Gêmeas - Emilia e Hermione Granger escrita por Denise Fernandes


Capítulo 14
Capítulo 14 - Nova Realidade para Emilia


Notas iniciais do capítulo

Olá queridos leitores,
Gostaria de agradecer a Luiza Fellows e Katie Cullen por indicarem a Fanfic, fiquei muito feliz. Por causa disso e todos os maravilhos reviews, segue mais um capítulo, obrigadoooo a todos e espero que gostem...



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     Emilia estava um pouco assustada, pelo que sua irmã havia lhe falado o bruxo a sua frente era um terrível monstro, ele havia matado vários bruxos bons como os pais de Harry e estava tentando dominar tudo com suas artes das trevas, era o temido Voldemort, o bruxo mais perigoso de todos os tempos. Mas, ainda não entendia, o que ele queria com ela?

     A jovem olhava ao redor, estavam em uma sala escura, apenas as luzes do luar invadiam a janela e a fogueira de uma pequena lareira iluminava o lugar. A pouca visibilidade ajudava Granger a esconder um pouco suas mãos trêmulas:

     - O que estou fazendo aqui? O que quer comigo?

     - Calma minha criança. Sente-se...

     Imediatamente outra poltrona apareceu ao lado de Emilia, a garota a olhou desconfiada, mas achou melhor fazer o que o bruxo dizia:

     - Não irei machucá-la. Aliás, eu nem poderia fazer isso agora, estou na sua mente e você que tem o controle sobre ela. Eu aproveitei apenas a oportunidade de vir falar com você agora. – Sua voz era fria e cada palavra que o homem falava gerava um calafrio na menina. – Você nunca deve ter entendido a origem de seus poderes não é mesmo? Afinal, o que uma bruxa como você tem de especial? Você é apenas uma sangue-ruim como tantas outras que tem por aí. Mas, na época eu nem imaginava que você seria logo uma Granger, foi um grande erro. Eu pensei isso na época, só que infelizmente não tive oportunidade de te destruir, pois o maldito Potter acabou com quase todo o meu poder.

     O bruxo levantou-se e começou a andar pela sala, seus passos ecoavam pelo lugar e ele rondava a poltrona onde Emilia estava. Ela ainda custava a entender o que acontecia ali, mas se era na sua mente e ela tinha controle, talvez não precisasse temer nada:

     - Você falou muito e ainda não me fez entender o que quer comigo. – Ela falou sem pensar e apenas foi o que lhe veio à mente.

     - É uma pena você não conhecer direito a minha fama. Por ter sido criada no mundo trouxa não tem idéia das atrocidades que cometi... – Ele chega bem próximo ao rosto de Emilia e sussurra em seu ouvido – Eu posso matar a sua irmãzinha na hora que eu quiser.

     Emilia levantou-se no mesmo instante, uma aura avermelhada tomou conta de seu corpo e seus olhos começaram a queimar, o fogo foi se moldando a aura dando um ar de imenso poder a jovem, sua voz saiu mais fria do que a do próprio Voldemort:

     - Tente machucar minha irmã e eu acabarei com você! – A garota apontou para o homem, ele apenas gargalhou.

     - Vejam só! Ela conseguiu controlar os poderes!

     Voldemort tirou sua varinha e apontou para a jovem, imediatamente Emilia sentiu uma forte dor no braço e ao olhar seu pulso, no local onde foi colocada sua pulseira quando era criança apareceu uma marca, uma espécie de cobra negra que se entrelaçava em seu corpo e mexia-se de um lado para o outro, era a “Marca Negra”, mas logo a marca ficou transparente:

     - Foi isso que eu coloquei em você assim que nasceu. Mas, diferente das outras marcas de meus comensais, você tem parte de meu poder, acha mesmo que pode me atacar com meu próprio dom?

     A garota afastou-se mais do bruxo, será que ele dizia a verdade? Será que ele imaginava que Hermione também possuía poderes que nem ela tinha idéia? Resolveu que tentaria entender o que acontecia ali:

     - Então porque eu? O que quer comigo?

     - Bom, na verdade podia ter sido qualquer um, mas você foi à privilegiada. – O bruxo voltou a sentar-se – Já que é assim, você vai começar a fazer o que já devia ter feito há muito tempo. Vai espionar meus inimigos, deixá-los fracos, sem defesa e depois matar de um por um. Eu quero todos os seus amiguinhos mortos Granger, começando pela aquela família de traidores dos Weasley, depois você vai matar sua querida irmãzinha e por último quero o Potter aqui... Entendeu?

     Os olhos vermelhos de Voldemort brilhavam de tanto desejo, só em imaginar seus inimigos todos destruídos:

     - Porque você acha que eu farei isso?

     - Você não tem escolha Granger. Eu tenho total domínio sobre você.

     - Não é possível, você está blefando!

     - Estou mesmo? Você acha que eu estou? – Novamente Voldemort apontou sua varinha para Emilia e a garota foi bruscamente jogada de volta em sua poltrona. O bruxo apenas gargalhou da surpresa da jovem.  – Eu até agora não vi você fazer nada do que lhe foi imposto desde seu nascimento. Sabe aquelas sensações, desejos, vontades e idéias malignas que você tem? Tudo vem de mim, você é apenas uma fantoche em minhas mãos e vai fazer tudo como planejado, entendeu?

     - Eu não vou fazer o que você quer!

     - Você não tem escolha! Já lhe disse! – Voldemort apareceu na frente da garota – Se chegar ao ponto de você não me servir mais, eu lhe matarei pessoalmente, farei você sofrer tudo e mais um pouco do que eu sofri nesses quinze anos... – Sua terrível voz entrava na mente de Emilia como se fossem facas cortando seu corpo. O que seria dela? Será que realmente ele tinha todo esse poder? Ela queria que aquilo fosse apenas um sonho, mas pelo que via não era. – Agora... Volte para seu mundinho Granger e saiba que estou de olho em você!

     A jovem sentiu um baque e novamente foi jogada para a escuridão de seu corpo...

 

     Hermione velava o sono da irmã desde que a jovem havia sido trazida para a Ala Hospitalar, apesar da insistência de Madame Pomfrey de que a garota estava bem, ela queria ficar ali. Só naquela tranqüilidade a castanha poderia pensar no que acontecia. De onde tinha vindo aquele poder? Ela já desconfiava que Emilia lhe escondesse algo, mas devia ser porque a irmã ainda não confiava plenamente nela, só que elas tinham alguma espécie de ligação, não podia deixar aquilo acontecer, tinha que descobrir o que era. Talvez fizesse algumas novas pesquisas na biblioteca, assim que Emilia melhorasse, era sim isso que faria.

     Apesar de serem gêmeas, ela já notava as várias diferenças que possuía e teve medo de que a irmã fosse realmente para Sonserina. Nem queria imaginar se aquilo tivesse acontecido, com certeza elas ficariam bem mais distantes em casas diferentes. Hermione interrompeu seus pensamentos no momento em que Emilia parecia se agitar. A garota começou a se mexer e falava coisas sem sentido, parecia estar tendo um pesadelo:

     - Não... Eu não quero... Deixe-me em paz... Eu não vou fazer isso... – A garota suava e Hermione ficou apreensiva, segurou sua mão fortemente.

     - Calma Emi, eu estou aqui. Não vou deixar nada te acontecer... Por favor fique tranqüila... – Parecia que havia surtido efeito, a jovem parou de se remexer em alguns instantes e voltou ao seu sono. – Mas que droga Emilia. Deixe-me entender o que está acontecendo com você! Eu quero apenas te ajudar, será que você não entende isso?

     As palavras de Hermione finalmente chegaram à mente de Emilia e ela começou a sentir sua consciência voltar aos poucos, lentamente foi abrindo os olhos:

     - Mione...

     A castanha abriu um largo sorriso ao ver a irmã finalmente acordar:

     - Oi Emi! Você está se sentindo bem?

     A jovem ainda sentia dores na cabeça e no braço, mas as maiores dores eram as do coração, tinha mesmo que fazer aquilo? Ela tinha medo de continuar pensando naquilo e a imagem de Voldemort voltar:

     - Estou sim Mione. Não precisava ficar aqui comigo.

     - Claro que precisava Emi, não ia te deixar sozinha. – Ela pensava em falar sobre os poderes, mas era melhor esperar.

     - A quanto tempo estou aqui?

     - Bom, acho que o castelo todo já está dormindo, mas ainda não é tão tarde. Só que Madame Pomfrey disse que você só vai ser liberada pela manhã.

     - Eu entendo... – A garota fechou novamente os olhos, mas a visão daquela máscara pálida aparecia em sua mente – Acho que você devia ir para o dormitório.

     - Eu vou ficar com você. Não adianta reclamar e nem me mandar ir, eu não vou.

      “Não esqueça Granger, eu estarei te observando e controlando todos os seus passos”. Aquela voz gélida ecoou em sua mente e ela não sabia o que fazer, teria que matar seus amigos? Matar sua irmã? Será que não tinha salvação? Suas pálpebras foram ficando pesadas e ela adormeceu com aqueles terríveis pensamentos... Hermione ainda segurava sua mão e ficou assim por toda noite...


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Notas finais do capítulo

Então pessoal?
Estão gostando? Gostaram? Ficou uma droga? Tá confuso?
Por favor, me digam o que estão achando, a opinião de todos é muito importante, até a próxima, beijooos