Unexpected Future escrita por camimf


Capítulo 9
Uprising


Notas iniciais do capítulo

Tô de volta! HAHA
Bem, consegui voltar depois de uma semana certinha. Eu tentarei postar todas os domingos, que é o único dia que eu tenho tempo para escrever e ficar na frente do pc sem fazer nada. ):
Eu teria postado mais cedo, só que acabou a energia aqui na região, então demorei um pouco.
Entramos em reta final e, pelo que eu planejei, a história terá só mais três capítulos, mimimi.
Enfim, o capítulo tá meio chatinho, mas espero que vocês gostem!
Boa leitura!



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                A primeira reação que eu tive foi sair correndo e parar em frente aos gêmeos, acompanhada por Mandy, impedindo que eles fizessem alguma besteira, enquanto Georg e Gustav – é, nessas horas nem dá para pensar em usar nomes falsos e tudo mais e, além disso, a nossa “vítima” já sabia quem nós éramos -  correram atrás de Jörge, impedindo que ele fugisse para muito longe.

 

                - O que você acha que você está fazendo?

 

                - Estou impedindo vocês dois de fazerem uma besteira, Tom.

 

                - E o que aquele desgraçado fez não importa nada para você?

 

                - Claro que importa, Tom. – senti o medo me consumir quando olhei diretamente nos olhos de Tom, que estavam dominados pelo ódio. – Mas eu fiz isso para evitar que vocês fizessem uma besteira pior do que a que o pai de vocês fez.

 

                O silêncio se instalou no local por alguns instantes. Tom me olhava com ódio, e eu sentia cada vez mais medo. Eu nunca o tinha visto assim, até mesmo aquele dia em que eu contei a ele o meu sonho e ele tinha ficado fora de si. Bill, ao contrário, mantinha o seu olhar fixo em mim, pensando e talvez preocupado com a minha expressão de pânico com os olhares de Tom sobre mim.

 

                - Tom, ela tá certa.

 

                - O quê? Até você, Bill? E a sua vingança, vai dizer que não a quer mais, também?

 

                - Primeiro, não, não desisti de minha vingança. Só não a quero tão fácil assim. E, segundo, é melhor se controlar, eu não quero te ver daquele jeito de novo, por favor.

 

                - Me controlar? Passei três anos internado em uma clínica de reabilitação para esquecer tudo isso, e depois esse desgraçado aparece na minha frente me lembrando de tudo o que eu sofri? Você quer que eu me controle como?

 

                - Tom, escuta o seu irmão, por favor. – eu disse, chorando. Mandy não dizia nada, só me abraçava e nos olhava aterrorizada.

 

                - Você não vai me comover. Se não fosse você, eu já teria matado aquele ser.

 

                - Agora chega! Tom, é melhor você calar a boca.

 

                - Vai dar uma de Bill malvadão agora? Faça-me o favor. – Tom disse, rindo ironicamente. – Quem vai me calar, você?

 

                - Já te calei uma vez, não é difícil calar de novo.

 

                - Ui, que medinho.

 

                - Parem vocês dois!

 

                Nesse momento, Gustav ligou para Mandy, que precisou sair correndo de onde estávamos para ajudar os meninos. Segundo ela, eles tinham descoberto algo muito importante e precisariam de todos. Como estávamos em um momento delicado, Mandy, Anna e a namorada bacalhau de Georg foram em nossos lugares, e parece que Jost estava se dirigindo para lá também. Enquanto isso eu assistia a discussão dos gêmeos perplexa.

 

                - Vocês podem parar com essa discussão tosca?

 

                - Julie, cala a boca, vai.

 

                - Olha o respeito!

 

                - Olha quem está falando de respeito, Julie. Você não respeita nem os momentos de ódio de uma pessoa.

 

                - Tom, é o meu último aviso, não quero te fazer nada de ruim.

 

                - Bill, eu não ligo para o que você fala.

 

                Um som alto ecoou pelo local. Como em um reflexo, bati em seu rosto, fazendo com que ele me olhasse assustado, como se a realidade voltasse ao seu corpo. Lágrimas e mais lágrimas brotavam em seus olhos, que agora estavam extremamente tristes, magoados e arrependidos. Quando tentei me aproximar, Tom saiu correndo sendo seguido por mim e por Bill. Ao chegarmos perto do carro em que viemos à festa, Tom arrancou e foi em direção ao hotel. Sem termos como voltar para lá, saímos correndo como dois loucos no meio da rua para chegarmos a tempo de o Tom não fazer alguma besteira.

 

                Quando chegamos lá, perguntamos ao recepcionista se eles viram Tom passar por lá correndo. Não precisamos nos preocupar em explicar como ele era, pois todos eram integrantes da agência e conheciam os agentes hospedados por lá. Ele nos disse que não viu Tom entrando por lá, mas que tinham a imagem da chegada de Tom pelo estacionamento nos registros do hotel.

 

                Subimos até o nosso quarto, na esperança de que ele estivesse lá, o que foi em vão. Olhamos por todos os cômodos, até que resolvemos descer novamente à recepção e ver se eles tinham alguma informação de onde Tom tinha se metido. No elevador, uma das mulheres da agência que cuidou de todo o tratamento de Tom entrou alguns andares abaixo do nosso e  nos viu desesperados.         

 

                - O que aconteceu com vocês?

 

                - O Tom surtou depois de descobrirmos tudo o que está acontecendo, saiu correndo e não sabemos mais onde ele está.

 

                - Ah, eu o vi entrando em um dos quartos no 14º andar, se não me engano no quarto 148. Eu os ajudaria com ele agora, mas recebi um chamado urgente.

 

                - Acredite, a senhora já ajudou bastante, muito obrigado! – Bill disse, aliviado.

 

                Depois de chegarmos à recepção, esperamos o elevador subir novamente e saímos no andar indicado pela mulher, que eu não descobri e não descobrirei o nome tão cedo.

 

                Ao pararmos na porta do quarto 148, escutamos o choro de Tom da porta. Uma angústia tomou conta do meu peito nessa hora, e eu queria arranjar um jeito de poder aliviá-la para que ele não sofresse mais tudo o que ele já tinha sofrido de novo.

 

                - Tom, abre essa porta! Deixe a gente te ajudar, por favor. – eu gritava, igualmente chorando.

 

                - Não, vão embora! Eu não quero mais magoar ninguém!

 

                - Tom, por favor! A gente entende o que você passou, eu mais do que ninguém. Nos magoa te ver desse jeito de novo. Por favor. – a voz de Bill saia cada vez mais amargurada.

 

                Ouvimos o choro de Tom cessar por um momento e ouvimos passos vindos na direção da porta. Quando ela foi aberta, vimos o estado deplorável em que ele se encontrava.

 

                - Bill, por que ele não morreu no lugar dos nossos pais, por quê? – ele parecia uma criança chorando angustiada, o que nos angustiava mais ainda.

 

                - Eu não sei, Tom, eu não sei. – Bill o abraçou carinhosamente, sendo correspondido.

 

                Levamos Tom de volta ao nosso quarto e, enquanto Bill o ajudava com o banho, eu preparei um chá calmante para nós três. Bill o deitou na cama, e coloquei a sua cabeça em meu colo. Passamos a noite inteira com ele, conversando e fazendo com que ele se acalmasse, conseguindo, enfim, quando estava quase amanhecendo. Levantamo-nos sem fazer barulho e seguimos até a sala.

 

                - Ele ficou assim da última vez?

 

                - Quase. O que me admirou foi que ele não avançou em ninguém dessa vez.

 

                - O q-quê?

 

                - É, da última vez ele avançou para cima de mim, por isso que eu disse que não seria difícil calá-lo de novo. Você realmente conseguiu mudar alguma coisa nele.

 

                - Eu?

 

                - Não se faça de boba, Juh. Todo mundo sabe que o Tom cai de amores por você. Além do mais, ele não tirou os olhos de você quando estava naquele estado mais cedo. Você vai pensar que eu estou falando besteira, mas acredite, eu conheço o Tom.

 

                A única coisa que consegui fazer foi dar um sorriso fraco e pensar no que o Bill acabara de me dizer. Pedi licença e me levantei, indo tomar um banho para absorver tudo o que tinha acontecido nas últimas horas.

 

                Dirigi-me ao quarto e deitei-me em minha cama para descansar e percebi que Bill fez a mesma coisa quando ouvimos que Tom tinha acordado.

 

                - Tudo bem, Tom? – Bill se sentou na beirada da cama de Tom.              

 

                - Sim. Me desculpem por isso. – disse, arrependido. – Juh?

 

                - Tô aqui.

 

                - Você me desculpa por ter dito tudo aquilo?

 

                - Claro, Tom. – nesse momento, também já estava sentada na cama de Tom.

 

                - Os outros já deram notícia?

 

                - Não. Só recebemos uma mensagem de Georg dizendo que era para nos recuperarmos logo porque talvez precisariam da gente. Mas só no período da noite.

 

                - Ah, então poderemos nos vingar ainda?

 

                - Sim, Tom, e será de um jeito que ele nunca imaginou que poderia sofrer. Espere e verá. – ele sorriu malignamente. – Mas já adianto, nós teremos a nossa doce vingança.

 

                Os olhos de Bill e Tom brilhavam intensamente, fazendo com que eu me arrepiasse, sentindo um pouco de medo. O que será que esses dois iriam aprontar?

 

                 - Agora vocês me darão licença, mas eu vou dormir para estar pronto à noite. Boa noite.

 

                - Boa noite, Bill. – dissemos em uníssono.

 

                Bill deitou em sua cama e Tom se sentou para poder conversar melhor comigo. Olhei para ele e percebi suas olheiras bem marcadas e seu olhar magoado, que me deixou um pouco angustiada.

 

                - Juh, você tem certeza que me desculpa?

 

                - Tenho sim. Eu imagino tudo o que você passou. – conversávamos sussurrando.

 

                - Ainda bem que você estava lá, não sei o que eu teria feito se você não tivesse entrado em minha vida. – corei ao final daquela frase.

 

                - Eu não sei nem o que dizer, Tom.

 

                - Então não diga nada.

 

                Ele se aproximou de meu rosto, o segurando, até que nossos lábios se encostaram, iniciando um beijo lento e suave, como se não quiséssemos que aquele momento acabasse nunca. Nossos corações batiam acelerado, até que paramos de nos beijar por falta de ar. Ele me olhou com medo de minha reação, logo esboçando um sorriso ao ver o meu. Não precisamos falar mais nada depois daquilo. Nos abraçamos e adormecemos juntos, aproveitando ao máximo aquele momento, que eu não saberia explicar o quão mágico foi.


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Notas finais do capítulo

A Julie pode ter dado um pouco de raiva nesse capítulo. Ela me daria raiva se fizesse alguma coisa do tipo assim comigo. HAHAHAHA
Se ficou meio sem sentido ou foi descrevido faltando muitos detalhes, me avisem. Eu precisei acelerar um pouco com as descrições para não ficar uma coisa muito cansativa.
No próximo capítulo postarei o que os meninos descobriram sobre tudo o que está acontecendo e os Kaulitz conseguirão a vingança deles, finalmente.
Me perdoem os erros e MUITO obrigada novamente pelos reviews a aos leitores novos também. 
:*



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