Generation of Feelings - interativa escrita por Princess Jujuba


Capítulo 4
A injustiça e a espada.


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente.
Bem, eu disse que ia postar logo, e aqui está.
Espero que gostem desse capítulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/555508/chapter/4

[Andrômeda Alves]

Chego em casa estressada. Minha tia me recebe com o almoço, pelo qual eu passo direto.

A injustiça com aquela garota do 6º ano me deixou muito irritada. Ela não fez nada para aqueles moleques e eles simplesmente a agrediram! Eu a ajudei. Dei um jeito de fazer aqueles garotos caírem fora, e ajudei a garota com os machucados. Ela ficou melhor, mas realmente fico estressada com esse tipo de coisa.

Sou Andrômeda Alves, mais conhecida como Andy. Tenho 16 anos e moro com minha tia e meu primo. Uma garota diferente, mas que odeia essa Guerra, como os outros.

A única coisa que me faz relaxar é meu computador. Eu amo tecnologia. Qualquer tipo. Ando fazendo “cursos” para decifrar códigos, invadir sistemas, quebrar segurança...

Sento em frente ao computador, e puxo o teclado. Há um envelope sobre ele. Eu o pego e abro. Isso é tão velho! Por que não ser prático e mandar um e-mail? Leio o que diz a carta.

“Cara Andrômeda Alves,

Sei o quanto isso é velho e antiquado. E, por favor, não me julgue por isso, Garota Tecnológica.

Estou aqui para contar verdades. Coisas que você não viu em lugar algum. Nunca. Não importas quantos sistemas quebre, ou invada, quantos códigos decifre, por quantas seguranças passe. Você nunca saberá isso se não por mim.

Ligue seu computador.”

Tudo isso é estranho, mas obedeço a carta. Ligo o computador, há a iniciação e, ao invés de ir para a área de trabalho, um pequeno vídeo se inicia.

Há pessoas sem armaduras andando, conversando e se divertindo. Uma mexe em um celular completamente antiquado. A tecnologia não é nem metade do que é hoje. Há uma palavra no final. Sentimentos.

Li sobre isso uma vez, mas foi muito pouco. Ainda não era uma hacker boa o bastante, e logo fui descoberta. Mas o que li, já me deu uma pequena noção. Minha mãe dizia que eu tinha um pouco de sentimento. Era mais alegre que os outros, mais sociável que os outros. Ela dizia que era limitado, mas que era um avanço. Ela dizia que eu era diferente por isso, e eu me sentia orgulhosa. Ela contava isso para algumas pessoas, até começarem a lhe chamar de louca, e então...

Outra carta aparece, dessa vez digitada.

“Cara Andrômeda Alves,

Espero que entenda. Não pense em como a tecnologia era ruim, mas em como as pessoas eram felizes. No quanto elas sentiam. Você também sente. Sei disso. Eu escolhi mais 10 jovens para lhes contar isso. Eu preciso que vocês sintam! Há um cartão de memória dentro do envelope. Conecte ao seu capacete, assim, conseguirá identificar os outros e sentir.

Os outros sentimentos são:

Alegria

Beleza

Sabedoria

Coragem

Esperança

Inocência

Paz

Solidariedade

União

E você, é o que faz tudo isso dar certo, você, Andrômeda Alves, é a Justiça.”

[Logan Johnson]

Da janela do meu quarto posso ver minha vizinha entrar em casa. Ela é legal. Depois que ela entra, volto a caminhar pela casa enorme e vazia. Minha casa não é tão grande quanto à da “Baixinha Infantil”, como gosto de chamá-la, mas pra mim é tão grande quanto à dela.

Sou Logan Johnson, 17 anos, minha mãe morreu, então moro sozinho. Sou vizinho de Alexandra, somos a companhia um do outro.

Não é meu hobbie ficar perambulando pela casa, isso me deixa um tanto mais vazio, mas não há nada mais interessante.

Passo por alguns espelhos até chegar à sala das armas de fogo. Um enorme salão repleto de armas. Passo por um espelho pelo caminho e paro. Gosto de me ver. Alto, pele morena. Bonito.

Depois de entrar na sala das armas, me dirijo a uma sala adjacente. Uma sala de esgrima. Gosto das armas, mas prefiro a espada.

Vou até a que uso sempre. Gosto de treinar.

Quando a pego, há uma carta, presa a ela. Caramba! Nunca tinha visto uma. Abro-a e leio.

“Caro Logan Johnson

Vou ser direto com o senhor. Tenho verdades que nunca foram ditas a ninguém. É importante. Pegue o pendrive dentro do envelope.”

Sigo o que a carta diz. Pego o pendrive e o conecto no projetor da sala. Um filme começa a rodar. Pessoas felizes, a grande maioria sorri e acena para a câmera. As garotas são bonitas. Os garotos andam em skates diferentes. Têm rodas e ficam no chão. Um garoto come um sorvete ao lado da mãe, que o abraça. Uma palavra aparece no final. Sentimentos.

Essa palavra me faz lembrar coisas que eu fiz e que me fizeram receber essa fama. Por melhor que ela seja, não me sinto bem em como ela foi recebida e por quê. Me faz lembrar de outras coisas também...

Afasto esses pensamentos quando outra mensagem aparece em minha tela.

“Caro Logan Johnson

Imagino o que está sentindo, pois sei mais de sua história do que pode imaginar. Eu escolhi 11 jovens para sentir. Não só os sentimentos ruins que você sente, mas os bons também. Você sente mais que o esperado e isso é bom. Pode mudar o mundo. Esse mundo que levou a pessoa que você amava de verdade. Junte-se a mim, a nós.

Pegue o cartão de memória no envelope e sinta mais. Encontre os outros sentimentos também. Eles são:

Alegria

Sabedoria

Coragem

Esperança

Inocência

Justiça

Paz

Solidariedade

União

E você é o que faz isso tudo ser bom, você, Logan Johnson, é a beleza.”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Andrômeda Alves: http://stealherstyle.net/hairstyles/48190/

Logan Johnson: https://yt3.ggpht.com/-2VG661lUaVE/AAAAAAAAAAI/AAAAAAAAAAA/7Q_W7fsfzBc/s900-c-k-no/photo.jpg

Recadinho: Preciso dos dois garotos que faltam com urgência! Não lembro se há mais de uma pessoa que disse que me mandaria ficha e não mandou. Estou aguardando, mas fiquem cientes que se não mandarem, e outra pessoa mandar era será aceita independentemente.
Espero que tenham gostado. Aguardo os cometários.
Até mais o/