Intentum escrita por Dehnoh


Capítulo 17
A verdade


Notas iniciais do capítulo

Desculpem os erros T.T não revisei o capítulo



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– Hacker? – perguntei

– Sim – Pollux respondeu puxando o celular e discando algum numero.

– Alô, Izzack?

“- Cara! Já ia te ligar! Você viu a foto?”

– Vi e é sobre isso que quero falar com você.

“- Eu falei p sua esposinha se afastar desse cara, mas ninguém me ouve agora tão ai na pindaíba!”

– Izzack chega. Me faz um favor, rastreia o nome do dono do computador que postou a foto? – a voz de Pollux se engrossou.

“- Ta bem, quando tiver um nome volto a ti ligar”

– Ok então.

“- Fui!”

Pollux tirou o celular do ouvido e pôs em cima do criado mudo.

– E então? – perguntei.

– Ele vai rastrear a origem da foto, vamos descobrir quem foi o desgraçado que tirou a foto e metê-lo na cadeia por invasão de privacidade.

Tentei acreditar que isto ajudaria a acalmar o escândalo, mas sabia que só estava no inicio, sai dos meus pensamentos quando senti os dedos de Pollux passeando entre os fios de meus cabelos embaraçados, olhei em seus olhos e ele retornou-me o olhar.

– Pollux...

– Hm?

– Estou com medo... – reparei um fino sorriso se formando nos cantos dos lábios de Pollux.

– Disse que ficaria tudo bem... Não disse?

Afirmei com a cabeça e logo senti-me sendo puxada pelo cangote, em seguida um leve beijo, nossos lábios se moviam juntos e lentamente, senti a frequência de sua respiração ir pouco a pouco aumentando, seu halito batia em meu rosto entre os movimentos do beijo, desceu até minha cintura e lá pressionou levemente, levei um susto quando fui puxada rapidamente para seu colo, separei nossos lábios e o fitei um pouco assustava, seus olhos aclamavam-me, envolvi meus braços em seu pescoço e tornei a beijá-lo, ele puxava-me cada vez mais para perto de seu corpo, agarrei seus cabelos e puxei-os levemente, pude ouvir um leve gemido, talvez de dor, talvez de prazer, não sabia ao certo, rapidamente fui jogada na cama, fitei Pollux nos olhos enquanto se colocava sobre mim, suas mãos foram até minhas pernas puxando-as envolta de seu quadril, deitou seu corpo sobre o meu e passou a dar beijos seguidos de leves mordidas em meu pescoço, escorreguei minhas mãos para dentro de sua camisa, Pollux afastou-se um pouco e retirou esta peça, em seguida voltou para a posição anterior, seus dentes puxaram levemente meu lábio inferior, arranhei sua costa com o ato, senti a mão esquerda de Pollux deslizar em minha barriga por dentro da blusa contornando com os dedos a barra de meu sutiã, fechei os olhos para sentir seu toque, minhas pernas pressionavam cada vez mais os quadris de Pollux, senti seus lábios se aproximarem de meu ouvido esquerdo, arrepiei-me com isso.

– Você é minha – sussurrou.

. . . .

17 de junho de 2015,

“Hanne”

Uma voz ao fundo de minha mente chamava-me, senti ser tocada no rosto, tentei abrir meus olhos, mas eles não me obedeceram, meu corpo estava cansado demais, ouvi novamente meu nome sendo chamado, reuni todas as forças possíveis e abri os olhos, deparei-me com os orbes verdes encarando-me, este sorriu quando me viu despertar.

– Bom dia bela adormecida! – disse Pollux aos risos – quase que você não acorda.

– Estou com muito sono... – resmunguei.

– Nossa! Te destruí ontem hem? – disse dando gargalhadas

– Engraçadinho! – sentei-me na cama e senti um leve mal estar.

– O que houve? – perguntou Pollux.

– Não sei... – segurei meus seios pelos lados – meus seios estão inchados, acho que já vou entrar no período menstrual.

– Credo! – resmungou fazendo cara de nojo – anda vamos logo tomar café, já são 7:30.

Levante-me e fui até o banheiro, tomei um banho rápido, botei uma roupa qualquer, não estava afim de perder tempo procurando roupa, afinal já estava atrasada, fui até a mesa da sala e reparei que Pollux já estava acabando de tomar café, sentei ao seu lado e peguei um pão levando-o até a boca, quando comecei a mastigar o primeiro pedaço senti um gosto muito estranho, fitei o pão procurando se havia algo errado com ele.

– Que foi? – perguntou Pollux.

– Estou vendo se está estragado

– Por quê? – perguntou procurando junto a mim algum problema em meu pão.

– Está com um gosto ruim.

Pollux puxou um pedaço e comeu, ficou um tempo degustando e em seguida encarou-me com as sobrancelhas arqueadas.

– É coisa da sua cabeça, o gosto está normal.

Encarei novamente o pão não acreditando no que Pollux havia falado.

– Vamos logo, estamos atrasados, hoje te dou carona, estou vendo que não está bem.

. . . .

Durante o trabalho mais dormi do que revisei os documentos, olhava às vezes pela janela da sala e fitava a rua onde estava cheio de repórter esperando a minha saída, odiava aquela situação, levei um leve susto ao ouvir meu celular tocar, puxei-o de cima da mesa e li o nome em seu visor, em seguida atendi a ligação.

– Oi Pollux.

“- Hanne estou passando ai para te buscar, Izzack descobriu o dono da foto, só pediu para irmos até a empresa Rodham para vermos se vamos dar queixa”.

Aquela noticia me deixou aflita, estava fervendo de vontade para conhecer o desgraçado que havia virado minha vida de cabeça para baixo e manda-lo direto para a cadeia.

Depois de trinta minutos Pollux chegou, saímos da empresa em seu carro o qual foi recebido por vários reportes, seguimos caminho até a empresa Rodham. Ao chegarmos fomos anunciados pela secretaria de Izzack, depois de alguns minutos entramos em sua sala, o local era totalmente branco, não conseguia entender como alguém conseguia trabalhar em um local assim.

– Chegaram rápido – disse Izzack abrindo um leve sorriso irônico.

– Mostra logo o nome do desgraçado – ordenou Pollux em um tom grave.

– Nossa que estresse! Eu que deveria estar assim! Passei a madrugada toda procurando este peste – disse enquanto puxava o notebook – primeiro rastreei o computador e achei o numero da agencia que o vendeu, depois entrei no computador de cadastros de venda da agencia e achei o código do usuário, então consegui o seu nome. Está aqui – disse apontando para a tela – é um tal de Patrick Mitchell.

Ao ouvir o nome os olhos surpresos de Pollux voltaram para mim, meu coração disparou, minhas mãos começaram a suar, minha pele estava gelada.

– Não pode ser...

Tentei dar um passo para trás porem minhas pernas falharam, fui segurada por Pollux, minha vista ficou turva esfreguei os olhos na tentativa de voltar ao normal.

– Hanne? – Pollux fitava minha situação

– Ela está bem? – perguntou um Izzack preocupado

– Ela está estranha desde a hora que acordou.

– Cristo... Leva ela em um médico Pollux

– Não... estou bem – disse soltando-me das mãos de Pollux – vamos por este desgraçado na cadeia.

. . . .

Fomos até a delegacia e prestamos queixa, o policial pediu uma prova de nossa acusação e Izzack mostrou-lhe seu computador.

– Como conseguiu isso? – perguntou o policial.

– Eu rastreei o computador – respondeu Izzack dando-lhe um leve sorriso.

O policial o fitou por alguns segundos pensando se aquilo era permitido, depois apenas ignorou e chamou um grupo de outros policiais, deu-lhes o endereço de Patrick e estes seguiram para uma viatura. Eu, Pollux e Izzack seguimos para o AUDI acompanhando a viatura até a casa de Patrick, no meio do caminho acabamos sendo seguidos por alguns carros de Paparazzi que reconhecerem a placa do carro de Pollux e estranharam a presença da policia.

Ao chegarmos ao local descemos do carro, os policiais seguiram até a porta da casa, os Paparazzi nos cercaram perguntando o que estava havendo ali. A porta da casa foi aberta pela mãe de Patrick os policiais entraram no local e rapidamente o encontraram sentado à mesa da cozinha.

– Senhor Patrick Mitchell?

– Sim... Sou eu – ele fitava-os sem entender o que havia.

– O senhor está preso segundo a lei nº2848, artigo 146-A acusado de invasão de privacidade.

Um dos policiais foi até sua costa algema-lo, ele encarava-os sério, nem ao menos tentou lutar contra a prisão. No momento em que atravessaram a porta da casa os olhos de Patrick se encontraram com os meus, ele sorriu ironicamente ao me ver.

– Hanne – disse.

– Patrick... Porque fez isso?...

– Nossa sério que terei que explicar? – fez uma expressão de tédio – Pedi para meu primo tirar a foto e depois a postei – falou abrindo um sorriso.

– Mas porque fez isso?... – perguntava incrédula.

– Oras! Você já não me amava mais, então vi que havia perdido o dinheiro que ganharia se ficasse com você, burra do jeito que é eu conseguiria tudo o que quisesse como foi sempre, mas ai apareceu esse playboyzinho e você mostrou mais uma vez como é burra se apaixonando por ele, então eu não vi outra saída, se iria ficar sem dinheiro então lhe ferraria também!

Minha vista começou novamente a ficar turva, aquelas palavras, a dor que eu sentia, os flashes das câmeras dos paparazzis, o tumulto de pessoas envolta, aquilo estava me fazendo passar mal.

– Não sei se te odeio por ter me tirado a possibilidade de meter a mão em seu dinheiro ou se agradeço por ter me livrado se uma garota tão chata que nem você! Nem sexo sabes fazer!

Neste momento o punho esquerdo de Pollux encontrou com o rosto de Patrick, o soco levou todos a fazerem uma expressão de susto, joelhei-me no chão não conseguindo mais equilibrar-me nas pernas. Vi através de minha visão embaçada Izzack segurar Pollux e os policias metendo-se no meio da situação, meu estomago começou a se revirar, o gosto ruim em minha boca tornou a aparecer, abaixei minha cabeça vomitando em um pequeno espaço a minha frente, todos olharam-me assustados com o ato.

– Hanne! – a voz de Pollux ecoava.

Voltei os olhos para cima e pude ver seu rosto embaçado, senti seus baços me segurando, lentamente fui perdendo os movimentos de meu corpo e a imagem de Pollux foi sumindo, no momento em que não conseguia mais ouvir nenhuma voz... Tudo ficou escuro...


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Notas finais do capítulo

Gostaram das revelações deste capítulo???:3



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