My Immortal escrita por Satine


Capítulo 36
Quando os sonserinos são os heróis


Notas iniciais do capítulo

Oieeee pessoas!!!! Bom, terminei de escrever a fic hoje T.T ... Só faltam mais três capitulos, contando com esse e FIM T.T É isso, eu espero que gostem

Fotinhuuu >>> http://welcometothewinterland.tumblr.com/post/127988942256/capitulo-36-quando-os-sonserinos-s%C3%A3o-os-her%C3%B3is



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Poucas pessoas estavam fora do castelo, nos arredores do mesmo, algumas cuidando de feridas e se recuperando da batalha. Meus pais e James eram uns deles, minha mãe foi a primeira que me viu e correu em minha direção.

– Elizabeth! Devia estar em casa, de castigo, segura em seu quarto, o que está fazendo aqui?! E o que é todo este sangue? Você está bem? – perguntou minha mãe preocupada.

– Não é meu, é da Lady das Trevas, ela está morta. – digo enquanto minha mãe tirava a capa para limpar todo aquele sangue de minhas mãos.

– Você a matou?! Sozinha?! – perguntou minha mãe, um misto de surpresa e orgulho em sua voz. Ela beijou minha testa. – Como fez isso?! – parecia querer me repreender, mas estava admirada demais para isto.

– Tom me treinou para isto, aliás, onde ele está?

– No grande salão, a duelar com Grindelwald. – foi James quem respondeu, minha mãe claramente não me queria perto dele.

– Eu disse que ele não era mau, não disse? – digo antes de ir em passos rápidos para o Grande Salão, minha mãe, meu pai e James me seguem, mas Harry já está lá dentro, assim como muitos outros vendo a grande batalha.

Tive que passar por muitas pessoas até conseguir ver alguma coisa e o que vi não me surpreendeu, mas deixou-me orgulhosa e aliviada. Grindelwald estava desarmado, de joelhos perante Lord Voldemort, então o melhor bruxo das trevas tinha triunfado.

– Está fazendo isto por ela, o amor te tornou fraco Tom Riddle. – Grindelwald riu com os dentes tortos e amarelos, mas Tom estava sério.

– Não sou eu quem está prestes a morrer. Não sou fraco, apenas aprendi a minha lição.

– Vai me poupar e me devolver a Nurmengard, não vai ser muito diferente de Dumbledore, um jovem que se interessou por magia negra, mas que não foi forte o suficiente para permanecer nela.

Dessa vez Tom riu, frio e debochado antes de voltar a ficar sério.

– Agora está me julgando um tolo, avada kedavra.

Houve um momento onde todos no castelo ficaram imóveis e calados a espera, ainda temiam que Lord Voldemort fosse virar-se contra eles e começar a matar inocentes nascidos trouxas, alguns tinham até mesmo prendido a respiração, então eu fui a primeira a me mexer e o único som que ecoou no salão principal foi o dos saltos baixos de minha bota fazendo toc toc no chão do castelo e indo até Tom e o abraçando com força.

– Acabou. – sussurrei num tom de voz quase desesperado e pude sentir as pessoas à nossa volta suspirarem aliviadas e começarem a conversar com os mais chegados, festejar a vitória contra Gellert Grindelwald e a Lady das Trevas, curar as feridas e chorar por aqueles que tinham perdido.

– Você está bem? – ele perguntou preocupado e eu assenti.

Apesar de Tom ter derrotado Grindelwald e de eu ter matado Olívia, quando Dumbledore adentrou o grande salão ele foi aplaudido pelos alunos, o que fez Tom sorrir de canto.

– E você ainda me pergunta por que eu não gosto dele. – disse Riddle.

– Podemos deixar a fama para Dumbledore e fugir daqui um pouco. – digo segurando sua mão para sair dali de fininho. De qualquer forma Dumbledore tinha protegido o castelo e graças a ele a maioria dos alunos estavam a salvo, além de que Tom e eu não fazíamos o tipo heróis, éramos sonserinos, quando os sonserinos são os heróis?

Nós não conseguimos sair de fininho. Outros bruxos adentraram o salão e pelas suas vestes notei que eram aurores, o Ministro vinha com eles, um pouco confuso, afinal tinha sido controlado pela maldição Imperius durante um bom tempo, mas com Grindelwald e Olívia mortos seus comensais se dispersaram e pararam de seguir suas ordens.

– Voldemort, pare! – ordenou Rufo Scrimgeour. – Não vai sair impune dessa vez.

– O que?! – nós dois nos viramos para encarar Scrimgeour, olhei para Tom, nós dois juntos dávamos conta rapidinho daquele velho idiota, mas Tom só beijou minha testa e se entregou a Scrimgeour, se aproximando dele com as mãos levantadas em forma de rendimento. – NÃO! – gritei em protesto. – Você não vai leva-lo.

Mesmo assim eles o levaram, quem ia dar ouvidos a uma garota de 16 anos sozinha?

– Ele protegeu vocês, matou Grindelwald e vocês não fizeram nada. – com raiva eu saí do grande salão e me sentei na escadaria principal, fiquei ali até que James se sentou ao meu lado.

– Oi. – ele disse. – O que foi isso em suas mãos? – ele perguntou se referindo aos resíduos de sangue de Olívia Hornby que ainda se encontravam nelas e nas unhas.

– Matei a Lady das Trevas. – digo num tom simples e desanimado.

– Nossa super normal, mato uma Lady das Trevas por dia, sabia? – ele diz me fazendo rir. – Dumbledore vai dar um jeito de tirar o Tom Riddle de Azkaban, ele nos disse isso.

– Eu espero que sim.

– Vamos voltar para casa agora, não temos muito o que ajudar, Hogwarts começará a ser reconstruída, Dumbledore acabou de dizer lá dentro que os exames finais foram cancelados, então provavelmente Hogwarts já estará inteira para seu 7º Ano.

[...]

Algumas semanas se passavam e eu não tinha notícias de Tom, só sabia que ele estava em Azkaban enquanto a população bruxa se decidia entre quem seria o ministro da magia, se Cornélius Fudge ou se Kingsley Shecklebolt.

Acordei em mais um dia comum, mas percebi que tinha dormido um pouco demais, já se passava do meio dia. Acontece que tinha ficado até as 3h da manhã escolhendo as palavras certas para colocar em uma carta a Dumbledore, formas de convencê-lo a conseguir tirar Tom de Azkaban e uma forma de conseguir informações sobre ele, em casa eu não podia sequer falar o nome do meu ex-professor.

Só então notei que minha mãe não tinha me chamado para o café da manhã, Harry não tinha vindo até meu quarto me irritar e nem sequer um cachorro pulguento tinha vindo me acordar para falar de Hylla. Estranhei isto e fui de pijama mesmo até o andar debaixo, imagine minha surpresa ao encontrar a Ordem da Fênix reunida na sala e mais do que isto, ele estava lá. Isto mesmo, Tom Riddle, longe dos dementadores, com seu ar galante de sempre, talvez apenas um pouco mais magro devido às semanas em Azkaban.

Não me importei que estava de pijama, eu estava irritada.

– O que é isto? Por que até a Gina está participando dessa reunião e eu não? E você quando saiu de Azkaban? Custava dar uma notícia? Uma carta, um telefonema, um sinal de fumaça?

– Eu precisava explicar a eles o sequestro de Hylla e tudo o que aconteceu Elizabeth, cuido de você mais tarde. – ele diz sem me dar a mínima atenção.

Cruzo os braços e faço uma careta ao ver Bellatrix e Lucius com ele.

– Argh, cuido de você mais tarde... Eu não sou uma criança. – digo aborrecida pela falta de consideração. Eu me viro bruscamente para sair e já estou com a mão na maçaneta quando ele me chama.

– Elizabeth... Esteja pronta hoje às oito.

Eu não respondi, apenas saí da sala, sentindo o coração bater mais rápido, esteja pronta hoje às oito.... Esteja pronta hoje às oito, ecoava na minha mente, enquanto um sorriso surgia nos meus lábios, aquilo significava um encontro?


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Notas finais do capítulo

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