Our Secret! escrita por Ponyo, Nemarun


Capítulo 18
Quatorze anos, Lysandre: Proibido


Notas iniciais do capítulo

VOLTEI NESSA BAGAÇA!

"Ponyo, tu não ia ficar uma semana sem postar?" Lembrem-se meus fofuruxos que eu disse que ia ficar NO MÁXIMO uma semana sem postar XD

"Então por que não ficou peste?" Fácil. Eu gostei TANTO dos comentários de vocês, que eu fiquei com criatividade e inspiração novamente!


EU RECEBI UMA RECOMENDAÇÃO! DA "psicopata maluca" OBRIGADA LINDA, EU ADOREI, TO NO "I love" COM ELA!



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Quatorze anos, Lysandre: Proibido

O que não é autorizado. Cujo uso não é permitido por lei.

(...)

Aos quatorze anos minha vida ainda estava a mesma, eu ia em bares jogar sinuca, tinha encontro com garotas e continuava a escrever canções as quais ninguém jamais iria ouvir.

Era monótomo.

Ir a shows vip's sem pagar nada tinha perdido a graça, tomar cervejas baratas e energéticos não faziam diferença. Miyuki tentava a todo custo conseguir algo divertido e proibido para fazermos, mas era em vão. Afinal, tínhamos quatorze anos ainda, não iriamos usar drogas ou ir para um clube de stripper.

Queríamos algo novo e empolgante. E adivinha qual foi a nossa brilhante ideia? Ficar bêbados.

Era uma festa qualquer de uns dos caras populares, tinha todo tipo de bebida disponível e nenhum adulto por perto. Começamos por Vodca, depois a misturamos com outras bebidas e tudo começou a ficar engraçada, triste e embaçado.

Eu acordei no dia seguinte, morrendo de dor de cabeça e em um quarto desconhecido feminino deitado em uma grande rosa, com uma garota loira e Miyuki do meu lado. Todos completamente nus.

–Miyuki.- Coloquei um lençol em volta da minha cintura e comecei a cutucar ela pelo braço tentando acorda-lá. Tentei ao máximo não olhar para o corpo dela.

–Só mais cinco minutinhos Lys... -Miyuki agarrou meu braço como se fosse um ursinho e continuou a dormir. A sensação de tela assim era muito esquisita... Yuki não era feia, muito pelo contrário, era albina com feições delicadas e tinha um corpo belo, mediano mas com uma cintura finisssima. Não me leve a mal, qualquer outro garoto no meu lugar estaria de pau duro, mas para mim aquela era apenas Miyuki: A minha melhor amiga doida, uma irmã de consideração que eu nunca quis ter. - E-Espere um pouco... LYS?

Miyuki se levantou em um pulo e pareceu assutada, tentando assim como eu se recordar de alguma coisa.

–Cara, por favor Lysandre... Me diz que a gente não fez aquilo!?

–Eu não sei, não me lembro de nada! E antes que eu me esqueça, você está nua... - Ela olhou para baixo e verificou se era verdade, e simplesmente deu de ombros. Eu nunca intendi qual era o problema daquela garota, mas dês daquele dia ela nunca mais ligou em ficar nua na minha frente. Eu lembro que na faculdade dividíamos a mesma casa e ela nunca tomava banho de portas fechadas. Ela não tentava me seduzir ou algo assim, era apenas falta de vergonha na cara.

–Okay, a gente tem que lembrar de algo! Vamos ver... Bebemos, fomos falar com um grupo de amigos e depois... Eu não me lembro!

–Eu também não!

–Cara... Deu merda!

–O que vamos fazer? E se transamos? E não posso ser pai tão cedo!

–A culpa foi sua! Aposto que foi você que aproveitou da minha inocência!

–Como é que é? Você é a menos inocente aqui!

–Não fui eu que...

–Vocês poderiam calar a porra da boca?! Eu estou com ressaca e não estou a fim de ficar ouvindo a gritaria dos dois. - A garota loira levantou fuzilando nós dois com olhar e com o lençol cobrindo o corpo. - Vocês só vomitaram na própria roupa e resolveram tirar, depois caíram no sono e dormiram aqui na minha casa.

Depois de ouvir aquilo, voltamos a dormir.

Eu e Miyuki voltamos a beber depois daquilo, mas um de nós sempre ficava sóbrio.

Eu nunca agradeci tanto na minha vida por não ter transado com uma garota.

(...)

Era um dia normal de inverno e estava fotografando um dos mês vasos de flores. Nanna tinha ido visitar alguma amiga e Lívia estava na minha cama de lingerie dormindo.

Ponyo, eu não vou te contar os detalhes sobre a minha primeira vez, mas tinha sido um mês depois de completar quatorze anos e foi com Lívia. Ela era uma garota mais velha, madura e que não ligava de ser apenas uma amizade colorida.

Já tínhamos ficados antes, mas ela insistiu que fossemos mais adiante. Eu tinha negado, mas ela simplesmente apareceu em uma noite apenas usando calcinha. Os hormônios a flor da pele, não dava para pensar direito.

Não vou mentir, tinha sido muito bom, mas foi rápido e eu não dei a minima de satisfaze-la. Mas na terceira vez eu não estava assim tão desesperado e ela pode me "Treinar" aos poucos. Fazíamos todos os dias, depois de um tempo começou a ficar meio enjoativo e comecei a procurar outras garotas.

Não queria levá-las para casa, então o vestiário da escola e motéis baratos foram os escolhidos para as minhas aventuras ou seja lá como você queira chamar. Depois de um tempo foi a vez de Miyuki tirar a sua virgindade, eu não me lembro muito bem com quem foi e nem se ela tinha gostado, mas depois daquele dia ambos não parávamos de caçar outras "Vítimas" em festas. Era outra experiência nova que tínhamos conhecido e adoramos. O tédio tinha acabado novamente.

Mas naquele dia, Lívia teve que sair para visitar algum cara e eu fiquei sozinha naquela grande casa. Foi quando duas garotinhas desesperadas bateram na minha porta pedindo ajuda.

Era Ambre e Andrea, me pedindo socorro. Você estava desmaiada no chão da sua casa totalmente machucada.

(...)

Você estava em cima da minha cama, com muita dor.

–Que porra aconteceu com você? - Disse para você assim que suas irmãs saíram do quarto. Depois que ambas me chamaram, te levei para meu quarto e tentei cuidar de você. Eu tinha feito tudo ao meu alcance, fiz os devidos curativos e dei todos os remédios possíveis, mas mesmo assim me sentia um inútil.

–Nada, eu só cai.

–Isso explicaria o olho roxo, mas não as marcas de socos em suas costas nem o aranhão no braço... Foi sua mãe não é? - Eu tinha certeza que sim, você sempre aparecia com marcas roxas pelo corpo e não usava roupas muito aberta. Ninguém da escola ousaria fazer isso , sua mãe era a unica que podia te bater e ninguém falar nada.-Ela te bate a muito tempo?

–Dês dos oito. Mas aos onze piorou.

–E imagino que você tenha um bom motivo para deixar que isso aconteça.

–Por favor Lys, não fale nada ninguém! Se descobrirem, ela vai ser presa e vão me separar das meninas!

–E você quer que eu te veja ferida desse jeito e não fazer nada?!?

–Sim! Quer dizer, não... E não sei tá legal? - Levantei com um pouco de dificuldade e sentei ao seu lado. -É um paradoxo Lys.

–Seu pai podia...

–Sem chance, não tenho noticias dele há mais de quatro anos.

–Ponyo, ele não pode ter simplesmente desaparecido assim, deve ter acontecido algo e...

–Não se iluda Lys, nem ao funeral de Nathaniel ele se designou a ir! Meu único plano é conseguir sobreviver a esses quatro anos o máximo que conseguir.

–Mas em breve ela vai começar a fazer o mesmo com Ambre e Andrea... E aqueles seus avós franceses?

–Eu não faço ideia onde eles estão.

–Se eu acha eles, você para de sofrer, certo? Você não se machuca mais e as meninas ficam bem.

–Sim, mas eles provavelmente me levariam embora para a França. - Eu tinha duas opções: Encontrar seus avós, entretanto você iria você ir embora para sempre. Se eu simplesmente deixa-se como está, você iria continuar sofrendo mais até os dezoito.

–Eu realmente não acredito que vou fazer isso, mas eu vou te ajudar a procurar eles. Mesmo que você em troca tenha... Tenha que ir embora.

–Obrigada Lys- Você me abraçou forte, céus, como eu estava com saudade daquilo -Não acredito que vai fazer isso por mim!

–Eu faria qualquer coisa por você, é uma pena que você seja a unica que não acredita nisso.

Deitamos na cama juntos e comecei a a passar a mão pelos seus cabelos e cantar uma melodia qualquer. Era ótimo sentir isso novamente, ter você do meu lado sem preocupações.

–Antes que eu me esqueça, eu entendi o que você disse sobre o amor. Ele realmente machuca e só nos faz perder tempo.

–Ponyo, eu não estava totalmente certo quando disse aquilo.

–Então você acredita?

–Estou começando.

Mas não era totalmente verdade quando disse aquilo. Por mais que eu ainda gostasse de você, não era tanto quanto antes. O tempo tinha passado e eu estava começando a aprender a te esquecer, a descobrir que tinha outras garotas no mundo... Estava amadurecendo de um certo modo.

Não era o que eu queria realmente, mas era o que precisava ser feito.


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