Desci dos cavalo e corri ate eles. Austin as vezes gritava de doe e isso já estava me desesperando. Austin disse:

– Aly... Minha perna tá doendo muito. Ai meu Deus e agora? Respondi:

– Calma meu anjo, vamos te levar para o hospital. Carter chegou desesperado e disse:

– Austin, o que aconteceu com ele? Taylor respondeu:

– Ele caiu do cavalo, e eu acho que quebrou a perna.

Olhei para Carter, seus olhos estavam exalando raiva, senti ate um pouco de medo, mais eu tinha que ser forte, pelo Austin.. Carter disse com raiva:

– Alyssa isso é tudo culpa sua, você deveria esta olhando ele, me diz que tipo de babá não cuida de uma criança, me diz!

Eu não acredito que esse idiota esta colocando a culpa toda em mim? Respondi gritando:

– NAO COLOCA A CULPA EM MIM, A METADE DA CULPA É SUA, VOCE É O IRMÃO MAIS VELHO DELE NÃO EU, E EU TAMBEM NÃO QUERIA MONTAR NO CAVALO, E VOCE O QUE FEZ PARA IMPEDIR? NADA, ENTAO NÃO COLOQUE TODA A CULPA EM MIM.

Carter ia falar mais alguma coisa, mais foi cortado quando Taylor disse:

– Vocês dois parem de brigar, temos que levar o Austin para o hospital.

Olhei para o garoto que estava caído no chão e me bateu uma angustia. Eu disse:

– Carter traga Austin, vamos leva-lo para o hospital e Taylor por favor leve Zoe para casa. Taylor assentiu e Carter pegou Austin e levou ate o carro e eu fui junto.

Carter colocou Austin no banco de trás, eu entrei e Carter pediu para o motorista nos levar para o hospital. Carter se sentou no meu lado e Austin estava deitado no meu colo desmaiado.

Eu olhava toda hora para o rosto de Austin, senti alguma coisa molhada caindo pelo meu rosto, eu estava chorando?

Carter percebeu a minha crise de choro e perguntou:

– Por que você esta chorando? Eu queria dizer que era porque vendo essas crianças sofrerem eu sofro, queria admitir que eu me apeguei muito a elas, que a melhor coisa que já me aconteceu foi ser babá delas, mais eu não podia, não podia porque eu sabia que iriam me culpar, mais eu estava me sentindo culpada, estava me sentindo sufocada. Mais invés de falar isso, eu disse:

– Eu me sinto culpada, culpada por não ter ficado e cuidado dele, culpada por não proteger ele, talvez você estivesse certo quando me disse que a culpa foi minha. Ele ficou um tempo em silencio e depois disse:

– A culpa não foi sua, mesmo se você estivesse lá não poderia ter feito nada para impedir a queda, me desculpe por colocar a culpa toda em você, é que quando eu vi ele caído no chão me bateu uma raiva eu acho que precisava descontar em alguém. Eu dei um sorrisinho fraco e disse:

– Tudo bem, confesso que também senti raiva nessa hora, você acha que ele vai ficar bem? Carter riu sem humor e respondeu:

– Vai, meu irmão é forte. Eu disse:

– É, eu sei.

O resto da viagem para o hospital foi silenciosa. Quando chegamos, Carter tirou Austin do carro e entrou com ele. Colocaram Austin em uma maca e o levaram para uma sala. Mandaram eu e Carter ficar esperando no lado de fora.

Eu andava de um lado para o outro, já havia se passado 1 hora desde que Austin tinha entrado na sala. Carter percebendo minha frustação disse:

– Se continuar andando de um lado para o outro, você vai acabar fazendo um buraco no chão. Eu parei, olhei para ele e disse:

– Ótimo, talvez esse buraco me leve ate dentro daquela sala. Voltei a andar e ele riu. Eu não consigo entender como uma pessoa, tem um irmão dentro de uma sala de hospital e ainda fica rindo? Ah já sei, só o idiota do Carter para fazer isso mesmo. O medico veio ate nos e disse:

– Quem é o irmão de Austin González? Carter se levantou e disse:

– Sou eu. Eu fui para o lado de Carter e o medico disse:

– Bom, o Austin só quebrou a perna, já engessamos e eu acho que amanha ele já pode ter alta, ele esta bem.

Um grande sorriso se formos nos meus lábios. Senti alguém em abraçar e me rodar no ar, era Carter. De tanta felicidade que eu estava o abracei de volta, mais quando nos dois percebemos, rapidamente nos separamos. O medico saiu e Carter disse:

– Vou ligar para meus pais. Assenti e me sentei. Liguei para Lyli e contei tudo, ela me deu o maior apoio. Desliguei e já que estava com sede fui ate o bebedouro beber agua, mais quando cheguei vi uma cena que me deu vontade de vomitar, Carter beijando Luciana. Será que nem quando o próprio irmão dele esta no hospital esse idiota não deixa de ser galinha?

Ah mais depois Carter vai me ouvi, ah se vai!

Dei meia volta e fui para onde eu estava sentada. Liguei para meus pais avisando que eu estava no hospital, e que talvez eu dormisse por lá mesmo. Depois de muito implorar eles deixaram. Carter voltou e se sentou do meu lado, ele disse:

– Meus pais não vão vim hoje, estão em uma reunião muito importante. Ele disse a ultima frase em um tom magoado. Eu falei:

– Tudo bem, eu durmo aqui hoje para ver se Austin esta bem. Carter falou:

– Eu também vou dormir aqui, Nina cuida da Zoe. Dei de ombros e disse:

– Acho melhor não, acho que você tem coisa melhor para fazer. Falei me referindo aquela megera, mais o idiota não notou.

Sai para beber agua, deixando um Carter confuso, idiota!

Na hora que eu fui beber agua, outra cabeça apareceu, fazendo que eu batesse minha cabeça na cabeça que apareceu, ou será que foi ao contrario? Ah vocês entenderam! Eu já estava pronta para mandar a pessoa ir se danar, amis ai eu olhei para cima e vi dois olhos azuis celestes lindo, era um garoto magro, cabelo preto no estilo moicando, com olhos azuis, muito lindo! Ele era bem diferente do Carter, pois Carter era magro mais musculoso, cabelo castanho claro caído nos olhos, e olhos feito mel. Mais porque diabos eu estou comparando o idiota do Carter, com esse gato aqui?

Sai dos meus desvaneios com o garoto lindo dizendo:

– Me desculpa, me chamo Léo. Ele estendeu a mão para mim. Eu sorri e disse:

– Tudo bem, me chamo Alyssa.

Estendi a mão e apertei a dele, não sei porque mais sinto que Léo e eu vamos ser só amigos.