Rose escrita por MahriRin


Capítulo 13
The Death Cure


Notas iniciais do capítulo

HELLO NOSES! Eu sei que demorei, mas aqui vai mais um capítulo para vocês, meus lindos leitores! Nem pensem que a série já acabou, está longe disso!


Boa Leitura e Enjoy!



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Newt acordou-se sozinho no escuro.

O quarto estava vazio e solitário. Então seus pensamentos congelaram.

Um quarto, pensou, estou em um quarto de verdade.

Tinha paredes verdes brilhantes, beliches por todo lugar e armários do outro lado. Havia algumas poucas janelas cobertas de grades, como se tivessem o trancafiado ali dentro. Ainda tonto, Newt levantou-se, sentindo um leve ardor em sua barriga. Lembrava-se o que havia acontecido, mas esquecera boa parte. Apenas se recordava até o momento em que desceu um grande tubo e viu uma mulher da CRUEL, depois disto, apenas uma sensação de felicidades permanecia nele, apesar de não saber o por quê. Cambaleou até a porta e a abriu lentamente, vários feches de luz branca iluminando a pequena fresta entreaberta.

O fôlego soltou-se em uma respiração de alívio instantâneo.

Uma certa pessoa jazia encostada na parede, os cabelos cacheados loiros quase brancos caindo sobre a parte da frente de seu corpo, o rosto fino, os lábios avermelhados e carnudos e o nariz arrebitado fechados e raivosos, como se estivesse apreciando a cena mais idiota que já vira, o corpo atlético bem estruturado vestindo uma calça jeans simples, uma blusa azul –a que sempre tinha o hábito de usar –, botas e um relógio no braço direito. A pele alva destacava seus dois grandes olhos azuis surreais e vívidos, que agora reviravam-se e prendiam-se em Newt, logo em seguida, arregalando-se. Um sorriso se esbouçou em seus lábios, e o loiro sentira uma sensação de felicidade preencher seu corpo.

–Isaac! –ele a abraçou tão forte que se preocupou em matá-la sem ar.

–Oi, Elena. Estava morrendo de saudades, literalmente. –Newt a separou com os braços em sua cintura para poder olhar dentro de seus olhos –O que aconteceu? Digo, não me lembro de nada desde aquela mulher doida da CRUEL junto a Gally.

Rose recuou de súbito, um semblante possuindo-lhe o rosto avermelhado.

–Você só se lembra até aí? –Newt assentiu, revendo o que havia dito para entender a expressão triste da garota –Ah …

Um Clareano próximo a eles inclinou-se, um sorriso perverso abrindo no rosto.

–Você não se lembra nem do bei …

Newt não conseguiu contar até três até Rose voar em cima do garoto, sem o deixar terminar a frase. O loiro riu ante a situação que a branca estava se metendo, embora esteja confuso com a palavra “bei”.

–Newt! –o loiro virou-se para trás e percebeu que era Thomas, o ex-Fedelho da Clareira –Você se acordou!

–Oi, Tommy! Como vai as coisas? Ah, sim, claro, chatas, pois eu não estava aqui para te encher o saco.

Thomas rolou os olhos.

–Eu senti falta disso!

Rose mostrara o resto do local para Newt, que percebeu o estranho comportamento da garota desde que dissera que não lembrava-se de nada. Enquanto instalavam-se no refeitório, o loiro teve uma chance para pensar sobre o estranho sonho que tivera. Ainda não contara a ninguém, mas se passava em um local tenebroso e assustador, cheio de pessoas com rostos contorcidos e feridas graves. E Rose estava lá, ao seu lado, como se estivera. Mesmo que seja por um segundo fugaz, Newt se sentira terrivelmente amedrontado com oque vira, e algo lhe dizia que aquilo seria mais ou menos o lado de fora. Mas, mesmo assim, ainda tinha esperanças que tudo possa ter mudado e, com sorte, para melhor. E, ao pensar para o melhor, lembrou-se de seu primeiro beijo com Rose lá no Labirinto. Não lembrava-se com detalhes, mas era realmente estranho ficar com ela justo no lugar que tem mais medo.

Teresa gargalhou ao seu lado, despertando-o de seus devaneios.

–Cérebros de pudim! –gritou Rose, batendo as mãos na mesa de madeira e fazendo os pratos pularem –Vocês vão ver!

De início, Newt pensara que ela explodiria o lugar inteiro e virar o demônio, mas apenas pegou um pedaço de pudim e jogou contra o rosto de Thomas, que parou de rir de imediato.

–Ei! Não fui eu, foi a Teresa!

–Valeu aí, herói! –Teresa retrucou.

Thomas pegou um tufo de macarrão e arremessou em Teresa, que fez uma cara de ofendida. Neste ponto começou a balburdia no local. A comida voava por todos os lados em várias direções, e uma bisteca de carne havia acertado o rosto de Newt umas quatro vezes –o que ele não entendeu direito como isto poderia acontecer. Então acabaram que começando uma guerra de comida, sucos, bolos, arroz, sodas, macarrão, carene, tudo voando de um corpo para outro. Infelizmente, um homem chegara e acabara com as suas felicidades. Acabaram tendo de fazer todo o trabalho de limpeza, e isto nem fora o pior. Havia uma fila imensa para tomar banho, e só havia um banheiro para todos os garotos, enquanto as garotas ficavam com um só pra elas. Mas, por fim, tudo deu certo ao final. Newt instalou-se em uma cama em cima de Chuck, e fechou os olhos. Por incrível que pareça, seus músculos tinham uma certa fadiga e estavam exaustos. O machucado em sua barriga parecera melhorar, embora o ardor permanecesse na maior parte do tempo.

O sono o atingiu.

Os olhos ficaram pesados.

Estava quase dormindo, quando …

“Isaac, Isaac!”, uma voz feminina gritou em sua cabeça.

Newt estava embebedado pelo sono. Seu cérebro parecia não funcionar mais, e as pálpebras obrigavam-se a fechar. “Hum …?”

“Isaac, preste atenção. Eu vou ficar bem. Teresa vai falar com Thomas. Posso sumir por um tempo, mas acredite em mim. Não tenha medo, pois, mesmo sem você saber, estarei lá ao seu lado. Tudo vai ocorrer bem, você sobreviverá à prova do Deserto. Só …Só não deixe-me esquecer de você. Isaac, eu preciso que você faça me lembrar de você. Eu …”

A voz de Rose sumiu de seus pensamentos. No mesmo minuto, Newt espantou o sono e lutou contra ele o máximo que pode. Levantou-se da cama em um solavanco, já notando o extremo cansaço de surpresa e o sono tentando o derrubar, como se tivessem dado-lhe um sedativo. Puxou a porta e tentou abri-la. Nada. Estava trancada. Os Clareanos acordaram-se com o barulho e caminharam até ele, amontoando-se e fazendo uma série de perguntas.

–Abra! –Newt gritou e a maçaneta arrebentou quando pós sua verdadeira força.

–Calma, cara, o que aconteceu? –Minho perguntou, abrindo espaço entre os milhares de Clareanos curiosos junto a Thomas.

“É ela, não é?”, a voz de Thomas veio-lhe na cabeça. “Teresa também me dissera que ia sumir e ir embora.”

–Thomas. –apenas estas palavras pronunciadas em voz alto por Newt fez Thomas compreender sua linha de raciocínio.

Abriram a fresta da porta, que por mais estranho, mostrava um local escuro que parecia ser infinito. O clima estava denso e pesado, e um cheiro horrível que deu Newt uma série de náuseas começou a embrulhar seu estômago quando o cheiro subiu ao ar.

Seu coração parou, a respiração falhou e o desespero subiu ao pico. Agora Newt sabia o que estava causando o cheiro ruim, e a reposta que havia visto não era nada legal. Pessoas com uniformes militares pendiam-se ao teto como fantoches. Newt levou as duas mãos a boca, contendo o vômito que saísse e evitando respirar o cheiro de decomposição horrível. Alguns Clareanos emitiram gemidos, outros apenas continuaram andando. O loiro encaminhou-se para uma porta no final, onde havia uma placa de metal, que continha as palavras:

Marilyn Vos Savant. Grupo A, Indivíduo A0

A Cura Mortal ou Rose

Newt estremeceu.

–Rose …


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Notas finais do capítulo

Eu sei gente, está pequeno, mas isto é o melhor que posso dar. Hoje é o aniversário do meu irmão, por isso que não posso escrever mais que isso, apenas não quero deixar vocês sem capítulo...
Anyway...
Gostaram? Amaram? Reviews? Recomendações?


Aquele Beijin e até o próximo cap, Potatos do meu Heart!