Na torre dos Vingadores.

–Natasha vamos sair para almoçar! Exclamou Steve como uma ordem. –Você e eu precisamos conversar sobre o triangulo que se formou entre você, Clint e eu!

E Natasha não teve outra escolha, já estava sendo arrastada pelo pulso, Steve parecia zangado, e ele não deixaria ela em paz se a situação ao fosse esclarecida, a culpa que o capitão sentira estava o corroendo por dentro, ele jamais trairia um amigo. Steve e Natasha entraram no restaurante, e quando encontraram uma mesa vaga, ele começou a questiona-la.

–Por que você estava com Clint e comigo ao mesmo tempo? Questionou Steve.

–Steve eu estava com Barton, mas por causa de nosso envolvimento na missão Soldado Invernal, eu me apaixonei por você! Respondeu Natasha com a voz sobre controle. –Eu não tive tempo suficiente para conversar e terminar meu relacionamento com Clint!

–E agora eu sou rotulado como traidor! Falou Steve com as mãos nos cabelos. – Essa culpa está me matando!

–De tempo ao tempo e tudo vai se resolver, Barton agora está longe e não voltara tão sedo! Falou Natasha tranquila. –E a única culpada aqui sou eu, por não ter lhe contado sobre meu relacionamento com Barton!

–Sim vamos dar tempo ao tempo! Falou Steve acariciando as mãos de Natasha.

Um mês depois.

–Não pode ser... não pode ser, eu estou atrasada! Resmunguei ao olhar o calendário. –Minha menstruação está atrasada!

Os meus olhos não desgrudavam do calendário, andando de um lado ao outro da sala, com o calendário de papel nas mãos, o meu pensamento era apenas um, será mesmo que eu havia engravidado de Clint Barton. Cansada de pensar e pensar sem chegar a nem uma conclusão, fui até a cozinha remexi dentro da geladeira, e encontrei bem no fundo do congelador, um pote de sorvete de morango que estava lacrada.

– Yoo Hoo, calda de chocolate cada você? Falei abrindo a despenca. – Achei você minha preciosa calda de chocolate Belga!

A minha felicidade era hilariante, eu estava igualzinha a uma criança comendo sorvete pela primeira vez, com as mãos cheias de doces, e uma colher de prata dentro da boca, eu saltitava de voltando para a sala me jogando no sofá, o maravilhoso som de lacre rompido me fez salivar, o cheiro do sorvete de morango com calda de chocolate só aumentou a minha vontade de comer coisas doces.

O filme que passava na televisão em pleno domingo a tarde, estranhamente me fez chorar, a cena boba em que Van Helsing cravava a estaca no peito do vampiro Drácula, me arrancou lagrimas de soluçar, o pote de sorvete com calda de chocolate estava no fim, e quando coloque a ultima colherada do doce em minha boca, uma onda de enjoo repentino me atingiu.

Com uma das mãos cobrindo a boca sai correndo em direção ao banheiro, e por segundos livrei o meu piso de cerâmica de um banho nojento de vomito, os meus cabelos ruivos já estavam presos em um rabo de cavalo, por que logo que acordei e tomei o café da manha , uma tsunami de vomito me atingira.

–Será que eu nunca mais vou parar de vomitar? Questionei-me em voz alta.

Cidade de Davao, Filipinas.

–Gavião o senhor está bem? Perguntou o soldado americano ao ver Clint sangrando. –Eu acho melhor o senhor sair do combate!

– Eu estou bem soldado, volte ao seu posto e resgate os civis, é uma ordem! Falou Clint severamente com a mão no abdômen.

O ferimento no abdômen de Barton, deixaria uma grande cicatriz, mais uma para as tantas que ele já possuía, o corpo dele estava marcado por muitas batalhas enfrentadas, cicatrizes grandes e pequenas, profundas e superficiais, traçavam linhas em seu corpo musculoso, o sangue precioso jogava do ferimento, mas Clint não parava de lutar, só lhe sobrara uma única flecha, então ele partira para o combate corpo a corpo, derrotara vários inimigos mas o ferimento o deixava mais lento, o precioso líquido vermelho escorria sem controle manchando o uniforme, Barton não se renderia, ele precisava salvar pessoas, fazer seu trabalho como líder, e lutar até o fim.