Misery Business escrita por Sadie Gomez


Capítulo 8
Catching!


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora para postar, como sumi assim do nada, vou tentar postar outro capitulo hoje como recompensa pela demora ;]
Não vou responder nenhum comentario agora, pois está de madrugada e estou morrendo de sono, mas mais tarde entro e leio com calma, e responde-los!
Mas é isso mesmo, continuem comentando, acompanhando, favoritando que só me deixa feliz!
Boa leitura, espero que gostem de capitulo e perdoem os erros se acharem, por que eu estou dormindo sentada aqui e com medo das paradas que apareceram aqui em casa por conta do calor ;x
Bom Leitura pessoal!
Beijo'x da Tia Duuda ♥



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POV Dorian

– Gray! ... Gray, por favor, não faz isso!

Olhei para criatura insignificante a minha frente, com um sorriso irônico enquanto me aproximava do mesmo com a câmera na mão.

– Você não disse que queria brincar? Pois então, estamos brincando!

– Não! Não por favor... É sério, eu prometo não falar mais nada!

Quando percebi que o mesmo ia começar a gritar, peguei sua cabeça e enfiei na privada e deixa lá por alguns segundos e depois retirei a mesma dali.

– Vai ficar calado ou eu vou ter que ser dura com você?

– Se eu ficar quieto, você me deixa ir?

Eu sorri docemente para ele. – Mas é claro!

Ele ficou em silencio e me encarou e então eu voltei a falar. – Claro, que só depois que eu tirar umas fotos do nosso momento juntos!

– NÃO!

– Ai, você me obriga a fazer cada coisa!

Levantei-me com a minha melhor cara de tédio e peguei mais da fita que tinha amarrado nele e então tapei sua boca.

– Sorria!

Falei o mais docemente possível e depois comecei a tirar fotos do mesmo ali, só de cueca e todo amarrado com a fita adesiva, que por ser uma garota prevenida, eu carregava na bolsa. A cara de pavor do Mike era o que mais me divertia ali, eu tirava as fotos em meio a varias risadas. Bom, vocês devem estar se perguntando o porquê disso, ou o que é isso. Eu lhes respondo agora. Minha mãe sempre foi aquele tipo de mulher que perdia o marido mais não perdia a encrenca, e eu, bem, puxei isso dela. E como sou uma pessoa que não leva desaforo para casa, resolvi me vingar desse tarado safado que se meteu com a garota errada, no momento errado. Sim, por que eu já estava puta da vida com Tripp e ai me aparece dois filhos da puta inventando coisas ao meu respeito e da minha melhor amiga? Isso é demais para mim.

E eu, que sou uma pessoa super doce e legal, resolvi não fazer nada pesado com ele, afinal, eu tenho um coração tão mole quanto manteiga. Eu só fiz uma coisinha boba, vocês vão ver.

Flashback*

– Aonde vamos?

– Brincar!

Sorri com meus pensamentos enquanto puxava Mike em direção ao banheiro masculino, Ninguém usava aquele banheiro por esse horário então seria perfeito. Assim que entramos eu fechei a porta e quando me virei, aquele ser me encarava como se fosse me engolir. Respirei fundo para não soca-lo, coloquei meu melhor e mais sedutor sorriso no rosto e me aproximei dele.

– Pronto Mike?

– Estou pronto para você há meses amor!

Eca! Continuei sorrindo para ele enquanto abria o botão da sua camisa.

– Acho que temos muita roupa aqui, não é?

Ele apenas assentiu e eu sorri. Isso seria tão fácil! Tirei cada uma das peças de roupa dele, fazendo algumas caras provocantes, mas nunca o beijando. Ia contra meus princípios beijar aquele ser. O deixei apenas de cueca e o mesmo já estava todo sorriso para mim. Segurei minha vontade de revirar os olhos.

– Você não acha que está muito coberta não?

Ele perguntou apertando minha cintura e levando sua mão para a barra da minha saia. Mais um movimento, e ele ficaria sem a mão! Afastei-me dele e sorri, peguei a fita na minha bolsa e ele me olhou confuso.

– Para que isso.

Quero tirar a roupa para você com uma dancinha especial, mas preciso te prender, por que sei que você vai querer me tocar, mas só poderá fazer isso quando eu acabar. Ele me olhou desconfiado.

– Não sei não!

Fiz um biquinho e me aproximei dele. – Por favor... Confia em mim Mikezinho! Prometo que você não vai se arrepender!

Fim do Flashback*

E no fim, bom, no fim ele se arrependeu. Por que foi só amarra-lo para que eu o sacaneasse de varias formas possíveis. Eu já perdi as contas de quantas vezes enfiei a cabeça dele na privada, ou puxei a fita de alguma parte cabeluda de seu corpo ou de quantas fotos comprometedoras dele eu tinha em meu celular. Mas nada se comparava ao que eu ainda ia fazer.

– Mike, você sabe que eu estudo moda não sabe?

Ele assentiu já que não podia falar.

– Pois então, como uma boa estilista que eu estou quase me tornando, esse seu corte de cabelo não está bom não!

Ao ouvi minhas palavras ele arregalou os olhos e eu sorri. Sabia que seu cabelo era precioso demais para o mesmo, por isso não contive o riso quando eu me aproximei do mesmo com a tesoura na mão e ele começou a se debater no chão.

– Sabe quanto mais você se mexer, mas risco corre de eu te dar uma tesourada!

Ele parou de se remexer na hora e eu só o ouvia “gritar” enquanto eu cortava do pior jeito possível, aqueles lindos cabelos negros. Assim que acabei, fiquei o encarando. – Bem melhor assim!

Peguei minha bolsa e guardei minhas coisas lá dentro, depois fechei a mesma e me olhei no espelho. Andei até Mike e me abaixei na sua frente para o olhar nos olhos.

– Eu até ficaria mais tempo aqui e ai sim nos divertiríamos de verdade. Maas, eu tenho que trabalhar. Até a próxima Mike!

Dei um beijo na testa do mesmo e ficou a marca, depois abri a porta, mas antes de sair me virei para o mesmo. – Vou deixar aberta para alguém de ajudar mais tarde ok?

Ele começou a se remexer no chão de novo e a “gritar” eu simplesmente o ignorei e sai do banheiro sorrindo. Mas meu sorriso sumiu assim que vi quem estava parado na porta do banheiro de braços cruzados me esperando. Passei direto por ele, mas o mesmo segurou no meu braço e tudo que eu fiz foi encarar sua mão em meu corpo e depois o encarar friamente.

– Solta!

– Preciso falar com você!

– Mas eu não quero te ouvir, então me solta!

– Por favor!

– Já disse que não Tripp, me solta!

Ele ia dizer algo quando ouviu um barulho no banheiro e olhou para a porta do mesmo.

– Quem está ali?

– Mais um idiota para se juntar a você!

– Quem está lá?

Revirei os olhos. – O idiota do Mike!

– Por quê?

– Por que eu quis, agora dá para me soltar, estou atrasada para o trabalho!

– Só se prometer me ouvir depois.

– Eu não vou prometer nada! Me solta logo idiota!

– Beleza, então eu te seguro aqui e você perde a hora e o emprego. Já que não pode faltar no mesmo!

O encarei e ele sorria, eu sabia que ele não me soltaria se eu não dissesse que o ouviria, então suspirei. – Tudo bem, prometo ouvir você depois!

Ele sorriu, mas não me soltou. – Só mais uma pergunta!

– O que foi?

– Como conseguiu prender ele lá?

Sorri e dei de ombros. - Fingi que ia transar com ele lá.

Ele arregalou os olhos e eu quase ri, mas me lembrei de que estava com raiva do mesmo. Então continuei seria enquanto ele falava. – E... Hum... Como você fez para, não... Você sabe!

– Ah, eu tive que enrolar muito ele e nem assim consegui evitar que o babaca mordesse meus lábios.

Fiz uma careta de nojo e sorri com a lembrança do chute que dei em Mike. - Mas consegui enrola-lo.

– Ele tentou te beijar?

Eu revirei os olhos. – qual parte do “ele mordeu meus lábios” você não entendeu? Ele queria mais do que me beijar.

Fiz cara de nojo novamente e depois encarei Tripp que estava sério. E sem que eu pudesse me preparar para o que viria a seguir, ele juntou seus lábios aos meus rapidamente e depois o separou. Eu fiquei imóvel e o encarei. Ele sorriu.

– Para tirar a imagem ruim daquele idiota da sua boca!

Ele piscou e soltou meu braço. – Agora vai que você esta atrasada!

Olhei para o relógio e quando vi que estava mesmo atrasada, sai correndo sem olhar para trás. Eu estava zonza com aquele beijo e nem conseguia imaginar como eu ainda conseguia correr, mas no momento tudo que eu queria era isso, correr de Tripp.

POV Poppy

Assim que eu encarei o homem a minha frente, e ele sorriu para mim, meu estomago se contraiu eu não sei por que, mas me senti estranha e quando eu ouvi a voz dele e apertei a sua mão, entendi direitinho o porque disso. Minha mente me levou a sexta passada no momento mais emocionante da mesma, quando eu fiquei com aquele cara. Agora, ali na frente de Jayden, eu senti exatamente a mesma coisa que senti antes e pelo olhar dele e o jeito como reagiu ao meu toque, ele também sentiu só que diferente de mim, ele se recuperou rápido disso. O sorriso em seu rosto se ampliou e ele me olhava de um jeito estranho, seus olhos sorriam com ele e isso fez com que eu sorrisse também.

– Como vai Jayden?

Resolvi agir normalmente, vai que eu só estava louca por ele ser lindo de morrer. Quer dizer, eu não podia olhar para ele agora e dizer “Oi, é que eu beijei um cara em um jogo as escuras na balada, e foi o melhor beijo da minha vida. Se você for ele, podemos repetir?” Isso seria estranho demais até para mim. Se fosse ele, talvez ele tivesse mais coragem do que eu e pergunte alguma coisa.

– Oi Poppy... Bem e hãn... Você como vai?

Ele estava nervoso? Eu quis sorrir por isso, minha mente queria acreditar que era por que ele era ele e tinha me reconhecido!

– Bem.

Depois disso, aquele silencio constrangedor se formou ali e eu não sabia o que fazer ou falar. Era engraçado como nós dois estávamos claramente desconfortáveis, ele por olhar para os lados e eu por ficar estralando os dedos como louca. Bufei, mas que droga, desde quando eu era assim? Respirei fundo e o encarei, não dava para ficar igual uma idiota assim.

– Você não quer se sentar? Pelo que eu vejo a minha irmã vai demorar!

Ele me olhou e depois olhou para escada onde Casey havia subido há alguns minutos. – Tudo bem!

– Ótimo, vem comigo.

Sai andando e pude sentir ele me acompanhar, mas sabe quando você se sente estranha? Pois é, eu estava assim eu me senti desconfortável na minha própria casa com ele ali.

– É... Poppy posso te fazer uma pergunta?

Eu o encarei. Ai meu Deus vou ter um treco! – Pode!

– Eu te conheço de algum lugar?

Olhei para os lados e depois para ele, dando um sorriso sem graça. – Não sei. Conhece?

Ele sorriu. – Tenho a leve impressão que sim.

Ah, pois se eu visse um gato como você por ai, nunca ia esquecer!

Achei que tinha só pensando isso, mas ao ouvir uma risadinha e encarar o garoto no meu sofá me encarando, eu vi que não tinha pensado, tinha falado.

– Ai Meu Deus, eu falei isso em voz alta?

– Falou.

– Merda!

Coloquei as mãos no rosto escondendo o mesmo e ouvindo Jayden rir enquanto sentia meu rosto queimar. Ótimo, sempre melhorando. De repende ele parou de sorrir e quando eu ouvi um movimento na sala, tirei as mãos do rosto e me assustei ai ver aqueles olhos azuis tão perto de mim agora. Eu não sabia o que fazer, ele ali, perto demais, me olhando daquele jeito hipnotizador e aquele perfume me deixando tonta. Eu não conseguia controlar a mim mesma no momento.

– Oque... Hãn... Você está... Fazendo?

Ele sorriu de um jeito sexy que fez com que o resto do meu controle, se é que eu tinha algum agora, fosse embora.

– Testando uma coisa... Eu deveria estar com medo pelo que ouvi falar de você. Mas se você for quem eu acho que é... Vai valer a pena!

Ouvi cada palavra dita por ele, revezando meus olhares de sua boca a seus olhos. Mas o ultimo, eu tinha um pouco de medo de olhar, por que eu sabia que não daria boa coisa me deixar se perder ali. Prendi a respiração quando ele sem aproximou mais de mim e tocou minha bochecha, o local queimou, mas eu não me movi, eu me perdi naquele perfume e eu já podia até sentir o halito dele bater em meu rosto. Foi tudo muito lento e torturando, a coisa toda, ele aproximou meus lábios dos seus e quando os tocou, deu uma leve mordida que me fez entrar em combustão. Então ele finalmente me beijou e quando seus lábios grudaram nos meus, eu senti. ERA ELE! ERA ELE! ERA ELE!

Não demorou nem meu segundo para ele atacar meus lábios pedindo passagem para um beijo que eu estava louca para ter novamente. Minhas mãos foram para seus cabelos e ele envolveu minha cintura com o braço enquanto sua mão ia para minha nuca e seus dedos se enroscavam nos meus cabelos. O beijo era bem mais urgente do que da primeira vez, era como se o desejo que senti tivesse aumentado, nossas bocas se moviam com urgência e eu estava fora de mim com certeza. Quando precisamos de ar, separamos nossos lábios, mas nossos rostos ainda estavam juntos. Abri meus olhos e encarei aqueles olhos azuis me olhando, então ele falou com a respiração entrecortada.

– É você!

– É... Talvez eu seja!

Nós sorrimos e quando ouvi um barulho nas escadas, me afastei dele em um pulo e acabei batendo o calcanhar na mesinha atrás de mim.

– Merda!

Fui pulando até a poltrona, enquanto Jayden me olhava rindo e Casey apareceu nos olhando assustada.

– Vocês estão bem?

Ela olhou de mim para Jayden, que não disse nada, apenas deu um risinho contido e depois olhou para mim e quando viu a careta que eu fiz, sorriu e entrou de vez na sala.

– Você não consegue ficar sem bater em nada, não é?

A encarei. – O que posso fazer? É um dom!

Ela riu e se virou para Jayden.

– Eu não achei o livro, deve estar com Dustin, desculpa!

Eu os encarei e Jayden fez uma cara de desentendido, que foi substituída por um sorriso rapidamente.

– Ah, tudo bem. Pego com ele depois.

– Tá.

Quando o silencio dominou o cômodo eu contive a vontade de encarar Jayden e olhei para meu calcanhar, até que o ouvi falar e o encarei.

– Bom, está tarde... Acho que já vou indo nessa!

– Já?

Casey perguntou olhando de um jeito estranho e o mesmo sorriu de lado.

– Sim, acordo cedo amanhã.

– Ok, te levo até a porta!

Jayden me encarou e eu não sabia o que fazer, ele andou até mim e se abaixou e eu juro que pensei que ele ia me beijar ali na frente de Casey, mas quando o mesmo viu o pavor no meu rosto, apenas sorriu de lado e me deu um beijo da bochecha perto da minha boca, fazendo seus lábios roçar nos meus, então ele se afastou e me olhou nos olhos.

– Tchau Poppy... Foi um prazer te conhecer!

– Tchau... Igualmente!

E depois disso ele se virou e saiu acompanhado de Casey, ouvi eles conversando mas as vozes foram ficando mais distantes e então parei de prestar atenção neles e me perdi em pensamentos. Pensei em tudo que aconteceu hoje. As piadinhas das pessoas para cima de mim e de Dori, as brigas que tive, o problema com o diretor que quase me comeu viva por bater naquela vaca. As únicas coisas positivas foi Tripp e Dorian terem vindo aqui e nenhum dos dois parecerem desconfortáveis juntos. Era bom estarmos assim de novo e é claro, ele, minha mente rodou até aquela noite, aquele beijo e agora, aqui, esse beijo. E eu me perguntava como isso era possível, quando eu jurava que nunca mais o veria ou saberia quem ele era, ele aparece aqui, na minha casa e me beija de novo. Eu coloquei as mãos nos rosto com vergonha de mim mesma, enquanto me lembrava do beijo e de como eu fiquei sem controle perto dele.

– Poppy? ... Ei, Poppy, você tá me ouvindo?

Sai do meu transe encarando Casey que me olhava de um jeito engraçado.

– Está dormindo acordada?

– Não, só estava pensando!

– Hum...

Ela me olhou e ficou me encarando por alguns segundos, avaliando.

– Você não vai dormir?

– Daqui a pouco.

– Ok, eu vou nessa por que estou quebrada!

– Vai lá, depois eu subo.

Ela me deu um beijo na testa e subiu as escadas bocejando. E eu fiquei ali, sentada na poltrona perdida em vários pensamentos, medos e duvidas.


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Notas finais do capítulo

Comentem pessoal, me digam o que acharam!