Atração Perigosa escrita por BTrancafiada


Capítulo 26
Capítulo XXV - ALISON


Notas iniciais do capítulo

Tivemos duas recomendações... Então aqui está um capítulo 1/2

Economizem suas recomendações, hein. Pelo amor de Deus, se não eu não vou poder postar o último capítulo #segredo

BOOA LEITURA ;))



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Eu gostaria que eu tivesse me concentrado

Eles disseram que o amor era complicado

Mas é algo em que eu apenas caí

Acordei antes de Tom sorrindo feito boba pelo fato dele ter dito que tinha me escolhido.

Estou na cozinha preparando uma omelete quando a campainha toca.

Estou vestido apenas calcinha e a camisa de Tom, então coloco apenas a cabeça para fora. São dois homens com um uniforme azul e preto, eles são altos e fortes.

– Bom dia, Srta. Alison? – O homem negro de olhos incrivelmente pretos sorriu ao dizer meu nome.

– Isto mesmo. Quem são vocês?

– Somos da Empreiteiras do Leste. Ah, a sua avó Margareth e seu avô Start lhe enviaram um presente. – Ele vai mais para o lado e o cara atrás dele aponta para o sofá.

– Ah, hm... – Olho para as minhas roupas meio sem saber o que dizer. – Podem entrar. Só não reparem minhas roupas eu estava... – Ele entraram segurando o sofá com dificuldade e o colocando no lugar que eu indiquei. – Cozinhando.

– A senhorita poderia nos dar um copo d’água? – O mais alto e mais claro falou sentando-se no sofá. Eu dei uma risadinha e fechei a porta.

Isto era muito ruim. Porque a camisa era um pouco curta atrás, então iria aparecer minha calcinha. Suspirei e corri pra cozinha, eles se cutucaram e riram.

Abri a geladeira e peguei dos copos, entreguei a eles e depois busquei a garrafa.

– Aqui. – Entreguei a garrafa ao sentado e ele começou a encher seu copo. – Minha senhora, se minha esposa cozinhasse assim como você, eu parava de trabalhar só pra aproveitar e aprender culinária.

Eu ri alto. – É só ser bom na hora de arrumar a cama, sabe?

– É, isso aí, senhorita. – O mais alto me entregou o copo dele e secou a boca. – Levanta ‘daí’, Leandro, pra eu tirar o plástico.

Enquanto eles terminavam o trabalho, eu fui lavar os copos. Quando terminaram se despediram e agradeceram a bebida, fechei a porta e fui cozinhar panquecas de uva.

Coloco a minha omelete no meu prato e a dele no prato dele quando ele sai do quarto apenas com uma calça de moletom de corrida.

– Espera. Você trouxe isso? – Eu viro a panqueca na frigideira.

– Digamos que eu conheço alguém que conhece alguém. – Ele pisca e ri. - Não brincadeira, minha secretaria passou aqui depois que você foi dormir.

– E ela tem roupas suas, é? – Desliguei o fogo e cruzei os braços.

– Eu tenho uma sala de “Emergências” – Ele faz aspas com os dedos. – lá no escritório. Enfim, este é o café-da-manhã?

– Aham. – Peguei minha omelete e me joguei no sofá. Tirei meu celular do chão e liguei.

– Alison, me ajuda aqui. Não to conseguindo tirar a panqueca. – reclama Tom da cozinha e eu pego o celular e vou até ele. Ele está com uma faca cutucando a comida e eu fico rindo de sua expressão frustada.

– Pegue no cabo e vire no prato, idiota. – Eu joguei meus braços sobre seu ombro ficando nas pontas dos pés. Tom fechou os olhos enquanto eu acionava os recados do celular e depois fecho os olhos.

– Alison, sei que é meio doido te acordar esta hora é que minha mãe foi internada. – A voz de Rachel invade a cozinha. – É só isso tchau.

Eu me solto e ficamos nos olhando. Ele dá de ombros e vira panqueca no prato.

– Você tem outro recado. – A voz mecânica da operadora avisou.

Era Rachel novamente.

– Ali, estou indo para aí. São 8:50, devo chegar aí às 9:30. Espero que a chave emergencial funcione. Beijos!

E a músiquinha alta da operadora começou a tocar e mal liguei, porque quando tentei sair da cozinha, Tom me beijou e me entreguei ao beijo. Ainda devia faltar uns vinte minutos para chegada de Rachel.

Fiquei na ponta do pé e alisei seu rosto com as duas mãos, enquanto suas mãos apertavam e alisavam minha cintura. Depois enfiou a mão por de baixo da minha camisa e ficou alisando minhas costas.

Chupei sua língua e depois ele terminou o beijo me dando um selinho e eu mordi meu lábio inferior.

– Agora vai se arrumar. Quando a Rachel chegar a gente diz que você pensou que ela estivesse aqui, O.K.? – Empurrei-o para fora da cozinha.

***

E isso foi super-estimado

Mas olha só o que eu criei

Eu sobrevivi, mas eu estou triste e deprimida

Rachel abriu a porta logo em seguida, quase me engasguei com a omelete, mas tentei parecer a mais natural possível. Ela estava com uma camisa preta e calça preta, uma bota da mesma cor e óculos escuros – provavelmente havia chorado muito.

Ela mal notou minhas roupas e se notou não quis falar nada.

– Mamãe está no hospital. Ela e papai discutiram, ela teve uma crise assim que ele saiu e não voltou. Estou tão preocupada... – Suspirou. – Mamãe está tão pálida, eu mal consegui olhá-la, eu só penso em chorar. Eu não quero ter pena dela, sabe?

– Entendo. Mas tudo irá melhorar. – Remexi a omelete no prato com as mãos tremendo. – Ela está muito mal? – perguntei levantando os olhos e olhando para ela.

– Um pouco. Ela não para de falar em... Pai?

– Alison, você ficou com minha camisa... – Tom parou no corredor com a mesma calça de ontem e meias. Sem camisa e paralisado enquanto alisava o peito e olhava para Rachel.

– Qual camisa? Como assim? – Rachel se levantou e aumentou o tom de voz. Meu coração acelerou como nunca, tudo que eu temia estava ali na minha frente e acontecendo em alto e bom som.

Rachel foi se virando bem devagar para mim e abriu a boca e lágrimas começaram a brotar de seus olhos em uma tristesa sem igual que eu comecei a chorar junto.

Antes que você me pergunte se estou bem

Pense no que eu

Tive que fazer, yeah

– Esta camisa?! – ela berrou e puxou o pano me deixando apenas de calcinha na sala segurando o resto rasgado do pano. – Você estava com ela? Há quanto tempo isso?

– Rachel, olha se acalma. Vamos conversar com mais... – Eu tentei argumentar e fui mais para perto dela com as mãos tremendo de nervoso.

Ela puxou o pano que eu tapava meus seios e colocou o dedo na minha cara me deixando assustada e com os olhos arregalados. Ela havia parado de chorar, quer dizer, lágrimas escorriam, mas pelo seu olhar eram de ódio.

– Não precisa tapar seus seios. Nós dois já vimos seus seios, sua vadia!

– Rachel, filha, não fale assim. – Tom finalmente fez algo e eu fiquei ali enquanto eles brigavam em um tom que eu não conseguia ouvir mais, eles gritavam, mas as palavras não eram fáceis de entender. Ou eram, mas meus soluços e a dor de cabeça que logo começou atrapalharam isso.

– É ele o homem casado que você estava dando?

– Você mesma disse que eu não era uma vadia.

– Ah, pelo amor de Deus. Você não queria tanto que eu não ficasse do seu lado? – Ela deu uma risada amarga. – Pois aí vai: Vadia, puta, traidora!

– Rachel, por favor. Vamos conversar. Eu juro que posso explicar! – As lágrimas vieram com mais intensidade quando eu tentei falar com ela, mas ela me ignorou e voltou a olhar para o pai.

– A mamãe não merecia isso.

– Eu sei. – ele concordou abaixando a cabeça. – Não fale nada e se acalme antes de dirigir, estou indo pro hospital.

– E você. – Ela se virou para mim secando as lágrimas e com um tom maldoso. – Você é tudo que eu mais odeio em uma mulher falsa, mentirosa e puta o suficiente pra fuder com um casado!

– Espero que morra no caminho. – Rachel disse saindo de perto de Tom e passando por mim batendo em meu ombro com força. Parou na porta e disse:

– Aliás, que os dois vão para o inferno! – berrou batendo a porta em seguida. Enquanto Tom pegava os tecidos rasgado, me ajoelhei ao lado do único sofá da casa e comecei a chorar sem parar.

Agarrei meus joelhos e deixei que as lágrims saíssem e solucei alto.

Música: Taylor Swift – I Heart?


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Notas finais do capítulo

Corram que já tem capítulo postado!

MENINAS: Sei que o capítulo já está postado, mas eu quero MUITO que vocês me digam o que acharam deste capítulo. Quero mesmo, por favor, não deixem de comentar :/

BEIJOS!



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