My Immortal escrita por Satine


Capítulo 35
Sweet Sacrifice


Notas iniciais do capítulo

Heeey amores, eu espero que gostem do capitulo O/
Fotinho Elizabeth VS Olívia >>>> http://welcometothewinterland.tumblr.com/post/127431361491



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É verdade, nós todos somos um pouco insanos
Mas é tão claro
Agora que estou desacorrentada

O medo está apenas em nossas mentes
Tomando o controle o tempo todo
O medo está apenas em nossas mentes
Mas ele está tomando o controle o tempo todo

Eles estavam no grande salão, ninguém estava ali para ver o duelo deles, era muito poder, poucos aguentavam olhar, o segundo duelo de Alvo Dumbledore e Gellert Grindelwald. Dumbledore saíra vitorioso na primeira, mas não conseguiria sair na segunda, estava velho, lento, e não conseguiria derrotar o homem que amara uma segunda vez. E agora não bastava apenas derrota-lo e coloca-lo em uma cela em Nurmengard, se continuassem um dos dois sairiam mortos ou talvez os dois.

Adentrei o grande salão, mas o duelo continuou, Grindelwald gargalhou quando os olhos dourados me fitaram.

– Pode mata-lo agora se quiser Voldemort. O que acha Dumbledore? Morto por seu próprio ex-aluno, se bem que eu mesmo quero ter esse gostinho.

– O único que vai morrer aqui é você Grindelwald. – digo e Dumbledore não pareceu surpreso, apenas sorriu.

– Então Elizabeth estava certa...

– Vá proteger Hogwarts, Dumbledore. Precisamos descobrir de uma vez por todas qual o melhor e maior bruxo das trevas que o mundo mágico já conheceu.

Tomei o lugar de Dumbledore no duelo acirrado, não tinha dúvidas de que o venceria, Gellert Grindelwald estava velho, apodrecendo e nem sequer era imortal, aquilo seria fácil...

[...]

Tom desapareceu nas sombras e bastou isto para ela se revelar, não tinha notado sua presença até fortes cordas negras amarrarem meus pulsos e tornozelos e me erguerem do chão.

– Tyler! – disse em uma voz feroz, ela se aproximou devagar, era deslumbrante e tinha olhos azuis frios, usava um vestido verde com detalhes que pareciam escamas, botas negras de cano curto e salto baixo. – É o seu fim. E quando estiver morta, Voldemort vai voltar a ser meu.

– Voldemort não existe mais, Olívia. – digo com uma calma que estou longe de sentir. – Ele não existe mais há muito tempo.

– Você está muito confiante, não está? Então ele te tornou uma imortal. – ela sorriu fria. – Mas qual será o seu ponto fraco Elizabeth Tyler? O chakra da coroa, bastaria atingir uma maldição nessa sua cabecinha oca para te matar... Não, não faz o seu tipo, seria o chakra frontal? Um feitiço no meio dos olhos e te destruiria, mas nós estudamos juntas querida, a calada e arrogante Elizabeth Tyler, não é muito boa para se comunicar, só pode ser o chakra da garganta.

Ela colocou a varinha sobre a minha garganta e eu engoli em seco, sabia que aquele era o meu chakra mais fraco, o chakra da comunicação.

– Não precisamos fazer isto Olívia, eu não quero te matar, já estive em seu lugar, você acredita que o que está fazendo é certo, mas não é, está machucando pessoas, está destruindo famílias.

– Eu sei. – ela diz em tom de óbvio. – Mas parece que quem está prestes a morrer aqui é você querida.

Com força ela segurou meu cabelo e bateu de encontro com tronco de uma árvore, senti tudo ao redor girar e o sangue escorrer pela minha cabeça. Já estava na hora de parar de brincar.

– Bem, depois não diga que eu não te dei uma chance. – usando apenas a força rompi as cordas que me seguravam e peguei a minha varinha que havia caído no chão, ataquei-a com um feitiço que a atirou para longe de mim até bater no tronco de uma árvore e cair no chão, ela apenas riu.

– Vai precisar de mais do que isto Tyler.

– Eu já estive em seu lugar Olívia, eu já fui a Lady das Trevas, existem coisas melhores do que isto, acredite. – tentei convencê-la.

– Melhor do que ser poderosa? Imortal? Ter todos a seus pés e estar ao lado do maior bruxo das trevas de todos os tempos? Você é tão... Bobinha.

Seguiu-se uma série de feitiços lançados que iluminavam a noite escura e sombria na floresta negra. A loira conseguiu me desarmar, mas em questão de segundos eu estava atrás dela torcendo seus braços para trás.

– Você pode sumir, pare de destruir a vida de pessoas apenas por serem nascidas trouxas, lembre-se de quando tinha uma família, amigos de verdade, Olívia. Eu vou repetir, eu... não... quero... te... matar. – digo pausadamente.

– E é isto o que nos faz diferentes Tyler. – ela me acertou com o cotovelo para sair da imobilização e eu cuspi sangue, mas em questão de segundos o ferimento feito por ela já se cicatrizara.

– Ah que se dane! – disse desistindo de colocar alguma bondade nela, ela estava fora de meu alcance, não podia fazer nada por Olívia Hornby. Ataquei-a com os feitiços mais mortais que conhecia, embora não desse resultado nenhum, mesmo que eu a acertasse, nada fazia além de machucá-la e em questão de segundos ela estava curada novamente, aquilo podia durar horas, até dias.

Olívia ria enquanto duelávamos, o que me lembrava um pouco a insana da Bellatrix, apesar de ser linda, deslumbrante, suas feições ficavam assombrosas enquanto ria e me atacava. Hornby era imortal há pelo menos 50 anos e eu apenas há algumas semanas, mas não podia pensar nisto ou perderia forças, tinha que manter a calma.

Apenas quando uma desarmou a outra é que o duelo parou e começamos uma briga corpo a corpo, apenas um soco dela em meu estomago me fez perder todo o ar e me jogou para longe, senti os galhos das árvores arranhando meu rosto e meus braços, bati em um tronco e caí, ela se aproximou rindo.

– Sabe é até divertido que ele tenha te tornado uma imortal, se você fosse humana seria tão fácil e sem graça, mas me perdoe Tyler, terei de terminar esse jogo por aqui, ainda tenho que cuidar da sua mamãezinha de sangue ruim e seus amigos idiotas.

– Meu nome é Elizabeth Snape. – digo entre dentes.

Ela se aproximou demais e eu estava furiosa, ataquei-a como uma loba, sentando sobre sua cintura, uma perna de cada lado de seu corpo, soquei seu rosto até meus dedos se encherem de sangue, mas quando parava para descansar, as feridas se curavam e eu fitava novamente o rosto perfeitinho e delicado de Olívia Hornby, apenas para soca-la novamente com todas as minhas forças. Não sei por quanto tempo fiz isso até ela conseguir se livrar.

– Agora você me deixou irritada. – ela disse deixando a voz enjoativa para uma voz feroz e aborrecida.

Eu estava fraca e ofegante e não conseguiria enfrenta-la naquele momento, precisava de um momento para respirar e retomar minhas forças, talvez um pouco de elixir cairia bem, então o que me restou foi correr dela.

Os galhos e árvores da floresta me atrapalhavam enquanto eu corria, sentia ela cada vez mais próxima de mim e eu quase mancava.

– Não adianta correr menina viajante do tempo. – ela cantarolou com graça.

Os caminhos da floresta eram tortuosos e como em toda cena clichê onde alguém corre em fuga de algo ou alguém, tropecei na raiz de uma enorme árvore e caí.

É o fim. – pensei.

Olívia me puxou pelo tornozelo e me levantou pela gola da blusa, minhas costas bateram contra a árvore ela fechou as mãos ao redor de minha garganta, senti suas unhas afiadas fincando em minha pele e o ar começar a se esvair.

– É o fim Elizabeth Tyler. – ela disse fria com um sorriso cruel e vitorioso.

Eu fechei os olhos e senti a forma dela em meus dedos, eu podia vê-la, senti-la, a textura, do tamanho certo para minha mão. Quando abri os olhos estava feito. Eu tinha materializado uma adaga de prata, eu só tinha uma chance e não podia errar, não podia deixar que ela notasse.

O mais rápido que pude finquei a adaga em seu peito, cravejando fundo em seu coração, em seu chakra mais fraco. Ela arregalou os olhos, a sua mão afrouxou o aperto em meu pescoço e pude respirar. Sua boca tossiu sangue, enquanto minhas mãos também se inundavam em seu sangue me deixando paralisada, ela caiu para trás sem vida e eu encostei-me a árvore, respirando fundo e trêmula por conta de todo aquele sangue em minhas mãos e da falta de ar.

Por tão pouco... – pensei e desviei do corpo frio de Olívia Hornby para sair dali o quanto antes, podia ser perigoso continuar na Floresta Proibida. Procurei minha varinha no chão e a encontrei, estava feito e o céu já começava a clarear, a esta hora Tom já devia ter dado um jeito em Grindelwald.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço reviews?
Gente, eu adorei essa cena do duelo delas, espero que tenham gostado tbm
Até o próximo
Beijoks ♥