Warriors of Light - A Busca escrita por Cherry Bomb


Capítulo 15
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

OI GENTE, DESCULPA, EU SEI QUE DEMOREI, SORRY -.-
Enfim, para entenderem este capítulo, ou pelo menos o fim dele, terão que ler as notas finais, em que eu irei explicar o que significa u.u



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Capítulo 14

John McLean

Cambaleamos para fora da barraca, tossindo. Mia é a melhor entre nós, pois ajuda Amélia a andar, e ainda segura o ombro de Josh para que ele não caia. Corremos de volta para o trailer, e eu já ia entrar quando me lembrei do acidente. Mia me puxou de leve e inclinou com a cabeça para a suposta direção da estrada. Caminhamos por mais um pouco até descobrirmos que estamos indo para o Oeste, ao invés do Norte.

– Vamos... parar. – sugiro.

Quase que nos jogamos no chão, deixando nosso corpo desmoronar em contato com a grama úmida. Fecho os olhos quase que instantaneamente e durmo.

***

Abro os olhos com a luz solar entre as copas de árvores atingindo meus olhos. Olho para o lado e vejo Mia, Josh e Amélia sentados na grama, comendo um pacote de bolachas água e sal. Levanto-me e sento ao lado de Amélia.

– Bom-dia, Bela Adormecida. – diz Josh.

– Cala a boca. – reclamei, pegando uma bolacha.

– John, já achamos o trailer. Só faltava você acordar. Eu e Amélia vamos para lá pegar suprimentos enquanto você e Josh ficam guardando o acampamento. – diz Mia.

– Tudo bem... – bocejo.

Mia e Amélia levantam-se e arrumam suas mochilas enquanto eu e Josh repartimos a última bolacha. Elas se despedem e correm por uma trilha de árvores com tronco marcado em X, levando-as, eu presumi, para o trailer.

Alguns minutos depois, as duas voltaram com as mochilas cheias de água, comida e roupas, as quais dividiram conosco.

– Vamos então? – perguntei.

Eles assentiram.

Passamos pela trilha de árvores em X, os quais Mia me contou, eram feitos por sua faca. Assim que chegamos ao trailer, Amélia deu um beijo em sua traseira e empurrou-o para Mia, que o envolveu em ramos de árvores, que foram esmagando-o até sobrar apenas a chave. Após pegarmos a chave, corremos por outra trilha, essa um dos supostos caminhos para a estrada. No meio do caminho, Amélia parou.

– Podemos parar só um pouco, por favor? – gemeu.

Todos concordamos e nos jogamos no chão, descansando. Mia pegou um cantil de sua mochila e virou-o na boca, mas logo tirou-o de lá. Ela resmungou algo e abriu a tampa, revelando poucas gotas de água.

– Droga! – Josh exclamou.

– Amélia... pode... fazer água? – perguntei, arfando.

Ela assentiu com a cabeça e pegou o cantil das mãos de Mia, então colocou a mão direita sobre o cantil e fechou os olhos com força.

Nada aconteceu.

Ela tentou de novo, sem resultado. Por fim, chegou a colocar dois dedos em cada lado da cabeça para se concentrar mais, quando enfim Mia disse:

– É inútil, não temos água!

Amélia abriu os olhos repentinamente e abriu um largo sorriso.

– Temos sim!

Ela se levantou e pegou o cantil, puxando Mia na direção que estava seguindo. Corremos atrás delas, desviando-nos de muitas árvores e pulando pedras. Para Josh, o mais ágil do grupo, aquilo não deveria ser um problema, mas eu estava sem sentir minhas pernas. Quando Amélia enfim parou, estávamos parados em frente à um pequeno córrego, com água aparentemente limpa e intocada.

Sorrio.

– Genial, Amélia, genial! – exclamo, então pego o cantil e encho-o com água até a boca, pra depois encher mais, devido ao fato de eu beber um grande gole.

Amélia sorri gentilmente, então coloca uma mecha de seu cabelo castanho claro ondulado atrás da orelha direita, esta com um brinco de coração prateado.

– Obrigada. – agradece, tirando os tênis e molhando seus pés no córrego.

Mia e Josh, porém, não parecem inteirados na conversa. Josh enfia a cabeça na água e a bebe como se não houvesse o amanhã, enquanto Mia pega o cantil e o molha na parte mais funda do córrego, resultando numa água mais gelada. Depois de Mia dar um rápido gole pelo cantil, ela vira-se para Amélia para supostamente, dizer-lhe algo, mas então cala-se e arregala os olhos. Sigo seu olhar, em direção aos tênis de Amélia, mas não vejo nada demais. Mia coloca a mãe no pé esquerdo e tira de lá um papelzinho, com as bordas queimadas e lascadas, e suas letras borradas e quase ilegíveis. Ela abre seus lábios carnudos minimamente, sem emitir ruídos, como numa exclamação surpresa.

– Amélia, minha flor. – ela finalmente diz – Você sabe o que é isto?

– Não. – Amélia arqueia a sobrancelha esquerda. – Quer dizer, sei que é um papel, mas não sei seu significado.

– Então leia. – ordena, então passa o papel para as mãos de Amélia.

Ela se esforça e estreita os olhos ao ler, então suspira e passa o papel para Josh, com a desculpa de que ele tinha uma visão melhor do que a dela.

Josh arregala os olhos, pálido. Então, finalmente, lê em alto e bom som o conteúdo do papel:

– Miami: 299 ( símbolo) 3 – Alves Pestejantes.


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Notas finais do capítulo

Símbolo do final do capítulo: Triskle. O triskle é um tipo de estrela usada pelos celtas, gregos e germânicos, embora não tão presente nestes dois últimos. O símbolo representa "as tríades da vida em completo movimento e equilíbrio." segundo um blog. Essas tríades seriam: nascimento, vida e morte - corpo, mente e espírito - céu, mar e terra.
E, bem, eu precisava de um símbolo para a terra XD