Juliet Belle Malfoy andava de um lado para o outro nos jardins de Hogwarts, a loira não poderia estar mais ansiosa, esperou por aquele momento durante tanto tempo. O momento em que finalmente obteria sua resposta. Logo alguém de cabelos ruivos e um sorriso largo nos lábios aparece:

– Eu aceito! Aceito namorar com você - diz a pessoa de cabelos ruivos sorrindo largamente - Mas não me preparei ainda para assumir - completa a pessoa.

– Tudo bem - diz Juliet sorrindo.u

A loira estava radiante, esperaria o tempo que fosse. Só do simples facto daquela pessoa estar ao seu lado, já valia a pena e estava muito feliz.

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Lily Luna Potter, Albus Severus Potter e Tomás Granger conversavam animadamente. O trio conversava sobre coisas banais e sobre quadribol e pareciam se divertir juntos, mal se conheceram e já viraram grandes amigos.

– Tomás hoje tem treino de quadribol, quer ver? - pergunta Albus e o outro assente.

Logo, o trio caminha até a quadra e Lily e Tomás ficam vendo Albus treinar. A ruiva e o moreno começam a conversar animadamente e logo escurece.

– Tomm's e ai? Vai para Hogsmead esse fim de semana? - pergunta a ruiva de repente.

– Talvez... E você? - ele pergunta de volta.

– Não sei... Talvez também - responde a ruiva - Vamos entrar no castelo? Já anoiteceu - ela diz se levantando junto do " novo amigo "

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Ana Rosa acordara um tanto zonza na Câmara Secreta, olhou em volta e viu que não havia mais ninguém, nem a cobra Safira estava por lá. Ficou ali durante um tempo pensando. A loira então começara a pensar em sua vida.

Porque havia feito aquilo? Porque matou três pessoas para ajudar Voldemort um bruxo das trevas do qual a mãe julga um monstro assassino? Nem ela poderia entender... Fez aquilo por impulso, por no momento achar aquilo certo. De certa forma, simpatizara com Tom Riddle e sua história a deixou um tanto mexida.

Ela sabia que poderia muito bem ser uma forma de convence-la a ajuda-lo, mas agora já estava feito. Ela libertou Voldemort e para isso matou pessoas. Não entendia o que havia se tornado, há um ano atrás ela ainda não era assim, só a possibilidade de matar já a deixava completamente indignada. Ela nunca gostou de matar, se sentia mal só de pensar. Mas e agora? O que havia dado nela? Começou a chorar e então se lembrou de certo momento quando ela tinha apenas oito anos de idade.

Flashback On

Um dia, ao sair da escola de trouxas, a loira acabou fazendo uma magia sem querer. Seu primeiro grande amor e melhor amigo trouxa a viu fazendo magia e acabou humilhando-a e batendo nela, afirmando que ela não passava de uma aberração e rindo dela. E estuprou-a. Foi sua pior experiência. A partir daí, decidiu: Jamais seria fraca. Jamais. Seria o que teria de ser. Aquela experiência só lhe mostrara que sua vida jamais era o que pensara.

Pensara o tempo todo que existia pessoas boas e bacanas, mas agora via que era o contrário. Com isso, passou a ter uma perspectiva muito diferente de vida. No mesmo dia, chegou em casa chorando. Sua mãe viu e perguntou o que houve.

Mesmo ambas brigando volta e meia e terem uma relação complicada, Ana decidiu contar o que aconteceu. Hermione então fez o que a outra jamais pensava que aconteceria:

– Filha, eu sei que deve ter sido difícil... Mas infelizmente existem pessoas com esse preconceito tolo e tudo isto só porque somos capazes de fazer magia... Eu não poderia dizer que isto vai passar agora, vai doer muito ainda, mas um dia passa porque você vai ver que há pessoas que te amam muito diferente desse garoto... E saiba que sempre poderá contar comigo, sempre! - disse a castanha abraçando a filha, que ficara horas chorando no colo da mãe até adormecer.

Hermione dera um beijo na testa da filha, sussurrou um " Te amo " e saiu logo em seguida...

Flashback Off.

Ana continuou a chorar até adormecer na câmara secreta e ficou horas ali dormindo...

Horas Depois...

A loira acordou um tanto surpresa ao avistar justo " ela " por ali. Esperava ver qualquer pessoa, menos ela.

– Você? - a loira falou surpresa.

– Precisamos conversar... Não quero mais continuar nessa situação, vamos brigar para sempre? Sendo que eu nem entendo o motivo de brigarmos tanto... - diz a castanha se aproximando da filha que permance sentada no chão gelado da câmara.

– Como me encontrou aqui? - questiona a loira curiosa.

– Isto não importa, vamos conversar Ana - responde a castanha.

– Quer acertar as contas? Não acha meio tarde? - retruca a loira.

– Talvez... Porque não tentarmos? - insiste Hermione.

– Tudo bem... - concorda Ana Rosa aceitando conversar com a mãe...

– Porque você me odeia Ana? - questiona a castanha.

– Eu não te odeio mãe... Muito pelo contrário, eu te amo... - diz a loira evitando lágrimas que pareciam querer cair.

– E porque vive brigando comigo? Porque matou três trouxas hoje? Sim eu descobri... Eu queria entender onde foi que eu errei... Aonde? Me ajuda a descobrir - diz a castanha com a voz aparentando decepção.

– Eu não sei porque matei... Na hora eu simplesmente o fiz, mas não sabe o quanto me arrependo, pois agora me sinto culpada e quero entender porque eu mudei tanto se há menos de um ano eu nem suportava matar, mas sobre as nossas brigas eu só faço isso para ter sua atenção - desabafa a loira, estava realmente sendo sincera, só brigava com a mãe para ter a atenção da mesma.

– Mas você não precisa brigar comigo para ter a minha atenção, eu te amo filha.

– Mais do que os meus irmãos? Se liga, você sempre fez questão de deixar isto claro, lembra a minha festa de 16 anos, o que você disse? - questiona a loira botando todo o seu rancor para fora.

– Eu estava nervosa... - tenta argumentar a castanha alterando um pouco a voz.

FLASHBACK ON

Era a festa do aniversário de 16 anos de Ana Rosa Granger. Hermione e Ana discutiam, ambas estavam irritadas.

– Eu TENHO VERGONHA DE VOCÊ, TENTEI SER UMA BOA MÃE... MAS VOCÊ SEMPRE FOI DIFERENTE DE SEUS IRMÃOS, NÃO SEI ONDE ERREI... - berra a castanha alterada.

– Lá vem você denovo me comparando com Tomás e Tiago - reclama a loira.

– Mas é ai que está... Você só me decepciona, diferente deles, você é a vergonha da família... Eles fazem tudo certo e você só faz o errado... Mas está na genética mesmo... Seu... - começa Hermione que logo para ao ver onde estava prestes a chegar.

– Ia falar do meu pai? O que tem ele? Não suporta que eu seje parecida com ele? Não consigo mudar isso mãe, eu nasci assim - retruca Ana.

– Eu sei, mas eu também não sou perfeita... Você me lembra tudo o que quero esquecer, você me lembra todo o meu passado que deveria estar morto e enterrado... Você é a continuação daquele passado horrível... Você é o problema Ana, eu te amo, amo sim... Mas não consigo esquecer que você também me lembra a pessoa que eu mais odeio... Desde que nasceu, você foi a vergonha da família... Não sei como pude te criar tão mal, mas agora é tarde - diz Hermione friamente, o que era raro, uma vez que a castanha sempre fora doce e boa.

– Mas o que raios eu te fiz para você me considerar a vergonha da família? - pergunta Ana curiosa, a loira não entendia o que havia feito de tão errado para a mãe.

– Eu... Eu não vou dizer - diz a castanha saindo dali e dando o assunto por encerrado.

Flashback Off.

– Eu nunca entendi... Me explica porque nunca me tratou igual meus irmãos? E porque me chamou de vergonha da família aquele dia? - pergunta a loira ansiosa e já chorando.

– Porque... Porque você era, é e sempre será a cópia fiel dele e a minha também... Você sempre me lembrará tudo o que eu quero esquecer, mas eu te amo minha filha, me desculpa se não demonstrei... Eu amo cada um dos meus filhos.... Te amo por ser minha filha, por ser você, por ser tão diferente e ao mesmo tempo igual a mim... Eu te amo Ana Rosa Granger, minha filha... Pois é isso que você é, minha filha e te peço perdão se um dia te demonstrei o contrário, quero tentar recomeçar do zero, aceita? - diz Hermione chorando e indo até a filha.

– Eu que te peço perdão... Eu também não ajudei muito, sempre briguei com você para conseguir tua atenção, me perdoa mãe? E eu não te odeio, também te amo, quero tentar recomeçar denovo, quero esquecer nossas brigas, tentar viver uma vida normal e ter uma relação melhor com você... Se você quiser, eu topo - diz a loira sorrindo para a mãe.

Logo, ambas se abraçam emocionadas e felizes. Finalmente haviam feito as pazes. Mas mal imaginavam elas que muitas coisas ainda iriam acontecer na vida de ambas e que a vida delas tomaria um rumo surpreendente...