We don't care. escrita por Laura Souza


Capítulo 7
Capítulo 7: Complicações.


Notas iniciais do capítulo

Oie!, tudo legal? mais um capítulo da nossa história! espero que gostem, adicionei esse gif no capítulo pra dar uma mudada, também coloquei o link da imagem de '' Jean e Katrina '' caso vocês queiram ver, achei a imagem interessante e combinou com o contexto aí. ^-----^
Se gostarem, por favor: favoritem, comentem, acompanhem, façam alguma dessas coisas, como eu já disse isso incentiva bastante o autor a continuar a história



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~~P.O.V. Katrina~~

Então, acho que essa vai ser a primeira noite que durmo na casa de um garoto sem esse garoto ser meu namorado. Ainda pouco Bety (namorada do Jean) entrou na sala e escutei, sem querer, uma pequena discussão entre eles... Apenas deu pra entender algumas palavras.

–E você quer levar isso até onde? Está na cara Jean, você não gosta mais de mim. –Disse uma voz feminina-.

–Se acalme Bety, se eu não gostasse de você não estaria levando isso mais para frente.

–Mas que droga! Você pensa que me engana ou que eu sou besta, está tudo tão na cara, algo aconteceu e eu vou descobrir. –Falou Bety berrando-.

–Não aconteceu nada! Para com isso cacete, eu te amo tanto que você não tem ideia, o que você quer que eu faça pra você acreditar?!. –Falou Jean se aproximando de Bety, tentando beija-la, agora eu estava no corredor, em frente da porta do quarto de Jean e de cara para o sofá, onde os dois estavam-.

Ao me ver Jean paralisou, o que antes parecia ser um começo de beijo paralisou junto com seus olhos e virou um abraço.

–Eu também te amo, te amo muito. –Falou Bety quase ‘’ desesperada ‘’ procurando os lábios de Jean e fazendo carinho no cabelo dele-.

Decido sair do corredor, acho que não foi uma coisa boa a se fazer, não deveria ter vindo pra cá, não será possível. Todos os meus amores são impossíveis, recebi uma mensagem, e fui para o quarto do Jean, fiquei sentada na cama dele.

Xx: Desculpa por aquele dia na balada, foi algo involuntário, não consegui me controlar.

Não acredito que era o Robert.

Eu: O que você quer? Não existe mais assuntos entre nós dois, está tudo tão obvio!

Xx: Só me dê uma chance.

Não sou obrigada a ler e responder esse tipo de coisa, isso soa como um xingamento pra mim, cansei e vou ignorar isso.

Escuto despedidas na sala, barulhos de beijo e em seguida uma porta abrindo e sendo fechada, logo escuto os passos de Jean se aproximando do quarto. A essa hora meu joelho e meu pé doíam tanto, decidi pegar o travesseiro que estava na cama do Jean, uma coberta e ir dormir logo, no sofá.

–Vou dormir, obrigada. –Me despedi saindo do quarto, sem olhar para o rosto de Jean, estava com a sensação ruim de novo... acho que isso é ciúmes-.

–Dormir no sofá? De forma alguma! Não chamei você para vir na minha casa ficar de repouso e dormir no sofá. –Falou Jean-.

–Cara, se eu tiver atrapalhando sua vida em alguma coisa pode me falar... –Falei, ficando parada de frente para a porta do quarto-.

–Você não está atrapalhando em nada. Meu namoro que já estava ‘’ em crise ‘’ antes. -Responde Jean sério-.

–Está bem então. –Sorri-.

Dormi poucas horas e acordei de madrugada com meu joelho queimando.’’ Merda ‘’ pensei. Me levantei e fui em busca do remédio para a minha dor no joelho que o médico tinha passado, sem querer acordei Jean.

–O que está fazendo? –Perguntou Jean, se sentando no colchão-.

–Meu joelho... –Fui interrompida por minha própria queda, não conseguia aguentar meu próprio peso e acabei caindo -.

–Katrina!? Katrina você está bem? –Perguntou Jean se levantando rapidamente do seu colchão e vindo falar comigo, seu rosto estava tão próximo que despertava desejos absurdos em mim, sei que é errado pensar algo desse tipo com um cara que está em um relacionamento sério, mas simplesmente não conseguia segurar esse desejo forte de ter seu corpo só pra mim-.

–Eu estou bem, só meu joelho que está incomodando... –Respondi, as mãos de Jean estavam segurando minha cintura-. Pode me soltar...

–Ah, desculpe, foi só reflexo, vou pegar seu remédio para dor. –Respondeu Jean-.

Me levantei do chão e fui para a cama, por que isso logo comigo? Acho que isso que Jean está fazendo é um castigo, um grande castigo.

–Seu remédio. –Falou Jean, me entregou um comprimido e um copo de água-.

Tomei o remédio.

–Obrigada por tudo mesmo, sério cara, amanhã é terça e eu não quero te atrapalhar no colégio acho melhor você ir dormir. –Falei dando um sorriso, e logo em seguida me deitando na cama-.

Logo amanheceu, Jean tentou não fazer barulho ao se levantar do colchão, mas ele era tão desastrado de manhã cedo que eu acabei me acordando, mas não me levantei da cama, decidi ficar observando os movimentos apressados dele, logo depois Jean apareceu no quarto somente de toalha, acho que ele se esqueceu que eu estava deitada lá ou pensou que eu estava dormindo, quando vi que ele iria tirar a toalha cobri meu rosto com o cobertor.

Adormeci de novo e acordei eram nove da manhã. Comi algumas frutas e decidi fazer alguma coisa para comer com o Jean quando ele voltasse da escola, a tarde ligaria para o meu pai. O almoço que eu decidi fazer foi algo bem simples que minha mãe sempre fazia para o meu pai quando eles namoravam, sei disso por que meu pai me contou (claro), cardápio de hoje: Penne a la Vodka, e para sobremesa: Sundae. Espero que ele goste, tomei um banho e decidi pegar outra blusa comprida do Jean, não poderia ficar dependendo das roupas dele até amanhã e sem falar das peças íntimas, então liguei para o amigo de trabalho do meu pai que tinha ficado aqui na cidade e pedi para ele ir pegar algumas roupas para mim, logo as roupas chegaram e eu as vesti. Deu duas da tarde e nada do Jean chegar. Decidi ligar pra ele, pelo telefone da casa dele mesmo.

–Alô? –Falou Jean-.

–Jean, você ainda está no colégio? –Perguntei-.

–Não, eu dei uma passada na casa da Bety pra almoçar com ela, por que? Quer alguma coisa? –Perguntou Jean-.

–Não, quero nada não. –Respondi desanimada, a essa hora eu já tinha colocado os pratos na mesa, agora teria que desfazer tudo-.

A culpa foi minha. Fui para a sala, me deitei no imenso sofá bege com detalhes pretos e refleti um pouco... Não me importei em limpar pratos e arrumar a mesa ou coisa do tipo, tinha me esquecido, acabei pegando no sono e quando acordei escutei alguém abrindo a porta.

–Jean? –Perguntei-.

–Você tinha feito comida? –Perguntou Jean-.

–É, eu pensei que você viria almoçar aqui e decidi fazer isso como forma de agradecimento, mas eu deveria ter me informado melhor, e agora estraguei as comidas. –Falei olhando para baixo-.

–Me desculpe... –Ele iria falar alguma coisa mas eu o interrompi-.

–Você não tem que pedir desculpas, eu que estou fazendo o mal a mim mesma, eu que estou me iludindo pensando que tenho uma chance com você, por que toda vez que você se aproxima é como se uma bomba explodisse dentro de mim, no meu coração e o resultado dessa explosão traz borboletas no meu estômago. –Respondi, com meus olhos cheios de lágrimas, mas me segurando para não deixar elas caírem-.

Logo depois disso, corri em direção ao quarto de Jean e me tranquei.

–Abre a porta, Katrina! –Ordenou Jean batendo na mesma-.

–Não! Sei que o apartamento é seu, mas agora não! –Gritei-.

Chorei, chorei muito, com todas as forças, só de pensar na impossibilidade de beijar o Jean e de tocar seu corpo já era motivo para lágrimas. Eram quatro da tarde, estava deitada na cama do Jean e acabei adormecendo. Acordei quando escutei uma respiração próxima de mim, abri os olhos e pude sentir o cheiro dele...

–Acordou? Tinha uma chave reserva pra essa porta, quando eu entrei você estava dormindo. –Falou Jean acariciando meus cabelos-.

–O que você está fazendo? –Respondi assustada-.

–Calma, não é nada. Só estou deitado do seu lado. –Respondeu Jean-. Amanhã você já vai embora, né? –Perguntou triste-.

–Sim. –Respondi seca, por mais que doesse não era o fim do mundo-. Já passei três dias aqui, já dei trabalho de mais, e meu joelho nem incomodou tanto, então estou pronta.

–Você vai pra a viajem do colégio? Vai acontecer semana que vem, e vamos para San Francisco. –Perguntou Jean-.

–Eu não sei... acho que não.

Jean iria me falar alguma coisa, mas alguém abre a porta do quarto e ele paralisa ficando em silêncio.

–Senhor Jean?. -pergunta uma voz masculina-.

–Ah, oi Thom. -Responde Jean com um suspiro de alívio-.

–Eu bati na porta milhares de vezes e o senhor não apareceu, então decidi entrar, são as contas do mês. -Falou Thom-.

–Claro, eu vou te pagar. -Jean se levantou da cama me deixando só e foi em direção a sala-.

Que susto, por um momento pensei que fosse a Bety. Quando o Jean voltou dei várias gargalhadas e logo depois retornamos a conversa.

–Que susto, em? -Falou Jean-.

–Sorri-.

–Sim, continuando, vamos a viajem! vai ser legal. -Falou Jean me incentivando-.

–Não sei..., vou comer alguma coisa. -Me levantei da cama e fui para a cozinha, ficar no quarto sozinha com ele era um perigo imenso-.

Acabei comendo torradas. Tomei um banho e liguei para o meu pai.

–Papai? que saudades! -Falei-.

–Oi filha! também estou morto de saudades de você, daqui a dois dias estou chegando.

–Que ótimo! quero presentes, em?

–Pode deixar princesa, como está da perna?

–Minha perna vai muito bem, obrigada. -Respondi-.

–Tenho que ir dormir minha linda, amanhã seu papai trabalha e você tem colégio-.

Nos despedimos, eu fui para o quarto e quando vi Jean tinha dormido na cama, pelo visto teria que dormir no colchão, acho justo.
Quando me aproximei da cama para deitar no colchão que ficava logo embaixo da mesma, senti os braços de Jean em volta da minha cintura me puxando para a cama.

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Jean?. -Perguntei-.

Ele ficou calado, só me puxou para sua cama e me abraçou. Dormimos assim mesmo, me segurei, segurei minhas vontades com todas as forças, Jean não facilitava pra mim.

Logo amanheceu e fomos ao colégio, não precisei pegar ônibus ou algo do tipo já que ele tinha carro.

–Bom dia meu amor. -Falou Jean atendendo a ligação da Bety-.

Quando chegamos no colégio Jean foi logo em direção da sua amada, e eu fui na biblioteca, pensei sobre a viajem e acho que eu vou, deve ser divertido e seria uma oportunidade para eu conhecer mais pessoas do colégio.


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Notas finais do capítulo

Iai gente?, o que vocês tão achando da nossa história?. E essa '' friendzone'' da Katrina?
ausasashausha



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