A Senhora de Nárnia escrita por Madame Baggio


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

E continuamos nossa saga pela Terra Média. Alguém comentou aqui... Essa história esta seguindo muito o filme, com rarissimas exceções, então por agora... Vamos indo do jeito que o Peter Jackson foi.

Obrigada pelos comentários, fico feliz que vocês estejam curtindo.



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Susan podia sentir os olhos inudando-se de lágrimas. Aquilo era um milagre ainda maior do que Boromir estar vivo.

–Perdoe-me. –Legolas pediu ajoelhando-se –Eu o confundi com Saruman.

–Eu sou Saruman. –o mago respondeu sereno –Ou melhor, Saruman como ele devia ter sido.

–Você caiu. –Aragorn falou, ainda sem poder acreditar.

–Através de fogo e água. –o mago confirmou –Da masmorra mais profunda ao pico mais alto, eu lutei contra o Balrog de Morgoth. Até que finalmente derrotei meu inimigo e deixei sua ruína ao pé da montanha. A escuridão me tomou. E eu me desprendi de pensamento e tempo. Estrelas rodavam acima de mim e cada dia era longo como uma vida inteira na Terra. Mas não era o fim. Eu senti vida dentro de mim mais uma vez. Eu voltei, até que minha missão esteja concluída.

–Gandalf. –Aragorn aproximou-se.

–Gandalf? –ele repetiu, parecendo confuso com o nome, então sorriu –Era como costumavam me chamar. Gandalf, o Cinzento. Esse era meu nome.

–Gandalf! –Gimli repetiu emocionado.

–Eu sou Gandalf, o Branco. E eu volto para você agora, na virada da maré.

–Isso foi poético. –Reepicheep declarou.

Gandalf começou a andar e fez um gesto para os demais segui-lo.

–Uma etapa da sua jornada terminou e outra começa. –ele declarou –Nós devemos viajar para Edoras o mais rápido possível.

–Edoras? –Gimli falou –Isso não fica há pouca distância.

–Nós ouvimos dos problemas em Rohan. –Boromir falou. –O rei não está bem.

–Sim e não será facilmente curado. –Gandalf admitiu.

–Então nós corremos todo esse tempo para nada. –Gimli resmungou –Nós vamos deixar aqueles dois pobres hobbits aqui, neste lugar repugnante, sombrio, úmido e infestado de árvores?

Mais uma vez as árvores começam a ranger, como que em protesto.

–Eu quero dizer encantador! –ele apressou-se em dizer –Encantadora floresta.

–Foi mais que mero acaso que trouxe Merry e Pippin para Fangorn. –Gandalf falou, virando-se para o anão –Um grande poder tem dormido aqui por muitos longos anos. A vinda de Merry e Pippin será como a queda de pequenas pedras, que inicia uma avalanche nas montanhas.

–Em uma coisa você não mudou, querido amigo. –Aragorn falou com um pequeno sorriso –Você ainda fala em enigmas.

Gandalf sorriu suavemente.

–Uma coisa está para acontecer que não acontece desde os tempos antigos. Os Ents vão acordar e descobrir que são fortes.

–Fortes? –Gimli falou incrédulo, só para as árvores rangerem mais uma vez –Hum... Isso é bom.

–Então pare com sua lamúria, mestre anão. –Gandalf concluiu –Merry e Pippin estão bem seguros. Aliás, bem mais seguros do que vocês estão para se tornar.

–Este novo Gandalf é mais ranzinza que o outro. –o anão resmungou.

Quando eles finalmente deixaram a floresta Susan não poderia ter ficado mais feliz. Aquele lugar era sufocante, nada como as florestas de Nárnia. Embora... “Ents” soasse extremamente familiar para ela.

Gandalf estava parado assobiando o que parecia ser um chamado. E de fato era, ja que um cavalo surgiu em resposta. Um belo animal, de pelo reluzente e branco.

–Esse é um dos Mearas. –Legolas falou admirado –A menos que meus olhos estejam enganados por algum feitiço.

O animal aproximou-se, tirando um sorriso de Gandalf.

–Scadufax. –e o cavalo pareceu inclinar-se em comprimento –Ele é o senhor de todos os cavalos... –o mago curvou-se de volta –E tem sido meu amigos por muitos perigos.

–Mas eu aposto que ele não fala. –Reepicheep opinou.

Gandalf revirou os olhos.

–Nós devemos ir. –o mago falou –Pois uma guerra está prestes a alcançar todos nós.

XxX

Muito mais tarde, quando todos tinham ido dormir, Susan viu Aragorn aproximar-se de Gandalf e os dois trocarem palavras.

As que o mago disseram mais cedo não saíam de sua cabeça: guerra.

–Você devia dormir, Majestade. –Reepicheep falou ao seu lado.

–Acho que o sono me abandonou, Reep.

Susan puxou os joelhos para perto de seu peito, para que o rato pudesse sentar ali para conversarem.

–Foi o aviso do mago, não foi? –ele falou com gentileza –Eu sei a opinião de Vossa Majestade em guerras.

–Eu estava com esperanças de passar mais alguns anos antes de ter que entrar na próxima. –ela brincou de forma fraca.

–Se eu visse outra guerra em 100 anos ainda seria cedo demais, minha senhora. –ele concordou –Guerras são... Dolorosas, cruéis, desnecessárias. Todos nós ja perdemos mais do que precisávamos nelas.

–Eu estou com medo. –ela admitiu –Estar aqui, ter que ir para uma guerra sem meus irmãos. Não ter a firmeza de Peter, a lealdade de Edmund e a coragem de Lucy por perto... Tudo isso me assusta.

–O Rei Peter virá por você, minha senhora. –ele lembrou suavemente –Ele prometeu que viria.

–E eu tenho que acreditar que ele virá. –ela completou em silêncio.

Reepicheep esticou a pata e tocou a ponta do nariz da Rainha.

–Nós não temos nada, a não ser fé, minha senhora.

XxX

Na manhã seguinte eles começaram sua jornada cedo. Gandalf observou curioso Susan cavalgar com Boromir, mas não disse nada.

Parecera que eles cavalagaram por horas antes de chegarem a um campo que abria-se para revelar uma cidade fortificada, com um castelo que tinha o telhado que reluzia como ouro.

–Edoras e o Salão Durado de Meduseld. –Gandalf anunciou –Lá mora Théoden, rei de Rohan, cuja mente está subvertida. O controle de Saruman sobre o rei Théoden é muito forte agora.

–E o que nós vamos fazer quanto a isso? –Reepicheep perguntou curioso.

–Esta, mestre camundongo, é a questão. –o mago falou, antes de tocar seu cavalo para frente.

Eles adentraram a cidadela sem problemas. Susan sentiu um aperto no peito ao ver as faces marcadas pela tristeza e por tempos difícies, o silêncio de um povo que já não confiava em mais nada, principalmente quem vinha de fora.

–Você encontraria mais alegria em um cemitério. –Gimli comentou.

Eles deixaram os cavalos no estábulo e começaram a subir as escadas em direção ao castelo. Mal tinham chegado ao topo quando as portas se abriram e guardas armados saíram de lá.

Gandalf sorriu para eles como se tivessem vindo para o chá.

–Não posso permitir que você se apresente diante do rei Théoden tão armado, Gandalf o Cinzento. –o homem parou e as próximas palavras que saíram de sua boca pareciam ter um gosto ruim –Por ordens de Grimma Wormtongue.

Gandalf fez um gesto para os demais que começaram a tirar suas armas para serem entregues. Quando um dos guardas olhou para Susan ela abriu um sorriso radiante para ele. Seu arco e suas flechas estavam escondidos sob sua capa, com Reepicheep agarrando-se a eles.

O guarda sorriu de volta.

–O seu cajado. –o outro guarda insistiu para Gandalf.

O mago fez uma cara de surpresa.

–Você não separaria uma homem velho de sua bengala? –ele falou com fragilidade.

O homem bufou, mas pareceu considerar seguro o bastante e fez um gesto para eles o seguirem para dentro.

Gandalf deu uma piscadela para Aragorn e aceitou o braço que Legolas lhe oferecia, como se realmente precisasse do apoio. Boromir colocou-se ao lado de Susan e pôs a mão nas costas dela.

Os seis adentraram o salão, que realmente parecia uma tumba. Gelado, escuro e no mais completo silêncio.

Hamá, o guarda que os recebera, curvou-se suavemente e deu caminho para eles.

O rei parecia um cadáver sobre o trono. Sua pele era cinzenta, seus olhos eram mortos. Sua barba misturava-se ao seu cabelo branco e mal cuidado. Ele vestia peles, como se tivesse muito frio, embora o salão estivesse razoavelmente aquecido. Ao lado dele havia esse homem pálido de cabelos negros, de olhar malicioso, que debruçou-se para falar algo na orelha do rei tão logo os viu.

Eles ouviram as portas serem fechadas e trancadas atrás de si e havia homens seguindo seus passos, obviamente prontos para ataca-los.

–A cortesia de sua hospitalidade tem diminuído ultimamente, Rei Théoden. –Gandalf falou.

O homem, provavelmente o tal Grima, debruçou-se mais uma vez para o Rei.

–Por que eu devieria dar as boas-vindas a você, Gandalf, Corvo da Tempestade? –o rei falou, sua voz vazia e cansada.

–Uma pergunta justa, meu senhor. –Grima falou para o rei, como aprovando um cão que fizera o truque certo. Então levantou-se para dirigir-se a Gandalf –Tardia é a hora que esse conjurador escolhe aparecer. Falso mago, eu o chamo. Más notícias são más convidadas.

–Silêncio. –Gandalf bradou –Mantenha essa sua línga de serpente atrás de seus dentes. Eu não passei por fogo e morte para trocar palavras débeis com um verme inútil. –e ele levantou seu cajado.

–O cajado! –Grima falou em pânico –Eu disse para vocês tirarem o cajado do mago!

Os homens que estiveram circulando finalmente vieram ataca-los. Curiosamente, nenhum dos guardas do rei moveu-se.

Enquanto os demais cuidavam dos homens, Gandalf continuou firme em direção ao rei.

–Théoden... –ele falou com a voz firme –Filho de Thengel, por muito tempo você tem estado nas Sombras.

Susan derrubou seu último oponente e virou-se a tempo de ver Gimli segurando o tal Grima. Pessoas começaram a se aproximar, mas ninguem fez mais nada para para-los.

–Olhe para mim! –Gandalf ordenou quando o rei desviou seu olhar –Eu o liberto do feitiço.

No silêncio do salão a risada maníaca do rei soou em alto som.

–Você não tem poder aqui, Gandalf, o Cinzento. –o rei falou ainda rindo.

Gandalf, sem abalar-se, tirou sua capa e aquela luz que viram antes, voltou a envolve-lo.

–Eu o expulsarei, Saruman, como veneno é tirado de um ferimento. –o mago prometeu, apontando o cajado para o rei, que contorceu-se no trono.

Susan viu uma garota entrar no salão e preparar-se para correr para o rei, mas Aragorn a segurou.

–Se eu for, Théoden morre. –o rei falou, na voz que Susan imaginava, devia pertencer a Saruman.

–Você não me matou, você não o matará. –Gandalf falou sério.

O rei mais uma vez contorceu-se.

–Rohan é minha. –ele declarou.

–Vá! –Gandalf ordenou.

O rei pareceu lutar contra a ordem e tentou avançar contra Gandalf. O mago acertou-o na cabeça com o cajado e ele desmanchou contra o trono, gemendo suavemente.

A garota que Aragorn segurava debateu-se até se livrar dele e correr para o rei, segurando-o.

E, diante dos olhos de todos, a coisa mais impressionante aconteceu: era como ver o inverno dando lugar a primavera. A pele do rei começou a ganhar cor, seus olhos ganharam vida e até seus cabelos tomaram tom.

A garota ajoelhada ao lado dele começou a chorar de emoção quando seus olhos se encontraram.

–Eu conheço seu rosto. –ele falou maravilhado –Éowyn. –era quase uma prece –Éowyn.

Ainda chorando Éowyn envolveu o rosto do rei com suas mãos. Então a atenção de Théoden virou-se para o salão.

–Gandalf? –ele falou surpreso ao ver o mago.

–Respire o ar livre novamente, meu amigo. –o mago falou.

O rei precisou de ajuda para levantar-se, mas logo via-se diante de sua corte.

–Escuros têm sido meus sonhos ultimamente. –ele falou, olhando de forma curiosa para suas mãos.

–Seus dedos iriam recordar melhor a velha força, se eles segurassem sua espada. –Gandalf sugeriu.

Hamá aproximou-se trazendo bainha e espada para o rei.

Théoden tocou de forma reverente o punho de sua espada, antes de saca-la, fascinado pela lâmina. Então, como se lembra-se de algo, seus olhos foram parar em Grima.

–Peguem esse verme. –ele ordenou.

Dois guardas tiraram Grima dos cuidados de Gimli e o arrastaram até a porta, de onde ele foi arremassado escada a baixo.

–Aragorn! –Susan falou –Ele não pode simplesmente fazer isso.

Mas o Guardião parecia ja estar pensando a mesma coisa.

–Eu, sempre, apenas o servi, meu lorde. –Grima estava falando, ao mesmo tempo que rastejava para longe do rei.

–Sua bruxaria me teria feito andar de quatro como uma fera! –o rei sibilou, cheio de ódio.

–Não me mande para longe do seu lado. –Grima implorou.

O rei levantou a espada para atcar Grima.

–Aragorn! –Susan chamou alarmada.

Mais uma vez o Guardião ja estava a frente. Ele entrou entre o rei e Grima e segurou o pulso de Théonde.

–Não, meu lorde! Não! –ele pediu –Sangue o bastante ja foi derramado por causa dele.

Théoden abaixou a espada e Aragorn ofereceu a mão a Grima. O homem cuspiu na mão do guardião e saiu correndo, fugindo dali.

–Saudai, o rei Théoden! –um dos homens gritou.

As pessoas que estiveram assistindo a todo o drama ajoelharam-se em reverência e Aragorn seguiu o exemplo.

Théoden parecia não estar vendo nada disso. Olhou em volta, como se finalmente percebesse algo.

–Onde está Théodred? –perguntou para ninguem em particular –Onde está meu filho?

XxX

O princípe Théodred morrera naquela noite, foi o que descobriram.

Todos seguiram para o enterro, enquanto Susan pedira a Reepicheep que se escondesse por hora. Ainda não sabia como os Rohirrim reagiriam diante de um rato falante.

O funeral fora devastadoramente triste. Éowyn cantara uma canção mergulhada em dor e perda.

Depois disso Gandalf ficara para trás com o rei, que ainda estava destruído.

Éowyn, que fora apresentada a Susan como sobrinha do rei, acompanhou a rainha até seu quarto. Não que Susan tivesse sido apresentada como rainha. Nárnia era, por ora, um segredo.

–Espero que você não se importe de dividir comigo, minha senhora. –Éowyn falou, olhando para o chão.

–De forma alguma, Éowyn. –ela falou de forma gentil –Eu sinto muito por estar invadindo seu espaço.

–De forma alguma.

Mas Éowyn ainda não estava olhando para ela. A lady parecia ser alguém muito triste, muito solitária.

–Eu poderia lhe oferecer um vestido. –Éowyn falou de repente.

–Eu agradeceria imensamente. –Susan falou sincera.

Éowyn providenciou um de seus vestidos para a outra garota e ajudou-a a guardar sua armadura e vestir a peça.

–Você luta. –Éowyn comentou.

–Sempre que não posso evitar. –Susan falou puxando um pouco o vestido. Hum, estava levemente apertado no peito, então ela jogou um xale em seus ombros.

–Mas você tem a escolha. –Éowyn insistiu.

–Sim, e a capacidade. –Susan informou –Isso faz diferença.

Éowyn abriu a boca para dizer algo, quando uma mulher entrou correndo na sala.

–Minha senhora, encontraram duas crianças do lado de fora. –ela falou –Seu tio pediu para você vir imediatamente para o salão.

As duas mulheres trocaram olhares e correram para fora do quarto.

XxX

Éowyn cuidou das duas crianças com eficiência e carinho, alimentando-as e garantindo que estivessem bem. Então ouviu a história deles.

–Eles não tiveram aviso algum. –ela falou para o tio –Estavam desarmados. Agora os homens selvagens movem-se pelo Folde Ocidental, queimando tudo pela frente. Meda, cabanas e árvores. –ela voltou-se para cobrir a garota.

–Onde está mama? –a pequena menina quis saber.

–Isto é apenas uma amostra do terror que Saruman provocará. –Gandalf falou ao rei, que estava sentado em seu trono parecendo exausto e tão velho –Ainda mais perigoso, pois traz o terror de Sauron consigo. Precisa enfrentá-lo de frente. Afaste-o de suas mulheres e crianças. Você deve lutar.

–Você tem dois mil bons homens indo para o norte enquanto falamos. –Aragorn ofereceu de seu lugar a mesa, cachimbo a mão –Eomér é leal a você. Seus homens retornarão e lutarão por seu rei.

–Eles estarão a 300 léguas daqui a essa hora. –Théoden declarou levantando-se e começou a andar pelo salão –Eomér não pode nos ajudar.

Gandalf começou a aproximar-se.

–Eu sei o que você quer de mim. –Théoden cortou, antes que o mago falasse –Mas eu não trarei mais morte ao meu povo. Eu não arriscarei guerra aberta.

Gimli, que estivera comendo esse tempo todo em silêncio, lançou um olhar a Aragorn. Susan estava sendo uma lady e ficando bem quieta entre o guardião e Boromir, embora sua língua estivesse coçando para falar. Tinha visto Reepicheep passar por uma das vigas no teto. Devia imaginar que o rato não conseguiria ficar longe.

–Uma guerra aberta é iminente, quer você arrisque ou não. –Aragorn falou.

–Da última vez que eu olhei, Théoden, e não Aragorn era rei de Rohan. –o homem retrucou irritado.

E essa foi a última gota para Susan.

–Qual é o seu problema? –ela falou levantando-se –Nós viemos em seu socorro e você tem sido rude e grosseiro.

Ela nem precisava olhar para os lados para ver a cara de Boromir ou o sorriso de Legolas.

–Escute aqui, mocinha...

–Eu entendo a sua hesitação, guerra não é uma escolha fácil, porém no seu caso nem é uma escolha! –ela continuou.

–O que você poderia entender de guerras, criança? –Théoden finalmente bradou perdendo a paciência –E agora que me ocorre: o que uma moça solteira está fazendo na companhia de um grupo de homens?

–Perdão? –Susan falou chocada –O que você...

–A não ser que você tenha algum compromisso com algum deles, você não acha que está envergonhando toda sua família? –o rei insistiu.

Aragorn fez uma careta porque sabia que agora as coisas tinham ido longe demais.

–Como você ousa tratar minha rainha assim!?

–Eu sabia. –Boromir bufou.

Reepicheep caiu de algum lugar do telhado, bem diante do rei, brandindo sua espada.

–Eu exijo que retire suas palavras imediatamente!

Éowyn tinha soltado um gritinho assustado diante da aparição do rato, enquanto as duas crianças assistiam maravilhadas. O rei parecia completamente chocado.

–Um rato. –a garotinha murmurou encantada.

–Você... Fala. –o rei falou em choque.

–Obviamente. –Reep respondeu.

–Na verdade o problema é faze-lo ficar quieto. –Legolas ofereceu.

–Do que ele te chamou? –Théoden perguntou a Susan.

Gandalf bufou.

–Rei Théoden, permita apresenta-lo a Rainha Susan, a Gentil, de Nárnia, além dos nossos mares. –ele falou –Ela foi trazida pelo irmão para lutar ao nosso lado.

–Não que isso seja da sua conta. –Susan falou com doçura.

Éowyn estava olhando surpresa para Susan.

–Nárnia não existe. –Théoden falou, ainda parcialmente paralisado pelo choque.

–Eu tenho um rato que adoraria discordar dessa frase. –Susan falou.

Os olhos de Théoden caíram para Reepicheep, que ainda tinha sua espada apontada para o rei.

–Agora ja chega! –Gandalf falou firme –Théoden, qual é a decisão do rei? –ele quis saber.


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Notas finais do capítulo

Agora o forninho caiu!!! hahaha

Reep não vai aturar ninguem falando mal de sua Rainha.

Comentários são mais que bem vindos!

Sexta tem post em Nove Meses.

B-jão



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