Momentos escrita por Barbia


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Ela está inteira pronta mas postarei somente as sábados... É uma fic curta e rápida, sem enrolação. Talvez ela seja até mesmo rápida de mais... Também é minha ultima fic. Senti a necessidade de terminar ela logo e postar de uma vez, já que perdi toda aquela vontade de escrever... Se acharem algum erro avisem, por favor... Também é minha melhor long... Aproveitem...P.S.: aceito uma sinopse nova...


Musicas usadas para escrever (mas que não tem nenhuma ligação): BBC RADIO ZANE The XX


P.S.: eu sempre falo que vai ser minha ultima fic e nunca é... tem outras (inclusive mais novas) no meu perfil ;)



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***

Era sempre a mesma coisa.

Desde que Robin convidou Hook para uma “incrível” caçada durante o final de semana há 5 meses atrás parecia ter se tornado uma espécie de rotina as caças uma vez a cada dois finais de semana. Todas as vezes Emma ficava com o coração na mão e, por mais que sua mãe tentasse acalma-la, nada conseguia acabar com a angustia que sentia, já que a floresta de Storybrooke poderia ser perigosa.

Este era um dos finais de semana de caça. No dia anterior, Hook havia se despedido da namorada, dizendo que era bobeira se preocupar com ele e que ela deveria aproveitar o final de semana, porém a loira havia passado os últimos dias com uma sensação incrivelmente ruim que algo aconteceria e durante sua juventude aprendeu que não era bom ignorar seus instintos.

Mary Margareth havia preparado um jantar no qual Regina (que já perdoara a loira, apesar de ainda trata-la de maneira fria após a mesma ter trazido a - até então falecida - mulher de Robin de volta), Tinker Bell e Ruby estavam presentes, sem contar o pequeno Neal, David e Henry, é claro. Todos conversavam animadamente até o celular de Emma tocar. Ela correu para atender, sentindo o aperto no peito piorar.

Era Robin. Algo havia acontecido com Hook e ele pediu para que ela fosse até o hospital. Todos saíram correndo e, assim que chegaram, Emma correu até Robin que esperava sentado pelo Dr. Whale que traria notícias. O médico não tardou a aparecer, com uma cara não muito boa, o que só piorou a situação de Emma.

—Miss Swan. – Whale parou na frente da loira, arrancando a touca da cabeça. – Sinto muito. Ele não resistiu.

Emma desabou nesse momento. Ela entrou em uma espécie de catatonia, onde não conseguia reagir há muita coisa. Uma fraqueza súbita tomou conta de suas pernas e a loira só não parou no chão por que seu pai chegou a tempo de segura-la. Foi nesse momento que Emma Swan desmaiou.

***

Minutos depois, Emma acordou sem muita noção de onde estava. Quando percebeu que era um quarto do hospital, sua memória puxou lembranças do que havia acontecido. Seu pai se aproximou da loira, abraçando-a lentamente, na tentativa de conforta-la enquanto grossas lagrimas escorriam pelo seu rosto. Segundo Robin, aparentemente um cobra havia picado Killian e apesar de correrem na tentativa de ajudar o pirata, não houve muito que pudesse ser feito. Ele tinha morrido alguns minutos depois de entrarem no hospital.

Emma estava sem chão. Seu estomago, que já havia um tempo que andava meio embrulhado, expeliu tudo o que havia dentro, deixando somente o gosto ruim na boca da mulher. Conhecendo aqueles sintomas, após alguns minutos, tempo que levou para se recompor e fazer algumas contas mentalmente, Emma pediu para ter uma conversa particular com Dr. Whale.

David saiu atrás do médico que apareceu algum tempo depois, encontrando uma Emma perdida em pensamentos.

—Algum problema, Miss Swan? – ele perguntou, analisando os batimentos cardíacos da mulher.

—Eu preciso que você faça um exame. – ela disse, se ajeitando na cama desconfortável. – E preciso que isso fique somente entre nós dois

—Qual tipo de exame?

—Acho que existe a possibilidade de eu estar grávida. – Emma permanecia séria. – Ninguém deve ficar sabendo, muito menos meus pais.

—Vou pedir para alguém coletar um amostra de sangue. – o doutor disse, se retirando do quarto em seguida. – E vou pedir para seus pais voltarem mais tarde, quando você receber a alta.

Uma enfermeira apareceu minutos depois para recolher a amostra. Não demorou mais de 20 minutos, que para Emma pareceram mais horas, para o médico voltar com o resultado positivo do exame. Seu filho ainda nem havia nascido e já era órfão de pai.

Emma estava perdida em seus pensamentos quando sua mãe entrou no quarto algum tempo depois. Ela passou a tarde com a loira, consolando-a e olhando o pequeno Neal, que começava a fazer pequenas gracinhas, enquanto seu pai se responsabilizava pelo enterro do pirata. Quando mais a noite, Emma foi liberada para ir para casa, já que seu desmaio foi ocasionado por uma queda de pressão.

***

Pouco antes de dormir, Emma chamou Henry para uma conversa. O menino sentou na cama que dividiam, enquanto Emma, agachada na altura do garoto, pensava na melhor maneira de começar a conversa.

—Você quer falar sobre o Hook? – o menino perguntou. – Minha mãe já explicou tudo o que aconteceu. Não precisa se preocupar, eu estou com você.

—Henry. – ela começou, sentindo os lábios secos, devido ao nervosismo. – Eu vou te contar algo e só você vai saber por enquanto. Preciso que você guarde segredo por um tempo, até que eu esteja pronta para contar para todos.

—Aconteceu mais alguma coisa?

—Não aconteceu nada ruim, pode ficar tranquilo. – ela segurou as mãos do garoto entre as suas, respirando fundo antes de contar. – Eu estou grávida, Henry.

—Uau. – o menino arregalou os olhos, piscando abobadamente algumas vezes. – Quer dizer... você... Hook... grávida?

—É, gravida. – Emma abriu um pequeno sorriso. – eu achei que você deveria ser o primeiro a saber. Mas como já disse, preciso que você guarde segredo.

—Eu vou, prometo. – ele abraçou a mãe. – Você está feliz com isso?

—Estou. – a mulher podia sentir alguma lágrimas escorrendo pelo rosto. – Mas ao mesmo tempo estou quebrada por dentro. Ele teria ficado tão feliz com a notícia.

—Todos vamos sentir falta dele, mãe. – Henry se separou da loira, limpando algumas lagrimas que escorriam pelo rosto dela. – E não precisa se preocupar, farei de tudo para ser o melhor irmão mais velho que existe.

***

Emma passou a noite em claro, refletindo sobre como a vida poderia mudar de forma repentina. Ela sentiria falta de Hook e suas piadinhas cheias de duplo sentido. Ele morreu no momento em que tudo finalmente estava se ajeitando na vida deles.

A loira olhou para Henry, pensando no quanto se arrependia de ter abandonado o garoto, mesmo sabendo que foi o melhor para ele. Quais seriam as chances de conseguir criar uma criança sendo que havia passado um bom tempo dormindo em seu fusca, com pouco dinheiro que em certos momentos não era o suficiente nem mesmo para conseguir comer? Regina havia proporcionado o melhor para o garoto.

Emma teria sua chance agora. Daria seu melhor na tentativa de criar essa criança. Ela sabia que seu filho provavelmente usaria seu pai como figura paterna, mas Emma faria o possível para que a criança não fosse prejudicada pela falta de um pai.

Todos a apoiariam, ela tinha certeza, mas o medo de errar, de acabar prejudicando a criança na tentativa de protege-la era maior.

***


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Até sábado que vem :D