Após irem ao shopping eles fazem suas compras e logo vão ao santuário, onde Cariel começa a reclamar.

(Cariel) Porque você tem que morar na última casa? São muitas escadas até lá.

(Afrodite) Você vai ter que se acostumar.

Eles chegam a casa de peixes, já era noite, por ela ter demorado muito pra arrumar suas coisas.

(Afrodite) Acho melhor , porque seu treino começa amanhã, e não pense que vou pegar leve com você por ser mulher.

(Cariel) Está bem, Afrodite.

(Afrodite) E não é bom um aprendiz chamar seu mestre pelo nome.

(Cariel) E como eu te chamo, "florzinha"?

(Afrodite) OLHA COMO ME CHAMA!!!

(Cariel) Desculpe, flor... , quero dizer... como devo te chamar?

(Afrodite) Me chame de mestre.

(Cariel) E porque eu tenho que me tornar uma amazona? Eu nem acredito nessa deusa Athena.

(Afrodite) Porque se não fosse por ela você estaria morta pela segunda vez.

(Cariel) Segunda vez?

(Afrodite mudando de assunto) Você esta deixando varias rugas em meu rosto - Sai da frente de Cariel a deixando com a duvida do ele disse.

(Cariel) Esse cara deve ser gay.

No quarto de Afrodite

(Afrodite pensando) Porque a deusas quer que eu treine essa garota? Não entendo. Nem a suporto, esse geito dela é de irritar e envelhecer meu lindo rosto.

De repente ouve batidas na porta o tirando de seus pensamentos. Era Cariel.

(Afrodite) O você quer?

(Cariel) Se você não vai me matar em minha estada aqui, então vai ao menos me proteger, não é?

(Afrodite) Porque eu deveria te proteger?

(Cariel) Porque eu tenho medo de ser pega desprevenida durante a noite. Sou a única sobrevivente da minha família.

(Afrodite) Ninguém conseguirá chegar aqui para te pegar, são doze cavaleiros muito fortes antes de mim. E mesmo que eu não queira, tenho que te proteger.

(Cariel) Obrigada, mestre.

(Afrodite) Não tem porque me agradecer. Agora vá descansar.

A noite passou logo e logo chegou a manhã. Os treinos começaram. Afrodite decidiu ensina-la primeiro a força bruta; podia não parecer, mas Afrodite sabia muito bem bem lutar mão-a-mão como ninguém, mas nunca precisou usar, pois suas rosas já eram suficientes.

(Cariel) Mestre, eu posso descansar agora?

(Afrodite) Pare de ser mole, menina. Se quer ficar forte tem que se esforçar.

(Cariel) Mas acontece que eu não pedi para me tornar uma amazona.

(Afrodite) Mas você tem que se tornar uma amazona. Agora pare de reclamar.

(Cariel) Como você é chato, hein?!

Ela passou o dia todo treinando, Afrodite estava pegando pesado com Cariel. E assim os dias foram passando, os treinos cada vez mais pesados, Cariel já não estava mais aguentando os treinos, e essa era apenas a primeira fase do treinamento.

Já era quase noite, e o treino daquele dia havia acabado de acabar, quando Afrodite foi falar com Cariel.

(Afrodite) Eu vou começar a te ensinar a cultivar as rosas venenosas.

(Cariel) E se eu não resistir ao veneno como daquela vez?

(Afrodite) Então significa que você é fraca e que a deusa estava errada sobre você.

(Cariel) E você não vai fazer nada para me salvar?

(Afrodite) Muitos já morreram tentando se tornar cavaleiros, você não seria unica se morresse.

(Cariel) É mesmo? Eu vou entrar.

(Afrodite) Não fique assustada, você ainda pode desistir.

(Cariel) Eu não vou desistir, se esse é o seu desejo.

(Afrodite) Muito corajosa, você. Porque quer continuar?

(Cariel) Eu já não tenho ninguém pra proteger, mas eu tenho alguém pra me vingar. Esse é meu objetivo.

(Afrodite) E acha que isso pode da certo? E se você morrer tentando?

(Cariel) Não fará diferença, estou sozinha no mundo mesmo.

(Afrodite) Você é mesmo impressionante.

(Cariel) E poque você se tornou cavaleiro?

(Afrodite) Eu não tive opção, mas não quero falar sobre isso. Vamos entrar.

(Cariel pensando) Ele ficou diferente com essa conversa, mais sensível. Bem talvez seja apenas o cansaço e minha impressão.

(Afrodite) Se alimente e descanse bem, você parece bem cansada. Amanhã você começa a lutar comigo, quero ver se já esta pronta para a próxima fase do treino.

(Cariel) Tudo bem mestre. Boa noite.

(Afrodite) E quero que você comece a usar a sua roupa de treino.

(Cariel) Aquela coisa que gruda no corpo?

(Afrodite) Ela serve para a sua proteção, E não se esqueça da mascara, minha proteção é essencial contra... você.

(Cariel) O que tem essa mascara? Você tem medo de mim?

(Afrodite) Não pire. É por você ser mulher. É uma regra do santuário a mascara para as amazonas.

(Cariel) Aé, me esqueci que gays tem medo de mulher.

(Afrodite) Eu não sou gay e você tem que evitar que os outros homens também caiam no seu encanto.

(Cariel) Também? Então quer dizer que você caiu no meu encanto?

(Afrodite) Não viaja. Você não tem nenhum encanto que possa me interessar. Agora boa noite.

(Cariel) Sei.

No dia seguinte após o café, Cariel iria lutar com seu mestre, estava tão nervosa. Tinha medo de levar uma surra dele.

(Afrodite) Já esta pronta para o treino? Eu não vou pegar leve com você.

(Cariel) Tu-tudo... bem...

(Afrodite) O que foi? Porque está assim?

(Cariel) Não... é nada. Vamos ao... treino.

(Afrodite) Menina, o que esta dizendo? Veja seu estado - Tocou no rosto dela - Está ardendo em febre, não pode treinar assim.

(Cariel) E... desde quando... se importa com... minha saúde...?

(Afrodite) Mas que bobagem. Você esta na minha casa, tenho a obrigação de me preocupar.

(Cariel) Afrodite... Digo; mestre...

(Afrodite) O que foi?

(Cariel) Obrigado... por se... preocupar... - Após dizer isso cai desmaiada nos braços de Afrodite.

Continua...