We don't care. escrita por Laura Souza


Capítulo 6
Capítulo 6: Lembranças indesejadas.


Notas iniciais do capítulo

Aê! pessoas, tudo de boas?, demorou sim por conta dos mesmos motivos (notebook quebrado ainda :c) , mas eu me esforcei o bastante pra postar esse capítulo e espero que gostem!. Se gostou, favoritem curtam, comentem, que isso da uma grande motivação para continuar.



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~~P.O.V. Valentina~~

Chego em casa ''morta'' e deito na cama, dou um leve sorriso ao me lembrar do carinha que conheci, e logo depois meus olhos ficaram pesados e acabei adormecendo.

[...]

Algumas horas se passaram e eu acabei tendo aquele pesadelo horrível que sempre costumo ter, mas parece que era isso mesmo... eu estava feliz com a pessoa que conheci na balada e isso seria perfeito de mais, mas a vida não permite perfeição no roteiro. Sonhar com aqueles péssimos momentos e com o babaca idiota daquele homem me fez agonizar.
Acordei em um susto, uma agonia e uma sensação de sufoco, dei um grito e acordei minha mãe sem querer.

–Mãe, você não acredita... sonhei com aquele nojento de novo!. -Falei assustada me desesperando e chorando-.

–Calma Valentina, está tudo bem passou. -ela se aproximou de mim e me abraçou-. Me desculpe por tudo, me arrependo tanto de ter colocado aquele filho da mãe na sua vida! mas a culpa não é sua e nunca foi.

Acabei dormindo com ela. Acordei as doze da manhã, logo percebo que hoje é segunda. Me levantei da cama e avistei um bilhete em cima da penteadeira:

–Filha, já fui trabalhar, se acalme e enfrente isso tudo de cabeça erguida! não se esqueça de ir a sua terapia.

Fui comer algo, peguei umas bolachas na cozinha e bebi uma vitamina. Tomei um banho morno e me arrumei, uma roupa básica : meia arrastão, short jeans, moletom e a famosa e querida All Star; de acessórios um óculos de sol e uma bolsa de coro falso preta. Fui pegar o ônibus o mesmo chegou rápido, afinal estou em L.A. No ônibus apenas conseguia pensar naquele '' bad boy '' da noite passada, pensar nele me fazia tão bem... mas por outro lado não consigo entender já que não sou de me apegar tão fácil assim, principalmente com qualquer pessoa que eu conheço na balada, mas com ele foi diferente sei que isso soa como um simples '' mimimi'' ou paixãozinha boba adolescente, mas o jeito dele o jeito que falou comigo, a beleza, o beijo... tudo pareceu tão perfeito e tão encantador. Mas tenho certeza de que ele não vai vir atrás de mim, sou burra me arrependo amargamente de fazer aquela besteira de mandar ele me seguir.

Chego na parada onde eu desso para ir no consultório psicológico, pelo visto tinha chegado um pouco cedo... tanto que ainda tinha várias pessoas na minha frente, decido esperar a hora da minha consulta lendo um lindo livro de suspense, simplesmente amo tanto livros, são bastante envolventes.
Até que acordei com o meu nome chamando. Entrei na sala e a doutora Jessy me cumprimenta, e finalmente chega a hora em que eu falo o que aconteceu na minha semana.

–A tempo que não tinha meus pesadelos, tava até esquecendo um pouco essa história, saindo pra me divertir. Mas hoje de madrugada, acabou voltando a minha tortura de novo, acordo chorando, com aquele velho drama que a senhora já conhece. -Expliquei-.

–Pode parecer complicado pra você e de fato é, mas você acha mesmo que esse cara estúpido tem o direito de tomar a sua vida assim? de retirar e sugar sua felicidade?, infelizmente várias meninas já passaram por isso e você deve perceber que mesmo sendo difícil não é o fim do mundo. O que tornara você forte vai ser suas decisões de '' dar a volta por cima '' agora mesmo, seja forte a vida quer isso de você, quer te testar, colocar desafios pra você e ver o quanto você aguenta. O que passou não volta mais.

–Tem razão, você está certa, eu tento lutar, luto comigo mesma mas nem sempre consigo.

Nossa consulta acabada, conto de tudo o que aconteceu, da balada, da novata...

Quando cheguei em casa tiver uma surpresa. Nossa que tenso, nunca pensei que ele estaria aqui.

– É aqui que mora uma menina estranha e bêbada de cabelos ruivos?

–Porra!. -Joguei minha bolsa no chão e corri para abraçá-lo-. Nossa cara, ai que ótimo eu não sei o que falar, pra mim você não quis vir... senti saudades.

–Você é louca?, eu até tentei mas não consegui. Então como tenho o pai do meu amigo que trabalha na agência de transportes pedi pra ele rastrear a sua placa.

–Quer entrar?. -Respondo muito feliz e abraçando Vithor-.

–Vamos para a minha casa-. -Ele abre a porta do carro para eu entrar-.

–Claro. -Respondi-.

[No carro...]

–Quantos anos você tem?. -Pergunta Vithor tentando puxar assunto-.

–Tenho quinze. E você?

–Tenho dezenove. -Ele da uma gargalhada-.

–Pedófilo. -Brinco e nós dois sorrimos-.

–Eu moro sozinho a dois anos. Meus pais morreram e meu irmão se casou, nossa família mora em outra cidade. -Comentou olhando atentamente para a estrada-.

–Nossa..., deve ter sido difícil.

–Na verdade eu e meu irmão nunca fomos tão apegados a eles.

Depois de alguns minutos ele estacionou o carro... o apartamento ao qual ele morava era bem sofisticado, bem decorado mas tudo simples e organizado.

–Não arrumo ele sozinho, tenho uma empregada. -Falou jogando a chave do carro no sofá-.

Avisto uma '' toquinha '' de gato.

–Você tem gatos?. -Perguntei olhando para o objeto-.

–Em cheio. Vou te mostrar meu quarto.

Não sei o motivo mas meu coração começou a bater muito forte depois que ele disse isso.

–Quer jogar?. -Perguntou-.

–Não sou muito fã, mas pode acreditar que vou te vencer . -Jogamos alguns jogos de competição/luta-.

Algumas horas se passaram e eu vi que já estava anoitecendo, minha mãe chegaria em casa as oito da noite.

–Acho melhor eu ir embora. -Falei me levantando-.

–Mas já? nem seis da noite são. -Falou dando pausa no jogo-. Você tem que ficar, coma algo comigo por favor.

Olhando agora, eu era um pouco mais próxima de Vithor, e ele parecia ser mais carinhoso e carente, talvez seja falta de companhia.

–A quantas você já disse isso?. -Falei com ar de riso, mas no fundo foi uma pergunta séria-.

Ele ficou alguns minutos em silêncio.

–Ei, escute... parece que estou sendo rápido de mais, mas eu sinto algo profundo por você, algo que eu nunca senti antes e não sei explicar o que é.


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Notas finais do capítulo

Odeio o teclado desse notebook , então desculpem os possíveis erros na escrita.



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