A História de Ambre Milton. escrita por Cookie
Notas iniciais do capítulo
Olá! Fiquei muito feliz e emocionada até com o comentário da Psicopata Maluca! Comentário divo aquele!! E me motivou a escrever este capítulo.
Os nomes dos capítulos serão nomes de música internacionais... E terá um pequeno trecho no começo, no meio e o no final do capítulo, só para deixar mais caprichado, de preferência, o primeiro trecho será a primeira parte, o segundo o refrão e o terceiro o final.
Música - Remembering Sunday - All Time Low Feat. Juliet Simms.
" He woke up from dreaming and put on his shoes
Started making his way past
Two in the morning
He hasn't been sober for days "
Acordei ao sentir algo em meu rosto, algo peludo. Abri os olhos e vi o gato da vizinha, fiz carinho no gato e em seguida me estiquei e o levei ao chão. Desci da cama e olhei para o relógio, arregalei os olhos quando vi que estava um tanto atrasada. Tirei a camisola nem pensando que Nathaniel poderia entrar e me ver de sutiã e calcinha. Coloquei a roupa costumeira, escovei os dentes e a melhor parte: a maquiagem! Simplesmente amo maquiagem!
Passei sombra, rímel, lápis, blush e batom. Peguei minha bolsa e fui até a cozinha, vendo Nathaniel dormindo na mesa.
– Nathaniel! - Gritei e ele levantou a cabeça.
– Ambre? - Ele perguntou.
– Não... Papai... - Olhei para o lado vendo as garrafas de cerveja e outras bebidas. - Nathaniel?
Ele rapidamente calçou os sapatos e subiu, e logo depois voltou. Andei até o carro e ele abriu a porta, de costume. Entrei e logo depois ele entrou e começou a dirigir... Sinto que esqueci alguma coisa... O gato! Mas isso não é preocupação... A vizinha vem procura-lo.
– Que horas foi dormir? - Perguntei mexendo no celular.
– Acordei ás duas da manhã... Eu acho. - Disse ele.
– Nathaniel do céu! - Disse e arregalei os olhos quando vi a foto de perfil do Castiel na página de rede social.
– Chegamos. - Ele disse e abriu a porta para mim.
Guardei o celular e saí para fora da escola, vi em seguida Meere em cima do Lysandre, enquanto ele estava encostado na parede. Revirei os olhos.
– Piriguete. - Disse baixo.
Vi Li e Charlotte sentadas no meio-fio e me dirigi ás duas, elas se levantaram e dei dois beijinhos nas bochechas delas.
– O que estão fazendo? - Perguntei vendo um caderno na mão de Li.
– Anotações. - Disse ela e me abraçou.
– Qual o motivo do abraço? - Perguntei me soltando dela.
– Vou... Sair da escola. - Disse ela com um olhar triste.
– O quê? - Comecei a rir. - Não brinca com essas coisas, Li.
– É sério Ambre. - Ela disse bem, mais bem séria.
– Li... - Comecei a derramar lágrimas.
– Ambre... Você tá chorando? - A pergunta foi de Charlotte.
– Não... Não... - Disse limpando-ás. - Eu posso encontrar vocês depois?
– Pode. - Disse Li voltando a se sentar.
Saí correndo e de repente me bati com Meere.
– Olha por onde anda, mimada. - Foi a voz de Meere que surgiu.
– Olha por onde pasta, querida. - Disse com um sorriso bonito.
Ela abriu a boca para falar mas senti uma mão no meu ombro, vi Nathaniel.
– Ambre! Modos. - Disse me repreendendo, como se eu fosse uma criança.
– Nathaniel... - Meere me interrompeu.
– Nath, que garota mal-educada. - Disse ela e choramingou. - Ainda bem que você fez isso... Ela poderia ter me batido! Eu sou tão ingênua...
Ela colocou as mãos no rosto e saiu correndo. O que Nathaniel disse foi simples.
" Forgive me, I'm trying to find my calling
I'm calling at night
I don't mean to be a bother
But have you seen this girl?
She's been running through my dreams
And it's driving me crazy, it seems
I'm gonna ask her to marry me "
[...] Aquilo foi de maior idiotice! Como assim? Aquela garota é uma grande... Ui! Agora ela acabou com a minha vida! A cena era de o Nathaniel com as mãos em seu ombros e ela com a cabeça encostada em seu peito. Cheguei perto.
– Nathaniel! Solta ela! - Puxei o braço dela e ela foi pra trás.
– Ambre! Deixa disso. - Disse ele apertando meu pulso.
– Nathaniel... Ta me machucando! Me solta! - Ele me soltou em seguida. - Você machuca até sua irmã por causa dessa... Idiota?!
– Olha aqui, patricinha. Se pensa que é assim que pode me tratar, está é muito enganada! - Disse ela e chegou bem perto de mim.
– Escuta aqui você, cachorrinha. Se pensa que vai fazer meu irmão de tolo e querer passar a perna nele, pense que está, é muito enganada! - Apontei o dedo pra ela e saí do local.
Passei um tempo no banheiro, retocando a maquiagem e tentando esquecer que meu dia estava horrível. Quando saí teve mais um outra cena, com quem? Meere! Com quem que a vadiazinha estava? Castiel! E ela estava com uma perna pra cima, a outra estava no chão, e as mãos estavam nos ombros de Castiel, enquanto ele olhava com um sorriso pra ela.
– Agora já é demais! - Disse puxando o cabelo dela pra trás.
– Ambre! - Castiel foi até ela mas eu impedi com a minha outra mão.
– Fica longe! - Gritei e olhei pra ela.
Ela estava tentando se soltar e logo puxou meu cabelo. Começamos uma pequena briga ali, até que por fim, dei-lhe um tapa na cara e ela se levantou, igualmente a mim. Ela olhou pro Castiel.
– Cas... Depois a gente faz aquilo! - Disse ela e saiu do local.
Castiel me olhou com cara de indignado e saiu também, andando.
– Castiel... Castiel! Desculpa... - Eu encostei nele e ele se virou.
– Nunca vai ter perdão! Você não precisa ser assim, Ambre! Deixa de ser infantil! - Disse segurando minhas mãos.
Pra mim, qualquer toque de Castiel em mim, ela uma alegria. Até a pronúncia do meu nome...
– Você não sabe o que passei! Não sabe! - O empurrei.
O sinal tocou e fui correndo pra sair da escola. Parei em frente ao carro e desisti, saí correndo.
" I guess I'll go home now
I guess I'll go home now
I guess I'll go home now
I guess I'll go home "
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