My Immortal escrita por Satine


Capítulo 8
Rosas brancas e Charlus Potter


Notas iniciais do capítulo

Olá amores
Eu espero que gostem ;D



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O inverno chegou e o natal já se aproximava. Como eu andava afastada de meus antigos amigos sonserinos e fazendo vista grossa em suas trapaças com os nascidos trouxas, acabei conhecendo outras pessoas no castelo, como, por exemplo, um certo grifinório de cabelos castanhos rebeldes e olhos da mesma cor, eu o conheci quando o livrei de uma detenção por brigar com Mulciber.

– Obrigada por hoje mais cedo. - disse o castanho pouco antes do jantar quando eu rumava para o grande salão.

– Tudo bem. - digo apenas dando de ombros.

– É sério, se fosse o Riddle teria me arrumado uma detenção e o amiguinho dele sairia ileso. Até que você não é tão chata quanto os outros sonserinos, sou Charlus Potter, muito prazer.

Sorrio ao pensar que ele é provavelmente o avô do Harry, além de ser um pouco parecido com meu irmão, só que sem os olhos verdes e os óculos.

– Elizabeth Tyler.

Nós adentramos o grande salão ainda conversando, olhei para a mesa da sonserina para onde eu deveria ir, mas travei ao ver Tom com Olivia, internamente me culpei por isto e suspirei.

– Ele era seu namorado, não é? - perguntou Charlus Potter hesitante e eu assinto.

– Não faz mal, ele que fique com quem quiser. - digo orgulhosa. - Nos separamos aqui Potter.

– Por que não vem comigo? Não há nenhuma regra que a proíba de jantar na mesa da grifinória uma noite e, aliás, é sempre bom para alguém que sempre atrai problemas, se aliar a uma monitora. - ele diz me fazendo rir um pouco.

– Eu acho uma ótima ideia, mas não vou pegar leve com você por isto, Potter.

Na mesa da grifinória conheci Bilius Weasley e Minerva Mcgonnagal, o que foi divertido, eu conversei com eles, mesmo que de hora em hora eu lançasse olhares furtivos à mesa da sonserina.

– Você devia parar de olhar. - diz Mcgonnagal. - Ele já acha que o mundo gira em torno dele sem precisar de duas garotas o disputando.

– Ahm? Do que você está falando?

– Do Riddle, não é óbvio? E você pare de olhar para Dorea Black. - Minerva repreendeu não apenas a mim, mas também Charlus. - Ele chamou Dorea Black para ir a Hogsmeade com ele e ela não aceitou, foi deprimente.

– Eu não estou olhando para ele (ela). - Charlus e eu dissemos em uníssono.

– Por que vocês não fingem que são namorados? - sugeriu Bilius Weasley e eu penso que uma ideia dessas só podia vir mesmo da cabeça de um Weasley. - Você para fazer ciúmes à garota Black e você para esfregar na cara do Riddle e da Hornby.

Minerva abafou uma risada pelo nariz.

– Não vai dar certo, olhe para eles, tem como eles serem mais diferentes um do outro? - diz Mcgonnagal.

Para a minha surpresa, Charlus toma um longo gole de suco de abóbora e me beija, um beijo carinhoso e estendido, do tipo que não passa despercebido, mas que não me faz sentir nada diferente.

– Argh, tem gente comendo aqui, vocês podiam esperar um pouco para começar. - reclamou o Weasley, que, aliás, comia tanto quanto Ronald Weasley.

– Fraco e não muito convincente. - avalia Minerva.

– A gente aprimora isso com o tempo. - diz Charlus. - Se você estiver de acordo, claro.

Naquele momento eu pensava no que eu escreveria em minha próxima carta ao Harry, “Querido Harry, beijei seu avô hoje”, depois lancei um olhar à mesa da sonserina, não apenas Tom me olhava chocado e indignado, como também meus antigos amigos sonserinos pareciam surpresos.

– Sabe o que eu acho? Talvez devêssemos ir a Hogsmeade juntos.

A ideia de fingir namorar Potter me pareceu bastante divertida, além de provocar Tom, eu ainda ajudaria um amigo. O restante da noite foi divertida. Por fim, fui para as masmorras depois de conferir alguns corredores.

A sala comum da sonserina estava vazia quando eu rumava para meu dormitório, ouvi, porém, alguém entrar naquele momento, olhei por cima do ombro e vi Tom adentrando a sala comunal.

– Boa noite. - digo a ele cordialmente, tentando pelo menos trocar duas palavras sem brigar, mas não me contento com apenas isto, tenho sempre que tocar na ferida, tenho sempre que provocar e brincar com o fogo. - Como vão seus queridos comensais da morte? Como será que a doce Olivia reagiria ao saber quem você é de verdade?

– Não é ela quem eu quero, você sabe disto. - ele diz se aproximando, o que era perigoso. - Pode ser minha Lady se quiser.

– Fique com ela.

– Elizabeth, não perca seu tempo fingindo namorar o Potter. - ele diz com um breve sorriso debochado no canto dos lábios e arqueando uma sobrancelha o que me irrita.

– Eu não... - não termino a frase, pois ele simplesmente faz aparecer do nada uma rosa branca, quero perguntar de onde ele a tirou, como conjurou a rosa sem que eu percebesse, mas não digo nada, seus lábios estão a centímetros dos meus, mas ele não chega a me beijar.

– Boa noite. - ele sussurra.

Ele me deixa sozinha na sala comunal e eu suspiro olhando para a rosa. Faz parte do jogo Elizabeth, ele tem que te provocar, mas você não vai dar o braço a torcer, não vai.

[...]

Na manhã seguinte era fim de semana e iríamos à Hogsmeade, encontro Druella no café da manhã, ela me olha com os olhos semicerrados.

– Por que não me contou que está namorando Charlus Potter? Aliás, que mau gosto amiga.

– Bom dia pra você também Ella. - digo e sorrio. - Não estamos namorando, apenas fingindo, somos só amigos, mas... Ninguém pode saber disso, em especial Dorea Black, então fique de boca fechada.

Ela faz um gesto como se sua boca fosse um zíper confirmando que não diria nada.

– Então, imagino que vai com ele para o baile de natal.

– Não falamos sobre isso, mas provavelmente sim e você vai com Cygnus Black. - digo rindo e fazendo minha amiga corar sem jeito.

– É eu vou sim, ele me chamou. Vai para Hogsmeade hoje?

– Sim, apenas tenho que terminar uma tarefa de poções.

– Certo, rainha das poções, nos vemos mais tarde pra eu copiar seu dever. - diz Ella, eu rio e reviro os olhos indo para a biblioteca.

Na biblioteca, eu já quase terminava meu dever quando percebi que era observada, Tom estava em uma estante próxima e me fitava inexpressivo. Boba, eu corei um pouco, mas lhe lancei um olhar hostil.

– Posso ajudar?

– Vai a Hogsmeade com Charlus Potter? - notei um que de ciúme em seu tom de voz e quis sorrir.

– As noticias correm nessa escola, não é? Sim, eu vou.

– Tem visitado Summerland e seu amigo Damen?

Por um momento eu me pergunto por que ele quer saber disto? Mas logo esqueço, pois noto que Tom está diferente, de algum modo, alguma coisa mudou nele. Semicerro os olhos.

– Sim, mas não com frequência, Damen está ocupado com o amor da vida dele, Claire, cuidando e protegendo-a de Drina. Por que quer saber?

– Curiosidade. - ele diz, mas eu não acredito nem um pouco. Fecho os livros, aliviada de acabar meus deveres e poder ir encontrar Charlus, já enrolava os pergaminhos quando Tom empunhou a varinha e fez um movimento com a mesma e, por fim, falou com aquele sorriso debochado estampado no rosto. - Devia revisar seu dever antes de entregá-lo, Srta. Tyler, bom passeio em Hogsmeade com seu querido Potter, se você chegar a ir é claro.

E com isto ele me deixa sozinha. Com a testa franzida, eu abro o pergaminho para conferir e tudo que encontro são folhas limpas, vazias, sem nenhuma palavra, todo meu dever tinha desaparecido em um passe de mágica e minha vontade era de socar a cara do Riddle até desfigurar aquele rostinho bonito. Sem opção abro o livro para tentar terminar meu dever a tempo de ir a Hogsmeade (sem chance) e o que encontro dentro dele: uma rosa branca.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço reviews? *----*
Fantasminha, eu vejo vocês u_u
Eu espero que tenham gostado, seus limdos, pra vocês verem como eu sou boa, vou postar outro cap, hj ainda
Beijoos ;D



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