Chaves e Patrulha Salvadora contra o Mal escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, aqui é o Gabriel outra vez, espero que vocês gostem.

Boa leitura...



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Um mês depois, a Patrulha Salvadora entrou de férias mais uma vez, não recomendadas, mas merecidas, pois depois de conseguirem convencer dois caras de gangues diferentes para serem seus seguranças e mais os Groves e os Aztecas ajudarem a cidade, tudo ficou calmo, a cidade inteira ficou um tempão sem nenhum pedido de socorro, o que levava a crer que os rapazes estavam fazendo um ótimo trabalho.

Porém, um mês depois, os dois guardas que estavam tomando conta do QG, estavam entendiados de ficarem ali, de pé, sem fazer nada, diferente de quando eles estavam nas ruas, duelando com os Ballas e os Vagos, eles ficavam de um lado pro outro, tentando conter a tensão de ficarem ali naquela monotonia, já que ninguém se atrevia a entrar no QG, isso estava lehs dando nos nervos.

Diante disso, eles acabaram não aguentando a ansiedade e foram atrás dos Ballas e Vagos, pois eles queriam era agilidade, queriam lutar, atirar e correr de um lado pro outro pelas ruas porque era isso que eles faziam de melhor, porém, um dos Aztecas, Luke, estava voltando da padaria que foi comprar pão, viu os seus dois amigos andando pela rua, pela postura deles, eles deveriam estar indo de encontro às outras gangues, desesperado, ele correu até o QG pra avisar:

–Ei patrulheiros, sou eu,Luke.

–O que houve? Por quê você está desesperado assim?- perguntou Daniel.

–Acabei de ver o John e o Nikolai os seus seguranças, andando pela rua e pela cara deles, estavam querendo brigar com as outras gangues.

–Ai Meu Deus, o que faremos?- perguntou Cirilo.

–Calma gente, não é tão ruim assim. Vamos atrás deles.- disse Daniel.

Enquanto isso, o Faraó, que está fazendo companhia para Salazar, na prisão, está planejando uma fuga com ele, para que mais tarde eles venham se livrar da Patrulha Salvadora, mas Salazar pensa que ele só quer fugir, o Faraó não lhe contou que ele queria acabar com os patrulheiros se conseguisse sair, por isso, os dois planejaram tudo sozinhos. Como as camas onde eles dormiam tinha uma ponta afiada, eles só precisavam tirá-la de lá, eles conseguiram, com muito esforço e depois usaram essa parte da ponta da cama, que era o que sustentava elas na parede, pra cortar as grades da cela, eles conseguiram cortar só uma, mas já dava espaço suficiente pra eles passarem, mas quando eles conseguiram sair, um guarda viu e tentou pegá-los, mas o Faraó conseguiu golpeá-lo na cabeça com a barra da grade da cela, o que fez os outros guardas perceberem que tinha algo errado e correrem na direção deles, mas eles conseguiram escapar por uma porta que tinha no corredor, era o quarto das tralhas, onde tinham várias coisas que sem dúvida, os guardas não usariam mais, só que dentro dele também tinha uma cadeira e um saco de granadas, Faraó pegou a cadeira e Salazar pegou a sacola com granadas, então, usando a cadeira, Faraó conseguiu alcançar o duto de ar e abri-lo, de modo que eles puderam engatinhar por ele até encontrarem uma porta, ao saírem, perceberam que a porta dava no terraço da penitenciária em que eles estavam, quando viram a altura daquilo, sentiram medo, mas Faraó encontrou uma caixa média, que estava atrás de dois guardas, sendo que um era iniciante e estava aprendendo a atirar, o veterano estava tão empenhado em ensinar o iniciante que nem percebeu quando Faraó pegou a caixa e a abriu, assim, eles viram que tinham dois desentupidores de pia e um foguete de amarrar nas costas, Faraó pegou os desentupidores e Salazar pegou o foguete, depois, Faraó testou os dois em sua testa e depois colocou na ponta do terraço, jogou seu corpo e respirou fundo para não soltar o desentupidor, depois, ele foi descendo a parede do lugar com cuidado e quando estava uns dois metros do chão, ele se soltou, ficando livre. Mas Salazar, assim que viu que Faraó estava livre, ligou o foguete, ele engasgou e parou, então ele pensou que ele tinha parado de funcionar, mas depois saiu voando que nem um louco, além de ficar voando incontrolavelmente pelo céu, até chegar de volta à cela, pois com a velocidade que chegava, quando ele foi em direção às grades da janela da cela, as barreiras não aguentaram e cederam, nisso, ele praticamente explodiu o foguete ao bater com ele no chão, mas continuou vivo, mas em estado grave, tendo que ser levado para o hospital.

A caminho do hospital, um dos paramédicos havia pegado seu celular e ligado para Luiza, pois os funcionários da penitenciária têm o telefone de cada prisioneiro, então, na hora em que Salazar foi levado para o hospital, o porteiro deu o telefone da casa dele para um dos paramédicos, que ligou, mas o número que eles tinham era do telefone de Luiza, que atendeu no segundo toque:

–Alô?- disse ela.

–Quem está falando?- perguntou o paramédico Artur.

–Luiza. Quer falar com quem?

–Com você mesma.

–Seu nome por favor.

–Artur, sou um paramédico.

–Hã? Como assim?- ela ficou assustada ao saber que um paramédico ligou pra ela.

–É que Salazar, seu pai, ao tentar fugir da prisão, ficou gravemente ferido, então, nós estamos levando ele para o hospital da cidade.

–Ma-mas ele está bem?- ela começou a ficar aflita. e com as mãos trêmulas.

–O que houve Luiza?- perguntou Valéria e ela fez um sinal pra que ela esperasse.

–Está bem sim, só está gravemente ferido, ele estava amarrado em um foguete, mas bateu na parede e explodiu, mas quando explodiu ele ficou preso dentro dele, então o corpo está muito machucado, mas venha pra cá que lhe darei mais detalhes.- o Artur falava de um modo tão calmo e sereno que parecia que ele já sabia que esse acidente ia acontecer, fazendo a notícia soar como falsa, deixando Luiza desconfiada.

–Tudo bem, já estou indo. Tchau.- ela disse nervosa, mas suas mãos estavam trêmulas, a voz embargada e os olhos lacrimejados, embora ela não tivesse certeza se era verdade ou somente um trote.

–Gente, o meu pai foi tentar fugir da cadeia em um foguete de amarrar nas costas e agora está gravemente ferido, ele está sendo levado para o hospital da cidade, eu tenho que ir pra lá agora.- ela disse, pegando sua bolsa, a sorte dela é que o Artur era grande amigo de Salazar há muito tempo atrás.

–Eu vou com você.- disse Cirilo.

–Não precisa.-disse Luiza.

–Preciso sim, seu pai precisa resolver umas coisas comigo e com a gente. Vamos logo.

–Mas Cirilo, nós temos outra missão pela frente, você não pode nos desfalcar.- disse Maria Joaquina.

–Chamem o Mario Verde e o Vermelho pra irem com vocês.- ele respondeu sério, mas calmo, sem grosseria.

Os patrulheiros ficaram insatisfeitos com a atitude do Cirilo, eles estavam se preparando para irem atrás de John e Nikolai para convencê-los a voltarem para o QG e ele faz uma coisa dessas? Inaceitável.

Felizmente, mesmo sem o Cirilo com eles, eles conseguiram encontrar os dois, mas infelizmente, eles encontraram quando eles já tinham entrado na arena das duas gangues, o que tornava a situação perigosa, pois com as armas que eles tinham, ficava muito perigoso eles se aproximarem, teriam que esperar a confusão acabar ou um momento de descuido pra conversar com eles ou então bolar um plano pra fazer com que eles parem. Então se esconderam em uma casa que estava vazia, pois os moradores dela fugiram pra não serem feridos nessa rebelião e começaram a pensar no que fazer.

Enquanto isso, Cirilo e Luiza chegaram ao hospital, mas ainda não podiam ver Salazar, pois ainda estava sendo observado, por isso, os dois sentaram juntos na sala de espera e Luiza chorou muito, completamente desolada por causa do termo "gravemente ferido" que ecoava na sua cabeça incessantemente, fazendo ela pensar que ele tinha poucas chances de sobrevivência, mesmo com Cirilo tentando acalmá-la abraçando-a, dizendo palavras esperançosas, não adiantava, ela parecia chorar cada vez mais e mais, só que num tom razoável pra não chamar a atenção de ninguém.

Eles ficaram naquele drama por muito tempo, até que Artur chegou lá e chamou por ela:

–Então doutor? Como está meu pai?- ela perguntou, com o rosto molhado, olhos vermelhos e o rosto inchado, e Artur respirou fundo antes de responder.


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Notas finais do capítulo

É isso gente. Até o próximo, que será postado pelo Matheus. Bye.



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