Why not? escrita por Hachimenroppi


Capítulo 1
"E por que não?"


Notas iniciais do capítulo

Heey! Wassup with you, dude? Cara, eu tenho duas fics em andamento, e eu to aqui! ESCREVENDO ONE-SHOT! Tipo, nada faz sentido nessa vida, você tem não uma, mas duas fics em andamento e surge inspiração e criatividade para uma one-shot que não tem nada a ver com nenhuma das suas duas. Okay, desabafos ~desnecessários~ a parte, eu espero que você que está perdendo essa madrugada na internet, assim como eu, goste da one-shot, e que ela satisfaça a sua fome de feels (porque o negócio aqui é feels, não é sex).Enfim, enjoy ♥



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Desde que o vi pela primeira vez, tive noção de que era especial. Shizuo Heiwajima, o monstro de Ikebukuro, tão odiado pelo governo – que tem prejuízos sempre que ele resolve brigar com alguém – e nem tão amado por mim.

Shizuo sempre foi uma peça extra, errada, que não se encaixava em lugar algum de meu tabuleiro, a peça que se movia sozinha, sem esperar meu comando ou agir de acordo com os meus planos, e foi exatamente por isso que ele chamou – e ainda chama – a minha atenção.

Lembro-me de meu próprio pensamento quando o assisti derrotar um grupo de rapazes, ainda no colégio. Lembro-me de minha vontade de controlá-lo. E de todo tempo que matei só em brigas, e aqueles que moram na cidade podem contar para parentes de longe como é ver um carro ou uma placa voando.

“Por que não?” – perguntei a mim mesmo quando decidi observar Shizuo mais de perto. Aquela pergunta rodava na minha cabeça e não me deixava desistir do desafio que ele era.

Era realmente estranho acompanhar os passos do homem, mas se tornou um vício tão intenso que não consigo controlar, tornei-me dependente de seu ser. Por mais que negássemos, tínhamos um laço – ou na minha cabeça isso não soava tão ridículo -, um laço curto e velho, todo rasgado e feio. E não importa o quão horrível ele esteja, não pode ser rompido, eu não deixaria isso acontecer, pois preciso dele.

Jogo minha cabeça para trás no banquinho e fecho os olhos, sentindo o ar fresco em meu rosto. Uma sombra apareceu sobre mim e eu abri os olhos para conferir, dando de cara com o meu nem tão amado monstro. Eu achava engraçado como as coisas aconteciam nessa cidade, mostrava que ela é tão pequena que não importava o motivo de eu estar fora de casa, eu ia me encontrar com Shizuo.

– I-za-ya. – Silabou meu nome, como era de seu costume. – Quanta coragem a sua dar as caras pela cidade. – Ele estalou os dedos, tentando mostrar um aviso.

Um sorriso apareceu em meu rosto, o sorriso provocativo e sarcástico que ele odiava com toda sua força – que não era pouca.

– Shizu-chan, você por aqui. – Entrelacei meus próprios dedos enquanto ajeitava minha posição no banco. – Sente-se comigo, vamos assistir essas almas vivendo.

– A única coisa que eu quero assistir é ao seu funeral. – Ele disse. – Eu vou te dar três segundos para correr. – Foi até uma placa e fincou seus dedos nela, amassando-a. – Eu vou contar, e não me deixe chegar no três.

– Que rude. – Ri. – Você é quem sabe.

Dei de ombros e comecei a correr. Não lembro de ter ouvido ele começar a contar, mas isso não o impediu de tacar a placa, a qual ele pegou novamente, aproveitando a mesma arma, já que estava intacta. Eu me divertia com os olhares de ódio que recebia, era engraçado vê-lo tão bravo sem eu ter feito nada além de me sentar em um banco na cidade e aproveitar a visão.

Me surpreendi quando vi-me sem saída em um beco. Conhecendo a cidade como a palma da mão, não era algo que eu esperaria de mim mesmo. Pensei que dessa vez seria o fim. Shizuo apareceu e eu amaldiçoei-me por ficar pensando demais quando poderia ter fugido. Recuei passos para trás até bater com as costas na parede.

– Shizu-chan, vamos com calma. – Sorri, nervoso, sentindo uma gota de suor descer pelo canto de minha bochecha.

Eu vi o loiro se aproximar, e eu reparei a nossa diferença de tamanho pela primeira vez. Nunca havíamos ficado tão próximos. Senti sua mão em minha camisa, tirando minha atenção de sua altura.

– E agora? O que eu faço com você? – Foi a vez do meu sorriso sumir e o dele aparecer. – Você tem últimas palavras? Ou um último desejo?

Eu admito ter pensado em coisas absurdas, como ele me matar no dia em que Celty achasse sua cabeça. Mas, eu pensei bastante, apesar do tempo que me fora proporcionado ser curto. Eu me atrevi a tocar seu rosto e retirar os fios loiros da testa suada.

– Que tal um beijo seu? – Acariciei suas bochechas avermelhadas pelo cansaço.

Eu mesmo cheguei a achar graça do meu último desejo. A provocação me fez imaginar como seria a vida se ele e eu fossemos um casal. Não seria interessante, Shizuo Heiwajima iria passar de monstro para humano. De imprevisível e surpreendente para previsível e entediante.

– Você enlouqueceu? – Ele perguntou. O ódio em sua voz era tão claro como água. – Por que eu faria isso, pulga? – Shizuo levantou uma sobrancelha, pressionando mais ainda meu corpo contra a parede fria.

– E por que não? – Eu disse por fim, ainda com as mãos fazendo carinho em seu rosto, enquanto eu sorria e observava sua expressão de completo ódio.


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Notas finais do capítulo

Onde já se viu uma fic Shizaya sem nem um beijinho? Psé, a vida não é exatamente como queremos, então, lide com isso (nossa, Roppi, vai viver e saia do YT um tico). Mas, usem a imaginação. O que vocês acham que viria a seguir? Um soco, um beijo? Aliás, me contem, deixem a sua imaginação trabalhar ô/
Então, cara, você que leu e não vai me xingar porque não teve beijo, e aí? Gostou? Eu espero que sim. Seria muito daora se você deixasse um review dizendo o que achou, se tiver um erro, alerte o erro. Porque uma fic faz a vida de um leitor mais bonita, mas um review faz a vida de um escritor mais colorida e mais gostosa de se viver.
Obrigada a você e pelo seu tempo. E, tchau, né?
Roppi says bye... Bye ♥