Rose escrita por MahriRin


Capítulo 16
Rose Took My Nose


Notas iniciais do capítulo

HELLO NOSES! Yo-Ho meus piratas, como vão? DESCULPA MEU PAI DO CÉU SANTO NARIZ PIRATA AMADO! Eu sei que eu demorei muito para escrever, mas é porque eu ainda não li A Cura Mortal, e estou pensando em nem ler. Eu sei as partes essencias, tipo o lance da imunidade e as mortes (:''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''C), então não sei o que eu faço. Se alguém quiser me ajudar, ou resumindo o livro para mim, ou dando ideias, me mandem mensagens que estou totalmente aberta para opiniões!
Desculpa mesmo a demora, eu sei que vocês querem me matar...


Anyway, Boa Leitura e Enjoy!



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Rose já estava se cansando disso.

Um grupo de Cranks haviam lhes atacado, e agora ela e Newt haviam se afastado do grupo. Por sorte, eram meta-humans, então seria mais fácil de lidar com os monstros, apesar do poder os esgotar bastante e, de certo modo, ainda não tinham total controle sobre isso. Ao menos estavam um com o outro, e eram uma ótima dupla. Os dois se apoiando um no outro enquanto caminhavam por um beco escuro e deserto, apesar de a branca achar que há alguém lhes observando o tempo inteiro. Aquela sensação tensa na nuca quando seus pelos se arrepiam. Se não fosse por Newt ali li abraçando, achava que talvez viesse a ficar louca. E Rose é o impulso de Newt para que siga em frente, para que continue a viver para que um dia fossem felizes. Então, os dois juntos, eram mais fortes que qualquer mal que aparecesse.

Uma sombra locomoveu-se rapidamente entre a escuridão. Aquilo chamou de imediato a atenção da branca, fazendo-a olhar para o local pelo canto do olho, segurando seu arco que cruzava a frente com mais força.

“Você também percebeu, não é?”, Newt perguntou telepaticamente, segurando o facão com mais confiança, a outra mão colada com a de Rose.

“Sim …”.

Eles sabia que havia alguma coisa aproximando-se fugazmente em suas direções. Sem se mover, aguardaram o oponente chegar mais perto. Quando, subitamente, a branca virou-se para trás, puxando o facão da mão de Newt e cortando o nariz do Crank que estava em sua frente. O sangue jorrou daquela região, enquanto o que um dia foi um ser humano caiu no chão. Ela não se sentia nada bem em fazer aquilo com ele, afinal, sabia que a parte dele que ainda restava humanidade esta a observando lhe machucar.

O nariz caiu no chão, sem cor.

–– Meu nariz! –– gritara o homem. Ele vestia um terno rasgado, o rosto coberto de nódoas e hematomas graves.

–– Elena. –– Newt falou, sério.

Rose pegou seu arco e, sem nem ao menos virar-se para trás, pegou uma flecha e atirou em direção a outra que se aproximava. O loiro também não ficaria ali parado, cortou o rosto da mulher que se aproximava, fazendo um pequeno corte na bochecha.

–– Você … –– falou o homem sem nariz, apontando para Rose –– Qual é o seu nome?

Ela ficara um pouco triste por olhar aqueles olhos sem vida do Crank.

–– Rose.

Os olhos do homem estavam repletos de insanidade, subitamente, fazendo-a recuar alguns passos e levar um corte da mulher que estava atrás de si. Newt a decapitou com um único golpe, o corpo de Rose ficando preenchido de terror por um momento.

–– Rose pegou meu nariz! –– o Crank falava, rindo –– Olá, narizes!

O homem avançou em sua direção. Era o único jeito. As pupilas da branca ficaram douradas, o chão tremendo um pouco, enquanto a tristeza lhe dominava. Ele continuava a avançar em sua direção. Não teria jeito.

–– Por favor, pare! –– ela desviou do primeiro golpe –– Eu não quero te matar!

Tentou. Tentou com todas as suas forças matá-lo. Mas não conseguira. Caíra no chão, sem forças, as lágrimas rolando pela bochecha. Acima de tudo, o Crank que tentava lhe atacar era um humano também. Lá no fundo, mas era. Porém não ficaria ali parada enquanto Newt lutava com todas as suas forças. Apenas chutou o homem longe, jogando-o para trás de um trem destruído.

–– Ei, Isaac. –– falou baixinho, num sussurro quase inaudível –– Vamos fugir. Por favor. Eu não consigo olhar para isso. Desculpa …

Por um momento, eles se encararam.

–– Não se desculpe por ser uma boa pessoa. –– ele deu seu melhor sorriso encorajador, pousando as mãos no rosto dela e limpando suas lágrimas –– Mesmo sabendo que eles não se importam, não consegue matá-los. Afinal, consegue ver suas almas, não é? Você é uma pessoa que entende o sofrimento dos outros.

Ele a beijou, fazendo suas lágrimas caírem mais ainda. O corpo de Rose brilhou intensamente. Ainda sem se descolarem um do outro, entrelaçaram as mãos, fechando os olhos mais fortes por conta da claridade.

Enquanto os Cranks estavam cegos, levantaram-se e correram para fora dali. Encontraram-se na cidade, atravessaram prédios e finalmente puderam descansar no estacionamento. Respirando fundo, os dois escorregaram na parede, recuperando o fôlego.

“Thomas?”, perguntou Rose, telepaticamente. Esperou pela resposta.

“Rose? É você?”. Soou um pouco preocupado.

“Sim! Isaac está aqui comigo!”

“Oi trolho! Sentiu falta de mim?”, Newt perguntou, em um tom zombeiro.

“Onde vocês estão? Está tudo bem?”, ele perguntou, a preocupação um pouco mais acentuada que o normal.

“Calma! Estamos bem.”, falou Rose.

“Parece que estamos em um estacionamento. Tem como virem para cá? Ele é de um shopping gigante com um letreiro destruído escrito Rio Mar.”

Thomas ficou um tempo sem responder. Rose ficara preocupada, chamando-o de novo.

“Você só pode estar de brincadeira …”, ele finalmente respondeu.

“Por quê?”, eles perguntaram ao mesmo tempo.

–– Estamos bem aqui!

Rose sentiu o coração saltar, os olhos arregalando-se. Sorrindo, virou-se para trás. Lá estavam todos, sorrindo e acenando para eles. Ela saltou em cima de Thomas e Minho, abraçando-os com sua máxima força –– e quase quebrando suas costas, apesar de não se importarem, afinal, estavam felizes por vê-la de novo.

–– Senti saudades suas, garoto asiático.

–– Também senti saudades, cabeção de coruja.

–– Não estou gostando do jeito que vocês se falam … –– Newt murmurou, cruzando os braços –– Como ele pode ter um apelido e eu não? –– falara, fazendo bico enquanto corava um pouco.

–– Deixe de reclamar, Alce.

–– Nanica.

–– Chato.

–– Irritante.

–– Praga.

–– Idiosaac.

As faíscas saíam de seus olhos enquanto brigavam. Os outros, por vezes, perguntavam-se como poderiam se amar e se odiar ao mesmo tempo. Depois de lancharem, cuidar dos machucados e descansar, finalmente estavam prontos para partir novamente.

O céu estava assustadoramente acinzentado. E Rose não tinha um bom pressentimento com aquilo. Andava segurando o braço de Newt, olhando para os lados, desconfiada. Então um baque surdo atingiu a areia. Os grãos cor de palha caíram como água em cima deles, enquanto eram atirados para longe. O céu foi coberto de clarões coloridos, os raios caindo sem piedade. Sem falar nada, começaram a correr para um lugar coberto.

Rose desviara de mais um raio.

Cada veia de seu corpo estava coberta de adrenalina, fazendo-a correr muito mais rápido do que um humano …e ela não é um. A tempestade acima deles estava enorme, por sorte, Minho não fora tostado até virar churrasco humano. Estavam naquele alarido corrido faz alguns dias. Newt a contara sobre o Homem-Rato, o Transportal, mas Rose já sabia de algumas coisas sobre isto.

Outro raio desceu do céu, novamente atingindo a areia em um baque surdo e fazendo a branca voar em direção ao loiro, caindo em cima dele. Sem dizer nada, levantou-se num salto e os dois correram dali, chamando os outros para que os seguissem. Saltaram para dentro de um prédio, ofegantes. Rose fez a contagem. Dezesseis. Eram vinte quando entraram na prova do Deserto. As Variáveis estão cada vez mais difíceis, e, considerando sua prova e avaliando os dias restantes, poderiam ficar presos naquele fim de mundo para sempre. Se o mundo exterior realmente é assim …Ela nem queria concluir os seus pensamentos. Agora decidira que relaxaria o máximo possível. Sentou-se ao lado de Newt, deixando sua cabeça escorregar para seu ombro, ofegante.

–– Nunca …mais …corra … daquele jeito. –– ela falou entre longos suspiros, tentando o máximo possível recuperar o fôlego perdido na corrida. Ela sorriu –– Alce.

–– Você esperava que eu ficasse parado?

–– Certo, certo! Deixe de ser chato, trolho.

–– Ei …!

Rose segurou sua camisa e o puxou para um beijo. Newt segurou-lhe o rosto por um tempo, mas logo se separaram por falta de ar.

–– Se você morresse, eu te ressuscito para te matar. –– ela falou.

O loiro riu baixo. Mesmo com todo aquele sufoco e corrida, eles conseguiam se divertir um com outro. Por um minuto, ambos já pensaram em desistir daquilo tudo. Desistir da CRUEL, da prova do Deserto, de sobreviver. Mas ter um ao outro são suas motivações para continuar. Talvez, se conseguissem sair dali, poderiam ser felizes em algum lugar, sozinhos, e até talvez no futuro se casar e construir uma família.

Estavam tranquilos ali, comendo, quando observaram uma pessoa sair das sombras, os olhos brilhando. Rose de imediato segurou seu arco e flecha, apontando-o para o homem em sua frente.

–– Para que isto, meus hermanos?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Amaram? Reviews? Recomendações?


Um beijo, um queijo, e Yo-Ho meus piratas!