Chamem os Bombeiros escrita por Juliana Rizzutinho


Capítulo 18
Revelações...


Notas iniciais do capítulo

Olá, garotada, finalmente o 18º capítulo de Chamem os Bombeiros. Antes de começar, vou dedicar esse capítulo para os meus principais escudeiros e leitores, que comentam em praticamente todos os capítulos. São eles: Lucão, Rain, Karina A de Souza, Eu fui para Hogwarts (espero que você não tenha mudado seu nome^^) e, principalmente, a Clark (que foi a responsável por CoB existir). Gente, um beijo em cada um de vocês, viu? Muito, mas muito obrigada
E ah, sim, recomendo vocês acompanharem o finalzinho desse capítulo com Virginia Moon interpretada por Norah Jones e Foo Fighters. https://www.youtube.com/watch?v=cfvxb8gtHKE



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O molho está quase pronto e agora é a vez de colocar o macarrão na água fervente.

— Gi! Vem cá! – escuto o Júlio me chamando.

Logo agora?

— Só um minuto!

Coloco os fios de macarrão inteirinhos dentro da panela. Rego um fiozinho de azeite e jogo uma pitadinha de sal. E aos pouquinhos com um garfo puxo os fios pela base para trazer as extremidades para dentro da panela. É assim que fazíamos em casa. Quer dizer, na casa da minha mãe.

— Gi!

— Já vai!

Tiro o avental e vou até o banheiro. Assim que entro, ele anuncia:

— Pronto! Testei, a água está escorrendo e só falta acionar o disjuntor.

Ele desce da escada, vai em direção ao quadro de luz e volta para o banheiro. Enquanto isso, espero e aí observo: Júlio é limpo e organizado na hora de consertar as coisas. Isso lembra muito meu irmão. Bem diferente do meu pai, que às vezes deixa mais bagunçado e quebrado do que estava.

Ele entra e diz:

— Vamos testar?

Nessa hora penso em besteira. Sério isso? Porque se você levar ao pé da letra ele está me convidando para tomar banho com ele, certo?

— Ah, é! – respondo.

Ele liga a ducha e a pressão da água mostra como serão meus próximos banhos. Agora me deu até vontade de gravar um vídeo para meus pais mostrando a língua e mandar pelo whatsApp com os seguintes dizeres: “Agora tenho a minha ducha também, tá?”.

— Uau! Seus olhos até brilharam! – ele diz se divertindo. E se não fosse rápido, o Mozart iria se enfiar debaixo da ducha e se refrescar.

— Nossa, muito, muito obrigada! – digo empolgada.

— Bem, então faz o seguinte. Tome seu banho, enquanto termino o macarrão e vamos comer. Certo?

Fico meio perplexa com a ideia dele.

— Você sabe cozinhar?

— Não sei, mas posso tentar!

— Faz o seguinte, só veja se o macarrão está no ponto... – a minha intuição diz que não é uma boa ideia deixa-lo sozinho na cozinha. Aliás, sozinho, vírgula, porque tem o Mozart e o... Ernesto! Mudo de ideia e digo:

— Quer saber? Tomo banho mais tarde e...

Caramba! Esqueci-me de mexer o macarrão. Se não o fizer, ele ficar um grude. Largo o Júlio falando sozinho e volto para cozinha, rápido. Mexo um pouco e vejo que está próximo de ficar al dente. Mexo mais um pouco e depois abro a geladeira procurando por água gelada. Esse é o truque para cessar o cozimento.

Nisso, o Júlio se dispõe de colocar a mesa. Dois jogos americanos, talheres e duas taças. Mas, ué? Não tenho vinho.

Agora sim! O macarrão está no ponto. Despejo no escorredor e jogo água gelada por cima rapidamente. Transfiro para travessa e despejo o molho fumegante por cima. Quando vou leva-lo à mesa, vejo o Júlio na porta.

— Ei, aonde você vai?

— Buscar um vinho! Você gosta?

— Júlio, eu trabalho amanhã e você também! – digo quase o repreendendo.

— Meia-garrafa, então? É rapidinho!

— Então não demore! Porque se passar um determinado tempo, o macarrão fica esquisito para comer.

— Ah, é? – ele fala com uma certa malícia.

— Júlio, vai logo!

E o vejo saindo com Mozart. E parece que o Ernesto suspira. Um gato pode suspirar? O olho assustada e ele me cara com ar de desdém.

— Ernesto, só por hoje, vai! Também acho que é difícil conviver com o Mo...

Me bate um arrependimento repentino e dou uma xeretada no olho mágico ver se o Júlio desceu. Que chato seria se ele ouvisse falando mal do cachorro dele.

Ele volta com uma garrafa gelada de rosé. Onde ele comprou? Nem imagino. Sei que tem uma adega, um supermercado e um posto de gasolina. Mas fico sem graça de perguntar.

Mesa posta, macarrão fumegando e o queijo parmesão cai perfeito em cima. E o calor do alimento o faz derrete-lo. O Júlio abre o vinho e me oferece em uma taça.

Ele coloca a primeira garfada na boca e faz um:

— Hum... Muito bom!

— Sério mesmo? – digo depois de tomar um gole da bebida.

— Quer saber? Já pode casar!

Quase me engasgo com o vinho e ele fala para tomar água.

— O segredo é beber um pouco de água junto. Assim, não se fica de fogo.

— Pelo jeito você é bom de copo.

Enquanto ele dá uma garfada, dessa vez generosa, faz não na cabeça.

— Não?

— Hum! Hum! Sou meio fraco para essas coisas...

— Ué? Mas e a festa de final do ano passado?

— Gi, foi o Décio que toda hora vinha com aquelas garrafas de vinho tinto e enchia o meu copo. Fiquei tão mal no dia seguinte. Aliás... Acho que você faz mau juízo de mim.

A declaração me surpreende. E mais do que automático pergunto:

— Por que você pensa assim?

— Fui muito malcriado com você...

— E foi mesmo! – digo bebendo mais um gole do vinho.

— Você aceita as minhas desculpas?

— Só se você matar as minhas curiosidades. – respondo.

Ele levanta a sobrancelha do lado direito, ressabiado.

— Bem. – coloco a taça em cima da mesa. E desta vez tomo coragem para perguntar: - Por que você tenta esconder tanto que é do interior, Jú?

Ele parece aliviado com a pergunta. O que será que ele esperava? “Você dormiu com aquela vagabunda da Melissa?”. E ah, vá! Ele tenta disfarçar de todas as maneiras o sotaque dele, mas é inegável.

— Ah, Gi, como você sabe, sou de Piracicaba.

— A terra da pamonha. – digo divertida e ainda imitando o sotaque dele.

— Viu, só? Já começou o bullying.

Dou uma gargalhada, enquanto enrolo o macarrão no garfo e aí o provoco:

— Você não respondeu à minha pergunta.

— Ah, Gi! O pessoal acha que todos do interior andam descalços, criam vacas e ficam mastigando galhinhos de grama. – revela acanhado.

Dou outra gargalhada.

— É verdade! – ele tenta afirmar.

— Nunca achei isso de você. – confesso.

— É? – ele indaga curioso. – E o que você acha de mim?

— Que era um nerd perdido no meio de fazendas, porcos, galinhas e pamonhas!

— Poxa, acertou! Esqueci-me de mencionar que aprendi tocar guitarra, gosto de quadrinhos e...

— Games! – completo, segurando o copo no ar. Deus do céu! Nem me reconheço. Será que estou de fogo?

— Você é vidente, é? Tá bom, às vezes jogo online.

— Então me responde, o que é noob?

Agora é a vez dele soltar uma risada alta.

— E como você descobriu?

— Uma vez tentei entrar nesses baratos, mas como estava totalmente perdida, bem.. me chamaram de noob!

Noob é novata. “Café com leite” no jogo. Mas já que você tem interesse, bem, posso até de ensinar.

— Beleza!

E aí, ele me pergunta do nada:

— São só você e seu irmão?

— Hum?

— Na sua família, você só tem um irmão?

— Só! E sem sobrinhos!

— Por enquanto, né?

— Mas pelo que sei, a minha cunhada não quer filhos, Jú.

— Não? Bem, hoje em dia acho que é mais importante ter um relacionamento bacana do que demonstrar aos outros que está feliz... – fala pensativo.

Fico intrigada com a confissão. Será que alguém o machucou? Tenho vontade de perguntar, mas, mesmo com o vinho na cabeça, não tenho coragem.

Para amenizar a conversa, volto a perguntar da família:

— Você nunca disse muito sobre a sua família, né?

— O que você quer saber? – me indaga com um sorriso. E, diga-se de passagem, é um sorriso tão bonito e convidativo que dá vontade que ele fique assim, pelo resto da noite. Mau sinal, mau sinal. Por que estou tão encantada por ele? Ele só trocou o chuveiro pela ducha, certo?

— Ah, você disse sobre ter duas irmãs, falou de sua mãe. Mas...

— Vamos lá, senhorita curiosa!

Levanto a taça desajeitada fazendo um brinde. Definitivamente, não estou no meu normal. E o pior, estou gostando. O meu fígado é fraco, fico bêbada logo.

— Bem, você já sabe que minha mãe se chama Inezita, meu pai, Rolando e as minhas irmãs se chamam Catarina e Carmela. E o meu verdadeiro sobrenome, não é Sardinha...

— O quê? – fico atônita. Por três anos trabalho com Júlio e agora pareceu que não conheço nada dele. Como assim ele mentiu por três anos o seu sobrenome?

— Bem, isso porque a família do meu pai é dona de uma das tecelagens e produtores de colcha, travesseiros Schiavon...

— Você... Você... Você é um Schiavon? - fico chocada com a revelação. Juro que fico com a boca aberta e sem mais ter o que dizer.

— Exatamente, Gi. Aliás, o Sardinha é um apelido dos tempos do colégio. E depois me acompanhou para faculdade.

— Mas por que você sempre nos escondeu isso?

— Gi, só estou contando para você isso porque...

— E o chefe sabe?

— Sabe!

— Mas por que, Júlio?

— Bem. – ele abaixa os olhos para o prato e depois me encara. Bem, italiano, bem dramático. Parece até que ele tem treinado de tanto assistir aos filmes do Marcelo Mastroianni. – Gi, primeiro tem aquele estigma que todo mundo do interior...

— Masga matinho, cria porco e vaca. Isso eu sei!

— Não é isso, Gi. Quando saí da minha cidade, a minha intenção era ser independente desde sempre. Como sou único homem da família, o mais velho, e poderia estar herdando uma parte da fábrica...

— Você não quis! – respondo no lugar dele.

— Exato! Gi, meu pai, primeiramente quase deixou de falar comigo, quando disse que queria fazer jornalismo e ser repórter fotográfico.

— E aí?

— Bem, entrei na universidade e me mudei para cá. Fiquei deslumbrado com a cidade. Me senti um desbravador!

Não sei por que mas, dei risada. Imaginei o Júlio vestido como aqueles trajes dos bandeirantes. Lembrei até da estátua do Borba Gato que fica lá em Santo Amaro.

— Comia quase todos os dias cachorro-quente, porque vivia pendurado. Era a minha mãe que me ajudava, até conseguir alguns trabalhos e depois o tão sonhado estágio.

— E aí, mostrar uma banana para o seu pai!

— Por aí! Mas gosto dele, Gi. Não tenho mágoa. Não sei se fosse ele, ficaria de boa com meu filho se tivesse construído um império com a família, lhe reservado um pedaço e ele negasse.

— E sua mãe?

— A minha mãe é generosa! Ela sempre fez as coisas por debaixo dos panos.

— Bem, ao menos, ela não é cleptomaníaca...

— Mas, Gi, sua mãe não procurou ajuda? – me indaga tomando o último gole da taça.

Quando apanho a garrafa para servi-lo mais, ele me impede e diz.

— Esqueceu que vou dirigir?

Enquanto nossa conversa flui, o Ernesto fica deitado com cara de tédio no sofá. Ele não tocou nem água, nem na comida. Já o Mozart comeu a sua ração, nos rodeou durante o jantar e conseguiu faturar alguns pedaços de bacon que o Júlio insistia em disfarçar enquanto dava escondido para ele.

— E que tal um café? – pergunto.

— Seria uma ótima ideia! Mas você tem pó, coador?

Dou mais uma risada e revelo:

— Não, bobinho, é a máquina que fará para nós! Expresso normal ou intenso?

— Uau! Intenso! Apesar de que isso vai me manter ligado.

Como que é? Ignoro a piada, levanto-me e vou até a cozinha para pegar dois sachês. Logo depois, ele entra no cômodo com os pratos.

— Depois a gente recolhe. – aviso.

— Faz o seguinte: depois do café, você toma seu banho e lavo a louça, tudo bem?

Ele lava a louça? Oh, Deus que fofo!

— Sério isso?

— Ué! Por que não? Gosto de lavar louça, vai por mim.

— Tudo bem!

Caramba, fato raro, um homem que lava a louça! Faço o café primeiro para ele e depois para mim. Sirvo petit-fours de chocolate e o jeito que o Júlio os ataca, faz com que até o Mozart chegue perto para pedir um. Ele não faz de rogado e dá para o cachorro.

— Jú! É doce!

— E que tem? – me indaga enquanto o Mozart até lambe os seus dedos

— O metabolismo do cachorro não processa doce!

Ele faz um olhar debochado e parece até que o Mozart faz o mesmo. Aliás, Mozart... Olha só o nome do cachorro! Até hoje, isso me intriga. Será que o compositor era tão xarope quanto o bicho atrapalhado? Bem, acho que não...

Tomo coragem e pergunto:

— Jú, por que você colocou o nome de Mozart no cachorro?

— Oras, é meu compositor preferido.

— Gosto dele também! Aliás, nunca parei para pensar qual seria o meu preferido.

— Você tem cara que gosta de Rachmaninoff!

Dou uma risada e me sinto leve. Será que o vinho tem feito mais efeito do que esperava?

— E por que logo ele? O admiro, mas...

— Ele é intenso! Assim como você!

A resposta me pega de surpresa. Intensa. É assim que ele me encara? Meio sem-jeito, anuncio que vou tomar banho. E ele concorda com a cabeça. E aí, levanta e pega as xícaras levando-as para cozinha.

Passo no quarto, pego uma toalha nova, o sabonete para o rosto, a touquinha para os cabelos e um roupão. Fecho a porta e tiro a roupa. Entro debaixo da ducha e ... ah, isso é muito bom! Sei que não deveria tomar banho logo após comer, mas queria tanto ter essa sensação de novo na pele. A pressão da água, me relaxa. Mas, aí me assombra a ideia que... Será que o Júlio teria coragem de me olhar pelo buraco da fechadura?

“Mas é uma tranquinha de girar que fecha a porta, Giovanna. Sossega!”.

Banho tomado, cabelos escovados, coloco uma camisola de algodão, e jogo o roupão por cima. Vai que do jeito que estou bêbada, posso nem perceber que a camisola é transparente. Volto à sala e tudo está no lugar. O Ernesto levanta a cabeça com ar de “Vá à merda! Eu te odeio!”. Conheço o meu gato, ele vai ficar assim a semana inteira! Ele faz isso quando é contrariado.

— Bem, Gi, agora preciso ir. – me diz quando termina de arrumar a caixa de ferramentas e o Mozart o rodeia.

— Poxa, Júlio, eu não tenho nem como agradecer....

Ele para na minha frente e me encara. Abaixa a caixa de ferramentas, mas continua segurando a guia do Mozart.

— Bem, vou fazer algo que fiquei com vontade desde que entrei aqui.

Quando me dou por mim, ele avança na minha direção e me beija. Sinto os lábios dele brincarem com meus. E aí percebo que estou encostada entre o batente da porta da cozinha. Fico tão sem reação que tento pensar em qualquer coisa. Estou fazendo isso mesmo? Me pego correspondendo ao beijo. Ele começa suave, doce, mas se torna atrevido conforme retribuo. Instintivamente coloco a minha mão no rosto dele. E percebo que a barba é macia. Até o cheiro do seu suor é encantador. Não, não estou apaixonada por ele, né? E aí, ele se afasta e encosta a sua testa na minha. Encontro-me com as pernas bambas, querendo mais um beijo. E aí o ouço falando quase num sussurro:

— Fui chamado por outro jornal para trabalhar...

De forma instintiva pergunto:

— E você aceitou? – temendo a resposta.

— Não! Sabe por que não troquei de serviço?

Continuo calada, com os olhos fechados, presa e tonta pelo momento.

— Iria sentir saudades de todo mundo. Do Felipe, do chefe, da Lilian, do Décio...

Espero que não tenha da Melissa. E por que estou pensando naquela desgraçada agora?

— E principalmente por você!

Abro os olhos e o vejo encarando-me. Os olhos dele são de um azul tão escuro. Gosto disso. E são rajados. Algo que não havia reparado por todos esses anos. Ele recua, me encara de novo, dá um selinho e diz:

— Até amanhã!

Olho do lado e vejo o Mozart com a língua para fora. Parece sorrir. E... Está abanando o rabo! Ele viu nos beijando! O Ernesto agora está no chão, sentado me encarando fixamente, como fosse a maior estúpida da Terra. Quando me volto para o Júlio:

— Gi, preciso ir...

Por pouco... por muito pouco, quase digo: “Não vá!”. Mas tudo que faço é girar a chave e abrir a porta para ele e o cachorro.

Não falamos mais nada. Ele continua me olhando com um sorriso nos lábios. O cachorro com cara de comemoração e, eu, tonta, sorrindo. O elevador chega, ele abre a porta, coloca a maleta de ferramentas para segura-la e assim o Mozart entra. E a apanha, me dá uma última olhada e me joga um beijo.

Fecho a porta e encosto junto a ela. Quase como automático, coloco a mão na boca. E me lembro do beijo. O arrepio que senti enquanto ele acontecia, de forma brincalhona, atrevida. E aí me toco... Estou apaixonada pelo hipster... Estou sim!


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Notas finais do capítulo

Escutei um coro aí gritando: Aeeeeeeeeeeeeeeeeee? XD Sabia, sabia, esse capítulo é extremamente Júliovanna. Bem, garotada, desejo realizado pela maioria.
Calma, que ainda tem o glossário Chamem os Bombeiros.
“(...)minha mãe se chama Inezita, meu pai, Rolando(...)” – aqui é uma brincadeira com Inezita Barroso, apresentadora do programa Viola, Minha Viola na TV Cultura e Rolando Boldrin, apresentador do Sr. Brasil, pela mesma emissora. Os dois programas focam em músicas regionalistas e do interior do país, sem contar que ambos são sumidades nessa hora. A Inezita, aliás, é professora em folclore brasileiro. E Rolando é autor de vários livros de "causos".
Marcelo Mastroianni – famoso ator italiano, que fez várias comédias românticas ao lado do ícone da beleza italiana, Sophia Loren. Ele era um dos atores preferidos do cineasta Frederico Fellini.
“(...) estátua do Borba Gato que fica lá em Santo Amaro(...)” - é uma estátua erguida em 1963 em homenagem ao bandeirantes Borba Gato, que fica na altura 5700 da Avenida Santo Amaro, em São Paulo.
Rachmaninoff – compositor russo Sergei Rachmaninoff, um dos últimos representantes do Romantismo na música clássica europeia.
Pessoal, no próximo capítulo, vamos ter um POV com um personagem diferente. Curioso(a)? Calma que o sábado que vem, vocês conhecem! Beijos e até lá!



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