Atração Perigosa escrita por BTrancafiada


Capítulo 18
Capítulo XVII - TOM


Notas iniciais do capítulo

Booa leitura :))



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Duas Semanas Depois...

Acordei sabendo que faltam poucos dias para a chegada da minha esposa e de minha filha, a ansiedade flui em minhas veias e eu tento controlar a indecisão do que fazer.

Termino meu banho e coloco uma bermuda clara, uma camisa jeans e coloco um chinelo. Alison aparece na porta sorrindo, usando apenas um sutiã vermelho e uma calça jeans.

– Cadê o outro par para eu levar na bolsa? – pergunta entrando no quarto.

– Está mesmo tão confiante que eu vou tirar o gesso? – implico com ela abrindo o guarda-roupa e pegando o chinelo.

– Mais confiante do que nunca. – Ela pega o par da minha mão e me dá um beijo rápido. – Não esquece que vou passar a tarde vendo um apartamento com meu pai.

– Nunca esqueço que ficarei longe de você. – respondo e com isso ela fecha a porta.

Pedi que Alison ficasse na sala de espera e agora estou saindo da sala do doutor usando apenas um par do chinelo e o outro pé esta descalço – finalmente tirei o gesso.

O médico me passou um remédio caso eu sinta dor e daqui a três semanas terei que voltar para vermos se está tudo bem. Assim que apareço no corredor vejo minha garota conversando com a enfermeira e bebendo um café, ela diz alguma coisa e a enfermeira ri e ela ri junto, jogando a cabeça para trás e os cabelos balançam. A enfermeira coloca a mão no ombro dela e com a mão direita aponta em minha direção, ela dá um rápido abraço na morena e corre em minha direção rindo.

Parece uma criança, o corredor é longo e a distância entre nós é bastante, mas ela continua vindo sem ao menos diminuir o passo quando estamos um pouco mais perto. Quando ela abre os braços a imagem de Rachel correndo até a mim quando mais nova invade minha mente e eu paro um pouco. Sinto as pernas de Ali envolverem minha cintura e a seguro rindo.

– Você ainda é minha cuidadora aqui, lembra? – sussurro no ouvido dela quando algumas enfermeiras que já me viram com minha esposa nos olham confusas.

Ela me solta bufando e dá um beijo na minha bochecha.

– Argh! Aqui seu chinelo. – Ela abre a bolsa e me entrega, jogo no chão e calço. Passamos pela enfermeira que ela estava conversando e ela acena dando um sorriso leve.

– Quem era aquela garota? – pergunto entrando no carro no banco de carona. – A enfermeira.

– Uma amiga minha Amanda, nossa! – Ela balança a cabeça como se quisesse tirar algo do rosto. – Ela me reconheceu, deve fazer uns 5 anos que não nos vemos. Ela era minha vizinha em Jersey.

– Sempre soube desse seu sotaque! – exclamo rindo.

– Para. Nem é tão perceptível assim. – Ela liga o carro e pisa no acelerador enquanto eu ainda estou colocando o cinto.

Chegamos a casa e ela volta de cabelos presos usando a mesma camisa clara que foi no hospital e a calça jeans, porém está de salto e não de sapatilha.

– Estou indo, amor.

– Cinema e jantar hoje às 18? – ofereço no sofá assistindo a uma partida de basquete.

– Confirmado. – aceita e me dá um beijo rápido saindo. Ali não irá mais morar comigo, na verdade, ela não mora comigo faz três dias – a obra da casa dela ficou pronta e ela já pode usar o quarto de volta – e agora ela e o pai irão dividir o mesmo apartamento a algumas horas da cidade.

Reclamei muito com ela quando me avisou, disse que não gostaria dela longe de mim, mas ela disse que ainda iria cuidar de mim, porém apenas às tardes – as manhãs ela fazia um curso de enfermagem – e iria embora às 19.

Alguns minutos depois que Ali vai embora, Rachel me manda um mensagem com várias fotos no WhattsApp e no final um pequeno texto avisando que irá voltar em pelo menos quatro dias.

Respondo que estou animado com a vinda dela – sem citar minha esposa – e ela responde em seguida que ficarei mais animado com a conta do cartão...

Subo e escolho minha roupa para hoje à noite, estou pensando em levá-la para jantar em algum restaurante afastado, talvez em Ville Danvy¹.

Quando percebo já são cinco horas e vou tomar um banho. Lavo minha cabeça com shampoo e condicionador, seco meu cabelo com o secador – Alison me ensinou a usar – e acabo queimando um pouco a minha orelha. Não ligo, coloco um curativo e tudo bem.

– Oi, Tom. Como vai? – Minha esposa usa seu tom calmo, o controlado. Há alguns dias estamos discutindo muito pelo telefone.

– Bem e você?

– Ótima, animada para voltar para casa. Alison está aí?

– Não, foi visitar o apartamento que escolheu com o pai. – respondo colocando minha cueca e meias.

– Ah, que pena. Ela vai continuar cuidando de você nesses dias que faltam?

– Sim, Isa. – respondo sem muita empolgação para conversa. – Mas por que estamos falando de Alison?

– Não sei. É só disso que você fala no Skype. – Sei que ela está dando de ombros, é típico dela quando ela usa o tom de sarcasmo, abro um sorriso. – Tom, Rachel está tão feliz. Radiante e está maravilhosamente bronzeada.

– Típico dela aproveitar um dia de sol. E você? Curtiu a viagem?

– Ah, claro! Mas não peguei muito Sol não. Nem passo muito tempo na praia ou no hotel, estou... Resolvendo uns problemas. Comprei uma camisa linda para você.

– Ah, não precisava. – Ouço ela tossir e resmungar depois. – Mas podia guardar a surpresa, agora vou ficar ansioso.

Ela tosse mais duas vezes e ouço uma porta ser aberta e depois escuto a voz de Ray ao fundo. – Tenho que ir, amor. Eu te amo.

– Beijo. – Desligo.

Coloco minha calça preta, minha camisa social branca e meu palitó preto por cima. Penteio o cabelo como sei que Alison gosta, meio penteado, meio não penteado. Calço os sapatos e depois limpo.

Passo um hidratante no rosto e depois de alguns minutos começa a arder, olho o produto – era gel de limpeza facial – jogo água no rosto várias vezes e aplico protetor solar e hidratante. Passo perfume e concerto a gravata.

Alison chega meia-hora depois e já está arrumada, usando uma blusa branca e uma saia de couro preta e rodada, está com meia-calça meio transparente e usa saltos bem altos. Seu cabelo está solto destacando as pontas rosas que ela pintou semana passada.

– Você está incrível. – Ela me abraça sorrindo.

– Você também. – Penso em descer a mão e tocar sua bunda, mas resisto porque ela anda muito apressada...

Assistimos a um filme que ela escolheu, Divergente, não é muito ruim, mas também não é tão bom quanto o A Torre do Terror que eu queria assistir.

Chegamos ao restaurante e pegamos uma mesa no canto bem ao lado da janela onde podemos observar o mar e as estrelas. Comemos lagosta e tomamos champagne – ela apenas uma taça e eu duas -, durante o jantar conversamos, falamos de nossos planos e ela tocava minha mão e acariciava meu braço a todo minuto.

Foi maravilhoso, nosso primeiro encontro oficial. A sobremesa ela tomou uma sundae e eu escolhi uma gelatina de cereja, ela torceu o nariz falando o quão infantil aquilo era e tentou me sujar com sorvete.

– Eu adoro a Mulher-Maravilha! – disse do nada enquanto saíamos do restaurante. Abri a porta do carro para ela e depois dei a volta.

– Eu também gosto, ela é bonita. – murmuro ligando o carro. Ela me beija, tocando meu peito e me deixando um pouco em alerta.

– Vamos para perto da lagoa? – sugere e eu começo a dirigir. Durante o trajeto Ali ficou alisando a perna, mexendo no cabelo e arrumando a blusa toda hora.

Assim que saímos do carro ela me deu um beijo molhado e demorado. Enfiou as mãos por debaixo de minha camisa e enrolou minha perna na sua, me desequilibrando e me fazendo topressar.

Doeu, mas não disse nada. Sentamos em um tronco observando o mar em silêncio.

– Tom, não precisa se segurar mais. – Ela alisou minha coxa.

– O que quer dizer com isso? – Viro para ela enquanto beijo seu pescoço.

– Que quero que vamos para um motel. – sussurra em meu ouvido dando uma risada depois. Ela alisa meu ombro e eu aperto sua cintura, começamos a nos beijar sem parar e agora não seguro mais minha mão.

Quando ela senta em meu colo com as pernas aberta, aliso sua bunda e mordo seu pescoço. Ela joga a cabeça para trás e treme em minhas pernas.

Ela rebola tanto no meu colo que meu amiguinho acendeu.


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Notas finais do capítulo

1 comentário e eu posto :*



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