POV Draco
Estava no Beco Diagonal para ir novamente para Hogwarts. Olhei aos arredores e vi todas as lojas cheias, não sentia falta daquilo, mas o real motivo de estar ali era pra achar aqueles lindos olhos castanhos.
Eu e Hermione namorávamos desde o final do quinto ano, sempre algo a mais, mas ela nunca cedia e então eu esperei, esperei pelo seu tempo. Quando ela foi caçar a tal das horcruxes com o Cabeça de Cenoura e o Testa Rachada eu fiquei extremamente irritado, bati o pé e praticamente ordenei que ela não fosse, mas como ela é MUITO cabeça dura, nem me deu bola, então concordei de muito mal grado. Durante as Aventuras do Trio Parada Dura eu fiquei me corroendo por dentro na Mansão Malfoy, preocupado com ela.
Quando chegou a Batalha Final eu me recusei ir para o lado de Voldemort e fiquei ao lado de minha amada, minha razão de viver.
Quando anunciaram a morte do Potter, senti-a estremecer ao meu lado, quase chorando, confesso que fiquei com ciúmes, mas levei em consideração que ele era seu melhor amigo.
Depois de todo aquele blah blah blah ocorreu a guerra, o lado do Potter venceu, todo mundo feliz, comensais fugindo, blah blah blah, o lance da Varinha das Varinhas, e toda aquela coisa me deixou exausto, confesso que meu coração apertou quando vi meus pais aparatarem, mas sabia que eles dariam um jeito na situação. E realmente conseguiram! Meus pais se entregaram ao Ministério e disseram estar sobre a maldição Imperius e que não tinham consciência de nada que estavam fazendo e para provar entregaram alguns nomes de comensais e seus respectivos esconderijos, e voilà, já estavam inocentados.
Como eu ia dizendo, Hermione se entregou a mim de corpo e alma após a guerra, nos amamos loucamente em um hotel trouxa, que sinceramente não faço a mínima ideia de como fui parar lá. Naquele momento eu realmente estava acreditando que a partir daquele instante tudo iria se acertar e ser perfeito, que Hermione e eu poderíamos ser felizes sem preconceito e tudo daria certo. Mas eu estava completamente enganado.
Assim que acordei naquele quarto de hotel vi que estava completamente sozinho, procurei por todo canto, até entrar em contato com os Weasleys e o Potter eu entrei, mas eles também não sabiam, perguntei a várias pessoas, mas ninguém sabia! Parecia que ela havia sumido completamente o mapa! Eu quase entrei em depressão, mas fui salvo pela minha mãe e pelo Blásio.
Procurei manter minha mente ocupada de qualquer modo, primeiro foi o estudo, mas cada estante, cada livro, cada página me fazia lembrar ela. Então tentei esportes, me veio à mente esportes trouxas, queria muito conhecer algo novo, mas mesmo que ela não praticasse nenhum esporte e ainda assim tivesse um corpo perfeito aquilo me fazia me lembrar dela, então optei pelo Quadribol mesmo, era o que menos me fazia me lembrar dela, mas mesmo assim fazia...
Flash Back On
[...] Estávamos brigando novamente para saber quem ficaria com o campo para treinar, o time da Sonserina contra o da Grifinória, mas dessa vez a Grifinória levou a melhor. Mesmo sem nem saber direito o que era uma Gole, a Granger estava lá, defendendo o Santo Potter. O time vermelho ficou lá enquanto nos retirávamos. Fui o último a sair do vestiário, e assim vi a Granger deixar o campo com um sorriso vitorioso no rosto, resolvi acabar um pouco com a sua alegria e tirá-la do sério. Mesmo sem ninguém saber, sou a fim da Granger desde o primeiro ano, mas ela só ficava com aqueles dois, além de ser da Grifinória e uma nascida trouxa, ou seja, ela era completamente impossível para mim, então resolvi importuná-la desde então. Como estou fazendo agora.
_E aí Granger? Esse sorrisinho é pelas beijocas que andaram dando no Cabeça de Cenoura? internamente estremecia com essas palavras, e imediatamente me reprimi.
_O. QUE. VOCÊ. QUER. MALFOY? ela disse com muita raiva e ligeiramente vermelha, então eu percebi que ela realmente gostava dele, talvez ela tenha se imaginando beijando ele e ficou vermelha. Okay, definitivamente eu preciso para de incluir aquele Weasley nas nossas conversas/discussões.
_UAU GRANGER! Educação mandou lembranças, hein? Mas já que você perguntou... Acho que também vou querer alguns beijos...
_VAI SE FERRAR MALFOY!
_Calma marrentinha dei um sorriso debochado eu realmente não me importaria de te dar alguns beijos disse olhando fixamente para seus lábios rosados, que neste momento parecem tão apetitosos e agradáveis, ela novamente ficou vermelhinha e eu sorri afinal aquilo era um bom sinal. Aproximei-me bem devagar dela, como se fosse uma fera que havia acabado de achar sua caça mais apetitosa do ano.
_Acho melhor você se afastar Malfoy. A-a-afinal eu não q-quero infectar seu sangue limpinho com o meu sangue de lama ao dizer essas palavras percebi sua voz em barganhada, como se estivesse prestes a chorar. Senti-me um lixo. Maldita família tradicional! Malditos costumes! Maldito sangue!
Aproximei-me dela, nossos corpos quase se encostando, senti um choque elétrico se passando por nós e nos atraindo um para o outro, como se fossemos imãs, levantei a mão para lhe acariciar o rosto, ela fechou os olhos como se estivesse aproveitando o momento, sorri internamente, afinal, isso é um bom sinal. Passei os dedos pela sua face e seus lábios, aproveitando cada momento daquilo para gravar na minha memória, para alimentar meus mais profundos desejos. Até que eu lhe falei:
_Hermione ela olhou para mim com os olhos arregalados, surpresa por eu a ter chamado pelo primeiro nome nunca mais diga isso, você não é suja! Isso é só mais um preconceito de muita gente, você é linda assim como você é, e não deixe ninguém te botar pra baixo completei surpreso com as minhas próprias palavras.
¬_Mas... Mas... ela parecia estar confusa, e não é para menos, até eu estou.
_Eu sei que você deve estar confusa. Mas me ouça, eu NUNCA, você me ouviu bem? NUNCA me importei com o sangue, eu sempre te perturbei assim porque meu pai quer assim, e ele tem espiões dentro da escola, então por isso eu sempre me portei de forma deselegante com muita gente. Mas saiba que eu sempre me encantei com você, você é simplesmente maravilhosa, uma aluna brilhante, uma amiga impressionante e dedicada a tudo e a todos, e-eu não tenho palavras pra te descrever mais e-e-e... ARGH! Estou me enrolando todo! eu disse a última frase com raiva.
_Você acha isso de mim realmente? disse ela com os olhos brilhando com certa esperança no olhar. Sorri. Talvez realmente haja esperança.
_Tudo isso e muito mais, Hermione. eu disse calmamente.
Ela sorriu e me abraçou, de início eu não retribui, pois estava surpreso, mas logo meus braços estavam em volta de seu pequenino e delicado corpo. Foi um abraço envolvente, era como se estivéssemos começando ali um Encontro Inesperado do destino, naquele abraço coloquei todos os meus sentimentos e ela fez o mesmo. Ao nos afastarmos um do outro, eu olhei dentro de seus olhos e percebi que são esses olhos que eu queria acordar e encontrar todos os dias, eu sei que vai levar anos até eu conseguir conquistá-la por completo, mas eu vou me dedicar totalmente para isso, eu sei que parece meio precipitado e É mas foi como se eu colocasse essa meta como a mais importante da minha vida. É realmente complicado o que estou sentindo, nem sei explicar, mas de uma coisa eu sei: vou conquistá-la.
Aproximei meus lábios dos dela e ela fez o ato de encostá-los, foi um beijo eletrizante, envolveu toda a minha alma, começou apenas comum simples selinho, vi que ela fechou s olhos e eu fiz o mesmo, e então foi aí que o beijo esquentou, era ardente, envolvente... Viciante. Mãos passeavam por todos os lugares, eram apenas mãos bobas, nunca passaram disso. E esse foi o nosso primeiro beijo, a beira do campo de quadribol.
Flash Back Off
Lembro-me perfeitamente que quando começamos a nos encontrar as escondidas, algumas vezes eu beijava ou saía com alguma garota somente para provocá-la, ela também fez isso mas não com garotas eu realmente ficava com muita raiva.
Mas voltando, eu comecei a praticar quadribol intensamente, eu fiquei com mais massa muscular, muito mais forte, eu acho que até cresci alguns centímetros. Várias garotas caiam aos meus pés, cada dia eu ficava com uma. Mas nenhuma dessa preenchia o vazio que eu tinha em meu peito. Pra que tantas garotas se nenhuma delas era a minha morena? Se nenhuma delas tinha olhos e cabelos castanho? Se nenhuma dela era a minha marrentinha?