Don't Stop Dreamin' escrita por Fairy


Capítulo 37
Beijos São Proibidos


Notas iniciais do capítulo

Olá cupcakes!
Como vão?
Gente, consegui terminar o capítulo de hoje! Viva!
Obrigada pelos comentários♥
Boa leitura!



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– Imagine só, amor! Se eu ganhar a eleição de rainha do baile de primavera da escola, alguém pode me descobrir. Vai ajudar muito na minha carreira de modelo! - exclamava Vivi, eufórica, enquanto andava de um lado ao outro do quarto dos meninos. Juca, que estava deitado em sua cama, apenas assentia concordando.

- Meu Deus! Eu preciso de um vestido perfeito! Será que a Shirley pode fazer um penteado e uma maquiagem linda em mim? Melhor não, todas as meninas iram pedir pra ela. - refletia. - Eu posso ser a rainha e você o rei! Uau! - gritou. Virou-se para o namorado. Este mexia no celular enquanto assentia sem parar. - Juca! - chamou. - Você ouviu o que eu disse?

- Claro que ouvi, princesa! - ele respondeu. A menina puxou o aparelho de sua mão. - Vivi! - repreendeu se levantando.

- Você está mentindo!

- Claro que não!

- Então diga o que eu falei. - desfiou ela. O moreno se aproximou dela e pousou as mãos em sua cintura.

- Você disse que será a rainha e que eu serei o rei. - ele falou, apenas. A menina revirou os olhos. - Está brava?

- É que... Aff! - reclamou de si mesma baixando o olhar. - Eu sei que você está entediado, Juca. Eu sei que você não gosta dos mesmos assuntos que eu... - foi interrompida por ele, que a beijou.

- Nada disso importa. Eu gosto de você, independente dos seus assuntos! Entendeu? - ele perguntou. Ela fez que sim o encarando no fundo olhos. Juca levou as mãos até o rosto da garota e pressionou os seus lábios nos dela, dando início a um beijo longo e romântico.

***

Tati, Ana, Teca, Binho e Thiago assistiam ao filme X-men: Dias de um Futuro Esquecido* na televisão. Ana e Teca dividiam o sofá maior e um balde de pipocas. Thiago estava sentado em uma das poltronas. No sofá menor, estavam Tati e Binho.

- Meu Deus. Vocês são muito fofos. - disse Ana, de repente, enquanto fitava o casal. - Como eu nunca percebi isso? - os amigos a encaram. - Gente! Vocês são muito perfeitos um para outro! - gritou ficando de pé. Eles riram. Tati, na verdade, riu para disfarçar a bochecha corada.

- É. Até que vocês formam um casal bonito. - concordou Teca.

- E você Thiago, não vai falar nada? - perguntou Binho. Thiago revirou os olhos e virou-se para o lado da porta. Ninguém entendeu. O moreno apoiou as pernas e as costas nos braços da poltrona, ficando deitado. Esticou os braços e fez um coração com as mãos.

- Ai, meu Deus! - sussurrou Tati, afundando o rosto no peitoral de Binho. Este passara o braço esquerdo ao redor da amada. O garoto riu, balançando a cabeça. Levantou o rosto da menina com o dedo e a beijou.

- Posso saber o que significa isso? - perguntou Carmem entrando no orfanato. Teca pulou no sofá ao ouvir a voz da dona do lugar. - Respondam! - gritou.

- Err... O quê, especificamente? - questionou Ana, confusa.

- Por que as cortinad estão fechadas? Por que estão assistindo à um filme ao invés de estarem estudando? E que pouca vergonha é essa entre os dois? - gritou referindo-se a Tati e Binho, que se afastaram, imediatamente.

- Okay. 1) As cortinas estão fechadas porque a luz atrapalha; 2) Não temos nada pra estudar; e 3) Não pergunte para nós! - respondeu Teca.

- Como não têm nada para estudar? - questionou a mulher andando até o centro da sala.

- Nós já estudamos, Dona Carmem. - mentiu Ana. A mulher a olhou desconfiada, mas não se importou. Virou-se para Tati e Binho.

- Os dois! Venham comigo para a diretoria, agora! - ordenou. O casal se entreolhou, constrangido.

- Mas, Dona Carmem, a gente não fez nada. - alegou Tati.

- Calada Tatiane! Sem mais nem menos! - falou, impaciente. - AGORA! - os dois se levantaram imediatamente e seguiram até a sala de Carol.

Carmem abriu a porta, assustando Carolina, que analizava os papéis dos novos órfãos. Tati e Binho entraram e permaneceram de pé. A diretora os encarou, tentando entender a situação. A menina encolheu os ombros à medida que seu rosto ficava vermelho.

- Oi, Dona Carmem. - sussurrou Carol, antes que a mulher começasse a falar. E isto não tardou.

- Como você permite que esses órfãos fiquem por aí se beijando? E, além disso, não estudam durante a tarde? - berrou ela. Carolina revirou os olhos enquanto ouvia. - Acha bonito que eles fiquem de... pegação pelos cantos?

- Como assim? - perguntou a jovem.

- Eu cheguei e dei de cara com esse dois agarrados no sofá! - mentiu Carmem. Carol direcionou o olhar ao casal.

- Não foi assim! Foi só um beijo! - justificou Binho. Tati concordou. A diretora levantou-se.

- Carmem, eles são adolescentes e adolescentes fazem esse tipo de coisa...

- ESSE TIPO DE COISA NÃO É ACEITÁVEL NO MEU ORFANATO! - berrou, novamente. - Estão proibidos quaisquer beijos no Raio de Luz! Carolina, reúna os órfãos na sala que eu passarei o meu comunicado. A partir de agora, um beijo levará a transferência de orfanato.

Longe dali...

- O senhor tem certeza de que é isso o que quer fazer? - perguntou a assistente social, Julia Lenin, a Celso Harper. O homem assentiu.

- Larissa está impossível! - ele disse se levantando de sua cadeira no escritório do apartamento. Sua filha, que passava por ali, acabou por ouvir e parou atrás da porta, do lado de fora.

- Mas, sabe que se desistir da menina, não poderá voltar atrás. Está desistindo de sua filha, senhor Celso. - dizia a mulher. O homem parou perto da janela.

- Eu só quero uma família feliz. E não consigo ver Larissa inserida nela. - fez uma pequena pausa. - Já está decidido. Ela irá para um orfanato e o quanto antes, melhor!

- Orfanato? Você quer me mandar para um orfanato? - gritou a morena abrindo a porta do escritório com força. - Seu covarde! Desgraçado! Eu te odeio! Odeio! - completou caminhando até o pai. - Eu te enojo, Celso Harper! Enojo mais que qualquer coisa! - disse em seu rosto. Então, saiu.

- Perdoe-me, Julia. - ele pediu a mulher a sua frente. Pelo que parecia, a filha não se importara com a presença da assistente. - Ana Elise, diga aos empregados que esvaziem o quarto de Larissa e que façam suas malas. Ela vai embora hoje! - ordenou. Sua assistente pessoal assentiu, se retirando do lugar. Julia o encarou apavorada. De todos os casos que já tratara, nunca havia visto um pai que tivesse tanto interesse em se livrar da filha.

No Orfanato...

- Que bom que estão todos aqui. - disse Carmem entrando na sala acompamhada de Tati e Binho. - Vim aqui para dar um recado importantíssimo para vocês. Rubens e Tatiane, venham aqui! - chamou indicando para que eles ficassem de pé, na frente da escada. - Hoje, eu presenciei uma cena um tanto... inadequada! Tatiane e Rubens estavam aos amasssos em um canto do Orfanato. - anunciou. Tati encolheu os ombros e colocou as mãos no rosto tentando se escoder. Binho ficou vermelho de tal constragimento.

- Dona Carmem! - chamou Ana, pedindo espaço para falar. A senhora a encarou, incrédula, agitando a cabeça para que a mesma pudesse expressar-se. - Na verdade, eles não estavam "aos amassos". Foi só um beijo. - alegou. Carmem suspirou algumas vezes, tentando mater a calma. Desviou o olhar, que antes caia à ruiva, para todos os órfãos.

- Não importa. - respondeu com o timbre de sua voz alterado. - A partir de hoje, beijos são proibidos no meu orfanato! - anunciou. O grupo de jovens a fitou desacreditados naquilo que acabaram de escutar. - Se alguém ousar desobedecer à minha ordem, será transferido! Eu sei que vocês são... rebeldes. Por isso, Tatiane e Rubens serão transferidos como exemplo para todos!

Continua...


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Gostaram? Não se esqueçam dos reviews!
Não consigo fazer a trilha sonora, gente. Sorry!
Se acharem algum erro gramatical, me avisem! E se acharem qualquer tipo de erro, avisem!
Bem, a fanfic está se aproximando do seu fim e agora é oficial! Espero que tenham gostado! E comentem por favor! Até vocês fantasminhas! Eu tenho medo de fantasmas, sabiam?
Até o próximo capítulo!
XOXO