Diário de Uma Bruxa - 2° Temporada escrita por Unseen


Capítulo 1
Uma Visita e Uma Garota


Notas iniciais do capítulo

Hey :vOlá pra vocês pudins - leitores - novos
E OIN PROS MEUS KIRIDOS PUDINS ANTIGOS ♥ -qq
Enfim, essa é a segunda temporada - jura? - da fic de HP que eu escrevi - jura²?.



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– Querida? – uma mulher de cabelos tingidos de verde entrou no quarto, junto a um homem moreno: Samanta e Louis – Chegamos. Não vai dar oi, para nós?

Louise Bramen estava sentada em sua cama, virada para a parede. Sua mãe nunca tinha sido tão gentil. Ela normalmente chegaria como um furacão e a obrigaria a dar ao menos um oi. Porém, Louise não estava surpresa. Sabia que a mãe estava fingindo.

As outras meninas estavam na aula, e ela teve permissão para ficar ali, já que seus pais a visitariam.

“Pais”. Aquilo a fazia rir. Seus pais estavam mortos e aquele casal de mentirosos sabia daquilo.

Mais alguém entrou no quarto.

Ela sabia que aquele seria um ano movimentado. Teria de fazer uma escolha. Uma escolha extremamente difícil. Uma escolha de lados.

Na guerra, em que lado ela ficaria? Do de Dumbledore ou do de Voldemort? Aquela era uma pergunta que insistia em ser repetida em sua mente.

P.O.V. Louise

– Senhorita Louise - Snape disse, com voz calma - Sei que está abalada pela morte de seu colega, mas isso não é motivo para ignorar seus pais.

– Irmão. - repondi, com a voz fraca e rouca.

– Como? - reconheci a voz de Louis, meu "pai", o que me fez estremecer. Sempre que ele gritava comigo, em nossa antiga casa, parecia estar havendo um terremoto. Ainda sim, engoli o medo e respondi com rispidez:

– Cedrico não era meu colega. Eu o considerava meu irmão. - Parei de olhar para a parede e me virei, lançando um olhar desafiador para o casal que me recusava a voltar a chamar de pais - Na verdade, ele foi mais uma família do que vocês. - Ri, mesmo sem humor - Mas vocês não são minha família, são? Vocês não são meus pais.

– Do que está falando? - Samanta fingiu estar ofendida, colocando a mão no peito. Lágrimas de crocodilo se formaram em seus olhos dourados.Que atriz. - Como pode dizer isso? Sempre demos o que você quis, sempre a tratamos com o máximo de amor e carinho, e sempre estivemos lá por você. Somos sua família.

– Família não mente - rangi os dentes.

– Mas nós não...

Senti ódio dela, um ódio que fez meu rosto ficar vermelho e minha voz aumentar de volume. Me levantei, fechando as mãos em punhos.

– MENTIROSA! - Gritei, chegando mais perto - Vocês NUNCA me trataram bem. Vocês NUNCA estiveram lá por mim. Lembram daquele dia, seis anos atrás? Eu escorreguei no lago e estava me afogando enquanto vocês tomavam chá e assistiam, sem levantar um dedo pra me ajudar. Quem foi que me salvou? Cedrico.

Antes que ela conseguisse inventar uma desculpa, continuei.

– Enquanto eu estava fente a frente com Voldemort, certa de que iria morrer, quem estava lá? - Lágrimas brotaram em meus olhos, mas não iria chorar na frente deles, então engoli o nó que se formava em minha garganta e continuei. - Quem morreu por mim? CEDRICO!

Seus pais - e até Snape - pareciam meio surpresos com minha repentina revolta.

– Então, por favor, não mintam assim, e principalmente - olhei para Snape, cheia de dor. - Não digam que Cedrico era apenas meu colega.

Vi uma linha fina se formar nos lábios de Samanta, indicando que estava extremamente aborrecida. Infelizmente, eu tinha esse hábito também.

– Professor, pode nos dar licença por um minuto?

Ele assentiu e saiu. Assim que a porta fechou, a mulher alta e esguia se aproximou. A pele era incrivelmente pálida, mas as bochechas meio rosadas, e todos que a vissem tinham de admitir que ela era linda. Seu corpo era escultural, e seus movimentos eram leves e elegantes. Os cabelos tingidos de verde - e incrivelmente longos - estavam arrumados em cachos, perfeitamente alinhados, e tive a impressão de que se um deles ousasse sair do lugar, ela não exitaria em lançar um Crucio (ok, esqueçam o que eu disse). Seus olhos dourados queimavam de raiva, e seu nariz fino e empinado estava levantado - e franzido para o lado, como sempre.

– Como ousa fazer uma cena assim em frente ao seu professor? - e ela continuou, com desdém - Sabe, estou até feliz pelo fato de você saber que não somos seus pais. Era um saco ter de aturar você me chamando de "mama". - ela começou a imitar minha voz, quando criança. - "Mama, olha só o que eu fiz pra você no Dia das Mães", "Mama, você não sabe que dia é hoje? Hoje é meu aniversário", "Mama, porque você não me salvou do lago?", "Mama, porque você me odeia?", "Mama, mama, mama" - ela terminou as imitações com um grito de cansaço, abrindo a boca e apotando o indicador para dentro (o clássico gesto de bulímica) - MAS QUE DROGA! Lorde das Trevas seria piedoso se tivesse passado você para outro casal. Eu tive de passar 17 anos da minha vida CUIDANDO DE UMA PIRRALHA IDIOTA QUE NEM VOCÊ! - ela se endireitou, tirando o pó do vestido luxuoso e prateado, se recompondo. - Mas ainda sim, teremos que fingir para esses otários por mais algum tempo. E é melhor você cooperar, porque Lorde das Trevas não vai gostar nada se você espalhar nosso "segredinho de família" para o mundo.

Ela me olhou com mais atenção e pareceu perceber meus olhos vermelhos. Tinha chorado muito nos últimos dias, por um milhão de motivos. Ela chegou mais perto e segurou meu rosto com força, e fui orbigada a olhar pra ela.

– Você...esteve..chorando? - ela fez uma cara de nojo - Você é realmente patética.

Você é patética. - respondi, sem conseguir me segurar. - Mulher nojenta e miserável.

Ela me deu um tapa que estalou até a minha alma.

– Me pergunto porque ele ainda não me matou... - murmurei, ainda sentindo a dor no rosto.

– Ai, você é muito burra mesmo! - ele deu um suspiro cansado incrivelmente alto, e estalou a língua. - Querido, pode explicar pra ela?

Ela começou a retocar seu batom vermelho-sangue com um espelho que tinha tirado da bolsa. Louis se virou para mim. Seu cabelo moreno e curto emoldurava o rosto forte e o nariz estilo romano. Os olhos eram de um azul tão claro e seu olhar tão intimidador que tive de me encolher. Pareciam blocos de gelo. Quando ele se levantou da cadeira em que estava sentado, me encolhi mais ainda, pois ele era incrivelmente alto - e forte. Comparável a um lutador de boxe, exceto pelo fato de estar usando um terno sofisticado, e não uma bermuda informal. Sua voz era grave e ele falava com firmeza:

– Lorde das Trevas precisa de você, e esse disfarçe funciona perfeitamente. Ele quer que você espione o que quer que aconteça nesta escola e nos avise. - ele continuou, me lançando um olhar desaprovador [N/A: Momento Bea] - Ele está realmente decepcionado com você. Ele teve a chance de acabar com o menino Potter e você a arruinou! - ele bateu o punho na mesinha, e resisti ao impulso de me encolher em posição fetal e me arrastar como uma minhoca para debaixo da cama. Mas logo, ele se recompôs. - Ele a perdoou e acho que você teve muita sorte.

"Sorte". Tá certo. Isso não funciona comigo, meus queridos, se acostumem.

Eles sairam sem se despedir, e pensei um pouco sobre o que tinham dito.

Teria de espionar? Mas...ah, droga.

Eu não sabia o que fazer. Eu poderia ir até Dumbledore e contar tudo, mas não me parecia certo.

Desde aquele dia, não conseguia me decidir. Quando estava prestes a ir e contar a verdade para o diretor - lhe contei uma falsa versão da história, que Harry estranhou mas não reclamou - eu mudava de ideia repentinamente, pois uma força invisível me puxava para trás. Ela também tinha uma voz. "Por que contar algo àquele barbudo velho? Lorde das Trevas tem algo melhor a oferecer:poder"

Sério, parecia uma daquelas propagandas de "ligue agora, nossos preços são menores e as vantagens maiores"

É, eu acho que não é muito normal.

E havia mais alguma coisa: Por que Voldemort me pouparia, e AINDA CONFIARIA EM MIM? Certo, meus "pais" eram comensais, mas eu havia acabado com uma chance de ouro dele. O tinha desarmado, e ainda duelado com ele. Não é muito a cara de Você-Sabe-Quem perdoar. Tipo: "ah, você só destruiu as minha chances de realizar meu objetivo de vida, mas tudo bem, toma aqui um cookie e vai espionar seus amigos".

Certo, agora eu percebi como é estranho.

Olhei para a pessoa no espelho. Parecia menos esquelética e um pouco mais corada do que a alguns dias, o que era um bom sinal. Aquela estranha estava voltando a ser eu mesma de novo. A marca da mão daquela mulher ainda estava no meu rosto, vermelha e marcada.

Me deitei na cama, agradecida pelo fato de ter um dia de folga. Todas as perguntas que me fizeram, a morte de Cedrico, aquela pressão e as intermináveis perguntas estavam me deixando estremamente cansada. Me lembrei de Harry - que estava ainda na enfermaria, com a perna quebrada - e resolvi visita-lo. Com um grunhido de preguiça, me levantei, coloquei meu casaco e saí andando até a enfermaria.

Estava no meio do caminho, quando uma menina de pele morena e cachos castanho escuros apareceu. Parecia confusa, e seus olhos cor de chocolate percorriam o lugar.

"Eu deveria ajuda-la" - disse a pequena parte gentil de minha mente

"E deveria passar de fininho pra ela não me parar" - disse o resto - quase 90%

Suspirei. Seria bom seguir a parte gentil só pra variar.

– Precisa de ajuda? - cheguei perto dela, sem poder evitar fazer um olhar de "mereço".

Ela ajeitou um pequeno cacho que tinha escapado do rabo de cavalo atrás da orelha, e se encolheu de timidez. Mesmo percebendo minha infinita boa vontade - risos - ela perguntou:

– Eu pedi à professora Minerva para ir ao banheiro, mas... - ela riu, nervosa - não sei onde fica.

– Nova aqui, não? - percebi que ela usava o uniforme da Lufa-Lufa, o que estranhei, porque nessa casa só tem gente do gênero "ei-como-vai-qual-seu-nome-onde-você-mora-vamos-ser-melhores-amigos-por-toda-a-eternidade-yey" e ela era mais do tipo "...oi". - ok, brisei aqui. Os remédios para insônia não me fazem muito bem.

– Sim... - ela respondeu a minha pergunta, interrompendo meu "bla-bla-bla" interno e me trazendo de volta à realidade. – Eu entrei um pouco atrasada, já que o ano letivo já está terminando, mas consegui essa vaga.

– Venha, vou te mostrar onde fica.

Andamos por algum tempo, e estava agradecendo a Merlin pelo silêncio quando ela me interrompeu;

– Meu nome é Ellen. - ela tentou sorrir, mas o "sorriso" ficou tão forçado e estranho que me deu calafrios.

Ela provavelmente esperava que falasse meu nome, mas eu não diria. Ficamos em silêncio por mais algum tempo até ela começar:

– Será que... - ela parecia um peixinho fora d'água - posso saber seu no-

– Louise. - ok, eu tinha dito, mas eu disse rispidamente, então seu argumento de "mas há cinco linhas você disse que não lhe diria seu nome e mimimi" é inválido.

Ela grunhiu, e percebi que ela não parava de olhar para o meu rosto.

– O que foi? - perguntei.

– O que...aconteceu?

Parei, me lembrando do tapa. Ah, como eu sou idiota.

– Nada. - ela estava quase me fazendo outra pergunta quando a interrompi - Pronto, aqui está. - disse, quando chegamos a porta do banheiro feminino - Precisa de ajuda pra voltar à sala de aula?

Ela corou, totalmente envergonhada.

– Talvez.

Balancei a cabeça e tentei lhe lançar um olhar desaprovador, mas só consegui rir.Ela riu junto e rimos por algum tempo, mesmo sem nenhum motivo.

Tinha duas opções; A- Essa menina e eu seríamos grandes amigas e blá blá blá ou B- Esses remédios realmente não me faziam bem. A alternativa B parecia a mais provável.

– Então... - ela perguntou, esperançosa - vai me ajudar?

Assim que terminei de rir, disse:

– Não. - saí andando, com ela boquiaberta e sorri. - Boa sorte.


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Notas finais do capítulo

BECAUSE LOUISE É SUPER ZOEIRA - ok, esses remédios não fazem bem mesmo a ela ;-; VAI DORMIR MOSSA, E PARA DE TOMAR SAS PÍLULA DOIDA AE
Ok, admito, também estou tomando esses remédios - maldita insônia - e tenho que dizer que não são nada agradáveis
Enfim, foi mal ae pelo capítulo bosta, mas foi o que deu ♥SOCORRO, QUASE ESQUEÇOFELIZ DIA DAS CRIANÇAS -qqq já passou mossa malucaEu vou contar umas parada nadaver aqui, então se não quiserem ouvir - ler - podem parar jrhgtikdshkghMinha irmã foi pra Niterói ver o namorado e meu irmão foi para a casa da namorada passar o fim de semana lá - afs, eu forever alone aquie - Então meus pais estavam carentes e tal, e fizeram o que eu quis no Dia das Crianças. MUAHAHAHAHHAAHAHAHAHAEu pedi livros :v e sushi :v e mangás :v
Enfim again Bye o/