Atração Perigosa escrita por BTrancafiada


Capítulo 5
Capítulo IV - ALISON


Notas iniciais do capítulo

Tudo bem, reconheço aquele capítulo não foi lá tão impactante. Por isso estou postando este capítulo mesmo não tendo o número de comentários pedido - e isso não irá se repetir, ou seja, só posto com comentários.

Booa leitura :))



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“Eu tinha apenas 16, e já achava que eu sabia demais. Tudo o que eu tinha era um quarto e o dinheiro dos meus pais e alguns amigos que cabiam numa mão.”

— Anônimo.

 

Assim que acordei as lembranças das noites passadas invadiram minha mente e quase voltei a dormir. A primeira recordação foi de minha briga com Brady e depois meu gesto repentino em beijar a testa de Tom ontem à noite.

Assim que lembrei de Tom, virei minha cabeça e olhei o relógio que marcava 6:45 da manhã, resmunguei e xinguei a mim mesma por acordar tão cedo.

Quando levantei para pegar uma água meu celular apitou e eu com muito sono e tonta fui pegá-lo na mesa. Era uma mensagem de Brady pedindo desculpas, instantaneamente sorri apaixonada e desci para beber água.

Cheguei no meio da escada e ouvi mamãe e papai sussurrando uma conversa que não parecia uma das melhores, mamãe acusava-o de traição e ele repetia estar arrependido.

Desbloqueei o celular e enviei a mensagem a Brady.

Continue acordado, amor. Você vai me ver mais rápido do que pensou. ~Alison

A briga ficou um pouco mais áspera, resolvi ignorar a situação e voltar pra cama, voltei pro quarto e fiquei me olhando no espelho certa de que não conseguiria mais dormir.

Abri o guarda-roupa e procurei uma roupa bem provocadora para meu namorado se sentir especial. Peguei minha bolsa e a arrumei, prendi o cabelo e ajeitei o decote.

Cheguei na porta da cozinha e meus pais se calaram, mamãe foi em direção a geladeira e papai voltou a lavar a louça. Bati a porta e um estalo de tapa ecoou pela janela, quando entrei no ônibus fiquei certa de que o casamento entre mamãe e papai estava terminado.

Saltei do ônibus e logo avistei meu namorado ainda de pijama – sem camisa, apenas uma calça de moletom – segurando um jornal. Corri para seus braços e ele me apertou forte, me puxou para cima e depois estava me girando enquanto eu abria os braços e rodopiava em seu colo.

— Bom dia. – eu saudei quando ele me soltou e nós entramos na casa. Cumprimentamos os empregados que estavam passando pela sala e depois fomos para a cozinha tomar o café-da-manhã.

A mesa que era enorme estava posta, frutas picadas e separadas por cores, duas opções de suco: maracujá e caju, vitamina de banana em um elegante jarro e por último um bolo de fubá.

— Eu adoro morar aqui. Ainda mais quando meus pais não estão, eu acho que sou um rei! – Brady gritou abrindo os braços e nós rimos.

— Para mim você ainda é um príncipe. – comentei baixinho mandando um beijinho para ele em seguida cortei um pedaço do bolo. Nós comemos em silêncio, ele às vezes olhava para mim e depois para meu decote e depois bem dentro dos meus olhos.

— Olha, o que está acontecendo, Ali? – ele perguntou sem rodeios. Coloquei os talheres ao lado do prato tentando não fazer barulho.

— Meus pais vão se separar.

— Hm. Mas isso não é muito ruim, falo por experiência própria. – Ele concertou o guardanapo fora do lugar. – Meus pais parecem separados desde os meus 6 anos de idade.

Eu ri fraquinho. – Mas é diferente.

— Não, não é. – Ele pegou a minha mão e me puxou dando a entender que era para eu sentar no colo dele, levantei da cadeira e me sentei. – Você pode estar vivendo um vendaval agora, mas vai dar tudo certo.

— Promete? – pedi deitando a cabeça em seu ombro.

— Eu vou estar com você sempre. Eu prometo. – Ele ficou alisando meu braço e eu puxei sua mão para meu peito, ele ficou me olhando de um modo alarmante e me afastou um pouco. – Agora que toquei neles, meu amigo está batendo à porta.

— Vamos atender ao vizinho...

Eu ri e peguei seu braço e fomos em direção a parede mais próxima, lhe dei um beijo eufórico e depois puxei sua cabeça para que ela encostasse na parede. Quando soltei seu cabelo, sua cabeça bateu com força e ele xingou.

— Olha isso é prazeroso, mas dói. Pega leve! – pediu tirando a calça e alisando a cabeça onde havia machucado.

Olhei para ele enquanto me ajoelhava em frente a suas pernas. – Então você sabe agora como eu vou me sentir na nossa primeira vez, né? – Arqueei uma sobrancelha e ele bufou baixinho.

Puxei sua Box branca e me afastei um pouco meio assustada. Eu sabia que ele era grande – já senti seu volume algumas vezes quando sentava em seu colo -, mas nem tanto.

Ele ficou me olhando meio que esperando que eu fizesse algo, meio que sem saber o que fazer. Fiquei olhando para lá enquanto ele gritava que não era para nenhum empregado ir para a sala.

— Olha, ta com algum problema aí embaixo?

— Não é que, ele é grande demais! – reclamei um pouquinho alisando sua perna.

— Mas isso é algo bom...

— Hm, ok. – Peguei o membro um pouco nervosa sentindo o calor daquela parte e o massageei devagar, enquanto ele assentia e dizia que era assim mesmo.

Quando ele ficou um pouco mais ereto, ele alisou meus cabelos e me fez olhar para ele.

— Agora, na boca. – Suspirei e abri os lábios tentando colocá-lo, minha garganta fechou e senti vontade de vomitar, mas fui relaxando. Brady segurou meu cabelo e foi guiando minha cabeça, quando eu fiquei mais segura o meu celular tocou disparando o alarme que era a hora do trabalho.

— Preciso ir, tenho que cuidar do Sr. Parrish. – Eu me levantei limpando a boca enquanto Brady me olhava meio bravo e eu olhava para o pênis dele. Ele puxou as calças e avisou à governanta que estava saindo. Entramos no carro da mãe dele – preto com vidros fumê – e eu fui alisando seu membro enquanto ele implorava que eu o chupasse.

Assim que chegamos, ele me deu um beijo e me agradeceu além de dizer que eu fui maravilhosa, confesso que isso aumentou um pouco meu ego, além de me deixar segura para nossa primeira vez.

— Eu tenho treino daqui a pouco, vou pra casa voando. – Ele me deu outro beijo e eu saí do carro correndo para a porta. Ele desceu a janela.

— Vai tomar um banho gelado? – perguntei alisando meu decote com a mão que eu o toquei.

— Acho que vou chegar um pouco atrasado no treino. – Ele piscou e ligou o carro novamente. – Sabe como é, banhos demorados. Eu te amo! – E dito isso ele partiu. Fique acenando e mandando beijinhos, certa de que ele estava me vendo pelo retrovisor.

Virei para a porta e toquei a campainha, segundos depois Troy abriu a porta.

— Olha, mas o Sr. Parrish deve te adorar mesmo, hein? – Eu brinquei e ele saiu rindo. Entrei na casa sorrindo e cantarolando, deixei a bolsa em cima da mesa e fui procurar o Sr. Parrish que estava na escrivania, abri a porta e acenei rapidinho para ele.

— Já cheguei, qualquer coisa estou pela casa arrumando. – avisei e fui verificar se tinha algo desarrumado, mas não tinha. E eu realmente esperava que tivesse? Qual é, ele é um homem com uma perna quebrada e sozinho, o que ele faria?

Depois que verifiquei a parte de cima, fui para a cozinha ver se tinha louça suja ou alguma recomendação que a esposa dele deixou e ele anotara.

Havia apenas louça suja – dois copos, um prato e um garfo – limpei tudo e verifiquei a geladeira, cheia. Era por isso que odiava ter que vir aqui às manhãs, estava tudo já feito.

Sr. Parrish passou a manhã inteira no escritório, ora no telefone, ora escrevendo e às vezes lendo alguma coisa e pensei que ele queria fugir de mim, mas quando eu passava na porta ele dava um sorrisinho amigável então “superei”.

Na hora do almoço eu o chamei avisando que a enfermeira já vinha e se ele iria tomar banho, ele disse que já havia tomado e que a enfermeira não poderia vir neste horário e que ele comeria logo.

Fiz um almoço rápido, bife, arroz e salada.

— Aqui está, vai comer aí na sala? – perguntei e ele assentiu. Coloquei seu prato na mesa que a mulher dele tinha comprado e depois peguei o meu.

— Sabe, me sinto um inválido, me sinto velho aqui. – Ele apontou pro sofá e pra mesa.

— Ah, que isso! O senhor nem parece velho.

— É, mas você me chamou de senhor.

— É costume, Sr. Parrish. – respondi meio sem graça bebendo um pouco do meu refrigerante.

— Pode me chamar de Tom ou de Sr. Tom.

— Tom, você não é inválido. – Ele ligou a televisão e colocou no jornal.

— Me diga um motivo para confirmar que não sou. – Ele brincou com a comida e virou-se com um pouco de dificuldade para mim e depois colocou o pé na mesa.

— O senhor, quer dizer, você é bonito. – Sorri parando de olhar pra ele e fixando meu olhar na comida. – Com certeza, muita garota da minha idade te pegaria.

— “Pegaria.” – ele repetiu a palavra como se experimentasse. – E você? Pegaria?

Eu dei de ombros e me levantei pegando nossos pratos. – Bem, eu gosto de homens altos e você é alto.

Lavei a louça bem devagar para evitar o olhar de Tom em mim e evitar ter que olhar pra ele, aquela pergunta... Será que ele disse isso por que eu dei um “beijo” nele naquela noite?

— Tom, se importa se eu ficar lendo aqui? – gritei da cozinha.

— Não, mas quero te perguntar duas coisas antes. – Ele respondeu rindo um pouco em seguida, fui para a sala e sentei ao seu lado.

— Por que não disse que amava seu namorado de volta?

— Como o senhor...

— Câmeras na frente da casa, Alison. Agora responda.

— Ah... Porque eu já havia dito aquilo antes de sair do carro. – menti soltando o cabelo para prendê-lo de volta.

— Olha, me desculpe pelo que vou falar, mas você colocou esse decote para satisfazer a quem? – perguntou apontando para meu peito e arqueando de leve uma sobrancelha com um modo irônico.

Engoli em seco. Não pela pergunta, eu coloquei para o meu namorado, mas sim porque ele havia percebido meu decote e estava perguntando sobre ele.

— Pro meu namorado. E, Sr. Parrish, em um relacionamento quando a pessoa diz que sim, quer namorar essa pessoa é porque ela a ama, não precisa ficar dizendo isso toda hora. – Levantei um pouco estressada indo ler meu novo livro favorito, Cante Para Eu Dormir.

A tarde continuou ensolarada, eu adiantei alguns capítulos do livro, peguei minha bolsa e fiquei na internet pelo celular para depois atualizar minha página no Facebook.

Conversei com Carlos no telefone e depois fiz o lanche do Sr. Parrish colocando suco para completar, não lanchei com ele, queria que ele percebesse que não gostei da pergunta e eu também estava afim de pensar em Brady sozinha.

Estava pronta para ele e para essa nova fase na minha vida.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. Posto o próximo com 1 comentário!