My True Face escrita por Viniciusssss


Capítulo 10
Todos nós


Notas iniciais do capítulo

Último Capítulo da Serie.



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7 meses depois da prisão de Pamela...

– A sorte de vocês é que assassinato para menores de idade são apenas detenções de pequeno prazo - disse a oficial da policia parada frente a cela - mas eu espero que você marginalzinha, irá voltar de novo estou certa?

Catarina olhou para aquela mulher e fixou o olhar, Catarina estava diferente, vivendo num quarto divido com mais de cinco mulheres totalmente idiotas, ela apenas decidiu que ficaria isolada e sua única companhia era Pamela.

– Sua sorte é que seu dia de ir embora chegou hoje - disse a policial - prepara suas coisas e vamos logo.

Catarina se levantou rapidamente, estava sobre abstinência das drogas que usava e não parava de pensar como resolveria as coisas. Foi até Pamela, hoje não seria o dia dela ir embora, abraçou ela e disse:

– Eu cuidarei da sua irmã!

– Sem choro! - disse a policial - se você não quiser ir, tudo bem eu te fecho aqui.

– To indo Porra! - disse Catarina estressada.

A policial ficou irada, mais não poderia fazer nada, ela era menor de idade e seu último dia na fundação.

Catarina pegou suas coisas e percebeu Pamela chorando ao vê-la partir, acho que a convivência tornou ela uma pessoa totalmente diferente do que era, sua mãe ia gostar de ouvir isso.

Ao sair do portão da "prisão" Catarina se depara com um rosto que não via a muito tempo, o de João e de sua mãe!

Ela correu, pulou em joão, abraçou ele e lhe lascou um tapa na cara, ela continuava a mesma.

– Vejo que os dias lá dentro não te mudaram muito - disse ele sorrindo.

– Você me abandonou porra! - disse Catarina beijando o garoto na boca, a mãe ficou com uma cara de orgulhosa, pois pensava que sua filha era lésbica.

– Nossa, isso foi estranho - disse ele - que saudades que eu senti de você.

– Como soube sobre mim? - perguntou.

– Seu caso apareceu na Televisão - disse ele - você mentiu no depoimento, sem dizer o que teria te motivado de verdade a agredir Peter, você fez isso para me proteger, Obrigado de verdade.

Os dois se abraçaram novamente e dessa vez ele quem deu um beijo nela.

– Amigos diferentes, se podemos dizer assim - disse João.

– Todos nós somos! - disse ela indo de encontro a mãe que chorava para abraça-la.

– Bem, eu organizei uma festinha casual na minha antiga casa - disse ele - ela está abandonada agora, mas trouxe uma caixa de som e umas bebidas.

– Sim, vamos agora no seu carro - disse Catarina.

– Filha, só uma coisa antes de você ir - disse a mãe - eu tenho muito orgulho de tí, saiba disso, por tudo que você é!

– Eu sei mãe, Eu sei - disse Cata com lágrimas nos olhos, ela odiava isso, chorar.

Catarina entrou no carro de João, era um carro azul, todo chique. No meio do caminho a curiosidade matou Catarina.

– Vejo que seu pai te perdoou - disse ela.

– Sim, ele me perdoou em partes - disse ele sorrindo - sou o único herdeiro da família, ou era isso, ou ele perdia tudo o que construiu em gerações.

– Então ele só te "perdoou" por causa do dinheiro dele? - disse ela colocando o pé em cima da parte do bagageiro frontal - que hipócrita!

– Sim, mas me perdoar por dinheiro é uma coisa boa - disse ele sorrindo - pelo menos agora as coisas são como eu quero, só não posso ficar com meninos e está tudo certo.

– Que escroto - disse ela.

– Sim eu sei! - disse estacionando o carro - Chegamos, agora terei que colocar uma venda em você.

João pegou uma bandana azul e colocou em volta dos olhos de Catarina, tampando-lhe a visão.

Ele a conduziu até a sua antiga casa e entrando lá pediu para que ela tirasse a bandana, ao tira-la ela já foi recebida com um grande abraço de Jump.

– Meu deus, como você está diferente - Jump tinha abandonado os óculos por lentes de contacto, estava sem aparelho e perfeitamente linda - sua irmã sente sua falta.

– É eu sei, não posso visita-la mas minha mãe sabe muito bem que ela está mudada - disse Jump - eu passei na faculdade de medicina!

– Que ótimo! - Catarina abraçou ela de novo reparando na enorme barriga que Amanda estava.

– Já vai nascer? - perguntou Catarina

– Quase, faltam cinco dias pro parto - disse ela - mas pode ser a qualquer momento, vim aqui apenas por te amar de verdade e por me sentir culpada por ter contado tudo ao Wally.

– Ninguém tem culpa de nada, vamos apenas esquecer tudo o que aconteceu - disse Catarina - vamos arquivar isso no passado.

– É o último ano! - disse Vinicius abrindo uma cerveja e entregando para Catarina - vamos comemorar a sua volta e nossa despedida!

– Como assim despedida? - perguntou.

– Já temos casa pronta, eu e Amanda vamos para a Capital mês que vem junto com nossos pais - disse ele - vai ser ótimo pro bebe lá.

– Então vamos encher a cara!

João aumentou o som ao máximo, Catarina se colocou a dançar loucamente e sorriu mais ainda quando Jump tirou do bolso alguns baseados de maconha, mas a alegria durou pouco, quando o chão se encheu de algo parecido com água.

– AI SENHOR ELA ESTÁ VAZANDO! - Gritou Catarina.

– AHHHHHHHHHHHH- fez Amanda.

– Coloca ela no meu carro, vamos pro hospital - disse João desligando o som - Rápido, Rápido.

Vinicius estava branco igual um fantasma, mas mesmo assim ajudou sua namorada como pode.

Chegando no hospital a euforia foi demais, Catarina, João, Vinicius, Amanda e Jump falaram ao mesmo tempo e a recepcionista não entendeu nada.

– AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH - gritou Amanda

– Uma cadeira de rodas - gritou a recepcionista - ela está em trabalho de parto?

– Sim, Sim - disse Jump engolindo o seco.

– Ok, sigam me até a sala, disse levando a menina que já estava na cadeira, todos começaram a segui-la.

– Não podem todos entrar na sala de parto - disse ela - vocês terão de ficar aqui fora.

– Mas eu sou o pai - disse Vinicius.

– Então venha! - disse a recepcionista que provavelmente era enfermeira - Vamos!

– Venha também Catarina - disse Amanda fazendo gemidos - ela vai ser a madrinha.

O rosto de Catarina corou de felicidade e assim foi, Cataria e Vinicius seguiam Amanda que passava da recepcionista para agora um enfermeiro que levava ela para a sala de parto.

Na sala de parto, o enfermeiro posicionou Amanda numa maca que Gritava feito louca, uma Médica entrou e o parto foi iniciado.

Amanda estava em uma maca com as pernas todas abertas, Vinicius estava assustado e com um olho enorme arregalado, Catarina apenas ainda continuava corada por ser a madrinha da criança. A voz da medica ficava em alto som :

– Sopre "uh uh uh" - fazia a médica

– Uh Uh uH - Fez Vinicius assustado.

– Você não Pai, a mãe - voltou-se para Amanda - Faça força.

– AHHHHHHHHHHHHHH - gritou Amanda com suas últimas forças .

Silêncio.

– Saiu a cabeça, continue faça força - Gritou a medica.

Vinicius desmaiou. Amanda estava chorando e rindo ao mesmo tempo que fazia força.

A medica puxou algo para seus braços.o parto normal havia sido um sucesso!.

– Pronto - estava alegre a médica - Você acabou de ter uma menininha muito saudável! Parabéns!.

Todos faziam suspiros de alegria

– Qual vai ser o nome da criança - disse a médica colocando nos braços da mãe.

– Vitória - disse Amanda e Vinicius ao mesmo tempo.

Tenha em mente que tudo que você aprende na escola é trabalho de muitas gerações (...) Receba essa herança, honre-a, acrescente a ela e, um dia, fielmente, deposite-a nas mãos de seus filhos.

Albert Einstein

Até a Próxima Geração...


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Notas finais do capítulo

os erros de acentuação nos outros episódios, foram extremamente propositais para que você lesse conforme os personagens falavam naquele momento e houvesse uma conexão entre ambos, personagem, leitor e escritor, espero que vocês tenham gostado de My True Face e até a próxima geração.



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