POV Carter

Cheguei em casa e vi Alyssa correndo, ela trombou comigo e eu a segurei, mais ai do nada a maluca começou a correr na direção das escadas, mais depois que eu vi que tinha um cachorro atrás dela eu entendi o porque, Alyssa tem medo de cachorro, por isso ela estava correndo.

Ouvi um baque e quando eu viro eu vejo Alyssa caída no chão, e depois um estalo. Corri ate ela e ela estava desmaiada, tudo bem Carter, o que se faz quando uma pessoa esta desmaiada, tipo ela não morreu ne, ela esta respirando ainda, que ainda o que Carter, ela vai ficar bem, ela tem que ficar bem.

Zoe e Austin correram na minha direção e Austin disse:

– Carter ela esta bem, vê a pulsação dela.

Peguei no pulso dela, e parecia que tinha quebrado, isso não é um bom sinal, de jeito nenhum. Eu disse:

– Não sei, ela ainda esta respirando, o que eu faço. Zoe olhou para mim indignada e disse:

– Como assim o que você faz, se você não sabe a gente que vai saber? Apresta atenção aqui Carter, essa garota que esta desmaiada ai, é a garota mais legal, mais simpática, divertida que nos já conhecemos, e não adianta você negar porque você sabe que é verdade, se acontecer alguma coisa com ela a culpa vai ser da gente, então eu acho melhor você saber o que fazer, me ouviu?

Quem diria, minha própria irmã mais nova me dando ordens, mais agora isso não importa, oque importa é a Alyssa, eu acho.

Assenti e disse:

– Tudo bem, Austin abra a porta e você Zoe, avisa para a Nina que eu vou levar a Alyssa para o hospital. Zoe disse:

– Tá.

Peguei Alyssa no colo e a levei ate meu carro. Coloquei-a deitada no banco de trás, Zoe e Austin chegaram, e eu disse:

– Vocês ficam, vai ser melhor, qualquer noticia eu ligo pra casa.

Eles protestaram e eu disse:

– Olhem, isso é para o bem da Alyssa, vocês gostam dela não é ? - Eles assentiram e eu disse- Então vocês ficam.

Eles assentiram, eu entrei no carro e cantei pneu para o hospital, só espero que ela fique bem, ela tem que ficar bem.

POV Alyssa

Acordei e vi que eu não estava na minha casa e muito menos na casa dos González. Eu estava em um quarto com as paredes brancas, teto branco, porta branca, resumindo: tudo branco.

Percebi que estava deitada em uma espécie de cama, e ao meu lado estava um aparelho que estada desligado, espera um pouco, eu não estou entendendo nada. A ultima coisa que eu me lembro foi correr de um cachorro, subir as escadas correndo, tropeçar no degrau, rolei ate o ultimo degrau e depois senti uma dor forte no meu pulso e depois eu apaguei.

Olhei para meu pulso e o mesmo estava com uma espécie de gesso, então quer dizer que eu estou o hospital, mais como?

Fiquei tentando me lembrar de como eu vim parar aqui, ate que uma enfermeira entrou no meu quarto e... Fala serio, a tal da enfermeira é a oxigenada, que ficou dando em cima do Carter, nossa como eu tenho sorte, viva eu!

A enfermeira olhou para mim com uma cara de poucos amigos e disse:

– Ah oi, nossa já vi que você já acordou.

Não imagina ainda estou dormindo. Pensei em dizer isso, mais não disse. Invés disso eu disse:

– Sim eu já acordei, ah quem me trouxe para cá? Ela disse:

– Foi aquele garoto que você estava na outra vez que veio aqui, acho que o nome dele é Carter.

Uau, como assim Carter me trouxe aqui? Logo ele que sempre vive brigando comigo, nunca pensei que ele um dia poderia m ajudar, mais também ele é um ser humano, tem sentimentos e tudo mais.

Sorri e disse:

– Ah sim, ele já foi embora? Ela respondeu:

– Não, ele esta ai desde a hora que você chegou aqui, e parece que esta bastante preocupado pois não saiu da cadeira nem para tomar agua.

Minha boca se abriu em um perfeito ''o'', não acredito que Carter González esta preocupado comigo, nossa eu sim é uma surpresa.

Depois de alguns segundos em silencio eu disse:

– Ah quanto tempo eu estou aqui? Ela pensou um pouco e disse:

– Bom você chegou aqui de tarde, e já são 22:00 da noite.

Arregalei os olhos e disse:

– Posso falar com ele? Ela fez uma careta e depois colocou um sorriso falso no rosto e disse:

– Claro. E depois saiu.

Nossa ainda não estou acreditando que é o Carter que esta ali fora, que foi ele quem me trouxe para cá, que ele esta preocupado comigo, que é ele que eu, eu acho que eu... Que eu nada, o que eu estou pensando, é o Carter que esta ali fora, o cara idiota, galinha, troglodita de sempre. Acho que a queda afetou os meus neurônios.

Suspirei e logo depois Carter entrou no quarto com um sorriso, e eu não sei porque eu também sorri.

Ele se sentou na ponta da cama ao meu lado e disse:

– E ai como esta se sentindo? Eu respondi:

– Com o pulso engessado, e a cabeça dolorida. Ele riu e disse:

– Você deu um susto e tanto nas crianças. Arqueei as sobrancelhas e disse:

– Só nas criança tem certeza? Ele disse:

– Tenho.

Tudo bem, confesso que eu fiquei um pouco decepcionada, tipo do jeito que aquela enfermeira oxigenada falou, parecia que ele estava realmente preocupado comigo, mais agora eu vejo que não.

Ele disse:

– Tudo bem, eu também fiquei preocupado, é que não é todo dia que eu vejo uma garota correndo na sala da minha casa porque u cachorro esta atrás dela e dai ela corre nas escadas e tropeça e acaba desmaiando.

Ele ri e eu rio junto, é talvez não seja todo dia. Eu disse:

– Não tenho culpa se os problemas me amam. Ele ri e disse:

– Verdade.

Ficamos em um silencio constrangedor por uns segundos, ate ele dizer:

– Espero que fique bem, e que nunca mais me de uma susto desses.

Eu ri e disse:

– Pode deixar.

Eu não sei o que aconteceu, mais em alguns instantes Carter se curvou e por um minuto eu pensei que ele ia me beijar, mais ai alguém abriu a porta( Esse alguém é aquela enfermeira oxigenada), e Carter me deu um beijo na bochecha. Ai que raiva, não entendam mal, não estou com raiva porque ele não me beijou, mais com raiva porque ele ia me beijar, bom eu acho, sabe desses dias pra cá, eu não entendo mais nada.

A oxigenada disse:

– Ah desculpe atrapalhar, mais é que tem um garoto querendo te ver Alyssa.

Olhei para Carter confusa, e o mesmo também demonstrava pura confusão, eu disse:

– Pode mandar entrar.

Esse garoto que entrou, era nada mais nada menos que Léo, ele sorriu ao me ver e eu também. Ele andou ate mim e esticou os braços para me abraçar, eu me levantei com um pouco de esforço pois estava toda dolorida e o abracei. Eu disse:

– Como você sabia que eu estava aqui? Ele sorriu e disse:

– Amigos sempre sabem onde os amigos estão, mais para falar a verdade eu vi você e ele chegar. Léo apontou para Carter que estava com uma expressão ,eia seria meia debochada no rosto. Eu disse:

– Ah Carter, esse é o Léo, e Léo, esse é o Carter.

Eles se cumprimentaram com um simples ''oi'' e Carter disse:

– Alyssa eu acho que você precisa descansar. Me virei para ele e disse:

– Eu estou bem Carter, eu não preciso descansar e posso receber visitas não é mesmo enfermeira? Olhei para enfermeira, e a mesma sorriu um sorriu falso e disse:

– Bom, já esta na hora de você descansar, eu acho melhor as suas visitas voltarem outra hora.

Olhei para Léo decepcionada e disse:

–Mas... Ele não deixou eu completar a frase e disse:

– Eles tem razão Aly, depois eu passo aqui para ver como você tá tchau.

Ele me deu um beijo na bochecha e eu disse um ''tchau'' e ele saiu.

Me virei para Carter e disse:

– Bom, acho que você também tem que ir ne. Ele disse:

– Sim eu tenho que ir, mais vou ficar aqui qualquer coisa pode chamar.

Assenti e ele saiu. Peguei o travesseiro e coloquei em cima da minha cara, eu ia beijar o Carter, o cara que eu mais odeio na vida, ah meu Jesus o que eu estava pensando em fazer? Só sei de uma coisa, Carter esta me deixando louca!