O Mundo De Taylor escrita por Bellla


Capítulo 31
Ninguém É Perfeito


Notas iniciais do capítulo

Oiie pessoinhas! A ficha tá caindo... A Tay está se dando conta de quem é o verdadeiro dono do seu coração. Rs.
Boa leitura. Espero que gostem.
E por favor, comentem. Eu realmente preciso saber o que está se passando nessas cabecinhas. Beijos.



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" Dou um beijo na minha tia um pouco alegrinha demais e na minha priminha que dorme no sofá da sala de jogos, e vou para o carro."

– Pronto, podemos ir.

" Marcus liga o carro e começa a dar ré. Percebo que ele olha fixamente para a frente e que ainda está com o maxilar trincado."

– Já se despediu do Will?

– Já. Por quê?

– Samantha me disse que viu vocês dois juntos deitados no sofá.

" Olho para trás e fuzilo a Sam com o olhar. Ela dá de ombros e volta a atenção para o seu livro."

– Pois diga a Samantha que ela não está vendo direito, Will e eu não estávamos deitados JUNTOS no sofá. Eu estava deitada, e o Will sentado. E fora que esse seu ciúme grátis não tá com nada.

– Ciúme grátis?! Você pensa que eu não vejo o jeito como ele te olha?

– O que importa não é o jeito que ele me olha ou deixa de me olhar, o que importa é que eu não retribuo, retribuo?!

– Ás vezes...

" E assim Marcus cala minha boca. Eu retribuo aos olhares do Will? Eu gosto do Will? É claro que gosto! Ele se tornou um grande amigo meu. Não que ele queira ser meu amigo... já deixou isso bem claro em todas suas tentativas. Mas eu não sei... esse papo é pior que faculdade."

– Não retribuo.

" Digo seria e com firmeza. Se eu retribuísse alguma coisa já teria beijado o Will faz tempo, oportunidades não me faltaram. Ficamos todos em silêncio por muito tempo, até que eu acabo caindo no sono e tiro um cochilo.

Acordo uma hora depois, quando Mar para em um posto de gasolina para abastecer e comprar algumas coisas na lojinha de conveniência. Samantha vai com ele para dentro da loja, e eu fico no carro me perguntando; como eu não havia percebido que meu namorado é mais do que ciumento? Ele chega a ser chato de tão insistente. Tudo bem, o Will dá motivo pra ele se sentir desconfortável, mas aí a ter desconfiança? Quando ele insinua alguma coisa, ou se sente irritado com algo que o leve a desconfiar de mim, a questão não é mais se Will Clark gosta de mim ou não, ou se ele tentou algo, mas sim que o Marcus não confia em mim. Eu odeio esse tipinho de ciúme, se eu visse o Marcus dando um abraço digamos na... Diana, eu não levaria para o lado malicioso como os dois tendo um caso. Eu esperaria o próprio Marcus me explicar a situação. Nunca fui ciumenta, e para mim o ciúme não é preocupação com o que se tem, mas sim falta de confiança em si próprio e no parceiro.

Levo um pequeno susto quando Marcus e Samantha entram no carro. Marcus me estende um copo descartável e sorri gentilmente para mim."

– Eles tinham uma cafeteira, então eu te trouxe um café.

" Pego o copo e lhe retribuo um pequeno sorriso forçado. Bebo o café e percebo que tem canela. Argh, eu odeio canela, porém não falo nada e continuo bebendo meu café.

Marcus liga o rádio e começamos a ouvir algum tipo de rádio jornal. Uma mulher comenta com um homem á respeito das estradas, do tempo, do transito e de um acidente em não-sei-aonde. Ouço as páginas do livro de Samantha sendo viradas atrás de nós, ouço o barulho de um pacote de alumínio sendo manuseado. Ah, batatas. Identifico quando começo a ouvir o som delas sendo mastigadas. E então o tédio me vem como um avalanche. Estou cansada e não feliz. Não fico animada com a expectativa de ver os pais do Marcus. Ainda mais de pescar com eles! Estralo os lábios, bato com a mão repetidas vezes na coxa, batuco na janela..."

– Acho que o seu café tinha muita cafeína.

– Como?

" Olho para o Marcus, ele continua dirigindo e prestando atenção na estrada."

– Seu café, te animou. Você estava tão quieta, e agora parece agitada.

" Afirmo lentamente com a cabeça enquanto me viro para observar a estrada."

– Estou entediada.

" Digo sem rodeios. Marcus me observa com o canto do olho."

– Meu celular está no porta-luvas. Pode pega-lo se quiser, e navegar na internet.

" Continuo olhando pela janela. Minha voz saí (involuntariamente) cheia de sarcasmo quando digo:"

– Não gosto de... " navegar na internet".

" Ouço Marcus engolir em seco e respirar fundo."

– Só estava querendo ajudar.

" Ele fala um pouco irritado."

– Pois é, não ajudou.

" Retruco sem pensar. Estou tão irritada com ele, e nem sei ao certo o motivo."

– Não ajudei...

" Ele sussurra amargamente. Percebo que ele ficou um pouco... magoado. E me sinto meio mal por ter sido grossa. Mas ele também não foi nenhum lorde. Encosto a cabeça no vidro frio da janela, e mais uma pergunta se forma; cadê o meu Marcus perfeito e sem defeitos? Acho que eu o idealizei demais, e não levei em conta que ele é... humano."


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