O cavaleiro de OOO escrita por Baird


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Seria meu capítulo 1 um pequeno prólogo da história, eu desenvolvi poucos personagens e a construção dos fatos é um pouco rápida, pra não ficar um texto arrastado.



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–Como Charles costumava dizer:'Com passos curtos se vai bem longe'. Seu antigo mestre era Sir Charles,um homem já idoso que adorava comer, era redondo desde que Flipbob o conhecia,até sua armadura
era arrendondada,bem no formato de suas curvas,era honesto, valente e, bem, Honesto, bom, ainda é, mas
ele largou o ramo de cavaleiro, deixando Flipbob na responsabilidade de dar continuidade ao seu legado.

Fez um breve juramento ao rapaz, posou a espada em cada ombros e o chutou para fora de sua casa dizendo:
–Viva as suas próprias aventuras!E demore bastante pra me visitar!

A esposa do velho,que era um doce muito parecido com um sorvete , o obrigou a parar com as suas aventuras dizendo:
–Ou sou eu, ou sua armadura, espada e escudeiro. Sir Charles a escolheu sem pensar duas vezes.

E por falar nisso, seu escudeiro era Flipbob,desde
criança, ele seguia o velho e ajudava no que ele precisasse, e em troca, Charles o ensinou a lutar, conversar como um nobre e cortejar belas donzelas. O problema e que Flipbob nunca colocou nada disso em pratica, nem havia visto o velho cavaleiro fazendo nada disso, pelo contrario, ele só o via comer, conversar com possíveis empregadores(que ele chamava carinhosamente de camponeses) e comer. Nem falar com donzelas charles falava, Flipboy já tentou corteja apenas uma em todas essas 'aventuras',uma garota que trabalhava na cozinha de um possível empregador,ela parecia muito com um doce de morango, e ela apenas disse: '-Você não é tão feio quanto eu pensei que fosse'. Lembrar disso o fazia sorrir quase sempre, Flipbob não lembra mas nem de seu nome.

Mas isso é passado, Flipbob agora esta sozinho no mundo, por conta própria,só ele, ele e mais ele, e também uma espada enorme que o fazia pender para o lado, uma armadura que o fazia parecer pesar duzentos quilos,e como se não basta-se, o *gorjal da armadura tinha duas pontas que pareciam pressas de um monstro, que era o que o velho chamava de 'repelente de garotas', e uma pequena bolsa com algumas moedas.

Ele se dirigia a qualquer cidade, pra fazer o que ele chamava de 'lances de cavaleiro'.A armadura e a espada
pesavam e faziam com que ele andasse pequeninos passo.Ele já caminhava por horas e refletia em como
seria sua vida a partir de agora:
–Cara, eu preciso de um nome melhor, quem vai levar a serio o Sir Flapbob, bom vejamos.Ele subia uma
enorme colina enquanto refletia sobre seu novo nome.
–Bem precisar ser algo que as pessoas ouçam e digam,'Caramba, eu quero ser aquele cara', algo que
reflita toda a minha 'cavalerosidade', deixa eu ver.. Sir.. Sir.. Sir Incrivios? Não, muito tosco. Sir.. Sir Maximus? não, eu ia enjoar de me chamar Sir maximos depois de um tempo.E depois,e se eu for derrotado? Vai todo mundo zoar meu nome. Flipbob estava quase no topo do monte, e já começava a anoitecer.
–O nome tem que refletir minhas partes cavaleirescas que não vire piada se acontecer o pior, beem.. ah
cortejar, se eu levar o fora ninguém vai saber, é só mentir e dizer que fui eu que dei o fora nela, hé,
demorou, beem..Sir.. Galant! É isso, A partir de agora o mundo me conhecera como Sir galant.

Quando chegou ao topo, o agora Sir Galant avistou uma cidade onde tudo parecia de algodão, as casa as pessoas. Alguns postes e as luzes das casa começavam a se acender, pois a lua ja havia tomado o lugar do sol, e tudo era escuridão.
–Melhor eu me apresar ou dormirei sem um teto sobre a cabeça hoje.
Ao chegar na cidade, o pavor se apossou dos moradores que corriam desesperadamente para todos os lados. Pessoas trancavam portas e janelas, se escondiam em arbustos,ou atrás de cercas e aonde mais conseguissem, não demorou muito tempo para o nobre Sir Galant perceber que o povo fofo fugia de medo dele,parecia que o 'repelente de garotas' do Sir Charles funciona também em coisas fofas.Um deles ficou em um estado de choque tão profundo que não se mexia e nem corria, era a chance perfeita para o cavaleiro explicar a situação.
–Eh.. opá, comequetá?
–Ahhhaahhaaaaaaaa! com um grito que cortou a noite, o pequeno homem algodão doce saiu de seu transe, e
caiu no chão encolhendo as pernas e colocando a mãos na cabeça.
–N-naaaão me machuque! Implorou o homem algodão.-por favor, eu tenho três filhos e..
–Calma fera. Galant tentava acalma-lo.-eu não vim fazer mal algum eu só..Enquanto dizia isso ele colou a mão sobre a cabeça do cidadão doce, que no mesmo instante começou a chorar.-NÂAAO!Por favor eu tenho sete filhos.Enquanto chorava, caiam varias bolinhas amarelas do algodão.
–Mas não eram só.. antes de terminar a frase, ele ouvia os outros algodões gritando:
–Ele é um monstro!Gritou um aldeão ao longe.-Por que eles nos torturam? Gritou outro mais ao longe ainda.
–Pera. eles!? Gritou o cavaleiro para que alguém escondido pudesse responde-lo.
–Sim, outros homens em lata. Boa parte dos algodões começavam a espia-lo de seus esconderijos,vários olhinhos amarelos apareciam em meio a escuridão.
–Outros cavaleiros?Indagou Flipbob.
–Cavaleiros?Outra voz ao longe o respondeu.
–olha, só me diga para onde eles foram para que eu possa sair desse hospicio.
–Foram para o reino doce.
–Reino doce? por quê?
–Não sabemos.
–eu sei. Disse o homem em estado de choque, e no momento, cheio de bolinhas amarelas a sua volta.
–Por que foram para lá? E quantos filhos você tem de verdade?
–Um deles em cima de um cavalo rosa disse que eles iam a um torneio. E bem, se você contar que os filhos da
minha ex mulher são meus filhos eu tenho uns vinte e.. deixa eu contar de novo pera.. uns..Sir Galant,
ao ouvir a palavra 'torneio', ignorava os cálculos aritméticos do homem algodão e lembrava de como um cavaleiro poderia ser famoso e podre de rico num torneio, de como as pessoas respeitavam os grandes campeões de torneios por toda OOO, de como suas canções atravessavam eras e como as donzelas e princesas suspiravam por cavaleiros que levavam suas cores nas arenas. Era o seu sonho participar de um torneio, era seu sonho conquistar honra, gloria, dinheiro e donzelas.Quando retornou de seu devaneio para o mundo real, viu o homem algodão em pé terminando suas contas.
–..Bom, eu acho que se você contar meu filho cogumelo, eu tenho uns trinta e cinco filhos e meio.
–Trinta e cinco!?!O homem algodão se joga de novo ao chão e volta a sua posição anterior.
–Tudo bem eu admito!Eu admito! eu não tenho filhos, mas por favor não me machuque!!
–GAASP!!Todos os algodões da aldeia levaram um grande susto ao saber disso, um murmurio agora não teria mais fim, houvia-se palavras como 'mentiroso' e 'farsante' e até mesmo 'cafajeste' em cada murmurio dos algodões.
–Bom cara. Disse o cavaleiro.-Eu vou para o reino doce, participar do torneio, e realizar meus sonhos. Desculpa ter estragado sua vida nessa cidade.
–Tudo bem, boa sorte com os seus sonhos.
–eu vou indo então, até mais a todos.
–Até mais!Responderam todos os algodões.
–Mas perae. Como eu chego no reino doce?Questionou Sir Galant.
–Siga pela estrada dos pirulitos,se sair bem cedo de manhã, é possível que chegue a tarde.Respondeu o algodão mentiroso.
–Cara,você ajudou muito, serio, to quase com pena de ter estragado sua vida aqui.Respondeu o cavaleiro com remorso do algodão.
–Tudo bem cara, fui eu. Disse o homem algodão. -eu e minhas mentiras, eu e minha ideia de achar que conseguirei vantagens de outros distorcendo a verdade, você não fez nada.
–É verdade.disse disse o cavaleiro.-Bem adeus, e boa sorte aqui.
–Eu te odeio cara.Disse o homem algodão quando Sir Galant estava longe o suficiente.Com passos curtos e com corpo e mente voltada para as futuras glorias de um torneio, o antes Flipbob e agora Sir Galant, um cavaleiro andante que busca de honra, fortuna, canções e donzelas, na sua primeira aventura pelas terras de OOO.
*Gorjal, é uma peça da armadura medieval que protege o pescoço.


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Notas finais do capítulo

Enfim, ele dormiu sem um teto sobre a cabeça.



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