Warriors of Light - A Busca escrita por Cherry Bomb


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora gente, mas adiantei algumas coisas no capítulo para vocês.
Aliás, feliz ano novo o/ Trago boas e más notícias, preparadas? A má notícia é que minhas aulas começam dia 19, então vou demorar mais para postar.
Mas a boa notícia é que liberei a capa e a sinopse do segundo livro no meu blog, link nas notas finais u.u
Boa leitura o/



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Capítulo 15

Mia Jones

Arregalei os olhos ao ver tal símbolo. John, Josh e Amélia tentavam descobrir alguma coisa, qualquer coisa, sobre ele, mas sem sucesso. Tento relembrar de onde o conheço, então vasculho minha mochila. Bagunço tudo o que já havia organizado, encontrando um livro no fim.

Claro, o livro!

Folheio suas páginas empoeiradas até achar o capítulo 3. Lá estava ela, a estrela e três pontas curvas.

O Triskle.

– Triskle é um símbolo celta que representa as tríades da vida em eterno movimento e equilíbrio. - – li em voz alta, chamando suas atenções para mim - São exemplos o nascimento, vida e morte; o corpo, mente e espírito e o céu, mar e terra.

John se aproxima.

– Há alguma coisa a mais que devemos saber? – pergunta.

Nego, folheando as páginas.

– Nada, só algo sobre as estações e a grande Deusa dos celtas. – suspiro – O que é esse número, um código, uma coordenada?

Ele nega com a cabeça.

– Não sabemos. – também suspira – Mas não vamos descobrir parados aqui.

Assinto.

– Ei! – chamo – Vamos tentar por ali.

O caminho leste é o escolhido da vez.

***

Enquanto caminhamos, marco as árvores com um X, indicando que já passamos por este caminho. John lidera, erguendo a bússola e dando ordens para pararmos e descansarmos algumas vezes; Amélia certifica-se de que o cantil permaneça cheio e Josh lê o capítulo sobre o triskle enquanto anda, surpreendentemente não tendo nenhuma dificuldade.

Volto a olhar para a frente, marcando mais uma árvore com o X, esta do lado esquerdo agora. Sinto algo incomodando meus olhos verdes e olho naquela direção, vendo um borrão vermelho. Saio da trilha de árvores ao som dos protestos de John, então abro caminho entre as folhas da árvore mais alta que encontro ao escala-la.

Minha boca se abre num O seguido de um sorriso.

– Ei – chamo – Acho que achamos a estrada.

***

Caminhamos pelo acostamento com mais ânimo, sorrisos se abrindo involuntariamente há cada instante. Damos passagem à alguns carros que passam por ali, aproveitando o momento “sem pressa”. Em alguns trechos em que o acostamento é inexistente, caminhamos pela mata, tomando cuidado para não adentrar na floresta novamente. Sinceramente, nunca mais quero entrar em uma floresta.

Irônico, penso, a domadora da terra não quer entrar em florestas.

Prosseguimos viagem, à noite parando para descansar e comer alguns morangos com barrinhas de chocolate, então em duas horas voltamos a caminhar, admirando as luzes do trânsito refletindo inúmeros outdoors. Certa vez, enquanto Amélia e eu dividíamos o turno, um carro de som automotivo parou no acostamento e expressamos nossa alegria dançando juntas músicas românticas a calientes, mas o difícil foi explicar a cena quando os meninos acordaram.

Rio com a lembrança e troco olhares com Amélia, que logo começa a rir também. Passo meu braço direito por seus ombros enquanto ela passa seu braço esquerdo pelo meu ao trocarmos risadas. Quem assistisse a cena pensaria em duas amigas de infância super ligadas, o que não é lá a nossa cara. Claro que, nos últimos tempos, desenvolvemos uma ótima amizade.

Em uma tarde bem quente para o Inverno, representando as mudanças climáticas causadas pela poluição do meio ambiente, seguíamos nossa rotina, cantando e trocando piadas, mas sem perder o foco da missão. Paramos em um ponto de ônibus para uma rápida pausa, e tudo estava acorrendo normalmente, até Josh se pronunciar.

– Ali. – ele apontava para uma lojinha de teto baixo, pintura roxa descascada e aspecto velho e empoeirado. Dificultava saber que a lojinha estava do outro lado da rodovia.

– O que foi, Josh? – John estreitou os olhos.

– Ali, John, a gente tem que entrar lá!

Mas Josh não esperou por uma resposta. Ele correu entre os carros e saltou por uma mureta até alcançar a porta da loja. Ficamos alguns segundos parados e estáticos, até resolvermos agir e ao menos tentar seguir seus passos. Depois de quase sermos atropelados umas duas vezes, corremos ao seu encontro e entramos na lojinha de conveniência.

A parte de dentro era toda feita de madeira, o chão, teto, prateleiras e balcões. Atrás do balcão, um homem com aparentemente uns 26 anos estava largado na cadeira de rodinhas, os pés sobre a pilha de notas fiscais e os cotovelos apoiados ao fumar um baseado. O cabelo comprido grudado ao suor do rosto e a toca com as cores do reggae muito larga para sua cabeça.

Ao entrarmos, ele não desviou seu olhar nem escondeu o cigarro, apenas nos ignorou.

Caminhamos pelas prateleiras, examinando os materiais. Fiquei tentada a comprar um bonequinho do Nemo para Amélia fazer de travesseiro, mas o dinheiro era para emergência.

Escuto Josh me chamar na prateleira ao lado e sigo para lá, encontrando com Amélia e John.

Josh está segurando uma caixinha laranja, pequena o bastante para ser enchida com três bolinhas de gude. O que chama a atenção é a marca dos fabricantes, escrita em adesivos prateados na lateral da caixa.

– Alves Pestejantes... – Josh lê em voz baixa, mas não o suficiente. Dois faxineiros da lojinha se aproximam, arrancando a palha das vassouras. Minha mente divaga até o ponto que vejo a ponta afiada das lanças. O balconista salta atleticamente do balcão e saca dois facões.

A luta começa.


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Notas finais do capítulo

Mia e Amélia dançando calientes haha, shippeia letra da música será proporcionada a vocês em outro capítulo, então peço que leiam e imaginem a dança ausususau - Link: http://ifanficsdaisa.blogspot.com.br/2015/01/warriors-of-light-busca.html



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