Pokémon: O Mestre

Capitulo 115: Um presente lendário!

05/04/45

O Navio já está pronto para a partida, um som de trovão é escutado e Lucks vê um raio caindo atrás de um pequeno morro na praia.

—Woow! Esperem; eu tenho que ir ver o que é aquilo!—Exclama Lucks correndo para sair do navio.

—Pra que? Só tá nos atrasando!—Diz Kaine.

—O Rei disse que eu ainda receberia um presente de um amigo dele, então acho que tá na hora de recebê-lo. —

—Vai rápido então!—Exclama Kaine.

Lucks vai até o lugar onde o raio aparentemente caiu, e lá ele avista quem já esperava encontrar.

—Olá garoto. —Fala o Zekrom com sua poderosa voz de lendário.

—Eu sabia que ia ser você! O raio meio que entregou. —

—Você me salvou do controle de Eminelen, não poderia deixa-lo parti-lo sem um agradecimento. —

—Você já curou meus pokémons, deu um jeito nas queimaduras do Ace, parece até que ele nunca as teve. Isso já foi um grande agradecimento. E por falar no Eminelen, você sabe se ele realmente morreu?—

—Na verdade não. Mas mesmo que tenha sobrevivido duvido que ele seja um problema novamente, se ele retornar a ilha será preso para sempre, e já alertei a todos os lendários sobre ele, se o virem por ai eles irão captura-lo e traze-lo para cá, embora eu ache que ele realmente morreu. —

—Hum, está bem então. —

—E o presente que falei ao Rei que lhe daria está aqui. —O Zekrom pega uma porção em um frasco azul e entrega a Lucks—É uma porção feita dos mesmos materiais que usamos para curar seus pokémons, se bebê-la ira se curar completamente de qualquer coisa, qualquer coisa mesmo, ele funciona tanto em pokémons quanto humanos, sei que certamente será útil na sua jornada. —

—Woow! Se essa porção cura tudo porque não dá pra todos os povos?—

—Ela não é fácil de ser produzida, e há certas coisas que os humanos devem aprender por conta própria, essa porção é especial Lucks, não vá usa-la para curar simples ferimentos. Essa porção tem que ser usada em uma situação de vida ou morte entendeu?—

—Sim, sim, claro!—Lucks guarda a porção em sua mochila.

—Pode ir agora, os Gyarados não serão um problema para vocês novamente. —

—Certo, mas tem mais uma coisa que preciso dizer. Da próxima vez que te ver nos teremos uma batalha Pokémon, certo? Sem nenhum cientista maluco te controlando dessa vez. —

—Ré. —Ri Zekrom—Pois bem, Lucks. Nós lutaremos da próxima vez, mas eu não irei perder. —

—E eu não irei deixar de vencer. Até mais!!—Exclama Lucks correndo de volta para o navio enquanto o Zekrom sobe de volta ao céu e parte como um raio para longe.

Com Lucks de volta ao navio a navegação para retornar a Ilha Bisai tem inicio.

—Já sabem qual será o nosso próximo destino?—Questiona Kaine.

—Precisamos encontrar aquele antigo elite.—Responde Selina—Aquele chamado Léi, ele já esteve na Ilha Lendária, então é ele que tem as respostas para varias coisas que precisamos saber. —

—Isso eu sei, tó falando de cidade, ninguém sabe onde esse cara mora? Você não é especialista nesse tipo de coisa envolvendo treinadores famosos, Lucks?—

— Léi Sheng Tou, o ex-elite da primeira geração de elites de Siake, especialista no tipo elétrico, desde que se aposentou tem vivido na cidade Fundo do Mar, fica na região sul de Siake e é conhecida por ter o ginásio mais forte da região... Pelo menos foi o que eu li ano passado, não sei se ele se mudou de lá, mas provavelmente não. —Conta Lucks.

—Vamos confirmar isso quando tivermos acesso à internet. —Diz Selina.

—Supondo que seja nesse lugar mesmo, então voltaremos hoje para Bisai, seguiremos para a cidade do Tex e de lá vamos para Fundo do Mar. —Fala Kaine.

—Será que vai demorar muito pra gente chegar lá?—Pergunta o Abra.

—É longe. —Responde Tex—Se forem de pé deve levar uns vinte e um dias, terão que passar por varias cidades, e com certeza irão parar para descansar por um tempo e enfrentar os ginásios e torneios pelo caminho, não é?—

—Com certeza!!—Exclama Lucks empolgado, Meilin sentada na proa apenas observa calada a ilha Lendária sumir de vista conforme vão se afastando.

—Porra, isso ai é quase um mês, vamos ter que apertar o passo, esse tal Léi não é um velhão? Se a gente demorar demais ele vai morrer antes da gente chegar lá!—Exclama Kaine.

—Não exagera, Kaine. —Diz Selina.

—E quanto a você Tex?—Pergunta o Abra—Vai mesmo ficar no ginásio?—

—Se quiser você pode seguir jornada com a gente. —Fala Lucks—Ia ser legal andar com mais gente no grupo. —

—Até que poderia ser legal, mas essa experiência com a ilha lendária me fez ver que ainda há muita coisa legal pra ser descoberta nesse mundo, ficar só na Ilha Lendária ia me impedir de achar coisas novas, tem uma lenda antiga da região de Yeden sobre uma espada mágica que abre um portal para o mundo distorcido onde o Giratina vive, eu sempre achei que fosse só lenda, mas de qualquer forma estou pensando em ir até essa região e pesquisar mais sobre isso. —

—Eu também quero ir!—Exclama Lucks.

—Não sei exatamente quando vou, vou precisar juntar uma boa grana pra isso, então ficarei no ginásio batalhando até consegui-la, seguiremos separados até lá, mas se precisarem de qualquer coisa que eu possa fazer não hesitem em me ligar, vocês são meus amigos. —

—Ligar me lembra que tenho que comprar um celular novo. —Comenta Meilin.

—Terra a vista!!—Grita Lucks já vendo a Ilha Bisai.

Conforme o navio vai se aproximando da ilha, um homem com traje de mergulho se aproxima do navio e coloca um dispositivo camuflado nele, ele retorna ao mar e vai para um barco ali perto.

—Aparelho conectado, vamos poder ouvir o que eles falam. Tomara que falem algo útil. —Diz o homem retirando a roupa de mergulho.

—Mas ai Zéfabian, conectou o aparelho direito né?—Questiona Baltazar.

—Porra, claro. Liga ai, já vai da pra ouvir certinho. —

—Hum, é, tá funcionando sim. Mas ai, na moral, finalmente esses caras voltaram em? Vou te falar, puta que pariu, já tem dias que nós tá esperando eles saíram da ilha, achei que eles tinham morrido lá até, porra, demora do caralho em?—

—Verdade. —Confirma Zéfabian acenando com a cabeça.

—Verdade pra caralho. —Corrige Baltazar.

—Isso, verdade pra caralho. —Corrige Zéfabian.

—É, mas faz silencio ai que eu quero ouvir o que os cara tão falando. —

—Baita azar o celular de todo mundo estragar. —Comenta Tex—Nem quero lembrar das incríveis fotos e gravações que poderíamos ter feito. —

—Já tem mais de uma semana que não mando mensagem pra ninguém. —Fala Lucks—Minha mãe deve tá bem preocupada, tenho que contar pro Lair sobre esse lugar, assim ele para de ficar se achando só porque tá treinando com um elite. —

—Wow, seu irmão está treinando com um elite? Qual?—Questiona Tex.

—Poxa Tex, até você se impressiona com isso? É só um elite, nada demais, eu enfrentar lendários, isso sim é impressionante!—

—Tá, mas que elite que é?—Insiste Tex.

—Aquele lá do tipo fogo. —

—Tipo fogo?!—Exclama Baltazar com raiva.

—É isso mesmo, um elite do tipo fogo, só pode ser o Be... —Uma mulher com um turbante na cabeça está no barco junto com Baltazar e Zéfabian. Ela é interrompida por Baltazar.

—Eu sei quem o elite de fogo é, é o meu Pai! O velho me expulsa de casa e ainda me substitui por um novo treinador. É um maldito mesmo. —

—Ficar com raiva não adianta nada, você deve se focar em... —

—Cala boca!! Se você é uma vidente de verdade Raven já sabe o que eu vou fazer!!—

—Cumprir sua missão é claro, não esqueça que eu devo relatar seu comportamento para o Kelune então... —

—Que se foda o Kelune, nem quero saber dessa porra de Olho Negro mais, vou voltar pra casa, tenho muito a discutir com o meu velho. —

—Porra, Baltazar, você não pode simplesmente abandonar o Olho Negro assim. —Comenta Zéfabian.

—Eu já tive uma visão, o Olho Negro dominara toda essa região, eles comandarão esse lugar e aqueles que não estiverem trabalhando para eles iram sofrer, vá embora por sua conta e risco se não se importa com seu futuro. —Fala a vidente Raven.

—Meu futuro é uma nova batalha com meu velho e seu aprendiz, e eu vou vencer. —

Nesse instante um comunicador toca.

—É o Kelune, só pode ser. —Diz Zéfabian assustado.

—Porra Raven, tú já me dedou pro cara?!—

—Eu não. —Ela esconde o celular que usou para passar a mensagem para Kelune.

—Que é?—Questiona Baltazar atendendo.

—Você está proibido de ir até a Ilha dos vulcões. Bernard Bust não é assunto seu. —Fala Kelune pelo comunicador.

—Ele é meu pai, então sim, ele é meu assunto, porra. —

—Veja bem como fala comigo, mais um palavrão e você recebera uma queimadura para não se esquecer de ter educação com seu superior. —

—Meu superior? Então agora me considera um agente do Olho Negro?—

—Não, mas independente disso eu continuo sendo seu superior em praticamente qualquer coisa. —

—Não vou ficar em um grupo que só me humilha e me dá tarefas ridículas, espionar esses garotos é coisa pra agentes fracotes!—

 Kelune respira fundo a fim de se acalmar.

—Escute, o Olho Negro tem planos para Bernard Bust, se quiser fazer parte deles conclua sua missão e teremos uma conversa sobre isso, se você ir até ele agora será derrotado e sabe disso, siga meu comando e ele será derrotado. —

—Porque o Olho Negro tem interesse no meu pai?—

—Porque ele é responsável diretamente pela minha entrada nesse grupo e ira ser punido por isso, Tem algum problema nisso?—

—Eu o odeio, ele me expulsou de casa, me deserdou e até fiquei preso um tempo por causa dele, se vão ferrar com ele eu quero ajudar. —

—Então siga o caralho das minhas ordens. —Fala Kelune desligando. —Vai segui-las?—

—Merda... Sim. —Concorda Baltazar contrariado.

Continua...

Pokémon: O Mestre

Historia extra: Número dois

Capitulo 06: Yakuza versus Grecaud! Parte 2

02/04/45

O Haxorus de Yakuza fica envenenado e cai no chão.

—Como?!—Yakuza está incrédulo.

—Você pelo jeito não sabe nada de pokémons venenosos mesmo, meu Muk possui a habilidade toque venenoso, alias todos os meus pokémons possuem, só de tocar neles você é envenenado, se assim eles quiserem. E o veneno deles é muito mais forte do que o veneno da maioria dos pokémons, seu dragão já não vai mais conseguir lutar por agora. —

—(Merda, o que eu posso fazer? Ficar só atacando de longe? Sinto que isso não vai dar certo? Merda, como o Abacaxi foi se meter com gente assim?!)—Yakuza recolhe seu Haxorus.

—Está pensando em fugir não está? Mas não tem como fugir daqui sem um barco. —

—Idiota, minha lancha está bem... —

—Hiper raio!—O Muk destrói totalmente a lancha de Yakuza com esse ataque.

—Agora suas únicas opções são responder as minhas perguntas agora, ou me forçar a te fazer responder. —

—O que você quer saber?—Yakuza está bem irritado, mas sabe que não há outra saída.

—Quem foi o agente que te chamou pra vir aqui?—

—Nem sei o nome verdadeiro dele... Chamo de Abacaxi. —

—Ah sim, o magrelo idiota. Ele foi transferido pra outra base hoje de manhã. —

—Então o imbecil nem aqui está!!—Yakuza está muito puto.

—Não tem muito o que fazer, acho que terei que te matar já que não quero você espalhando coisas sobre o Olho Negro por ai. —

—Se acha que vai conseguir isso sem uma luta está muito enganado. —Yakuza pega uma de suas pokébolas.

—Isso só trará a morte dos seus pokémons, se os entregar eu acharei um agente que cuidara bem deles. —

Yakuza fica pensativo.

—Você sabe que não pode me vencer, eles morrerão horrivelmente com veneno queimando o corpo deles de dentro para fora, não é um destino que um treinador iria querer para seus pokémons não é?—

—Ora, não venha querer me dizer o que um treinador dev... —Yakuza é atingido por uma bala de choque que o coloca a nocaute.

—Mas que porra foi essa?!—Exclama Grecaud irritado olhando para trás e vendo Sophia com uma arma na mão.

—Eu o derrotei, então posso escolher o que fazer com ele, essa é a regra do Olho Negro. —

—Essa regra é pras batalhas entre agentes para determinar quem sobe ou desce na hierarquia do grupo!—

—Vamos abrir uma exceção dessa vez. —

—Não sei o que você viu nesse retardado. Traga ele para dentro. —O Muk pega o desmaiado Yakuza e o leva para dentro da base, Sophia sorri empolgada.

Continua...