Luz e Sombras escrita por LiLa
Notas iniciais do capítulo
Eu ia zoar o numero do capitulo mas não vou!
Boa leitura!
Nico
Festejaram tanto que mal perceberam o tempo passar. Quando Nico se deu conta o sol já estava se pondo. Leo estava no centro de tudo como sempre, vários campistas se juntaram para saber a versão completa da guerra contra Gaia e todas as outras aventuras passadas no Argo II. Contadas por Leo, claro.
Nico estava tão perdido que demorou a sentir algo gelado em suas mãos.
– Hey o que esta fazendo ai? – Calipso segurava um vidro de esmalte preto.
– Pintando suas unhas.
– Espera ai, o que?
– Pensei que fosse combinar com seu estilo “higway to the hell”. Além do mais as garotas de Afrodite falaram que você iria gostar.
Nico respirou fundo.
– Olha eu não pinto as unhas, e você não vão pintá-las agora ok? – Ele foi tirar sua mão, mas Calipso segurou seu punho.
– Não se mexa. Vai borrar tudo. Deixe-me terminar.
– Não era nem pra ter começado. Já chega garota.
– Olha como você fala comigo! Sou uma deusa e você me obedeça.
Nico suspirou e cedeu. Calipso sorriu e continuou o trabalho.
– Mas vai logo – ele deitou a cabeça na mesa – preciso levar seu namoradinho pra reencontrar Apolo.
Leo falava e gesticulava, mas os campistas estavam começando a se entediar. Percy às vezes fechava os olhos, mas Annabeth o acordava. A única que parecia ainda estar prestando atenção era Piper.
– Pronto! Não doeu nada.
Nico olhou para as unhas, depois para Calipso.
– Não acredito que deixei você fazer isso. – ela sorriu – Mas é a ultima vez. Que fique bem claro.
– Tudo bem. Mas fale a verdade, ficou legal. – ele olhou para as unhas pretas novamente.
– Não, não ficou.
– Ficou sim! Não venha discutir comigo.
– Tudo bem, ficou “legal”. Agora se me permite preciso levar o Senhor Orgulho até o Senhor Raio de Sol.
Ela assentiu e chamou Leo que se virou imediatamente. Nico mostrou um relógio invisível no pulso. Leo assentiu e sorrindo terminou sua ultima história, desceu da mesa e veio até eles.
– Sr. Apolo quer te ver.
– Só se for agora. – Ele deu o braço a Calipso que se apoiou.
Foram até a mesa do chalé sete. Apolo estava tocando qualquer coisa que Nico fazia a mínima idéia que fosse.
– Sr. Apolo? – Ele se virou e viu Leo.
– E ai está meu genial e querido semideus de Hefesto! Fico feliz que esteja vivo! Olhe o que estou tocando.
– A o Valdenizator.
– Era esse o nome?
– Não tenho certeza.
– Enfim se junte a mim com sua namoradinha divina!
Leo e Calipso foram até Apolo no meio dos campistas de Apolo. Will olhou para Nico e em uma conversa mental se levantou e foi até Nico.
– Podemos conversar agora? - Nico abraçou o braço de Will.
– Claro que sim. – eles seguiram para fora do refeitório. – Chalé 13?
– Prefiro a colina.
– Pra mim está perfeito.
A colina do acampamento estava vazia. Ouvia-se um burburinho vindo do refeitório. Eles se sentaram, e enquanto o sol se despedia.
– Pergunte.
– Pergunto. Seu pai falou que você andou aprontando pelo acampamento há um tempo. Conte.
– Primeiro. A conversa vai ser inteira pontuada? - Nico sorriu – E segundo, já está na hora de eu contar. Só saiba que meu pai é um tanto dramático e transforma o menor transtorninho que seja em uma novela.
– Sem enrolar Will Solace. Conte.
– Ta bom! Bom, como você deve saber, eu tive alguns probleminhas com a Clarisse. Eu pensava que gostava dela e tudo mais, e ela aparentemente gostava de mim. Mas eu não estava satisfeito, acho que você sabe o por que.
– Sei bem o por que. – Will deitou no ombro de Nico.
– Então. Sabe filhos de Afrodite? Sim eles são bem traiçoeiros quando querem. E eu era bem amigo do pessoal de lá. Afinal quem não é meu amigo?
– Está fugindo do assunto.
– Desculpa. Esse fulano que não vou falar o nome jogou charme pra cima de mim, não sei se você sabe como é, mas é irresistível ir contra. Ele começou a me perguntar coisas e acabou tirando de mim que eu estava fingindo com a Clarisse e escondendo o jogo. Sim nem eu imaginava isso. – Nico só ouvia – Acabou que a Clarisse pegou a gente juntos, mais uma turma viu, eu dei um jeito de desviar, apanhei, virou polemica, passou e ela se acostumou.
– Nossa. Sério isso? – Will assentiu – Bom não sei por que, mas já esperava. Mas e seu medo? Clara não deixou claro.
Will riu.
– Não teve graça.
– Ta zoando? Saiu um puta trocadilho! Enfim. Depois que eu me machuquei, no sentido literal, por ter machucado a Clarisse, eu fiquei com muito medo de me envolver. Ai não queria fazer nada pra você por que sabe, eu realmente te amo...
Nico parou
– Me ama?
– Com todas as letras.
– Ta não precisa falar mais. – Nico puxou Will para um beijo. Já era noite e ficaram os dois ali parados olhando as estrelas.
Will entrelaçou os dedos nos de Nico.
– O que é isso?
– Isso o que? Ah – Nico havia se esquecido da manicure divina. – Calipso. Estava entediada e deu nisso.
– Combinou com você.
– Não combinou não.
– Assume, ficou bonitinho.
Nico virou os olhos.
– Ta estou pensando em manter o estilo. – Ele sorriu e se beijaram novamente. Um beijo envolvente. Estavam deitados e chegaram a rolar pela campina, o que fez Will rir. Até que pararam lado a lado.
– Will...
– Que foi?
– O chalé treze não é uma má idéia... – eles se entreolharam e levantaram.
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E ai? Espero que estejam morrendo muahahahahaha
Até mais!!
Beijos Lila!