Misery Business escrita por Sadie Gomez


Capítulo 9
Attack!


Notas iniciais do capítulo

Ai gente, eu estou tentando trabalhar em um capitulo maior e beeeem mais detalhado que esses, mas tá dificil, por que tenho um trabalho de escola para fazer que está acabando comigo, mas prometo que assim que acaba-lo vou melhorar tanto os posts, quanto o tamanho dos capitulos ....
Por enquanto, agradeço ao pessoal que está lendo e gostando, isso me deixa super feliz, sério, vocês nem imaginam!
Então, sem enrolação vamos direto ao capitulo por que eu to morrendo de sono e vou acordar daqui a pouco :'( ... Me perdoem pelos erros, se encontrarem!
Então boa leitura e não esquecem de comentar, favoritar e acompanhar a fic ;3
Beijito's da Duuda amores ♥



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POV Poppy

– Poppy, pela última vez, levanta logo dessa cama!

Coloquei o travesseiro em cima da cabeça quando Casey entrava no meu quarto gritando pela décima vez. – Eu não quero iiiiiiir!

Falei e minha voz saiu abafada pelo travesseiro que eu tinha no rosto.

– Não interessa se você quer ou não, você tem que ir!

Bufei e continuei deitada sem mover nenhum músculo. – Eu já disse que não vou!

– Não me faça te tirar daí a força!

– há-há, como se você fosse capaz disso!

O silencio que se formou no quarto me assustou um pouco, mas quando ouvi os passos, achei que ela havia desistido e ido embora, mas quando eu menos esperava, senti as mãos da mesma nos meus pés e em seguida meu corpo estava sendo puxado para fora da cama, me desesperei e tentei me soltar das cobestar, enquanto a mesma me puxava, quando estava quase fora da cama, agarrei no lençol que ficava preso na cama e ele era a única coisa que me impedia de cair. Por favor, não solte daí lençol, não solte!

– Porra Casey! Tá louca? Me solta, infeliz!

– Ué, você não disse que eu não era capaz? Vamos ver se eu não sou mesmo!

Ela puxou meu pé com mais força e minha mão começou a escorregar do lençol, puta merda!

– AAAAH! ME SOLTA SUA CADELA! EU VOU CAIR!

– não vou soltar, eu disse que você ia ir por bom ou por mal!

– AAH! ME SOLTA! ME SOLTA! ME SOOOOOOOOOLTA! MÃÃÃÃÃE!

Eu gritava e batia as pernas enquanto a mesma me puxava. Até que eu ouvi um barulhinho e quando olhei para cima, o lençol havia rasgado. – Puta merda!

Foi tudo que eu disse antes de ir para trás com toda a força que Casey estava me puxando e senti meu corpo ir ao chão, junto com a mesma, o que causou um barulho enorme no quarto.

– Ai... Acho que quebrei todas as partes do meu corpo!

Resmunguei enquanto tentava sem sucesso me levantar.

– Tá reclamando do que? Seu peso foi todo para cima de mim!

Casey reclamou e quando vi a mesma ao meu lado levantando em um ato desesperado puxei o cabelo da mesma a fazendo cair. – Isso é culpa sua!

– Ai... Não puxa o meu cabelo sua retardada!

Ela disse e puxou o meu também. – E você não puxa o meu!

Puxei o dela e nisso nos começamos uma briga. Até que minha mãe chegou gritando.

– MAS O QUE DIABOS VOCÊS DUAS ESTÃO FAZENDO? LEVANTEM DAÍ AGORA!

Nós nos soltamos na hora e levantamos encarando nossa mãe. Por que se tem uma coisa que ela detestava era que brigássemos assim, ela sempre ficava irada quando isso acontecia. Olhei para Casey e quando a vi com o cabelo todo embaraçado e para cima comecei a rir, mas parei na hora ao ver meu reflexo no espelho e perceber que eu estava pior e é claro que o olhar mortal que minha mãe me lançou contribuiu para que me riso cessasse.

– Eu não quero saber quem ou por que isso começou! As duas vão se arrumar para a faculdade e mais tarde eu me entendo com vocês!

Ela disse curta, grossa e fria, nos olhando e depois simplesmente se virou de costas e saiu. Antes de Casey sair do meu quarto deu um chute na mesma que me olhou veio e me deu um tapa, eu a chutei de novo.

– NÃO COMECEM!

Minha mãe gritou e nos separamos indo cada uma para seu canto.

***

– Nossa! Quem te atropelou?

Dorian perguntou assim que eu apareci na frente da mesma com uma mãe na cabeça e outra nas costas e fazendo uma careta. – A vadia da Casey

Falei enquanto me sentava e pegava o refrigerante da mão de Tripp que ia beber o mesmo. Ele me olhou feio.

– Isso é meu!

– Não é mais!

Joguei minha bolsa no chão e enquanto bebia aquele liquido maravilhoso e estupidamente gelado que foderia com a minha saúde no futuro. Encarei Tripp e Dorian que estavam sentados um do lado do outro, sem brigar ou se ignorar.

– Vocês se resolveram?

Eles se olharam e Dorian falou. – Defina resolver.

– Ah, vocês me entenderam. Não vão mais brigar? Estão de bem, como é que é?

– Bom, entramos em um acordo!

– Nunca mais vamos nos beijar!

– É! Ele é um idiota e beija-lo uma vez já esta de bom tamanho para mim!

Tripp olhou feio para Dorian que deu de ombros e sorriu.

– O que foi?

Ele revirou os olhos. – Nada. Esquece!

Eu ia falar, mas ao ver Mike passar por nós eu não consegui pensar em nada. O mesmo usava uma touca preta na cabeça e tinha o olho esquerdo e a boca inchados e vermelhos.

– WOU Mike! O que foi isso!

Encarei Dorian que deu de ombros. – O que? Eu só cortei o cabelo dele, não tive tempo para o resto!

Mike Apenas olhou para mim e depois par Dorian, que deu um sorriso para o mesmo e depois seu olhar caiu sobre Tripp, e então ele fechou a cara e saiu dali, sem falar uma palavra.

– Coitadinho, você traumatizou a criança!

Falei balançando a cabeça de um lado para outro e os idiotas a minha frente riram.

– Não importa o que eu fiz, nada supera aquilo!

Dorian disse e depois apontou para algo atrás de mim. Quando me virei, Julian andava pelo corredor com óculos escuros e uma tala no braço. Revirei os olhos, eu nem tinha batido o bastante na mesma para quebrar o braço dela. Continuei a olhando assim como as outras pessoas que havia ali. A mesma, não falou com ninguém alem de suas amigas ao seu lado. Passou por todos com a cabeça erguida e o nariz quebrado.

– Bom Dia para você também, Julian!

Gritei enquanto a mesma passava por mim e ela parou ao ouvir minha voz e depois se virou para mim e quando tirou os óculos, os olhos estavam um pouco inchados e estariam mais roxos se não fosse pelos litros e litros da maquiagem que a mesma havia passado. Ela me olhava friamente enquanto eu mantinha o sorriso na cara.

– Eu vou tirar esse sorrisinho do seu rosto, antes mesmo que você imagina Nolan!

Eu virei minha cabeça para o lado depois de revirar os olhos e abrir mais o meu sorriso. – Isso eu pago para ver!

– Espere e vera. A partir de hoje, eu vou tornar a sua vida um inferno!

– Eu espero por isso deitada mesmo ou o que?

Perguntei o mais irônica possível e a mesma bufou

–Arrgh!

Ela colocou os óculos, bateu o pé e depois saiu andando pelo seu bando de piranhas. Eu apenas sorri enquanto a via se afastar.

– Você tem certeza que quer briga com ela?

Dorian perguntou e ela e Tripp ficariam me encarando esperando uma resposta. Eu apenas levantei a sobrancelha e sorri. – E eu tenho cara de quem corre de briga?

Eles responderam juntos. – Não!

– Exatamente!

Quando o sinal avisando que a primeira aula iria começar tocou, eu peguei minha bolsa e me levantei, eles fizeram o mesmo e nós saímos, cada uma indo em direção a sua sala. Eu estava praticamente sozinha no corredor e já chegando à minha sala quando alguém me puxou com tudo e eu por reflexo, chutei a pessoa, que apenas gritou.

– AAi! Você ficou louca?

Quando encarei a pessoa a minha frente não acreditei no que vi.

– O que você está fazendo aqui?

Ele passou a mãe pela canela mais uma vez, antes de me olhar e sorrir.

– Eu estudo aqui!

POV Casey

Assim que cheguei à faculdade, me certifiquei de estar bem longe de Poppy ou de qualquer outra pessoa. Peguei o celular e liguei para Jayden. Depois de três toques, ele atendeu.

– Bom Dia cunhadinha!

Ele disse com sorrindo e com ironia, sim, por que sempre dá para saber quando a pessoa fala sorrindo, e eu senti isso no mesmo quando ele me chamou de “cunhadinha”.

– Bom Dia nada! Pode ir me contando o que houve ontem!

– Como assim?

Ele se fez de desentendido e bufei, detestava que dessem uma de idiota para o meu lado. Eu já tinha isso desde criança, mas quando passei a cursar advocacia, esse meu lado só piorou. Mas afinal, não deve ser uma coisa só minha, nenhuma pessoa gosta que ajam como idiota com ela, pelo menos, eu não.

– Não se faça de desentendido. Você sabe do que estou falando!

Ele ainda estava sorrindo. – Eu juro que não sei!

– Você e a Poppy, é disso que estou falando!

– aaah sim! O que tem eu e a sua irmã?

Revirei os olhos, como ele era idiota. – Quero saber o que aconteceu ontem, quando deixei vocês sozinhos.

– Nada!

– Como assim nada? Então por que estavam estranhos?

– Nós não estávamos estranhos, você que vê coisa onde não tem. Ainda!

Ele deu ênfase no ainda e foi algo que eu gostei, era bom saber que ele estava empenhado para fazer o que tinha que ser feito.

– Não sei não. Acho que você está me escondendo alguma coisa!

– Casandra, Casandra, deixe de paranoia ok?

– Tá, mas quando você vai começar a agir? As pessoas ainda estão falando dela por ai e eu quero que isso termine logo!

– Calma. Nós estamos falando da sua irmã, eu não posso aparecer na frente dela e a agarrar, tenho que conquistar a mesma antes!

– Eu não quero saber como, só quero que de logo um jeito nisso!

– Já disse para você ter calma!

Ele disse com uma voz monótona.

– Você diz isso por que não é a sua irmã que passa por isso!

Acusei e o mesmo bufou do outro lado da linha, e quando falou, sua voz tinha um tom diferente, meio bravo.

– Olha, eu vou fazer o que posso, não sou nenhum santo para fazer milagre! E não pense que eu acredito que tudo isso que você está fazendo é só pela sua irmã. Oitenta por cento desse interesse todo que ela namore, é só a sua parte egoísta e preconceituosa que não suporta ser olhada torta pelo estilo da sua irmã. E eu te digo uma coisa, se for por isso, como eu acho que é. Você é tão babaca e preconceituosa quanto qualquer outro que apontou o dedo para sua irmã aqui!

Eu estava chocada com as palavras dele. Nunca, em nossos quatro anos de amizade Jayden haviam falado assim comigo. Assim que absorvi tudo que ele disse e senti meu sangue ferver de raiva e ia respondê-lo, o mesmo desligou o telefone na minha cara.

Encarei o aparelho com raiva e quase o joguei na parede, mas me segurei, afinal, não havia sido ele que me irritou. Ouvi o sinal da primeira aula soar e sair pisando duro em direção a minha sala.

POV Jayden

Sabe, se tem uma coisa que eu odeio nas pessoas é a hipocrisia, elas agem de um jeito com você, grita bons costumes e se fingem de boas e em certos momentos a gente até acredita que ela se importa. Mas ai quando viramos as costas, elas nos julgam como todos os outros. Eu podia ser amigo de Casey há algum tempo e sabia que ela se importava e amava a irmã, mas se tinha algo que pesava muito para a mesma, era a opinião e o julgamento dos outros. Eu sei que talvez eu tenha sido um pouco duro com ela, mas ela conseguiu me tirar do sério. Ela anda por ai como todos os outros, seguindo modelos, normas e regras que a sociedade acha que todos devem seguir e quando alguém age diferente, eles simplesmente apontam o dedo como se fosse algo errado ou ruim. E isso me irritava demais, não só por eles terem ideias ridículas, mas também por quererem controlar a vida de todos.

Segui andando pelos corredores e quando avistei quem eu queria ver, aproveitei que a mesma estava distraída e me escondi. Assim que ela passou por mim, eu a puxei pelo braço. Eu não sei se for por conta do susto ou por a mesma ser doida mesmo. Mas ela me deu um chute da canela que me doeu à alma de tanta força.

– Ai! Você ficou louca?

Ela me encarou e quando percebeu que era eu, arregalou os olhos.

– O que você está fazendo aqui?

Passei a mão na canela no lugar que ela havia batido uma ultima vez e depois a me levantei encarando a mesma. – Eu estudo aqui!

Ela me encarou e estava com uma expressão tão engraçada no rosto que fooi difícil de me segurar e não rir.

– Você estuda aqui? ...Desde... Como... Quando... Han?

Não me aguentei e ri e quando a encarei a mesma me encarava seria. E eu tentei me recompor o mais rápido possível.

Não tem graça!

Ela disse cruzando os braços e ficando seria. – Eu sei, eu sei... Desculpe!

– Hum... Acho bom. Então, você faz faculdade aqui. Cursa o que?

– Administração de empresas!

Falei em um tom bem monótono, afinal, eu nem gostava de cursar isso mesmo.

– Você não gosta disso?

Ela perguntou e eu a encarei. – Por que a pergunta?

– Por que você fala como se você um saco!

– Por que é um saco isso!

– Então, o que está fazendo aqui, já que é tão chato?

Eu sorri de lado e me aproximei dela. – Por que tem algo aqui que eu precisava pegar!

Ela arqueou a sobrancelha. – O que? Seu diploma?

Eu sorri mais abertamente dando um passo a frente, enquanto a mesma deu um passo para trás. – Não... Isso!

Não dei tempo para que ela pensasse, apenas fiz o que tinha vontade no momento. Beija-la. A beijei com toda a vontade que sentia, a beijei para tentar acabar com metade de toda a vontade que eu senti dos lábios dela, desde que a beijei pela primeira vez. Ainda a beijando, eu a levantei e a mesma enroscou as pernas em volta do meu corpo, a prensei na parede e continuei a beija-la. Até que do nada, ela mordeu meus lábios com força me forçando a parar o beijo. Eu a encarei confuso.

– Ficou maluca?

– Você... Você, não pode me beijar aqui... Não assim... Não pode!

Ela disse encarando meus olhos e parecia um pouco perdida.

– E por que não?

– Primeiro, por que estamos na faculdade! Segundo, por que... Por que... Por que, eu não sou qualquer uma que você pode chegar e beijar quando quer!

Ela disse enquanto empinava o nariz e cruzava os braços.

– Não fale ou aja como se são tivesse gostado do que eu fiz!

– Mas eu não gostei!

Ela disse e eu segurei o sorriso em meu rosto.

–Gostou sim!

– Ah é? E quem disse isso? Seu maravilhoso poder de perspicácia?

Eu ri e continuei encarando aquele rosto lindo a minha frente. – Não, não foi o meu “poder”, foi outra coisa!

– O que?

Ela perguntou ainda com aquele ar de petulância na voz.

– Foi o fato de você dizer que detestou tanto o que eu fiz. Mas ter continuado no meu colo todo o tempo em que conversamos!

Quando eu disse isso à mesma arregalou os olhos e os abaixou apenas, para constatar o que já sabia. Que suas pernas ainda estavam ao redor do meu corpo e que minhas mãos ainda seguravam a cintura dela, até agora, mesmo depois do beijo ter chegado ao fim.


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Notas finais do capítulo

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