Bésame escrita por Verônica Souza


Capítulo 13
Capítulo Bonus


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo contém cenas para maiores de 18 anos.



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Não era tarde quando Fernando e Lety chegaram em casa. Conseguiram ir embora mais cedo graças à Omar, que disse que cuidaria da empresa para que eles pudessem aproveitar um pouco a noite. Era quinta feira, e durante toda a semana eles ficaram se preocupando com os problemas da Conceitos que mal tiveram tempo um para o outro. Fernando não sabia se poderia confiar em Omar para que ele cuidasse de todos os problemas, mas ele esperava que tivesse feito a coisa certa, afinal, ele já não se aguentava mais de saudades de passar um tempo a sós com Lety, sem que falassem da Conceitos.

Sem dizer nada, Lety entrou no banheiro e trancou a porta. Fernando sabia o que significava aquilo, e inevitavelmente deu um sorriso. Todas as vezes que Lety se trancava no banheiro, ela saía com uma surpresa. “Quem diria que Lety seria assim...” Fernando pensou deitando-se na cama. Nas primeiras noites que fizeram amor depois de se casarem, Lety ainda tinha uma certa vergonha, que sumia de modo que o tempo passava. Depois de meses casados, a vergonha já não incomodava Lety mais.

Fernando esperou pacientemente e ansiosamente, até que depois de longos minutos Lety saiu do banheiro. Ele sentou-se na cama como uma criança que esperava o seu brinquedo favorito, e quando Lety saiu, seu coração disparou inevitavelmente. Ela vestia um corselet preto, combinando com a parte de baixo da lingerie. Seu cabelo estava jogado para o lado, e o batom vermelho em seus lábios lhe dava um ar sensual. Fernando não conseguiu dizer nada, apenas olha-la com desejo.

– Então... Hoje você quer a Aurora, ou a Lety? – Ela perguntou com a voz grave, e sorriu.

Fernando se levantou indo até ela. Sem rodeios ele a puxou pela cintura e a conduziu até a cama, deitando-a e ficando por cima dela. Lety soltou uma gargalhada e o encarou logo depois.

– Não existe a Aurora. – Ele sussurrou encarando os lábios dela. – Só você, Lety. Você consegue ser doce, encantadora, sensual e provocativa ao mesmo tempo. – Ele se aproximou ainda mais e Lety fechou os olhos. – E eu sou um homem de sorte por minha esposa ter todas essas qualidades. – Suavemente ele beijou o pescoço dela, fazendo com que todo o seu corpo se arrepiasse. – E você é apenas minha. – Ele dizia meio aos beijos. – Apenas minha Lety.

Letícia tocou o rosto dele carinhosamente, fazendo ele olhá-la nos olhos.

– Eu te amo. Eu te amo muito.

Por mais que ele estivesse acostumado a ouvi-la dizendo aquilo, todas às vezes seu corpo se aquecia e seu coração disparava.

– Eu também te amo. – Sem esperar mais, seus lábios se tocaram. Os beijos começaram lentamente, como se quisessem descobrir um ao outro. Mas eles já se conheciam bem até demais, cada detalhe, cada parte do corpo. Em poucos segundos os beijos se tornaram mais quentes a medida que Fernando alisava todo o corpo de Lety. Cada parte do corpo dela se arrepiava com os toques precisos de Fernando.

Com um impulso ele se deitou na cama e puxou Lety para cima de seu corpo. Ela apoiou seus joelhos na cama e se inclinou para que ele continuasse beijando-a. Com uma mão na nuca dela e a outra acariciando sua coxa, o beijo era sequenciado com longos suspiros vindos de Fernando. Lety parou o beijo e se inclinou, ficando sentada por cima dele. Fernando se deixou encará-la por um instante, admirando toda a perfeição que estava em sua frente, e que ele teria ao seu lado para o resto de sua vida.

Sem mais delongas, ele desabotoou sua camisa e a jogou do outro lado do quarto, puxando Lety para mais perto mais uma vez. Enquanto se beijaram novamente, as mãos dele alisaram o decote do corselet que Lety vestia, desabotoando-o lentamente. Quando por fim Lety estava com os seios despidos, Fernando os apalpou, fazendo com que Lety desse um longo suspiro. Adorava o modo como ele acariciava seus seios, com suavidade e gana, fazendo-a sentir um misto de sensações.

Lety acariciou o peitoral descoberto dele, e parou os beijos, se inclinando e olhando nos olhos dele. Quando se olhavam nos olhos, era como se os desejos ficassem ainda mais fortes. Fernando mordeu seu lábio inferior e franziu suas sobrancelhas, feição que Lety reconhecia exatamente como: “Eu preciso do seu corpo, agora.”.

Ela se levantou ficando de pé ao lado da cama. Fernando se aproximou no mesmo instante, e ela deslizou sua calcinha até o chão. Imeditamente ele entrelaçou seu braço em volta da cintura dela e se levantou, conduzindo-a até a parede. Enquanto depositava beijos no pelo pescoço e colo dela, ele desabotoou seu cinto e sua calça, deixando-a cair por suas pernas. Com seu membro já enrijecido ainda dentro da cueca boxer, ele o posicionou na altura da intimidade dela, fazendo-a soltar um gemido. Fernando apertou seus corpos ainda mais, e com uma mão entrelaçada entre os cabelos de Lety e a outra acariciando seus seios, ele se movimentou lentamente, fazendo com que seu pênis deslizasse pela parte íntima dela.

Lety prensou suas mãos nos ombros dele, a medida que não conseguia prender os gemidos. Depois de tantos dias sem conseguirem um tempo um para o outro, a saudade que sentiram daquele momento começava a fazer efeito. Em pouco tempo de preliminar os dois já não conseguiam mais esperar. Fernando com certeza pensava o mesmo, e sem mais demoras ele tirou o seu pênis de dentro da cueca, roçando-o levemente na vagina dela, segurando a coxa esquerda de Lety e a levantando, para que conseguisse penetrá-la com facilidade. Com uma das mãos apertando a coxa dela, a outra ele segurou seu pênis, inclinando um pouco os joelhos para se encaixar.

Quando ele finalmente a penetrou, Lety soltou um alto gemido, seguido de um suspiro, sentindo uma mistura de dor e excitação. A dor não durou mais que três segundos, e a medida que ele se movimentava lentamente dentro dela, ela implorava silenciosamente que ele acelerasse os movimentos. Fernando intercalava os seus suspiros com gemidos graves a medida que a penetrava com mais força. Os movimentos se aceleraram, e como um extinto ele segurou a outra coxa de Lety, erguendo-a do chão, segurando-a com um braço em volta da cintura e a outra mão no traseiro dela. Aquela posição fez com que a distancia entre os corpos fosse mínimas, consequentemente fazendo com que o membro de Fernando a penetrasse por completo. Mas eles precisavam de mais. A excitação já estava elevada, e tudo o que ambos queriam era sentir a sensação de tremor e choque por todo o corpo. Ainda segurando-a, sem retirar seu pênis, Fernando a carregou até a cama, sentando-se na beirada e Lety se apoiando com os joelhos na cama.

Lety começou os movimentos de subir e descer, e a cada vez que sentava, Fernando soltava um suspiro e fechava os olhos, tombando a cabeça para trás. Ela sabia que aquilo o enlouquecia, mas ela também estava enlouquecendo. Não conseguiria provoca-lo daquela vez. Sem esperar mais tempo, Fernando se movimentou com sincronia, com um rápido movimento. Lety se enroscou ainda mais com seus joelhos em volta da cintura dele, deixando os corpos ainda mais juntos. Com os movimentos sincronizados e acelerando ainda mais, Lety percebeu quando os suspiros de excitação de Fernando se transformaram em gemidos graves e sucessivos. Os braços dele se enroscaram em volta da cintura dela, prendendo-a contra seu corpo. Lety sentiu um arrepio, e logo depois, perdeu o controle de seus sentidos. Os gemidos se encontraram, altos e consecutivos. Fernando a apertou ainda mais, e com um ultimo movimento, a penetrou por completo por alguns segundos. Seus corpos se relaxaram e Fernando afroxou os seus braços da cintura dela. Com a respiração ofegante, os dois se olharam e sorriram com cumplicidade.

– Uau... – Foi a única coisa que ele conseguiu dizer. Lety girou o seu corpo para o lado e deitou-se na cama, recuperando o seu folego. Fernando fez o mesmo, e os dois encararam o teto por alguns instantes, sem conseguir dizer mais nada.

– Acho que precisamos de um tratamento. – Lety disse virando seu rosto para ele.

– Não precisamos não. Assim está ótimo. – Fernando fez o mesmo, e seus olhares se encontraram. – Você poderia deixar o seu lado Aurora aparecer mais vezes.

– Como assim? O Senhor está reclamando das minhas participações das outras vezes, Senhor Mendiola? – Perguntou divertida fingindo estar ofendida.

– É claro que não Senhora Mendiola. – Ele se levantou e vestiu sua cueca. – Só estou dizendo que é bom inovarmos algumas vezes.

– Você sabe que eu não tinha muita experiência nisso. – Lety continuou deitada, puxando o lençol para cobrir seu corpo.

– Pelo visto está melhorando. – Ele sorriu e se aproximou, beijando-a rapidamente.

Lety o observou se afastar e ir até o banheiro, e se pegou sorrindo olhando para a direção em que ele seguiu. Em toda a sua vida ela nunca imaginaria que teria um marido tão maravilhoso como Fernando Mendiola.

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Depois que tomaram banho, os dois se deitaram e ficaram agarrados em baixo do lençol. Lety deitou sua cabeça no peitoral despido de Fernando, e ele acariciava os cabelos dela, enquanto conversavam.

– Acha que isso pode... Você sabe... Trazer algum risco para o bebe? – Fernando perguntou.

– Como assim?

– Bom... Agora talvez não, mas futuramente... Já imaginou? E se... O incomodar? Como se fosse um invasor na casa dele?

Lety não conseguiu evitar soltar uma gargalhada.

– O que foi? Por que está rindo?

– Por que você pensa uma coisa dessas? – Ela continuou rindo.

– É um assunto interessante para pensar. Eu nunca fui pai, Letícia. Não sei sobre essas coisas.

– Não se preocupe, podemos perguntar na próxima consulta e...

– Não! É claro que não! Não me sinto a vontade falando sobre isso com um médico.

– E você quer falar sobre isso com quem? Qual é o problema de perguntar isso?

– Eu não quero ter que expor nossa vida sexual.

– Ah, é claro... Porque com certeza ele pensa que foi uma cegonha que plantou a sementinha em mim.

– Uma grande cegonha, por favor.

Lety o olhou e deu um leve tapa em seu ombro.

– É sério, Lety. Não sei se quero falar sobre isso com ele.

– Meu amor, ele está lá para tirar nossas dúvidas. Somos novos nisso, precisamos de respostas.

Fernando suspirou e sorriu, lhe dando um selinho carinhoso.

– Sabe que às vezes eu penso que estou sonhando?

– É mesmo? E por quê? – Ela sorriu.

– Tudo isso nos acontecendo. Nosso casamento, a Conceitos... Nosso bebê. – Ele acariciou a barriga dela por baixo do lençol. – Mal posso esperar para vê-lo.

– Eu também. – Ela sorriu, colocando sua mão por cima da dele. – Seremos uma família linda, não é?

– Sim, Lety. Muito linda. E eu prometo que irei amar os dois com todo o meu coração, e não deixarei que nada de ruim aconteça à vocês.

– Assim me sinto melhor e segura. – Ela sorriu.

– Eu te amo tanto, meu amor.

– Eu também te amo.

Os dois se beijaram, e depois de alguns segundos se ajeitaram na cama. Dormiram daquele jeito, abraçados um ao outro, com a certeza de que o amor que sentiam um pelo outro era maior do que qualquer coisa, e que mesmo sem saber, aquela criança era tão amada pelos dois.


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