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–Talvez você devesse mudar para cá de uma vez. – Regina disse enquanto massageava os pés de Emma.

–Isso é sério? – A loira apoiou o corpo com os antebraços, levantando-o.

–É claro que é sério, Emma.

–Mas você sabe que eu vou ter um bebe em cerca de um mês, certo?

–A minha única preocupação era a reação de Henry quando soubesse de nós duas e, visto que ele já sabe há um tempo e aceitou tudo perfeitamente, não vejo motivos para não morarmos juntas. Você não sai daqui, de qualquer maneira. Essa seria só uma oficialização, sabe, com você trazendo todas suas coisas. – Regina se inclinou por cima da namorada, aproximando os lábios. – E você vai precisar de ajuda com a bebê.

–Isso seria incrível. – Emma beijou a morena rapidamente. – Você sabe que eu te amo, certo?

–Sim, eu sei. – Regina sorriu de forma doce. – Eu também te amo, Em.

–Sim, eu também sei.

***

Uma semana depois

–Isso é incrível. – Henry falou.

–Ele me lembra tanto você em alguns momentos. – Regina bateu o quadril no de Emma.

Eles estavam carregando as caixas com as coisas de Emma para dentro da casa. Foi uma semana um tanto corrida para as mulheres, onde foi decidido o que seria ou não levado para a casa de Regina. O apartamento de Emma fora fechado e ficaria ali para algum caso de necessidade.

Um dos quartos da mansão também estava sendo organizado para a chegada da bebe, onde Ruby, Mary, Tinker, Emma, Regina e Henry quase se estapearam para decidir como seria a decoração. No final Emma disse que a filha era dela e a casa de Regina então elas que decidiriam. O quarto acabou decorado com diferentes tons de rosa, azul e unicórnios espalhado por todo o canto (Emma sempre gostou de unicórnios).

Após a tarde inteira de organização pela casa, principalmente nos quartos onde a bebê e o casal ficariam, todos foram para o Granny’s jantar, sendo acompanhadas por David e Neal.

–Tudo está pronto? – o pai da loira perguntou.

–Quase. – Emma respondeu. – Falta só guardar as coisas da bebê.

E eles terminaram a noite ali, em meio a conversas e risadas.

***

–Falta pouco. – Henry disse, com a mão repousada no abdômen inchado da loira.

–Eu sei. – ela sorriu para o filho, acariciando os cabelos dele. – Estou ansiosa para ver ela.

–Será que ela vai parecer com você ou com o Hook.

–Não faço a mínima ideia. – ambos sentiram a criança mexer. – Eu só quero que tudo ocorra bem.

–Todos nós queremos isso. – Ele abraçou a loira. – Ele estaria feliz.

–Muito. – Emma secou uma lágrima solitária que escorreu pelo rosto. – Ele iria adorar ter uma garotinha.

–Não deixaremos ela sem saber quem era o pai. – o menino beijou o rosto da mãe.

–Não, não deixaremos.

***

Emma estava deitada no sofá da sala, esperando Regina. Henry havia saído alguma horas mais cedo para a casa de Nicholas, onde passaria a noite. Ela estava quieta, com os olhos fechados, em uma tentativa de relaxar, até que foi interrompida pelo barulho de uma mensagem.

“Sabe, a bebê vai ser tão sortuda quanto eu.

–Filho mais lindo do mundo”

Emma não entendeu o porquê do filho ter enviado aquela mensagem.

“Ah é? E por que?

–Mãe mais gata existente.”

Então, quando recebeu a resposta, a loira abriu o sorriso mais lindo e sincero que era possível.

“Ela vai ter duas mães maravilhosas e um pai que, mesmo sem conhecer direito, era incrível.

–Perfeição no quesito filho”

–Espero que esse sorriso não seja para nenhum homem ou mulher. – Regina entrou na sala, beijando Emma nos lábios.

–Não é para nenhuma mulher. – a loira passou os braços pelo pescoço da rainha. – Mas quanto a ser para um homem...

–Emma. – a morena beliscou o braço da namorada com força. – Não brinque comigo.

–Mas é verdade. – A loira piscou inocentemente, levando um tapa no braço em seguida. – Ai! Mulher violenta. É para o Henry.

–Só não vai apanhar mais pela gracinha porque não quero prejudicar a bebê. – Regina fez um bico enquanto soltava os braços da mulher do pescoço

Ela deu as costas para Emma, que se levantou o mais rápido que a barriga permitiu e saiu atrás da mulher.

–Você está de castigo, Emma.

–Gina. – a loira fez um bico. – Não seja má.

–Isso é para você aprender a não fazer brincadeiras desse tipo nunca mais, Swan. - e dito isso, Regina bateu a porta do banheiro.

Emma se deitou na cama e esticou as pernas. Seus pés pareciam pães prontos para ir ao forno, de tão inchados, fora a sensação de inchada e o equilíbrio que também estava comprometido. Ela se sentia gorda e inchada, nada bonita. Não conseguia entender como Regina ainda estava com ela.

–Amor? – a morena chamou, entrando novamente no quarto.

–Já saiu do banho? – Emma abriu os olhos e encontrou a namorada penteando o cabelo.

–Sua vez. – a loira se levantou e caminhou até Regina, beijando-a no pescoço, antes de entrar no banheiro

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Dias depois

–Amor? – Emma sacudiu Regina que dormia tranquilamente. – Amor!

–Me deixe dormir, Emma. – a morena virou para o outro lado.

–Acho que está na hora. – Emma se levantou na cama, andando até o guarda roupa e separando um vestido. – Você precisa me levar para um hospital.

Assim que Emma terminou de falar, Regina se levantou rapidamente da cama, vestindo a muda de roupa que ficava separada desde que a médica avisou que a bebe poderia nascer à qualquer momento. Ela ajudou a sheriff a terminar de se arrumar e foi acordar Henry.

Cerca de vinte minutos depois todos estavam prontos, esperando somente Emma voltar do banheiro. Ela chegou perto de Regina e segurou em seu braço, apertando firme.

–Calma, querida. – Regina apoiava a loira. – Daqui a pouco passa.

Quando a contração finalmente parou, todos se acomodaram no carro e foram para o hospital. Henry ligava para os avós para informar que a irmã estava finalmente nascendo. No hospital, Emma foi acomodada em um quarto enquanto Regina preenchia a ficha. A médica não demorou a aparecer e, após checar Emma, percebeu que o parto não demoraria para acontecer.

Regina fazia companhia para a namorada e henry esperava David e Mary na recepção. Quando finalmente chegaram, eles entraram no quarto para tentar distrair Emma. Algum tempo depois a médica apareceu novamente e disse que a loira estava pronta para começar a empurrar. Somente Mary e Regina ficaram no quarto junto com a loira.

Foi cerca de meia hora até que o choro forte pudesse ser ouvido. Quando a menina foi finalmente colocada no colo da mãe, lágrimas escorreram pelo rosto de Emma. Era a primeira vez que tinha a oportunidade de pegar seu bebe. Elas foram separadas, cada uma recebendo o cuidado necessário e as outras mulheres se encarregaram de informar os homens sobre o parto.

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