My Immortal escrita por Satine


Capítulo 28
De volta a Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores!!!!!!!! Olha nem demorei pra postar dessa vez haha O/... Enfim, acho que essas férias da Liz foram as férias mais longas de todos os tempos né :P
Bem, eu achei esse capitulo muito feliz, eu espero que gostem ;D



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Acordei com Riddle acariciando meu cabelo e um sol fraco adentrando a janela, esfreguei os olhos e admirei meu professor, não aparentando mais que 27 anos, os fios negros bagunçados, eu sorri um pouco sem jeito, eu devia estar com os olhos manchados da maquiagem preta e os cabelos revoltos e ele mesmo acabando de acordar continuava lindo.

– Bom dia. – digo ainda sonolenta o que o faz sorrir.

– Bom dia, Elizabeth. Amanhã volta para Hogwarts, ansiosa? - ele me lembrou e eu cobri a cabeça com o travesseiro.

– Não quero ir, quero ficar aqui... Com você. – digo lhe roubando um beijo leve nos lábios, ele inverteu as posições ficando por cima de mim e arqueou uma sobrancelha.

– Então fique, não precisa terminar Hogwarts, já fez isto.

– Não devia fazer isto, sabe.

– O que?

– Me induzir a deixar a escola, você é professor! – digo num falso tom de voz indignado, mas acabo rindo e o beijando, quando nos separamos, colamos nossas testas, mas Riddle solta um lamurio. – Que?

– Lily Potter viria aqui em pessoa te arrastar para Hogwarts.

– É, eu acho que sim. – digo me apoiando nos cotovelos e me sentando, cobrindo-me com o lençol, o vestido trouxa de Mérope que usei na noite passava estava jogado em um canto no chão rasgado.

Paro por um momento pensativa.

– Quando você terminou Hogwarts? Quer dizer, você foi aluno de Slughorn, então deve ter sido há um tempo, não parece porque você é... Imortal ou sei lá o que.

– 1945.

– O que?! Quantos anos você tem 70 e todos?

– 71 para ser mais exato. – ele diz como se não fosse nada.

– Ok, isso é no mínimo estranho, você é um velhinho.

– Pareço um? – ele pergunta emburrado e eu rio da cara dele lhe atacando com o travesseiro.

Nosso momento descontraído é interrompido pelo som de uma coruja que se aproxima da janela aberta, ela entra deixando o profeta diário e após receber seu galeão, parte veloz. A manchete principal era “Continuam os ataques d’Aquele que não deve ser nomeado”, a foto estampada embaixo do título mostrava um edifício trouxa sendo derrubado por bruxos, não os comensais da morte de Voldemort, mas sim de Olívia e Grindelwald.

– Precisamos fazer algo quanto a isto.

– De fato, mas ainda não é a hora. – diz Tom se levantando no mesmo momento em que Willy adentrou o quarto trazendo uma bandeja com café da manhã, Tom rejeitou o dele, mas já que eu nada podia fazer naquele momento, voltei a me deitar e comer tanto quanto podia.

Ele foi para o banho e quinze minutos depois Willy voltou a entrar no quarto.

– Senhora, por favor, avise o Lorde das Trevas que ele tem visitas.

Eu estranhei e assenti, apesar disto não avisei Tom, apenas coloquei um roupão preto e espiei do andar de cima, curiosa para saber quem era. Achei que minha manhã seria estragada pela presença irritante de Bellatrix Lestrange, mas não era ela e sim um garoto que aparentava ter uns 17 anos de idade, cabelos medianos, roupas negras, botas de motoqueiro.

– Olá! – digo timidamente, ele olhou para cima para me ver, antes estava observando atentamente as fotos que agora decoravam a sala principal da mansão deixando-a mais aconchegante como um ambiente familiar.

– Elizabeth! – ele exclamou surpreso, parecendo feliz em me ver, sorriu com dentes perfeitos, seu rosto sem nenhuma imperfeição como Tom, semicerrei os olhos e identifiquei imediatamente, outro imortal. – Quanto tempo!

– Eu conheço você?

– Damen... Damen Auguste, não se lembra de mim?

– Não, ela não se lembra. – quem respondeu foi Tom, expressão de poucos amigos, aparecendo atrás de mim já devidamente vestido e com os fios negros molhados do banho, ele desceu as escada para receber o visitante, mas não parecia gostar muito do tal Damen Auguste. – E o que você faz aqui? Não devia estar em Laguna Beach ou qualquer lugar onde possa encontrar seu amor verdadeiro. – disse Riddle com um ar de deboche.

– É eu deveria estar com Ever agora, mas parece que você anda tendo problemas com sua imortal, eu te avisei, Riddle, te avisei que isto daria errado, tornar Olívia uma imortal, disse-lhe que não devia fazer isto.

– Drina é problema seu, Olívia é problema meu, já pode ir.

– Drina está morta.

Eu apenas observava a discussão dos dois, mas quando ouvi o tal Auguste dizer que Drina estava morta, eu desci as escadas correndo e me intrometi, recebendo um olhar repreensivo de Tom.

– O que disse? Disse que matou uma imortal? Essa Drina, era imortal não era? Você a matou? Como?

– Riddle não lhe disse? – perguntou Damen e nossos olhares recaíram em meu professor, ele foi até a lareira acendendo-a.

– Você deve acertar o chakra mais fraco de um imortal para mata-lo, ou bani-lo para shadowland, uma terra sombria, o oposto de summerland, seria equivalente a matar.

– Summerland? Shadowland? Deixa pra lá, qual é o chakra mais fraco de Olívia?

– O chakra do coração responsável pelo amor ao próximo, bondade, afeição, sem dúvidas.

– Então é isso, eu tenho que ataca-la no coração?

– Basicamente sim, Elizabeth, mas você é mortal, é perigoso demais para você. Riddle, cuide logo disto e lembre-se, mais ninguém deve se tornar um imortal. – disse Damen. – Já basta não queremos mais Drinas e Olívias por aí.

– Já deu o seu aviso, Auguste, pode ir agora.

Damen Auguste de fato se foi depois do aviso e suas palavras ficaram em minha mente: Basicamente sim, Elizabeth, mas você é mortal, é perigoso demais para você, o que fez eu me sentir novamente fraca, quando eu queria ajudar a detê-la.

Na manhã seguinte, as férias chegaram ao fim, tinham sido longas e loucas aquelas férias.

Minha mãe havia mandado uma carta dizendo que nos veríamos no Expresso Hogwarts. Comi alguma coisa rápida e estava pronta para ir.

– Onde está Hylla? – perguntei estranhando, já não via a garota há um tempo.

– Deve ter saído cedo para o hospital. – disse Riddle, mas aquele ar indiferente não me enganava, havia um ligeiro ar preocupado, afinal Hylla não era imortal e por isto parecia mais velha do que ele.

Aparatamos para Londres e chegamos ao Expresso Hogwarts onde reencontrei todos e me separei de Tom que foi para o vagão dos professores. Encontrei minha mãe, James e Harry, eles me abraçaram e perguntaram como foi na mansão, eu menti dizendo algo como “foi meio tedioso”, eles pareceram acreditar nisso, com exceção de Harry é claro.

Encontrar Luna, foi minha deixa para entrar no trem e deixar os abraços e perguntas de James e de minha mãe.

– Como foram suas férias Luna? – perguntei enquanto procurávamos um compartimento vazio.

– Foram boas, mas as coisas estão meio estranhas com os ataques de Você-Sabe-Quem.

– Você-Sabe-Quem não está atacando ninguém. – rebati e ela me olhou surpresa. – É Olívia Hornby, a Lady das Trevas e Grindelwald.

– Oh é mesmo, faz sentido, falam tão pouco dele que até esqueço que fugiu, mas imagino que estão usando isto para não deixar as pessoas mais apavoradas do que já estão.

– É... Enquanto isto culpam a pessoa errada, é a cara do ministro.

Nos sentamos em um compartimento e acenamos até o trem começar a andar, bastou ele fazer a curva para Pansy entrar no compartimento que dividia com Luna, fazer uma piada sobre dilua e dizer de forma maliciosa.

– E então como foram as férias com o professor delícia Riddle?

Gina entrou em seguida, antes de eu responder Pansy, com uma feição preocupada, cumprimentou Luna e se sentou à minha frente.

– Como você está? Harry me contou tudo.

– Ah é! Aquilo! – Lembrou-se Pansy. – Ele é Você-Sabe-Quem, mas parece que ainda é segredo, afinal ele ainda é professor de Hogwarts, ele é... sombrio, mas não parece tão perigoso.

Luna nos olhou sem entender nada e abriu a revista do Pasquim, mas Gina lhe tirou a revista.

– Vamos te explicar tudo Luna.

Explicamos tudo a Luna e eu contei a elas como minhas férias foram incríveis e loucas, mas omiti algumas coisas sobre imortais e Elizabeth Tyler, demoraria demais para explicar. A viagem foi bem divertida e ali estávamos, a dilua Lovegood, a popular Gina Weasley, a malvada Pansy Parkinson e a sombria Elizabeth Snape no mesmo compartimento rindo de minhas loucuras como se fossemos amigas de infância, era esquisito, mas legal.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Mereço reviews?
Heeey, pequena aparição de Damen Auguste, voltei a ler os imortais, Para Sempre, só pra dar uma relembrada. E enfim uma maneira de 'matar' imortais revelada. Seu fim está próximo Olívia queridinha
Eu espero que tenham gostado
Beijoooos