Diário de Uma Bruxa - 2° Temporada escrita por Unseen


Capítulo 25
Mais Uma Vez...O Fim


Notas iniciais do capítulo

But i can’t let you in, and I can’t keep you out
I wait for life to win, but it never comes around
And I can’t hear you call, and I can’t hear me shout
I wait for it to break, but it never comes around
Ah ~le para de cantar~ esse é o ultimo capítulo
Boa leitura



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Depois de sairmos correndo da floresta, deixando Dolores para os centauros (*insira risada maléfica aqui*), fomos direto para o castelo. Hermione disse que precisávamos de ajuda, mas Harry, sempre com aquele jeito “herói” dele, disse que não queria que ninguém se machucasse.

– Caralho, hein, Harry? Será que dá pra parar de agir como se fosse invencível? – Ellen disse, revirando os olhos. Me virei pra ela, também aborrecida.

– Obrigada. É isso o que eu sempre tento falar pra ele. – Olhei para Harry – OUVIU? Eu não sou a única que acha isso.

Ele suspirou.

– Tá. Vamos logo, ou os monitores vão nos achar.

Então, fomos furtivamente pelos corredores, e vimos Luna e Neville conversando. Vi Ellen franzir a testa e lançar um olhar mortal para Longbottom. Não pude deixar de sorrir, mesmo com as atuais circunstâncias.

– OI, NEVILLE, OI, LUNA! – ela disse, mais alto do que o normal, com um tom estranho. Então se sentou entre eles. – O que estão conversando?

– Sobre os duendes que roubaram meus sapatos.

– Legal, e esses duendes matam meninas com o nome “Luna”? – Ellen ainda sorria.

– Hm... – Ela pensou um pouco – Acho que não, por quê?

Nossa, ela era tão inocente.

– Nada. Que pena. – então se virou para Neville – Olá.

– Ellen, acho que você esqueceu um pouco a nossa situação. – segurei a risada.

– AH É. – ela se levantou rapidamente, estalando os dedos – LUNA, NEVILLE, VAMBORA QUE TÁ NA HORA.

– Claro. Aonde vamos? – a loira se levantou, ansiosa.

– Arrumar treta no Ministério. – Sysevich disse, feliz até demais – Falando nisso, é melhor arrumar alguns sapatos, Luna.

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Comecei a suar assim que chegamos ao Ministério. Eu podia sentir o poder dele naquele lugar.

Passamos por várias estantes, tão grandes que iam até o teto. Várias bolas de cristal, de tamanhos variados estavam ali, organizadas aleatoriamente, lançando luzes azuladas fantasmagóricas por todo o lugar. O salão não parecia ter fim, e avançávamos cada vez mais, nossas varinhas iluminando o caminho.

– Façam silêncio. – Harry disse, ironicamente, quebrando o silêncio – Temos de encontrar Sirius.

Andamos por mais algum tempo, e quando achei que iríamos atingir o Japão, Neville sussurrou:

– Ei, Harry...tem o seu nome nessa aqui.

Nos aproximamos, olhando para a pequena bola de cristal. A única coisa que eu via dentro dela era névoa, mas Harry parecia ver outra coisa. Sua expressão era perturbada. Então estendeu a mão e a pegou.

– Harry... – olhei para o seu rosto pálido – Você está bem?

Ele hesitou, mas depois assentiu.

– Vamos logo.

Continuamos a andar até que ouvi passos altos vindos do corredor à nossa frente. Nós paramos, mas os passos continuavam, indicando que não era ninguém do grupo. Todos estenderam suas varinhas, em posição de defesa. Apertei a minha, tentando me acalmar. Ela era feita de núcleo de dragão e pinheiro.

– Senhor Potter... – uma voz familiar ecoou - ...que surpresa.

Uma silhueta alta de roupa escura apareceu, usando uma máscara um tanto estranha.

– Onde ele está? – Harry tentava parecer confiante, mas sua voz fraquejava. A pessoa misteriosa riu, passando a varinha na frente do rosto. A máscara se desfez em fumaça.

– Nem tudo é o que você pensa que é, senhor Potter. – disse Lúcio Malfoy, olhando significativamente pra mim. Engoli em seco. – Não é mesmo, Louise?

Todos olharam pra mim e tive de respirar fundo e me acalmar, ou acabaria vomitando nos sapatos novos de Luna.

– O que você quer?

Ele sorriu.

– Aquilo que está na mão do seu “irmão”. – ele cuspiu o substantivo com desgosto.

– A bola de cristal? Moço, tem umas trinta milhões aqui, se você não percebeu. – Ellen disse.

Lúcio pareceu se aborrecer.

– Ellen Sysevich, não? Você é bem afiada.

– Bitch, please. Se eu fosse uma faca, cortaria aço. – ela empinou o nariz.

Lúcio suspirou, se voltando para nós.

– Entregue a profecia, Potter.

Profecia?

– Entregue Sirius. – ele retrucou. O Malfoy (argh, odiava pensar que ele era pai de Draco) riu de novo.

– Você ainda não entendeu? Ele não está aqui.

Vi Harry ranger os dentes.

– Mentira.

– Você tem de saber diferenciar a realidade do sonho, Potter.

Achei que Hermione ia pular na cara dele e gritar “eu te disse”, enquanto “Turn Down For What” tocava.

– Se não for fazer isso por si mesmo...faça pela a sua meia-irmã.

Gelei.

– O que quer dizer? – ele perguntou. Lúcio deu um sorriso frio.

– Se entregar a profecia...ela pode saber o que quiser. Pode saber de onde veio.

Meu fôlego sumiu. Percebi que Harry me observava com cuidado.

– Eu... – gaguejei - ...posso?

– É claro. – ele estendeu a mão, e vi que lá, havia outra bola de cristal. Senti sua energia e imediatamente soube que essa era a minha. Achei que ia desmaiar. Tudo o que eu queria estava ali. Era só entregar aquela outra bola de cristal idiota.

Espere. Não.

Engoli em seco.

– Eu não acredito.

– Mas é verdade. Está tudo aqui. É só olhar.

Mais uma vez, tive de me concentrar pra não...morrer.

– Eu não preciso disso. Tenho coisas mais importantes pra me preocupar. – Eu não acredito que acabei de recusar isso.

Vi seu maxilar trincar e ele colocou a minha bola de cristal no bolso do manto negro.

– Agora...entregue logo a profecia, Potter. Ou seu amigos morrem. – ele estendeu a mão.

Harry hesitou, e lançou olhares discretos para todos.

– AGORA! – gritou, lançando um feitiço não-verbal que Lúcio facilmente desviou com a varinha.

– SOCORRO, HARRY, AVISA ANTES DE COMEÇAR UM TIROTEIO MÁGICO. – Ellen se agachou, enquanto vários feitiços passavam de raspão por ela – GRITAR “AGORA” NÃO ADIANTA MUITO, MIGO.

Corri para uma estante, para me proteger. Ellen continuava gritando coisas como “morre, seu otário” e “cause, baby, YOU were born to die”. Neville e Luna lutavam contra dois comensais mais ao longe e Harry duelava com Lúcio. Fiquei ali, ofegante e incerta. As ordens eram claras: eu tinha de arrumar um jeito de atrair a Ordem até lá. A organização era um risco que Você-Sabe-Quem não podia correr.

Então olhei para os lados, procurando algo que tinha visto mais cedo. Assim que achei, suspirei de alívio. Era uma porta de madeira clara. “Dentro - tinham me dito – há um lugar de pedra, com um portal”. Era o lugar perfeito para o que eu estava pensando.

Cheguei perto de uma das sombras, vendo seus olhos escuros e insanos por baixo da máscara.

– Bellatrix. – murmurei, amarga.

– Já está na hora. – ela disse, dando uma risada – Vamos?

Assenti.

Corremos até a porta, enquanto o grupo estava ocupado com os comensais. Assim que cheguei lá, vi que estava trancada. Murmurei um “alohomora” e ela se abriu facilmente.

Soltei o grito mais estridente e alto que podia, sentindo a culpa me corroer por dentro.

– LOUISE?! – ouvi ele me chamar. Respirei fundo.

– HARRY! AQUI! HARRY!

Bellatrix soltou um risinho e me agarrou, colocando a varinha na minha garganta.

– Não se acostume com isso. – resmunguei – É só para o plano.

Ela tinha tirado a máscara, e seus cachos negros caíam pelos ombros. Harry apareceu, e meu coração se quebrou quando vi o rosto dele.

– Como vai, menino? – ela riu.

Um monte de nuvens negras esvoaçaram pela sala. As nuvens se transformaram em pessoas, e lá estava Lúcio e os outros comensais de novo. Dessa vez, eles seguravam os meus amigos. Sentia a varinha de Bella pressionando minha garganta, mas sabia que era só encenação e tentei relaxar.

Mas é meio difícil.

Neville parecia arrasado ao ver Bellatrix ali. Tive vontade de me levantar e ir abraça-lo.

– ME SOLTA, SEU BOSTINHA! – Ellen se debatia, enquanto um homem tentava segura-la. Ele parecia extremamente irritado com ela, e a jogou no chão.

– CRUCIO! – gritou, antes que qualquer um pudesse fazer qualquer coisa. Ela se retorceu no chão, agonizada.

– ELLEN! – Neville gritou – PARE COM ISSO!

Tive de morder minha língua para não ter um ataque e matar aquele idiota.

– Nos entregue a profecia, Potter. E ele deixa sua amiguinha em paz.

– Harry... – hesitei, sem saber o que fazer.

– Harry! ENTREGUE LOGO! – Neville se debatia, tentando se soltar dos braços do homem que o segurava.

Vi Harry tentando se decidir, em conflito consigo mesmo.

– Certo. Eu dou.

O comensal que a torturava parou, a deixando no chão, em estado de choque. O outro comensal, que prendia Neville, o deixou ir. Ele se agachou ao lado de Ellen, a segurando. Só podia imaginar sua dor. Primeiro, seus pais foram torturados até a loucura. Agora era uma de suas amigas.

– Muito bem, Potter. – Lúcio parecia satisfeito. Harry se aproximou um pouco mais, como que em transe.

– Eu esperei dezesseis anos para descobrir a verdade.

– É verdade. Isso é muito tempo. Agora me dê a profecia.

Ele parou.

– Posso esperar mais um pouco.

Então ele jogou a bola de cristal no chão, que se espatifou em milhões de pedacinhos. Achei que Lúcio ia arrancar a cabeça dele com os dentes, mas outras nuvens apareceram. Dessa vez eram brancas.

Infelizmente, o plano estava funcionando.

As nuvens se transformaram na Ordem. Sirius se materializou entre Harry e Malfoy.

– Fique longe do meu afilhado.- disse, estendendo a varinha e começando um duelo com ele.

Corri para trás de uma pedra, enquanto Bellatrix e os outros comensais lutavam contra a Ordem. Tudo era um caos. Vi Neville arrastando Ellen até para a proteção de uma grande rocha e também vi Rony duelando com um homem moreno de olhos azuis. Com certo choque, percebi que era Louis. Procurei entre as outras sombras e vi Samanta, com seus cabelos tingidos de verde, lutando com Hermione.

Eu sabia exatamente o que fazer.

Tudo aconteceu em câmera lenta. Peguei a capa e a máscara de um dos comensais que tinha caído ao meu lado, morto. As coloquei, me cobrindo com a capa e escondendo meu rosto com a máscara, e escondendo meu cabelo no capuz. Saí com cuidado detrás da pedra, ainda agachada por causa do “tiroteio mágico”. Cheguei perto de Harry e Sirius, que se defendia de Lúcio.

Meu rosto não tinha expressão. Levantei minha varinha. Olhei bem para o seu rosto. Ele e Harry não eram a minha família. Eu não tinha família.

Respirei fundo.

– AVADA KEDAVRA!

Ele parou, quando o feitiço o atingiu, e me lembrei de como ele tinha me abraçado e me tratado bem quando cheguei a Ordem. Ninguém confiava em mim, exceto ele.

Sirius cambaleou, desorientado. Ele olhou bem nos meus olhos, enquanto a vida se apagava de seu rosto e ele caia em direção ao portal. Apesar da máscara, percebi que ele sabia. Sabia que era eu. Pelos olhos.

Seu corpo foi se desfazendo, entrando no portal. Ouvi Harry gritar, ouvi a dor em sua voz.

Eu não tinha expressão. Eu não tinha família. Eu não sentia nada.

Ou pelo menos, era isso o que eu tentava me convencer enquanto uma lágrima escorria por debaixo da máscara. Por que eu estava chorando? Não o conhecia de verdade. Nunca tinha nem mesmo conversado decentemente com ele.

Ainda.

Percebi que era porque queria conhece-lo de verdade. Queria fazer piqueniques e ir acampar com ele, como uma família normal. Queria rir das piadas bobas e reclamar das provas escolares. Queria ver jogos de Quadribol, apesar de odiar Quadribol, queria comer pudim no Natal com ele e Harry. Eu queria uma família

Mas isso não importava mais. Ele estava morto.

E eu era a culpada. Eu tinha levantado a varinha, e eu tinha gritado o feitiço.

Saí correndo, saindo da sala antes que alguém me reconhecesse.

Passei pelas estantes e pelos portais para o mundo trouxa. Meus passos ecoavam pelo piso escuro e liso, e sentia como se minha cabeça fosse explodir com tantos conflitos internos.

Eu tinha acabado de matar Sirius.

Não parecia real.

– PARE! – ouvi Harry atrás de mim – AGORA!

Tropecei e caí no chão, me amaldiçoando por ser tão idiota.

Me virei e olhei para cima, onde Harry me observava cuidadosamente. Estava com a varinha erguida, pronto pra me matar.

– Faça logo! – gritei, cheia de dor – Fale o feitiço!

Ele parou, congelando. Provavelmente reconhecendo a minha voz. Ficamos em silêncio, ambos ofegantes.

– Tire a máscara. – ele disse, frio.

Não respondi nem me mexi. Estava como uma criança assustada, quando a mãe a mandava fazer algo que ela não queria.

– Tire a máscara. – ele repetiu – Agora.

– Minha mão tremia. Ela foi até meu rosto, e arranquei a máscara, jogando a no chão ao meu lado.

Nada se comparava com a expressão de Harry naquele momento. Era um misto de dor, tristeza e raiva. Continuamos em silêncio, até que uma risada ecoou pelo lugar.

– Tão...divertido. – ela disse.

Me encolhi, meio aborrecida, meio assustada. Sabia quem era.

Então, ele apareceu.

Então Dumbledore apareceu.

Ai, puta merda.

– Lutar contra um menino de dezesseis anos? Será que é mesmo justo? – ele gritou para Lorde das Trevas, que parecia à beira de um ataque.

– Dumbledore...

– Eu cuido disso, Harry. Se proteja com Louise.

– Mas...

– Vá, Harry. – ele levantou sua varinha, em posição de ataque. Nunca tinha visto Dumbledore tão ameaçador.

Voldemort riu.

– Está velho demais pra isso. Deixe-me matar o menino.

– Receio... – ele disse, sombrio – que não possa fazer isso.

Então eles começaram o duelo mais lendário que eu já tinha visto. Você-Sabe-Quem soprou uma rajada de fogo, tão grande como um basilisco. Na verdade, o fogo se transformou em um grande basilisco escarlate e laranja. Achei que viraríamos churrasco quando Dumbledore retalhou com uma esfera gigante de água, que apagou o feitiço de Lorde das Trevas e o envolveu.

Quando olhei para cima, vi que Harry me observava, seu olhar frio e duro como nunca tinha visto. Me pegou pelo pulso, sua mão o apertava. Me senti como uma criancinha levando bronca.

– O que está fazendo? – tentei me soltar.

– Cale a boca. – foi o que ele se limitou a dizer, me jogando violentamente para trás de uma coluna de mármore. Caí no chão e fiquei boquiaberta.

– Você...você está...me protegendo?

Uma sombra transpassou seu rosto.

– Vamos conversar depois.

Ele foi em direção à luta, enquanto eu fiquei ali, impotente. Ele sempre ia e lutava. Sempre era o herói corajoso, enquanto eu era a traíra. Eu sempre era a traíra, se escondendo atrás de colunas, estantes e rochas. Deixando as pessoas fazerem mau aos meus amigos.

Fechei os olhos com força, sentindo um nó se formar na minha garganta. Não podia mais ficar chorando sem fazer nada.

“Você não liga, Louise. Você não tem família” – ficava repetindo pra mim mesma.

Me levantei e corri até Harry.

Naquele mesmo momento, Fudge e sua gangue chegou. Assim que viu Lorde das Trevas (que lhe lançou um sorriso irônico) sua boca se escancarou.

– Ele...ele está de volta... – gaguejou, incrédulo.

Vi Voldemort levantar a varinha, e, por algum motivo, sabia o que ele faria. Puxei Harry para trás da coluna, e caímos no chão quando uma explosão de cacos de vidro destruiu o resto do lugar. Lorde das Trevas sumiu, e Dumbledore – felizmente – conseguiu proteger a todos do vidro com seu escudo.

Harry olhou pra mim, ofegante.

– Você me salvou. – murmurou.

Mais dor tomou conta do meu coração, e peguei minha varinha.

– Eu sei.

– Louise...o que está fazendo? – perguntou, olhando para a varinha em minha mão.

– Tudo vai ficar bem, Harry. – sorri.

– O que quer dizer?

Suspirei.

– Obliviate.


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Notas finais do capítulo

FIM
MWAHAHAHHAHAAHHAHAHAHA
~le ataque~
ESPERO QUE TENHAM GOSTADO SZ SZ
Quero agradecer à todos que acompanharam/favoritaram e principalmente os que comentaram. Até mesmo os fantasminha são especiais pra mim sz.
Claro que vai ter 3° temporada né :v HAUEHUAHEUAHEE ~eu devia parar de escrever tantas temporadas, help
ENFIM
QUERO REVIEWS, ATÉ DOS FANTASMINHAS >...>
Bai o/



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