O Mundo De Taylor escrita por Bellla


Capítulo 36
Mais Um Amigo


Notas iniciais do capítulo

Olá! Bem meninas, como eu não terei como postar amanhã, vocês terão mais um cap. hoje. Esse é repleto de fofura e me fez babar ate agora.
Espero que gostem. Beijos!



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" Pego o meu celular e ligo para a única pessoa que vem na minha mente. O Will. Ele me pergunta o que aconteceu, mas digo somente para vir me buscar. Ele, compressivo da forma que é, me obedece e diz já estar saindo de casa.

Me sento no acostamento e me pergunto milhares de vezes como uma pessoa que a gente pensava conhecer e amar pode se tornar alguém tão estranho e decepcionante. Seco as lágrimas com as costas das minhas mãos. Não vou chorar. Não tem porque. Esse deve ser somente mais um romance adolescente que deu errado. Sinto outra lágrima descer e deixo o fato tomar conta de mim. Não era somente um romance adolescente, nunca foi. O que sentíamos um pelo outro era muito maior, muito mais forte. O Marcus me tirou de uma depressão, de uma escuridão sem fim. Ele me salvou. E por minha vez, o fiz feliz por um tempo.

Percebo que minhas lágrimas são somente por essa última reação dele. Eu não choraria por algo que foi tão bom, mas choraria por uma decepção profunda. A moto do Will para na minha frente, sem dizer uma palavra subo na sua garupa.

Ele me estende um capacete e eu o coloco. É a primeira vez que vou andar em um trambolho desses.

Me sinto um pouco assustada quando Will acelera e me agarro a sua cintura. Sinto o vento passar por nós e uma sensação de liberdade tão boa. Como se estivéssemos voando. Fecho os olhos, aperto mais ainda os meus braços que enlaçam a sua cintura e me aproximo da sua nuca para sentir o seu cheiro. Tão bom e reconfortante. É muito bom ter com quem contar, é muito bom ter Will Clark."

* * *

" Will para a moto em frente a uma lanchonete meio bar de beira de estrada. Nunca estive em um lugar desses. Nós estramos e eu logo sinto um cheiro de cigarro. Surpreendentemente o lugar parece calmo e simples. Não é o que eu imagina, cheio de bêbados grandalhões e encrenqueiros. Observo o lugar e percebo que quem fuma é uma senhora com os cabelos pintados em um tom forte e artificial de vermelho. Will me conduz até uma mesa no fundo, perto de uma máquina velha de caraoquê e uma daquelas máquinas de doce movida a moeda.

Nós sentamos e uma garçonete com os peitos querendo pular para fora se aproxima da nossa mesa."

– O que vão querer?

" Ela pergunta com uma voz forçada para ser sensual. Mastiga um chiclete como se fosse uma vaca. Olha pro Will e arruma o decote, deixando seus mega peitos mais à vista."

– Uma cerveja pra mim e um refrigerante pra ela.

" A garota me olha como se eu fosse uma doente. Anota os pedidos e saí rebolando, ou melhor dizendo, quase deslocando os quadris."

– É impressão minha ou a garçonete gostou de você?

" Pergunto pro Will que estava distraído observando a máquina de balas."

– Você percebeu? Sério, eu fiquei com medo do peito dela saltar na minha cara.

" Não consigo segurar o riso e começamos a rir juntos. Olho para a garçonete do outro lado do salão e volto meu olhar para o Will."

– Não sabia que Will Clark tem medo de peitos...

" Ele me olha com um sorrisinho travesso, se inclina na mesa e sussurra baixinho para mim."

– Eu só penso em um par de seios, fedo.

– Aí, que nojo!

" Eu digo rindo enquanto dou um tapa no seu braço. Ele se senta novamente na cadeira rindo. As nossas bebidas chegam e a garçonete se inclina (desnecessariamente) na mesa para pousar a garrafa do Will. Ele olha pra mim e se afasta um pouco. Me seguro para não gargalhar."

– Essa foi por pouco.

" Digo quando a garota se afasta."

– Não é...

" Ele força um suspiro aliviado. Beberica um pouco da sua cerveja e aos poucos sua expressão vai mudando de divertimento para preocupação e confusão. Ele se vira para mim e pega na minha que estava pousada na mesa."

– O que você fazia sozinha na estrada Taylor?

" Olho pela janela ao nossa lado e digo com indiferença."

–Te esperava.

" Ele aperta levemente a minha mão e reformula a pergunta."

– Taylor, por que você estava sozinha na estrada?

" Suspiro. Não quero falar sobre isso. Mas o Will é tão bom comigo. Olho em seus olhos e me sinto mais leve."

– Porque o Marcus me deixou lá.

" Os olhos do Will ficam repletos de raiva, e ele fecha os punhos. Sinto sua mão apertar a minha com tanta força, que penso que meus dedos vão quebrar."

– Will...

" Guincho olhando para minha mão. Ele olha surpreso e a solta rapidamente."

– Ah! Desculpa.

" Esfrego a mão e abano a cabeça."

– Não foi nada. Podemos ir pra casa.

– Ah. Claro, claro.

" Nos levantamos e já estou me dirigindo para a porta quando Will diz:"

– Espera só um minutinho que eu vou pegar uns doces pra Tina.

" Ele pega umas moedas e coloca na máquina. Fico olhando aquele cara que não tem nenhum parentesco com a minha prima, mas que mesmo assim se preocupa com ela. Pisco um pouco tocada. Will volta com um pacote de balas na mão."

– Que foi?

" Me pergunta cabreiro."

– Como?

– Que é que você tá com essa cara de tonta?

" Sorrio e dou um tapinha leve no seu ombro. Saímos rindo da lanchonete. Vejo a garçonete vindo em nossa direção, pego na mão do Will e ela dá meia volta. Ótimo."


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