Generation of Feelings - interativa escrita por Princess Jujuba


Capítulo 10
Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Hey, gente! Como estão?
Demorei um pouco (eu acho), mas voltei.
E voltei com tudo.
Voltei com o maior capítulo até agora. Lindo, não? (parece que Nirvana e Beatles me inspiraram essa noite)
Enfim, aproveitem ^-^



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[Anny]

Eu, Fluffy e Logan seguimos pelo leste com Logan mais na frente, deixando nós duas mais pra trás, na forma de um V.

Fluffy, digo, Alexandra, vai com sua pistola de calibre 12 já engatilhada, pronta para seja lá o que possa aparece, ela cuida o lado esquerdo. Logan, na frente, tinha sua espada empunhada. E eu vou com minha pistola também, cuidando do lado direito.

O chão não range e nossos pés fazem quase nada de barulho.

Mordo de leve o lábio, não saber o que não podemos encontrar por aqui e não conhecer o local me deixa um pouco aflita. Noto como Alexandra está desconfortável também. Penso em cantar uma canção, é o que eu faria se estivesse sozinha, mas logo descarto a ideia.

– Hey, gente! – Alex nos chama. – Olhem!

Na direção que ela aponta há um buraco na parede coberto por alguma coisa pregada ou presa ali, como se para esconder, porém de uma forma bem precária ou relaxada. Um pouco de luz sai dos buracos e é possível ver a poeira dançando no ar.

Corremos até lá. Hora de descobrir onde estamos.

[Andrômeda]

Helena, Thomas e eu seguimos pelo oeste. Todos em silêncio, atentos. Helena resolveu tomar a frente e eu e Thomas apenas concordamos com a ideia, ficando mais trás. Ela parece ser uma boa líder para o grupo.

Eu levo minha faca em um cinto, mas minha mão está próxima o bastante dela para caso eu tenha que pegá-la de imediato. Thomas, que caminha calmamente ao meu lado, tem seu arco com uma flecha pronta, mas este está abaixado. Helena parece ser a mais bem preparada, leva uma das pistolas na mão, a outra presa em um coldre na perna.

Caminhamos em uma área “limpa”, sem caixas ou prateleiras, apenas com alguns barris, mas paramos quando nosso caminho se abre em três direções, três corredores com altas prateleiras.

– A nossa melhor opção é nos separarmos. – diz Helena – Vejam, será mais rápido do que se olharmos um por um e estaremos próximos, qualquer sinal de perigo ou alguma descoberta precisamos apenas gritar pelo outro, além do mais, estamos armados. De acordo?

Concordamos com ela.

Sabe, acho que o sentimento de Helena combina exatamente com ela. Ela é tão corajosa! É decidida, sabe o que fazer. Pelo menos é isso que ela passa. Ela não fala muito sobre sua vida, ou algum assunto que não seja sobre nossa “missão”, assim fica difícil saber sua personalidade. E Thomas no mesmo. Ele parece ser inteligente, sempre fala corretamente e parece gostar de citar partes ou frases de livros, além de saber mexer um tanto com tecnologia. Dei uma olhada rápida (e meio sem querer) enquanto ele revisava sua mochila e pude ver alguns papéis com projetos, agora estou um pouco curiosa para saber o que pode ser.

Enfim.

Pensando em tudo isso sigo pelo corredor mais próximo da parede e não vejo a caixa no chão, a qual tropeço indo de encontro ao assoalho com um barulho um pouco ecoado.

– Andy? – Ouço a voz de Thomas no corredor ao lado – Tudo bem por aí?

– Sim... – Respondo – Só tropecei em uma caixa aqui e... Ah, meu Deus! Corram pra cá!

Ao olhar para a parede, ainda no chão, vejo uma pequena porta, com maçaneta e fechadura. Isso deve levar a algum lugar!

Thomas e Helena chegam correndo, eu ainda estou no chão, porém já ajoelhada.

– O que aconteceu, Andy? – Helena pergunta, um pouco ofegante e com a pistola pronta para atirar.

– Uma porta! – Exclamo em resposta – Há uma portinha ali! – Aponto para a parede.

Thomas corre até lá e mexe na fechadura com Helena logo atrás. Ameaço me levantar para ir até ele, mas não tinha percebido como minha canela dói, então me arrasto até lá, já que a porta fica baixa (Thomas tem que sentar no chão para poder ver melhor a fechadura).

– Está trancado. Talvez eu consiga arrombar com um grampo, um pedaço de metal ou algo assim, mas não tenho certeza e pode levar um tempo. – comenta Thomas.

– Não. Não podemos nos demorar. – Helena pondera um pouco – Já sei! Se afastem da porta.

Me levanto com a ajuda de Thomas e vamos para trás de Helena.

Ela engatilha a pistola em sua mão e mira na fechadura, atirando logo em seguida. A fechadura aparenta ter estourado e, ao tentarmos, a porta abre facilmente.

Há um lance de escadas e não é possível ver o fundo por falta de iluminação. De um dos compartimentos do meu cinto tiro uma lanterna, a ligo e miro no fundo, mas ainda é muito escuro.

Helena dá uma olhada nas balas que ainda há em sua pistola, a fechando logo depois.

– Vamos descer.

Ela vai mais à frente, comigo iluminando no meio e Thomas logo atrás de mim, com o arco pronto, mas me ajudando a me apoiar.

Não temos dificuldade em descer, mas nossa respiração fica um pouco mais pesada por conta do abafamento e poeira.

Ao chegar ao pé da escada há mais uma porta. Porta essa que contém um painel no qual se deve pôr uma senha.

Peço para segurarem a lanterna para mim, para que eu possa colocar o NSC (ou National Secret Code – Código Secreto Nacional, nada mais que um código ultrassecreto que pode ser utilizado em qualquer equipamento que necessite do mesmo. O descobri em uma das minhas “navegadas pela internet”) e a porta de abre assim que digito o último número.

As luzes no cômodo estão acesas é um choque ver o que tem ali.

A sala é mediana no quesito tamanho, mas parece ser um laboratório. Há um canto com vários computadores e uma mesa com alguns tablets e papéis, contendo prováveis estudos. Há uma cama em outro canto, com uma mesa de cabeceira ao lado, em cima há duas cartas. Há um frigobar também. Há prateleiras com muitos tablets, coisas que parecem livros e vidros com líquidos estranhos e pós misteriosos, ao lado de uma delas, em um espaço, há pôsteres sobre estudo humano e uma tabela periódica. Há um relógio parado e equipamentos ligados. E há o mais assustador. Um vidro enorme, que vai do teto ao chão em formato cilíndrico. Há algo parecido com uma água dentro dele e canos e cabos que estão ligados às maquinas do lado de fora, também estão ligados a uma garota lá dentro.

Uma humana.

Uma bonita menina de aparentemente 12 anos.

Ouvimos passos apressados na escada e tratamos de apontar nossas armas para a porta imediatamente, meio assustados.

O que surge de lá é um garoto de cabelos negros cobrindo um dos profundos olhos verdes e com duas argolas na boca. Ele para, assustado, ao nos enxergar.

Logo atrás dele descem Penny, Dean e Nathan apressados, como se estivessem perseguindo o garoto. Ele olha para trás e novamente para nós com um olhar que transmitem pânico, então levanta os braços.

– Sou Adam. – ele fala. – Por favor, não me matem.


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Notas finais do capítulo

Adam: http://www.desicomments.com/emo/emo-boy-4/

Foi isso, galera. Qualquer erro me avisem. Eu tô caindo de sono, mas não parei até terminar. Não é sempre que a inspiração vem, não é?
Amei os comentários do último capítulo (que foram vários, até) e espero vê-los novamente nesse cap.
Até logo o/