Diário de Uma Bruxa - 2° Temporada escrita por Unseen


Capítulo 6
Lannah


Notas iniciais do capítulo

rererer a minha marida vai morrer quando ler essa cap :v
SORRY A DEMORAAAAA ;A;
Enfim, Boa Leitura! ^^



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O jantar ocorreu sem nenhum problema, todos rindo e se divertindo. O assunto pesado foi esquecido, e comemos um doce de abóbora como sobremesa. Hannah e Lupin conversavam animadamente, as faces da morena coradas pelo vinho.
Depois disso, todos se dispersaram e deram boa noite uns aos outros. Subi a escada, indo para o quarto que me foi designado. A certa altura, bateram na porta.

– Sim? – olhei para fora e vi o professor.

– Ah, Louise. – ele sorria, provavelmente pensando em algo divertido. Poderia ser Hannah. – Harry está aí?

– Não. – balancei a cabeça, pensando em quão estranho era vê-lo fora da sala de aula. – Eu o vi com Sirius agora há pouco.

– Ah... – o sorriso foi embora – Será que poderia avisa-lo que quero falar com ele?

– Claro. – sorri e trocamos um breve “boa noite”, mas antes de me virar, gritei “por que não pode avisar você mesmo?”. Ele ignorou.
Pensei em voltar para a cama, mas fiquei com medo de ter outro pesadelo. Talvez um passeio me fizesse bem.

Peguei meu casaco e desci as escadas novamente, mas não sabia o que fazer. Eu não ia sair andando pela mansão escura sem nenhum rumo. Eu poderia acabar encontrando Monstro. Monstro não era legal. Não era NADA legal. Nadinha.

Então decidi ir atrás de Harry. Afinal, Lupin tinha pedido, não?

Andei um pouco pelos corredores, totalmente vazios. Parei quando vi uma porta fechada, com um pouco de luz saindo pelas brechas. Ouvi a voz de Harry, e estava quase entrando quando ouvi meu nome e congelei, me escondendo no canto da porta.

– Mas...eu quero protege-la. Quero proteger Louise.

– Eu também quero, Harry. – Era a voz de Sirius – Apesar de ela não precisar de proteção. Você tem que pensar em si mesmo primeiro.

– Esse é o problema... – uma pausa – ...eu não sei se posso confiar em mim mesmo. Essa...conexão entre eu e Voldemort...

– Você consegue Harry.

– Eu não tenho certeza disso. Ele pode acessar minhas memórias. Pode ver o que eu vejo. E se...e se ela sofrer por causa disso? E se todos com quem eu me importo sofrerem?

Engoli em seco. Se Voldemort podia ver pelos olhos de Harry, significava que ele podia ver se eu o estava traindo ou não. Merda.

– Preste atenção, Harry. Todos temos luz e trevas dentro de nós. A diferença é o caminho pelo qual escolhemos seguir.

Congelei. Aquilo era verdade? Eu não estava fadada a cumprir aquele destino? A machucar meus amigos e minha família? Soltei um grunhido involuntário.

Ah, mas que merda. Palmas para Louise, a bruxa mais idiota do Mundo Mágico.

– Você ouviu isso? – perguntou Harry.

Corri o mais silenciosamente possível para o lado oposto, tentando evitar o nó que se formava em minha garganta. Abri a porta da frente e saí para a noite fria.

Toda aquela conversa girava em minha cabeça. Sempre pensei que seria obrigada pelo meu destino a seguir o lado de Lorde das Trevas...mas o que Sirius tinha dito fazia um certo sentido. Se aquilo fosse verdade, eu tinha mesmo uma escolha?

Meus pensamentos foram interrompidos.

Alguns metros mais longe, Hannah e Lupin estavam lado a lado, conversando.

Puta que pariu, sério? Eu estava sempre tendo que me esconder pra ouvir conversas.

De qualquer jeito, fui furtivamente para trás de uma coluna do prédio. Prestei atenção.

– Eu realmente não tenho certeza...– ela riu - ...mas acho que se pudesse escolher entre viver num ninho de dragão ou no pé de um gigante das montanhas...seria no ninho.

Lupin riu junto.

– Eu não sei. Acho que escolheria o...

Ele foi interrompido por um beijo, e engoli a vontade de sair pulando e gritando “Eu sabia!”. Quando ela se afastou, corada (dessa vez não era o vinho), ele sorriu. Um silêncio caiu sobre o lugar.

– Eu te amo. – ele disse num tom de voz baixo, como se estivesse contando um segredo.

(N/A: Momento Teorema de Katherine)

Ele saiu andando, e me espremi contra a coluna, esperando que ele não me visse. Felizmente. meu bom Merlin atendeu minhas preces e ele passou direto. Hannah ficou ali, parada por alguns segundos, claramente extasiada pelo que acabara de ouvir.

Senti algo vindo. Ah, não. Por favor. Não.

Espirrei, e o barulho foi como um concerto de elefantes no leito de morte.

– L-Louise?! – ela pareceu assustada. Saí de detrás da coluna e sorri, nervosa.

– Oi...? – eu sou um verdadeiro gênio.

– Há quanto tempo está aqui?

Suspirei e engoli em seco.

– Alguns...minutos... – ela pareceu querer socar o meu rosto.

– O QUE ESTAVA FAZENDO AQUI?

– Eu estava procurando Harry. Lupin me pediu.

– Você não vai contar nada a ninguém, não é? – colocou a mão na cintura, sem poder disfarçar o pânico.

– Não...

Ela franziu o nariz, aborrecida, mas logo, essa expressão se tornou um pequeno sorriso.

– Você ouviu o que ele disse pra mim?

– Ouvi sim. – sorri junto.

Ela suspirou, sonhadora.

– Ah, Graças a Merlin. Achei que tivesse me enganado.

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Felizmente – e pra minha surpresa – não tive nenhum pesadelo, e abri os olhos com a claridade que vinha da janela...

...encontrando dois ruivos e quase morrendo de susto pela segunda vez em dois dias.

– Bu. – um deles disse.

Bati neles, com raiva. Ambos riram.

– Não tem graça. – bufei.

– Isso é mentira. Não é Fred?

– Sim, Jorge. E mentir é feio. – ele balançou a cabeça, fingindo estar sério.

– Nunca vai perder a graça. – disseram em uníssono.

Não consegui evitar um sorriso. Sirius estava com uma xícara de café, na porta do quarto. Harry e ele conversavam. Hermione reclamava de algo com Rony, mas não vi nem Lupin nem Hannah. O quarto estava bem cheio, apesar de ser uma mansão. E daquele quarto ser meu.

Me levantei, e percebi que estavam todos de pijama.

– Vocês são tão preguiçosos... – resmunguei, arrumando a cama.

– Quem acabou de acordar foi você. – respondeu Fred.

– Se já acordaram, deviam estar vestidos. – franzi o nariz, ignorando a provocação do ruivo.

– Mas ainda é cedo. – Jorge resmungou, se jogando na cama. A cama que eu tinha ACABADO DE ARRUMAR. – Credo, você nunca se diverte?

– Não. – o empurrei e ele caiu no chão – AGORA SAI DAÍ QUE EU ACABEI DE ARRUMAR, DROGA.

Todos riram, exceto Jorge, que disse algo como “minha coluna, merda”.

Descemos as escadas, encontrando Lupin e Hannah já na mesa, rindo de algo. Fiz uma cara de “Que casal fofinho”, e ela revirou os olhos. O professor olhou pra mim com curiosidade, sem entender nada. Ela piscou e ambas rimos.

– Que piscada foi essa? – ele perguntou.

– Nenhuma. – ri novamente – É só que acho que vocês combinam bem juntos.


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Notas finais do capítulo

Escolhi Lannah como nome de shipp pq combina e me lembra a Lana '3' Ah, é também é pq sou eu que mando nessa bagaça -que
Bye o/