A Descendente dos Marotos escrita por Giulya Black


Capítulo 1
1ª Temporada - Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Essa é a minha primeira fanfic baseada em uma Saga, espero que gostem...



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Sábado, 02 de Setembro

Olá, meu nome é Clarisse Lima, uma garota de dezesseis anos que vive no Brasil, mais especificamente no estado de São Paulo. Sou muito fã de Harry Potter e, no natal passado, minha família me deu a passagem e a entrada para a cidade temática do HP. Dá pra imaginar o quanto eu fiquei feliz?

Eu fui com o meu primo, de vinte anos (por que eu sou menor e não posso viajar sozinha para outro país desse jeito), que também é fã do Harry, mas nem tanto, portanto, eu iria sozinha à Hogwarts.

~~*~~*~~

– Finalmente, chegou o dia Gu! Estamos indo para Hogwarts – falei, empolgada.

– Exato, mas estamos indo de avião, não com o Expresso de Hogwarts... – ele riu – Você deve estar bem ansiosa, hein.

– Nossa, estou muito ansiosa. Vou para Hogwarts, a escola dos sonhos – meu olho brilhou ou, pelo menos, eu acho.

Ele riu.

– Bem, estamos chegando, olha...

Estávamos nos aprontando para pousar, a vista era linda e eu já estava me imaginando em Hogwarts, naquele uniforme...

– Lisse, acorda! – ele riu mais uma vez – Já está sonhando, eh?

– Sim – eu ri –, quanto mais perto chego deste lugar, mais no mundo bruxo eu me sinto.

– Deu pra perceber pelo seu olho brilhando. – Corei...

– Estamos pousando – falei, mais pra disfarçar a vergonha que outra coisa –, vamos pegar a bagagem de mão.

Pegamos tudo que tínhamos no avião, faltavam apenas duas malas. Saímos do avião e passamos por outro lugar para pegar o que restava. “Era real, eu estava aqui, e daqui à uma hora e meia eu estaria tomando cerveja amanteigada em Hogsmeade”, pensei, assim que sai do aeroporto.

~~*~~*~~

“Hogwarts, o lugar mais mágico da Terra, o melhor lugar do mundo para se estar, e eu estou aqui.” Foi o meu primeiro pensamento na hora em que coloquei meus pés na cidade temática. Finalmente eu estava aqui, nem conseguia acreditar.

Agora... vamos para a parte estranha da história:

Eu já havia passado por Hogsmeade e tomado a minha cerveja amanteigada, que é muito melhor do que eu pensava... agora eu estava chegando ao castelo, e era realmente enorme. Entrei no castelo olhando para absolutamente tudo, mas havia um lugar em especial que eu queria ver: a cozinha (brincadeira, mas quem sabe não tem algo gostoso lá para comer, né?). O lugar que eu queria visitar e muito era o Salão Comunal da Corvinal, a casa da qual eu “fazia parte”. Fui subindo as escadas, esperando achar o lugar certo no meio de todas aquelas pessoas...

– Graças a Deus, achei! – finalmente eu havia chego à sala comunal. Uma grande porta de madeira, sem nenhuma fechadura ou algo do tipo, apenas com a águia nela estava na minha frente.

Do nada, todas as pessoas ao meu redor sumiram. Achei muito estranho, mas aí aconteceu algo ainda mais estranho: a águia se mexeu. Pensei que estava ficando louca! Claro que eu acredito na magia, mas aquilo era um tanto impossível. A águia abriu o bico e perguntou:

– Aonde todas as coisas se escondem?

– Hã... seria a Sala Precisa ou Sala do Vem e Vai? – respondi um pouco incerta sobre o que estava acontecendo.

– Pensou bem! – ela girou a porta para frente e deixou à vista uma entrada secreta: a Sala Comunal da Corvinal.

– Eu. Não. Acredito. Que. Estou. Aqui. – falei, pontuando cada palavra dita.

A sala era linda: era azul (a cor da Corvinal e, também, minha cor favorita), com o céu representado no teto e também no chão, exatamente nas mesmas posições. As janelas em arcos, a lareira aconchegante e as escadas para os dormitórios, uma em cada lado. E, ao lado de uma das escadas, estava a estátua de Rowena Ravenclaw, a fundadora da casa, e ela estava usando o seu Diadema Perdido. Decidi subir para o dormitório feminino para saber como era por lá. Quando cheguei ao andar de cima, ouvi uma voz um tanto sonhadora chamar por “Giulia Black”, me virei e dei de cara com...

– Evanna Lynch?! – falei, quase como um grito e dando um pulo pra trás – O que você está fazendo aqui? E... quem é Giulia Black?

– Meu nome é Luna Lovegood, e você é Giulia Black, o que aconteceu com você? – eu estava muito confusa com tudo.

– Ah, nada – menti –, apenas me assustei um pouco. Qual... qual é a minha cama?

– A cama entre a porta e a janela. Aqui estão suas coisas e... acho que sua coruja está dormindo no corujal. – eu tinha uma coruja? Era meu sonho... – Bem, como hoje é sábado, você não precisa usar o uniforme. – apenas naquele momento eu percebi que trajava o uniforme da escola: azul e bronze (as cores da Corvinal). Minha varinha estava no bolso. Peguei-a e fiquei observando-a. – 30 centímetros, flexível, carvalho e pena da cauda de uma fênix.

– Ah, obrigada! – sorri para ela – eu estou no sexto ano, certo? – Luna assentiu – e, meus livros... – nem havia terminado a frase e ela já apontara para um canto na cômoda. Fui conferir e estavam lá. – Como sabe tanto sobre mim? Minha cama; – comecei a numerar – minhas coisas; minha coruja; meus livros e até mesmo minha varinha.

– Bom, sou sua melhor amiga aqui da Corvinal. Vivemos juntas desde que eu entrei na escola, há três anos.

– Ok. – sorri para ela e ela retribuiu – Ah, começou há muito tempo o ano letivo?

– Não, não começou há muito tempo. Viemos ontem, sexta-feira, dia primeiro. Mas Dumbledore não conseguiu dar algum recado, disse que irá falar sobre assim que der. – que bom, eu não havia perdido nenhuma aula, e havia começado há poucas horas.

– O que você acha de irmos lá fora? – ela assentiu – Você espera eu me trocar? – ela assentiu de novo. Peguei um short e uma regata (roupas de trouxas) e fui ao banheiro para me trocar. Quando sai de lá, já vestida, me ocorreu uma dúvida: – Lu, se meu sobrenome é Black, quem são meus pais?

– Seu pai? Ah, ele é famoso por ter fugido de Azkaban, no ano passado. Sirius Black, o nome dele. Já a sua mãe, ninguém sabe direito, dizem que é uma trouxa desconhecida, mas não acredito nisso. – Sirius Black é meu pai? Ele era meu personagem favorito dos livros.

– Vamos, Lu? – disse, estendendo o braço, ela assentiu e o segurou. Eu a achava linda, diferente de outras pessoas que a zoavam, seu cabelo loiro e seus olhos cinza eram lindos. Falando em aparências, eu não era mais loira dos olhos escuros, eu tinha os olhos cinza, como os de meu pai e meu cabelo estava castanho escuro.

Saímos do dormitório e todos pareciam me conhecer no Salão Comunal. Vários “bom dia Giul!” e “como você está, Giul?” foram ouvidos. Abrimos a porta e fomos descendo as escadas.

– Vamos rápido, seus amigos devem estar te esperando. – amigos?

– Amigos? Quais amigos, Lu?

– Ora, não se lembra deles também? – parou repentinamente e me olhou incrédula – São: – e começou a numerar, igual a mim quando estávamos no dormitório – Harry Potter, Hermione Granger, Neville Longbottom e, é claro, os quatro irmãos Weasley: Rony, Ginny, Fred e George. São os seus melhores amigos.

– Os gêmeos estão no mesmo ano que eu, certo?

– Sim, sim! – recomeçamos a andar, estávamos quase chegando ao Salão Principal, para podermos almoçar quando, por trás, dois braços envolveram a minha cintura num abraço. Virei-me rapidamente e era...

– Weasley! – falei.

– Calma Giul! Não vou te machucar, nem te lançar um crucio. – ele sorriu – Sabe me distinguir de meu irmão? – pensei que não por um momento, mas eu sabia que era o amor da minha vida... oh, Fred.

– Fred? – ele assentiu.

– Tudo bem, Giul? Olá, Luna! – Fred perguntou.

– Sim, tudo bem, e contigo? – respondi. Ele assentiu em resposta.

– Olá, Fred! – Luna cumprimentou-o, com a mesma voz sonhadora de sempre.

– Bem, vamos almoçar, monitora-capitã?

Parei de repente e olhei pra ele: “como assim monitora-capitã”?

– Você não se lembra de nada? O que aconteceu contigo afinal?

– Não, não me lembro de nada e não faço a mínima ideia do quê aconteceu. – dei uma risada nervosa.

– Ok, isso é realmente estranho – ele disse –, mas estamos no mundo bruxo, tudo é possível neste lugar – e sorriu... sempre amei esse sorriso.

– Enfim, – eu disse – como assim monitora-capitã?

– Você é monitora, desde o ano passado e é capitã do time da Corvinal desde o quarto ano, joga como apanhadora.

Eu era apanhadora, capitã e monitora. Além disso, eu era da Corvinal, tinha os gêmeos Weasley como melhores amigos e meu pai era, supostamente, Sirius Black. Poderia querer mais alguma coisa? Sim: saber quem era minha mãe.

– Bom, você tem que ir pra sua mesa – Fred disse, sorrindo.

– Ok, até mais tarde. – sorri para ele.

Fui com Luna até a mesa e nos sentamos para o almoço. Decidi mandar uma carta pro meu pai depois de comer. Ah, e eu havia finalmente realizado meu sonho de comer a comida de Hogwarts... era simplesmente a coisa mais maravilhosa do mundo.

– Ah – disse, de repente, Luna –, uma garota detestável acabou de entrar no Salão – me virei para o mesmo que Luna olhava. – Pansy...

– Parkinson, realmente detestável. – completei.

– É, mas você conversa com ela, às vezes.

Por meus deuses (eu gosto de Mitologia Grega), eu conversava com Pansy Parkinson.

– E o Malfoy? – perguntei.

– Bom, ele é seu primo. Vocês se falam nos corredores, de vez em quando.

– Considero mais meu primo o Harry. – falei, com um pouco de sarcasmo na voz – Bom, terminei de almoçar. Vou indo para o salão comunal. Te encontro depois. – dei um beijo no topo de seus cabelos e ela sorriu. Me virei em direção às portas do Salão Principal.

~~*~~*~~

Agora eu descobriria quem é minha mãe: estava no dormitório para pegar pergaminho, pena e tinta, iria escrever uma carta pro meu pai.

Querido Sirius,

quem está lhe escrevendo é Giulia Black, uma garota de 16 anos que estuda em Hogwarts, no 6º ano. Bom, me aconteceu algo e eu não me lembro de nada até agora. O que eu sei até o momento é o que te contei no inicio da carta e que eu sou monitora, apanhadora e capitã do time de Quadribol pela Corvinal e melhor amiga de Harry Potter. Disseram-me também que o senhor é meu pai, mas não tenho certeza disso, por isso estou lhe escrevendo esta carta, para lhe perguntar: o senhor é mesmo o meu pai? E, se for, gostaria de saber quem é a minha mãe, pois me disseram que ela era uma trouxa desconhecida, mas não creio nisso.

Enfim, se o senhor puder me dizer mais alguma coisa sobre, por exemplo, o que aconteceu quando eu era pequena ou sobre quando o senhor foi preso, eu lhe agradeço.

Atenciosamente,

Giulia Black

P.S.: responda-me quando puder,”


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Notas finais do capítulo

Esse foi nosso primeiro capítulo, espero que tenham gostado, deixem nos comentários a sua opinião.
Aceito críticas construtivas.
Postarei dois capítulos por semana, um no sábado e outro no domingo.
Enfim, até o próximo...

~ Srta. Black



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