We Are Alone. escrita por Ayu Meivick


Capítulo 14
Capítulo 14 - I Do Not Believe What I'm Seeing


Notas iniciais do capítulo

CEIS NEM DEVE TA ACREDITANDO NE? TO POSTANDO UM DIA SEGUIDO NE
amanha tem mais viu amores qqqq
LOUVEM A DEUS PELOS TRES E TALVEZ QUATRO CAPITULOS QUE EU VOU POSTAR
to alegre, midisgulpem
espero que tenham gostado da surpresa, e espero que gostem desse capitulo, ja que eu me empolguei um pouco... talvez muito.... HEUHEUHUE



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''Eu estava pálida e ao respirar uma única vez depois de todo o vomito ter saído, eu desmaiei nos braços de Mark, e a última coisa que eu vi foi seu olhar explodindo em preocupação''

Capítulo 14 – I Do Not Believe What I'm Seeing

Lynn

Acordei em um lugar escuro e frio, estava deitada no chão e minha cabeça estava apoiada no colo de alguém. Tentei me levantar, mas acabei gemendo de dor e despertei a pessoa que estava ali comigo.

–Você está melhor? – Reconheci a voz. Anna.

–Preferia ter morrido. – Disse, e permaneci imóvel.

Eu ainda estava atordoada, não conseguiria esquecer aquilo tão rápido e sabe lá Deus se eu iria conseguir esquecer isso algum dia.

–Que lugar é esse? – perguntei atônita

–É um tipo de armazém, encontramos um beco andando pelas ruas por aqui, só que é muito pequeno para caber todos nós, só estamos eu e você aqui. O resto do grupo está lá fora, e a propósito... Vou avisar a eles que você já acordou, e você poderia nos dizer o que aconteceu no mercado. – Ela esperou eu responder, mas eu estava relembrando o que provavelmente seria o pior dia da minha vida, não respondi. – Se você... Não se sentir incomodada... Claro. – Ela continuou.

Assim que ela saiu eu me encostei na parede gelada e fria e desatei a chorar. Eu havia sido violada, tinha sido usada, eu me sentia suja. Ele não havia chegado a introduzir, mas havia chegado muito perto disso. Deus, eu estava apavorada. Eu chorava mas não saia som algum, abraçada em meu joelho eu apenas deixei as lagrimas saírem como se aquilo me ajudasse a me sentir menos mal.

A porta do pequeno armazém havia sido aberta e eu me assustei. Era Helena e ela carregava consigo uma lanterna e um kit primeiros socorros.

–Onde achou isso? – Questionei.

–Enquanto você estava desmaiada Steve e Mark voltaram ao mercado e acharam coisas bem uteis, algumas lanternas e pilhas, e alguns analgésicos. – Ela me respondeu, não disse mais nada. – Vou limpar seus ferimentos, ok? – Apenas mexi a cabeça em concordância.

Permaneci imóvel o tempo inteiro, sem dizer uma só palavra. Estava frustrada demais pra sequer exclamar dor.

–Lynn... Agora, você poderia me explicar o que aconteceu lá no mercado? Tipo... Ele chegou a....

Eu neguei com a cabeça antes que ela pudesse terminar a frase, Helena soltou um suspiro aliviado. Ela ficou esperando, esperando que eu dissesse alguma coisa, que eu lhe contasse tudo o que havia acontecido, mas eu não me sentia totalmente confortável para falar sobre isso agora, mesmo com Helena que agora era praticamente uma mãe para mim.

–Tudo bem vou deixar você sozinha, durma bem essa noite pois amanhã já iremos partir. – Ela se levantou e deu um sorriso simpático antes de me deixar sozinha novamente.

Deitei-me no chão com o rosto virado para a parede e tentei esperar o sono chegar quando novamente a porta é aberta.

–Estou incomodando? – A voz de Mark ecoou pelo espaço pequeno. Neguei com a cabeça – Trouxe algumas coisas para você. – Ele disse segurando uma lanterna em uma mão, e uma bolsa com a outra.

Ele veio e se sentou ao meu lado e começou a tirar as coisas de dentro da bolsa, uma garrafa de agua, um pacote de bolacha e um pedaço de pano, que serviria para eu me cobrir. Nessa hora eu já estava sentada e novamente abraçava meus joelhos, ele passou o pano pelo meu corpo, afim de me manter aquecida. Estendeu o pacote de bolacha para mim, peguei sem ao menos dizer obrigada ou olhar em seus olhos. E ele pareceu entender que eu não queria falar nada.

O silencio entre a gente era insuportável, eu comia olhando para o nada e com cara de paisagem e ele apenas me observava. Depois de um tempo, quando eu já havia comido mais da metade do pacote ele levantou e caminhou até porta e meu corpo automaticamente levantou afim de impedi-lo.

–Mark. – Chamei. Ele se virou e me olhou, um silencio momentâneo reinou entre nós até que eu caminhei até ele e o abracei. – Obrigada. Muito obrigada mesmo. – Ele ficou surpreso com o ato repentino, mas não se separou de mim.

Ele me apertava forte como se quisesse me prender junto a ele e eu estava gostando daquilo.

–Se eu precisasse eu faria tudo de novo e muito pior.... Por você. – Ele assegurou.

Eu não sabia o que responder e nem como interpretar tais palavras, o que havia mudado nele? Em uma hora ele e Abby fazia de tudo para me verem fracassar, em outra lá estava me abraçando do jeito mais protetor do mundo. Depois as mulheres que são confusas...

Eu me afastei do seu abraço com certa dor pois aquilo era reconfortante demais, agradeci novamente a ele e voltei a deitar-me no chão. Pensei que ele iria ir embora, mas ele se deitou ao meu lado e ficou lá, me olhando. Disse que ficaria comigo por precaução e passaria a noite ali queira eu ou não, não discuti e apenas apoiei minha cabeça em um dos braços e cai no sono.

Pensei que teria mil pesadelos, que não conseguiria dormir, mas por mais impossível que pareça eu havia tido uma boa noite de sono. Acordei primeiro que Mark que dormia encostado na parede, eu me levantei, o cobri com o pano que trouxera na noite passada e caminhei até a porta.

A claridade invadiu meus olhos e tive que força-los um pouco para se acostumar. O dia não estava nada bonito, estava nublado e uma leve neblina cinza cobria boa parte da minha visão, eu não conseguia enxergar absolutamente nada a mais de 10 passos a minha frente.

–Bom dia flor do dia. – Anna me abraçou ao me ver.

–Fico feliz em ver você também. – Sorri em sua direção.

Todos estavam logo a frente comendo, se equipando e arrumando as coisas para partimos. Dei um breve “ola” a todos e pude ver que eles estavam esperando eu falar alguma coisa, todos estavam muito curiosos a respeito do incidente do mercado.

Resolvi que, por mais difícil que fosse eu precisava esquecer aquilo e seguir em frente. Obvio que eu estava traumatizada e ficaria assim por um tempo, mas a nossa maior preocupação agora era matar zumbis e sobreviver, pelo bem de todos.

–Anna, vá chamar Mark, estamos de partida. – Steve segurava o rifle em suas mãos, após verificar pude ver que restávamos apenas uma bala. Precisamos de novas armas urgente.

Mark apareceu pouco tempo depois com cara de sono, o cabelo dele estava bagunçado e os olhos castanhos estavam sonolentos e ele tinha leves olheiras em baixo do olho, a quanto tempo ele não tinha uma noite de sono completa?

Analisei todos, Mark e Steve eram provavelmente os que mais estavam privados de uma noite de sono, coitados devem estar acabados. Dá próxima vez que for pra alguém ficar de vigia, eu vou fazer questão de que seja eu, para que eles possam dormir pelo menos uma vez.

–Vamos, os suprimentos não vão se recolher sozinhos. – Jack tomou a dianteira.

Antes de partimos, olhamos o mapa novamente para ter certeza de onde estávamos e de acordo com ele estávamos a duas quadras de distância. Voltamos a andar então.

Eu caminhava ao lado de Abby, conversávamos sobre coisas aleatórias do tipo do que fazíamos nos dias livres quando o mundo ainda era normal e o que queríamos ser quando crescêssemos, o papo estava muito bom tenho que admitir, eu já estava me sentindo melhor e já dava boas risadas.

–Hey, já percebeu que até agora não encontramos nenhuma pessoa viva? – Parei por um momento, procurando respostas para a minha própria pergunta.

–Talvez as pessoas tivessem saído dessa parte da cidade... Não sei... Agora que você falou, realmente aqui está muito deserto, até os zumbis nos deram trégua. – Realmente estava muito bom para ser verdade.

Após alguns minutos andando Jack voltou alguns passos e parecia assustado.

–Ei, o que foi? – Perguntei, já que ele havia trombado comigo.

–Quietas. – Ele disse quase em um sussurro e levou o dedo aos lábios.

Quando ele saiu da minha frente puder ver a maior concentração de zumbis que havia visto desde o início disso tudo, serio mesmo que todos os zumbis resolveram se encontrar na avenida principal? Estão de sacanagem né?

Voltamos um pouco para trás para podermos pensar no que íamos fazer.

–Podemos dar a volta. – Jack deu a ideia.

–Isso levaria tempo demais, precisamos das armas o quanto antes. – Steve parecia nervoso.

–Não podemos simplesmente sair correndo e seja o que Deus quiser, precisamos pensar em algo. – Anna interveio.

–É isso que estamos tentando fazer. – Steve novamente falou, com um tom de irritação na voz.

–Tudo bem, desculpa. Eu só estava tentando ajudar. – Anna claramente havia ficado sentida com o tom de voz dele.

Pouco tempo depois, ainda estávamos discutindo quando ouvimos um grito seguido de um pedido de ajuda. Aquela pessoa não devia saber que a rua estava mais cheia que dia de halloween, logo após o grito ouvimos barulhos de tiros e alguns pássaros que estavam nos fios voaram para longe.

–Merda, isso foi muito perto de nós.

Os zumbis seguiram o barulho enquanto nós ficávamos escondidos, finalmente pudemos ver da onde tinha saído aquele grito. Uma mulher loira saia de uma loja de roupas às pressas, e estava coberta de sangue, mas não estava mordida e logo em seguido um rapaz que aparentava ser seu namorado saiu logo atrás, estava mancando e eu percebi que ele havia sido mordido. Ele portava uma pistola, do tipo daqueles cowboys de filmes antigos, antes dele voltar a correr ele mirou e apertou o gatilho para um zumbi que estava em sua frente, mas a arma não disparou. Seu olhar claramente expressava pânico, o zumbi estava perto demais para que pudesse fazer qualquer outra coisa e então, numa fração de segundos ele estava no chão sendo mordido no pescoço. A moça que o acompanhava parou instantaneamente e pôs-se a chorar desesperadamente e nem percebeu a horda que estava atrás dela, assim levou uma mordida no ombro outra no braço, e outra no pescoço e em seguida ela caiu no chão. Eu estava tão atordoada com aquela cena que nem percebi que o grupo começou a avançar pelo enorme buraco que os zumbis deixaram ao irem atacar o casal.

Anna teve que voltar correndo para me buscar e praticamente me arrastar até passarmos por todos aqueles zumbis. Paramos atrás de um prédio depois de correr por um tempo, todos estavam ofegantes e tão assustados quanto eu, nenhum de nós havia visto os zumbis agindo, no dia do baile e só. Nunca presenciamos tão de perto. Voltei a pensar em Jonah, será que ele havia sofrido assim? Meu coração se apertava cada vez mais que eu pensava nele. E minha família? Será que já havia sofrido um ataque desses? Eu estava zonza com meus pensamentos e tive que me apoiar na parede para conseguir me manter em equilíbrio.

–Tudo bem, tudo bem. Sei que isso foi atordoante, mas precisamos continuar com o plano, vimos agora mesmo um exemplo do que acontece quando não temos armamento capaz de acabar com eles. – Helena já se matinha em pé e com uma postura firme.

Todos concordamos, e tenho certeza de que ninguém não estava mais tão seguro quanto a questão de sobreviver, pois até agora nossos desafios foram coisas leves como um zumbi aqui e outro ali, nunca tínhamos enfrentado uma horda grande e eu esperava de coração que nunca precisasse enfrentar uma.

Com a maior cautela do mundo continuamos a nos dirigir em direção a delegacia que estava praticamente a nossa frente.

Realmente ele estava vazio, algumas janelas estavam quebradas e alguns corpos jogados no chão, senti ânsia mas tive que me conter.

– Seguinte, precisamos de pessoas aqui fora e lá dentro. Lynn, Steve e eu vamos entrar e procurar alguma coisa útil, Helena, Abby e Mark ficam aqui fora de guarda, tudo bem? – Jack anunciou e todos concordaram com o plano.

–Caso alguma coisa dê errado, é só gritar. – Anna me disse, sorri em resposta.

Saímos em disparada, mas com muito cuidado para não fazer barulho. A delegacia municipal era enorme e parecia um labirinto, se meu pai não tivesse me trazido aqui algumas vezes, eu me perderia muito fácil. Como eu conhecia melhor o lugar, fui na frente.

Eu estava sem armamento algum, a única pessoa que estava armada ali era Steve com o rifle que só tinha uma bala. Se estávamos ferrados? Absolutamente não, quais eram as chances disso dar errado?

Fomos andando em silencio adentrando os corredores, a sala principal estava virada de cabeça para baixo, a televisão que ficava lá estava jogada no chão quebrada, a mesinha que ficava no canto e a cada passo que eu dava ficava mais apavorada.

–Vamos, a sala das armas fica um pouco mais no fundo. – Eu disse sussurrando, mas Steve e Jack não olhavam para mim, e sim para um pouco além de mim.

Ao me virar eu prendi a respiração automaticamente e rezei, Deus como eu rezei para que aquele maldito zumbi passa direto. Nós estávamos em um corredor e o zumbi saiu de uma sala e ia indo para outra logo a frente, eu fiquei parecendo uma pedra, não movia um musculo sequer, qualquer barulho que eu fizesse chamaria sua atenção. Finalmente ele passou e entrou na sala sem nos perceber, respirei fundo e voltei a andar, a cada passo parecia ser o último.

Como lá dentro era um pouco escuro para que eles nos vissem, passamos pelas salas sem grandes problemas. Assim que passamos a salvo eu direcionei Steve e Jack a sala onde os policiais guardavam a maioria das armas e fiquei de guarda para caso de algum zumbi aparecer, mesmo sabendo que seria inútil já que eu estava totalmente desarmada.

–Lynn, corre aqui, rápido. – Steve sussurrou.

–Ah, não. A sala está vazia, serio? Merda, chegamos tarde demais. – Quis socar a parede, mas me contive.

–Nem tão vazia, olhem aqui. – Jack puxou uma caixa de baixo de uma mesa, e ao abri-la pudemos ver alguns tipos variados de facas. Punhal, adaga, canivete e outros tipos de facas que eu não conhecia. Admito que meus olhos brilharam, apesar de não serem armas de fogo aquilo era melhor do que nada.

Peguei uma adaga e um punhal. Fiquei com o punhal em mãos e prendi a adaga em meu sapato, de um jeito que não me machucasse, obvio.

–Vamos, temos que ir antes que eles percebam que estamos aqui. – Eu disse me levantando.

Jack havia guardado uma boa quantia de facas na mochila que trouxera consigo, levaria para o resto do grupo, estávamos prontos para voltar quando Steve acidentalmente bateu o cabo do rifle em um dos armários da sala, provocando um estrondo altíssimo.

–Merda! – Exclamou ele como se quisesse dar um tiro em si próprio.

–Steve, o que faremos? Eles ouviram com certeza. – Jack estava prestes a entrar em pânico. – Steve? STEVE?

–CALMA, MERDA. EU ESTOU PENSANDO.

O armário.

–RAPIDO. Me ajudem a empurrar o armário para bloquear a passagem. – Juntos, corremos e empurramos o armário com muita dificuldade, e bem a tempo pois quando terminamos de colocar no lugar, um baque horrível ecoou dele vindo do outro lado.

–Tá, e agora como sairemos daqui? Acabamos de nos trancar aqui dentro, e uma hora eles vão conseguir passar.

Pensa Lynn, pensa. Seu pai já te trouxe aqui, você passou horas nessa sala com ele, tem que ter outra saída.

Repassei toda a planta daquela sala em minha cabeça e a única coisa que veio a minha mente foi o banheiro...

CLARO, O BANHEIRO.

–Vamos, tem uma janela no banheiro. – “só não sei se conseguiremos passar por ela” completei na minha cabeça.

Os dois me seguiram até uma pequena sala um pouco mais no fundo, era um lugarzinho isolado, ninguém nunca lembrava daquele banheiro de tão escondido que ficava. Ao entrarmos Jack trancou a porta.

A luz do sol iluminava a pequena janela que ficava ali, era pequena mas eu acho que conseguiríamos passar por ela.

–Steve você vai primeiro, depois você me puxa e depois puxamos Jack. – A adrenalina que corria pelo nosso corpo era uma coisa de outro mundo, estávamos tão elétricos que seriamos capaz de fazer qualquer coisa. Eu mantinha meu ouvido colado a porta, tentando ouvir alguma coisa que desse errado do lado de fora.

Steve subiu no vaso sanitário e quebrou o vidro da pequena janela, assim que ele terminou de tirar os cacos de vidro para que pudesse passar eu ouvi o armário que colocamos na porta sendo arrastado, merda, eles conseguiram passar.

–Steve... Rápido... – Minha voz saiu quase num tom de imploração.

Ele jogou o rifle e a mochila com as armas primeiro e depois Jack o ajudou a se segurar na janela, ele passou com dificuldade, mas conseguiu.

–Vamos Lynn, rápido. – Steve esticou as mãos e Jack me levantou para que eu passasse mais rápido. Consegui passar sem problema nenhum.

–Muito bem só falta o Jack....

Ouvidos batidas na porta, a única barreira entre Jack e os zumbis, o olhar que ele nos lançou me deixou em pânico, ele pedia por socorro com os olhos desesperadamente. Steve esticou os braços para puxa-lo e eu ajudava. Nós estávamos em uma corrida louca contra o tempo e se demorássemos uma fração de segundos sequer, Jack morreria. Sentia o peso da culpa me invadindo, mesmo antes de Jack ser devorado.

Ele já estava quase conseguindo passar e só faltava as pernas quando a roupa finalmente rompeu e a horda entrou no pequeno banheiro, um zumbi agarrou Jack e começou a puxa-lo de volta, mas Steve não desistia de puxa-lo e nem eu. Minhas mãos soavam muito e eu acabei escorrendo das mãos de Jack e o soltei, mas felizmente Steve ainda mantinha-se forte e puxava Jack com todas as forças, enquanto ele gritava de dor. Nós sabíamos que um arranhão que o zumbi desse sequer ele já era.

Minha cabeça rodava, eu já não sabia o que fazer, até que avistei o rifle que Steve usava, rapidamente lancei minhas mãos até ele e mirei na cabeça do zumbi que segurava Jack.

“Vamos Lynn, você só tem uma bala e a vida de Jack está nas suas mãos.”

Respirei fundo e apertei o gatilho.

Fechei os olhos quando tinha apertado, então não sei se acertei Jack ou o zumbi, ou até mesmo Steve, mas ao abrir os olhos vi que Steve já havia puxado Jack por completo.

Eu tinha acertado. Eu tinha salvado uma vida.

Jack olhava tudo desorientado, estava em choque demais e seus olhos estavam arregalados, de repetente ele começou a murmurar vários “obrigados” seguidos que ele começou a se enrolar com as palavras. Não respondi, apenas o ajudei a se levantar pois aquele escândalo com certeza renderia muitos zumbis atrás da gente.

O resto do grupo estava na parte da frente e com certeza teria escutado tudo aquilo, então tratamos logo de levantar e começar a correr, mas ao aumentar a velocidade dos meus passos acabei trombando forte com alguém.

–Não.... Não pode ser. – Meu olhos não acreditavam no que estavam vendo.


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Notas finais do capítulo

ate amanha... talvez, meus caros e queridos leitores



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