. Merda. Ela sabia e se lembrava disso. Do tiro. Da pedra. Do lago. Não é como se ela precisasse ser lembrada de tudo o que aconteceu, sua mente já fazia o trabalho sujo.

– Você ainda ‘tá aí? - a loira perguntou. Por um momento, ela pensou que Thalia podia ter desligado. Ela já fizera isso várias vezes, na verdade. Quando Annabeth e ela discutiam e Thalia se irritava, era natural que a Grace desligasse; Annie nem se irritava mais.

– To. - respondeu, por fim. - To lendo as mensagens.

E foi assim que Annabeth entendeu que o assunto fora dado como encerrado.

– Muita melação, eu sei.

– Será que ele sabe que “mim” não se conjuga? - foi o que Thalia perguntou. - Tipo, até eu sei disso.

– Pois é, cara. Como é que ele quer chamar atenção de uma garota quando a única coisa que eu consigo notar são os erros? - Annabeth deitou-se na cama, o celular num ouvido e o computador ao seu lado. Ela quase podia ouvir suas costas agradecendo.

Sorrindo, ela fechou os olhos. Thalia estava em silêncio, provavelmente fazendo careta por todo aquele doce, e Annie estava feliz por terem mudado de assunto. Muita tensão para um dia só, era bom ter uma conversa normal pela primeira vez em muito tempo. Ela quase se esquecera de Percy e Leo - eles deviam estar bem.

– Annie?

– Eu.

– Você encontrou outra conversa assim nas mensagens?

Mas é claro que elas não iriam conversar como duas adolescentes normais. Tinham hackeado a conta de Luke e agora estavam lendo suas conversas com uma garota morta. E esse não era nem o maior de seus problemas.

– Não. - Annabeth respondeu, fitando o teto de seu quarto no escuro.

A única coisa que livrava o quarto da escuridão total era a luz vinda do computador. Annabeth já teve medo do escuro uma vez, aos cinco anos, mas agora, aos dezesseis, ela estava acostumada; antes, por terminar trabalhos atrasados na madrugada de domingo, agora, para encobrir um assassinato. O mundo dá voltas, não é mesmo?

– Tem certeza? - ela conseguia ouvir a amiga, do outro lado da linha, mexendo no computador.

– Estou há quatro horas procurando isso, Thalia. - Annabeth respondeu, suspirando.

– Você acha que tem como recuperar mensagens perdidas no Facebook? - a Grace perguntou, se explicando: - No dia 2 de março, você pode perceber, eles estavam falando sobre se encontrar e quando Calipso pergunta sobre Silena, a próxima mensagem que tem é sobre o primeiro o jogo da temporada.

Annabeth piscou. A tela havia escurecido e ela moveu a mão pelo mouse, correndo para as mensagens do dia 2/03, o que pode ter demorado um pouco (Annie tinha conseguido chegar às mensagens de 2012, que basicamente consistiam em ‘você sabe qual o assunto da prova de amanhã?’ ou ‘me passa as respostas do dever de inglês?’).

Luke Castellan:

então, qual a chance de eu econtrar vc amanha?

Calipso Atlas:

Você não ia sair com a Silena?

Luke Castellan:

ela quer, mas eu posso cancelar

Calipso Atlas:

Não faz isso, Luke, ela já tá desconfiando

Calipso Atlas:

E você já falou com ela sobre aquilo?

Calipso Atlas:

Então já que é o primeiro jogo, eu pensei em fazer uma festa

Calipso Atlas:

o que você acha?

Luke Castellan:

ia ser legau, precisa de ajuda?

Calipso Atlas:

Nope, eu e a Sil estamos planejando tudo

Luke Castellan:

você e a silena?

Calipso Atlas:

Luke, olha, a gente tá bem

Calipso Atlas:

Ela não acha mais que a gente tá saindo

Luke Castellan:

to feliz que vocês tão se falando de novo

– Está dizendo que ele pode ter excluído as outras mensagens? - Annabeth perguntou, coçando a nuca. Um barulho do lado de fora do quarto despertou sua atenção.

– É só uma hipótese, mas-

– Espere. - a loira interrompeu a amiga. Ela podia jurar ter visto uma sombra passar pela fresta entre a porta e o chão. - Acho que tem alguém aqui em casa. - sussurrou.

A garota ouviu o barulho de passos e logo algo sendo arrastado pelo corredor.

– Seu pai? - Thalia perguntou, cética.

– Ele tá dormindo. - foi o que Annie respondeu, mas ela esperava que não.

Trancando a respiração, ela levantou-se da cama e, com passos leves, foi até a porta. Por um momento, jurou ter ouvido uma voz feminina e seu coração apertou, pensando que Atena poderia ter voltado.

Abrindo a porta o mais suavemente que conseguiu, a loira colocou a cabeça para fora. Havia, sim, uma cabeleira loira parada em frente a porta de seu pai, com uma mala ao seu lado. Mas ela tinha uma barriga proeminente e vestia calças de yoga púrpura, Atena não era tão brega assim.

– Querida! - a porta do quarto de casal foi aberta. Frederick Chase apareceu de lá com os cabelos bagunçados e um sorriso sonolento no rosto.

– Freddie!

Annabeth sentiu o estômago apertar. Ela sabia de onde conhecia aquela voz: O sotaque carregado, os cabelos picotados e as calças de yoga, aquilo tudo pertencia à sua madrasta. Que, até onde ela sabia, considerava Annabeth a ovelha negra da família.

Bem, talvez ela estivesse certa.

Enojada, a garota fechou a porta do quarto sem se preocupar com o barulho. Frederick estava ocupado demais abraçando sua querida, paparicando sua barriga e levando aquela mala enorme para dentro do quarto (ela iria passar quantos anos ali mesmo?).

– Annabeth? - Thalia chamou.

– Era minha madrasta. - Annabeth murmurou.

– N-não é isso. - a amiga gaguejou.

– Thalia? - a garota soou preocupada.

– Volte para a página principal das mensagens. - com um fio de voz, a Grace sussurrou.

Annabeth estava assustada e talvez tenha tropeçado uma ou duas vezes enquanto corria de volta para a cama. Parando, ajoelhada, fora da cama, ela puxou o computador para a ponta do colchão e viu na barra azul no topo da página a notificação de uma nova mensagem.

– Thalia? - ela perguntou de novo.

Silêncio.

Preocupada, Annabeth clicou no ícone das mensagens.

Logo que a página carregou, ela viu que Annabeth Chase havia lhe enviado uma nova mensagem.

– O que diab-

– Olhe a mensagem. - Thalia instruiu.

Com o coração acelerado, a loira clicou.

Annabeth Chase:

você se acha esperta, annabeth

Annabeth Chase:

o problema é que eu também sou.

– Você está horrível. - Reyna cumprimentou a Grace, quatro horas depois, escorando-se no armário ao lado do seu.

– Bom dia para você também. - Thalia murmurou, olhando-a pelo rabo do olho. - Você também está maravilhosa.

Reyna soltou uma risada forçada. Ela estava horrível. Depois de seu terceiro pesadelo - que consistia em algemas, roupas laranjas e júris -, ela havia desistido de dormir e passara a noite em claro, encarando, do sofá, a porta de entrada, esperando que um policial aparecesse ali com um mandado de prisão. Quando Rachel achou-a aquela manhã, obrigou-a a tomar um chá porque, segundo ela, aquilo ajudaria Reyna a começar seu dia.

Mas não ajudou.

Thalia, por sua vez, tinha olheiras profundas circundando seus olhos, um maço de Camel pendendo do bolso de sua jaqueta e a mesma cara fechada. Reyna teria que prestar mais atenção para notar que seus dedos tremiam, segurando a porta do armário.

– Não conseguiu dormir ontem? - Reyna presumiu.

Thalia olhou-a, ressentida. Riu fraco, transbordando amargura.

– Algo assim.

Reyna franziu o cenho.

– O que quer dizer?

Thalia pensou em começar a falar, mas então Reyna estava acenando para alguém e, quando ela virou o rosto, viu Silena começando a se aproximar. Merda.

– Você sabe o que aconteceu com o Leo e o Percy? - mudou de assunto, ainda mexendo em seu armário. Reyna arqueou a sobrancelha, estranhando.

– Na verdade, não. - respondeu, um olhar estranho em seu rosto. Se tivesse prestado mais atenção, teria visto Thalia sussurrar um mais tarde.

– Vocês sabem onde o Percy e o Leo estão? - Silena apareceu, sorrindo fraco. Seus olhos estavam inchados e sua boca, ressecada.

– Se nós não fomos presas, isso deve significar algo. - a Grace deu de ombros, puxando de seu armário um livro de Álgebra. Thalia não tinha Álgebra agora, Reyna sabia disso porque aquela era sua primeira aula hoje.

– Uh, certo. - Silena murmurou, pressionando as têmporas. - Vocês têm aspirina?

Reyna negou e Thalia vasculhou seu armário, jogando uma cartela de comprimidos para a outra garota. Até agora, a Grace vinha evitando fazer contato visual com a outra garota. Ela não saberia o que fazer se olhasse em seus olhos agora; e se ela encontrasse vestígios de uma assassina neles?

Não seja patética, Thalia. Você é tão culpada quanto ela, não estaria nessa se não fosse.

– Obrigada. - disse, tirando um e devolvendo para Thalia. - Tenho que ir, tchau.

E mais uma vez, Thalia e Reyna se encontraram sozinha.

– O que aconteceu? - Reyna foi direta.

A garota ergueu os olhos, inocente. O que aconteceu? Ah, nós matamos alguém, isso não é o suficiente para você?

– Nada. - respondeu, dando de ombros.

– Você tem Álgebra agora, é? - Reyna continuava encarando-a, uma sobrancelha erguida. Caralho, qual era o problema dela? Thalia só queria ir para a aula em paz e- abaixando o olhar para suas mãos, ela viu que segurava o livro de Álgebra.

Grunhindo, voltou-se para o seu armário de novo.

– E se eu tiver? - desafiou.

– Você não tem, essa é a minha primeira aula. - Reyna garantiu.

Thalia não falou mais nada.

Com as últimas forças que tinha, Percy foi parar no gramado da casa dos Chase. Ele e Leo haviam conseguido, com os trocados em seu bolso, que um táxi os deixasse na entrada de Dover, mas, depois dali, era por conta deles. Leo seguiu para sua casa, mas o Jackson sabia que, se chegasse em casa agora, Sally Jackson estaria lhe esperando com uma cara não muito agradável.

E de qualquer forma, ele tinha que falar com Annabeth.

No entanto, ele não esperava chegar e ser recebido por uma moça loira, grávida, e completamente estranha regando o jardim. Ela sorriu para ele, mas torceu o nariz ao ver seus sapatos sujos de lama e a blusa amassada. Talvez, se realmente se importasse, Percy pudesse ter dado um jeito em suas roupas antes de aparecer ali.

– O que você quer, querido? - no entanto, a mulher tentou ser gentil. Sua voz era carregada e ele sabia que ela não era dali.

– Ãhn.. a Annabeth tá aí? - perguntou com seu melhor sorriso trinta e dois.

– Acho que ela está dormindo, querido. - respondeu. Querido. – Você quer esperar por ela lá dentro?

Percy assentiu.

Wow, ele deveria abusar daquele sorriso mais vezes.

– Obrigado, senhora.

– Oh, não me chame de senhora, por favor. - a mulher riu. - Pode me chamar de Olivia, querido, sou a madrasta de Annabeth.

Oh.

Percy lembrou-se da bruxa velha a quem Annabeth vinha se referindo como sua madrasta. Ela também dissera alguma coisa sobre ela estar vindo passar um tempo na casa dos Chase, mas aquela mulher feia e verruguenta não parecia em nada com a moça jovem na sua frente, chamando-o de querido.

– Só não pise nas flores, querido, por favor.

Percy olhou para seus pés, vendo que ele havia parado no meio de um par de florzinhas vermelhas. Sorrindo envergonhado, pediu desculpas e andou até a porta de entrada.

A sala de estar estava vazia, mas ele podia ouvir o barulho do chuveiro ligado lá em cima. Ele esperava que não fosse Annabeth, ou então ele teria que esperar lá na sala e não sabia qual seria a reação de Frederick ao encontrá-lo ali, daquele jeito, aquela hora da manhã.

Quando chegou no quarto de Annabeth, no entanto, no segundo andar, ele encontrou a loira sentada em sua cama. Estava com uma calça de moletom, uma blusa manchada e os cabelos presos. Mordia a almofada do dedo e mexia no computador, o olhar arregalado de alguém que parecia estar acordada há horas.

– Por acaso você dormiu? - ele perguntou, encostando a porta.

Annabeth se sobressaltou, olhando assustada para Percy.

– Que susto do caralho, Jackson! - ralhou.

Percy sorriu ladino, não estava acostumado a ouvir a Chase xingando. A visão que ele tinha dela, pelo menos antes de conhecê-la, era a de uma nerd assumida. Mas Annabeth era até um pouco legal e, apesar de tudo, até tinha um corpinho bonito.

O quê? Não, não. Não. Ele não estava olhando para seu corpo, claro que não.

– Mas e ai, como foi?

E mesmo que estivessem falando de assaltar uma delegacia, Annabeth não desgrudou os olhos do computador. Parecia que havia algo mais importante em mexer no Facebook do que saber se eles iriam ou não ser presos.

– Depois de sua tão excelente ajuda - Percy começou, transbordando sarcasmo. - eu e o Leo conseguimos nos livrar da moto, obrigado pela preocupação.

A loira lançou-lhe um olhar vago. Soltando os cabelos apenas para voltar a prendê-los novamente, voltando a clicar incessantemente no notebook.

– Uau, fico feliz por isso. É bom saber que você agradece tanto assim por salvarmos seu pescoço. - zombou, escorando-se na porta com uma carranca.

– Não me salvaram de nada, Jackson. O Leo que foi estúpido de largar a moto lá. - ela murmurou, inclinando-se mais para perto do computador. - Agora fique quieto ou me ajude.

Percy bufou, indignado.

– Está fazendo o que, mudando sua foto de perfil? - ironizou, chegando perto. Ele podia se importar em tirar os sapatos enlameados, mas náh. Aquele tapete era branco demais.

Annabeth soltou uma risada seca.

– Quem dera fosse isso.

Percy franziu as sobrancelhas, confuso.

– Não me diga que matou outra pessoa.

– Seu senso de humor me contagia, Jackson. - falou, tão irônica quanto. - Pena que comédia não põe comida na mesa.

Mas Percy preferiu ignorar, olhando pelo ombro de Annabeth o que ela estava fazendo. Espere, aquele não era o Facebook dela.

– Que merda você tá fazendo na conta de Luke Castellan, Annie?! - o garoto guinchou. Annabeth se retesou com o apelido, mas o Jackson não pareceu perceber o que tinha acabado de falar. Melhor assim.

– O que to tentando fazer há quatro horas e meia. - suspirou. Fechando a tela de seu notebook, ela olhou para pela primeira vez para Percy, entortando o nariz. - Tire os sapatos, garoto. O que você tem na cabeça, alga? Se sujar meu tapete, é você que vai limpar.

Percy revirou os olhos, sentando-se na cama da garota para descalçar os sapatos. Eles nem estavam tão sujos assim, olha.

– Eu vi suas ligações, a propósito. - Annabeth disse, tirando as pernas da cama, movendo-se para o lado de Percy. O garoto olhou-a, indignado. - Eu sabia que vocês iam conseguir, não antendi porque estava ocupada com o que pode ser a chave para os nossos problemas. No caso, um que eu nem sabia que nós tínhamos ainda.

E ouvindo o tom na voz de Annabeth, o garoto terminou de tirar as meias e encostou-se na cabceira da cama, olhando para o perfil de Annabeth.

– Vai contando.

– Leo. - Reyna chamou, cutucando o topo de sua cabeça. - Ei, psiu, acorda. - dizia, chacoalhando seu braço. - Vamos lá, Valdez, a aula já acabou. - resmungou, olhando para trás, com medo que a professora descobrisse que Leo tinha dormido a aula inteira.

Era o quarto período e os dois tinham aula juntos. Reyna não sabia quando Leo havia chegado na escola, mas assim que entrou na sala, a primeira coisa que ele fez foi pedir que Reyna o acordasse quando a aula acabasse. E desde que ele já havia feito algo assim com ela certa vez, ela sabia que estava em débito com ele.

– Vamos, dorminhoco, acorde. - riu de si mesma, ajoelhando-se na carteira de Leo para poder cutuca a ponta de seu nariz. O Valdez dormia como um anjo, com a bochecha amassada contra os livros e os cabelos molhados grudando na cara.

Reyna poderia tê-lo achado fofo, até. Mas no momento, ela estava ocupada demais irritada com ele para poder analisar a possibilidade. Puxando seu cabelo sem pena, ela grunhia, implorando para que ele acordasse, temendo que a professora notasse o que estava acontecendo.

Leo levaria suspensão por estar dormindo em sala e Reyna, por ter acobertado ele. A garota não iria se ferrar na primeira vez que fizesse um gesto de caridade como aquele, não mesmo.

– Ai, porra!

Reyna suspirou, satisfeita, vendo Leo massagear o couro cabelo, completamente desperto. Ele olhou para ela, indignado, e ela sorriu inocente para ele.

– Por que você fez isso, hein?! - perguntou, ainda resmungando.

– Porque você tem dois minutos até receber falta para o próximo horário. A aula acabou, idiota. - Reyna disse, empurrando a cabeça de Leo para trás. Aquilo era pela falta que ela receberia por não chegar a tempo para a aula de Sociologia.

– Srta. Arellano, posso saber o que está acontecendo? - a bruxa velha perguntou de sua mesa e Reyna virou-se, os olhos carregados de uma falsa inocência.

– Não é nada, já estamos indo, não é mesmo Leo? - a garota dizia, olhando para Leo. Ele demorou meio minuto para notar que devia falar alguma coisa.

– Ah, é, sim. Eu só tava terminando de - olhou ao redor, tentando inventar uma desculpa. Seus olhos pararam no quadro negro e ele se assustou com a quantidade de anotações que haviam nele. - anotar a matéria, é isso.

Reyna assentiu, reforçando:

– Isso mesmo, desculpe qualquer coisa, professora, até.

Mas antes que Leo pudesse se considerar fora de sala, ele sentiu uma mão puxando-o para o lado. Era Reyna que, puxada primeira, tentou se segurar em alguma coisa. O que aquela garota tinha com ele, hein?

Pronta para xingar quem quer que tivesse desequilibrado-a, Reyna viu Thalia com uma expressão dura em seu rosto. Algo como feche a porra da boca e não grite.

– Mas que merd-

– É melhor ficar de boca fechada, Valdez. - Thalia grunhiu, tentando falar baixo. Silena estava ao seu lado, com uma expressão tão irritada quanto. - Você pode me explicar que porra é essa?!

Eles tiveram que chegar para trás para ver o que a Grace havia acabado de colocar embaixo de seus narizes. Leo reconheceu como o jornal matinal, mas aquela não fora a única coisa que era familiar à ele. Como manchete principal, estampando na primeira folha do jornal, uma das fotos que Leo e Percy haviam tirado na noite anterior fazia par com o título: Assassino da Menina Atlas Ataca Mais Uma Vez.

Puta merda.


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Notas finais do capítulo

mais tarde venho aqui corrigir o capítulo, mas queria postar logo. quando meu computador melhorar, também, aproveito e corrijo os travessões. é isso mesmo, beijos beijos.



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