Vampire Dreams - A Maldição escrita por DennyS


Capítulo 4
IV - Descontrole




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Capítulo IV

Descontrole

–Se importa se eu sair mais cedo amanhã, tia Lucy? Preciso ir até a biblioteca.

Cristine ajudava tia Lucy a fechar a loja, por volta das nove da noite. Durante a tarde tirou poeira dos móveis e poliu alguns vasos de porcelana. Nada muito difícil, já que tia Lucy não ordenava como sua avó Charlotte, tornando o dia um verdadeiro inferno.

–Biblioteca, querida? Hoje em dia com tanta tecnologia, os jovens pesquisam nos computadores... – tia Lucy sorriu enquanto virava a chave na fechadura. – Jessica odeia ler um livro. Por que não pede a ela que te ajude?

Cristine já havia pensado na possibilidade de pedir a prima que lhe emprestasse seu laptop. Mas preferiu ficar com a opção da biblioteca. Pedir algo para Jessica era o mesmo que fazer um aleijado andar.

–Eu prefiro o modo tradicional. – respondeu com segurança para que tia Lucy acreditasse. Esta sacudiu a cabeça e lhe deu as costas sorrindo.

–Muito bem, mas não será preciso esperar até amanhã. A Sra. Morgan fica aberta até as onze.

–Senhora Morgan? A Senhora Morgan? – Cristine estava atônita. Truddy Morgan era uma viúva bibliotecária anciã. Cristine não acreditava que ela ainda poderia estar viva.

–Sim, ela mesma. Muitos dizem que ela está louca por ter passado tanto tempo sozinha. Ninguém mais vai à biblioteca, mas ela fica aberta até às onze esperando alguém aparecer. – tia Lucy riu-se despreocupada. – Ela certamente ficará honrada quando você passar pela porta.

–Se ela não pensar que é uma assombração.

Riram juntas enquanto caminhavam até a camionete antiga de tia Lucy. Esta dirigiu até o centro principal da cidade e parou de frente a velha biblioteca de Dark Hollow.

–Só não vou poder te esperar, querida. Quer que eu diga a David para buscá-la?

–Não, tia. Não se preocupe. – Cristine preferia ir sozinha e ser perseguida por um maníaco, a ter a companhia de David. – Vou assim que encontrar o livro que preciso.

–Está bem, mas tome cuidado.

Cristine despediu-se da tia e subiu as escadas de pedra da velha biblioteca. Se não estivesse tão escuro, Cristine podia jurar que nada estava diferente. Até as velhas árvores troncudas na fachada estavam sem folhas e sem vida como se lembrava.

A porta na biblioteca estava apenas encostada. Cristine a empurrou. A porta velha de madeira rangeu como um animal, ecoando pelo salão amplo.

Lá dentro brilhava uma luz fraca e amarela. Cristine entrou e percorreu os olhos pelo lugar mal iluminado tentando reconhecê-lo. Lá dentro nada era como antes. O chão, antes de madeira bem polida e brilhante, estava arranhado e desbotado. As paredes estavam num tom mais claro que o chão, onde suas luminárias em forma de flores estavam empoeiradas e cobertas de teias de aranha. O salão continuava grande, espaçoso. Logo atrás estava as estantes que sustentavam os livros, antes com cheiro de papel novo, agora uma camada grossa de pó.

–Posso ajudar?

Cristine deu um salto quando ouviu a voz estridente da velha senhora Morgan. Ela se virou para fita-la.

Truddy Morgan depositava seus olhos na moça com uma expressão severa. Seu cabelo prateado, sem nenhum fio que não fosse dessa cor, estava penteado para trás, preso em um pequeno coque. A pele translúcida de seu rosto estava tão enrugada quanto da última vez em que Cristine a viu.

–Sra. Morgan? Não sei se a senhora se lembra de mim...

–Haymes. Você é neta da Sra. Haymes. – os olhos dela pareceram mudar agora que a reconheceu.

Cristine arregalou os olhos impressionados. Apesar da idade, ela possuía uma boa memória.

–Bom, eu preciso de qualquer livro que fale sobre a Renascença italiana.

–Certamente, minha jovem. – a velha caminhou até o balcão ao lado da porta, gesticulando para que Cristine a seguisse. – Acredito que você tenha o cartão da biblioteca.

–Ah, faz tanto tempo, Sra. Morgan. Eu receio que não. – Cristine a viu endurecer a expressão novamente. – A senhora não poderia fazer outro?

–Não faço mais cartões de biblioteca. E não os empresto. Se tiver que usá-los, terá que ser aqui. Tive muitos livros destruídos. Muitos deles relíquias, exemplares originais! Um dos responsáveis por isto foi o seu primo! Aquele vândalo invadiu a minha biblioteca e destruiu mais de cinco cópias das enciclopédias antigas que eu matinha guardada há quarenta anos!

–Eu... Sinto muito, Sra. Morgan. – a velha resmungou para ela mesma, limpando seus óculos com um lenço.

–Não sinta, não sinta nada... – Cristine ficou confusa, esperando que ela limpasse os óculos. Pediria mais uma chance, já que não havia mesmo outro lugar para fazer o seu relatório sobre a Renascença. – Me dê sua mão.

Cristine a fitou com os olhos estreitos. Truddy a fitava com impaciência.

–Vamos, me dê, menina!

Cristine estendeu a mão lentamente para ela, dizendo a si mesma que nada poderia acontecer. Afinal ela era só uma velha. Deveria estar caduca, ou maluca como tia Lucy havia dito.

Truddy Morgan puxou a mão da garota com impaciência, segurando-a entre os seus dedos ossudos.

–Vamos ver... – Não passou nem dez segundos e Truddy a largou. Os olhos dela agora se arregalaram, sua expressão parecia feliz por um segundo. – Como eu temia... Hum! Igual a mãe.

–Sra. Morgan?

–Tenho apenas um livro que fale sobre a Renascença italiana e está lá no fundo, na estante 689, “História e Geografia”. É o único com capa vermelha, na última prateleira de cima. Você pode usá-lo sem o cartão, mas não retirá-lo dessas paredes.

–Ah... Está bem. Obrigada. – Cristine estava paralisada fitando a velha senhora com os olhos estreitos.

–Lá. – apontou ela com um dedo largo e ossudo.

Cristine lhe deu as costas lentamente observando a expressão da Sra. Morgan. Parecia que havia um pequeno sorriso em seu rosto e um pouco de ansiedade. Cristine sentiu-se como se estivesse sendo esperada para o jantar. Como se ela fosse o jantar!

Lentamente ela seguiu pelo corredor de estantes, e quando chegou no meio dele, olhou para trás e Truddy Morgan não estava mais lá.

Mesmo sentindo medo, pois afinal uma biblioteca que fica aberta até às onze da noite, onde a bibliotecária não parece ser normal só pode sair de um filme de terror, ela continuou caminhado até encontrar a estante 689. Ainda estava na 277 “Literatura Inglesa”. Virou em outro corredor onde havia mesas redondas e empoeiradas, depois, ainda mais no fundo, avistou o número 689 um pouco apagado.

Lá estava mais escuro. Só uma luminária empoeirada da parede estava acesa. Cristine apressou-se para pegar o tal livro na estante para que desse uma rápida lida e pudesse sair dali. Começaria seu relatório no dia seguinte e de preferência quando o sol estivesse alto. Tia Lucy iria entender.

Cristine colocou-se nas pontas dos pés e vasculhou a última prateleira, procurando por um livro de capa vermelha. A prateleira estava repleta de livros empoeirados, e bem no meio, havia um espaço vazio e sem pó. Cristine estreitou os olhos, quando sentiu um frio na espinha.

–Não está aí.

Uma voz grossa, mas suave ecoou em seus ouvidos. Seu coração disparou no mesmo instante, o susto congelou o seu corpo. Virou-se para ver quem era o dono da voz com os olhos arregalados.

Abaixo da penumbra. O rosto estava escondido, Cristine enxergou apenas o seus braços pálidos.

–Me desculpe. Não queria assustá-la.

Cristine engoliu em seco e tentou se acalmar. A voz não era ameaçadora para que saísse dali correndo, porém o sentido do desconhecido relutava dentro dela.

Ela piscou os olhos várias vezes e tentou enxergá-lo melhor.

O estranho estava sentado sobre uma mesa. Cristine permaneceu parada esperando que ele se revelasse. Seu rosto escondido sob a penumbra parecia fitá-la, dando a Cristine certo desconforto.

–Pensei que ninguém viesse aqui. – ele desceu da mesa e a pouca luz que havia ali, iluminou o seu rosto.

Sem saber o motivo, Cristine sentiu seu coração acelerar mais uma vez. Seus olhos se perderam na imagem do estranho que se apresentava. Ela enxergava visivelmente a pele ávida de seu rosto e pescoço desnudos. Os contornos de sua face eram maravilhosamente perfeitos. Seus olhos estavam estreitos, mas Cristine podia ver exatamente a cor azulada e polida deles.

Era o estrangeiro que poucas vezes ela vira na escola naquele dia.

–Eu... – Cristine sacudiu a cabeça, tentando controlar as batidas descontroladas no seu peito. Estava parecendo uma idiota, parada ali sem reação. – Nem todos têm paciência de pesquisar em computadores.

–Mesmo assim, não é motivo de estarem em uma biblioteca às dez da noite.

–Então... O que faz aqui? – indagou Cristine com uma pontada de dúvida.

Demetri deu-lhe um meio sorriso e se encostou na mesa atrás de si.

–Já li todos os livros que tenho em casa. Como não existe nenhum tipo de distração segura nessa cidade, venho aqui todas as noites para ler.

Cristine permaneceu em silêncio, como se ainda ouvisse a voz melodiosa de Demetri ecoar em sua mente, hipnotizando-a. Ela o fitou com timidez, percebendo que ele segurava um livro de capa vermelha.

–Mas hoje certamente, estou fazendo uma pesquisa. – disse ele em resposta ao olhar dela.

–Então temos um problema. – Demetri a fitou com um olhar divertido. – Eu também preciso desse livro.

–Podemos dividi-lo se isso não lhe incomodar. Você pode começar amanhã e eu logo em seguida.

Cristine ficou um momento em silêncio, sentindo a intensidade dos olhos dele enfraquecê-la.

–É muita gentileza sua me deixar começar. Obrigada.

–Disponha.

Um leve rubor invadiu as feições de Cristine pelo olhar e sorriso que ele esboçava. Demetri possuía atitudes muito formais para alguém de sua idade.

–Me chamo Cristine. – ela estenderia a mão se não estivesse trêmula.

–Eu sei. Sou Demetri. Demetri Santinelli.

Os olhos de Demetri possuíam um brilho tão intenso que Cristine se perdeu neles por um momento. Nunca vira olhos tão penetrantes; era como se enxergassem através dela. Esse brilho fazia um sentimento de fascinação crescer em seu interior, algo novo e inesperado, como se Demetri não fosse apenas um ser humano. Havia algo de anormal, não apenas em seus olhos, mas nele por inteiro.

Demetri desviou os olhos ao perceber que Cristine agora parecia analisá-lo.

–Eu preciso ir. – ela disse levando os olhos para o extenso corredor de estantes que levava a saída.

–Eu a acompanho. – ela o fitou surpresa. – Se não se importar.

Cristine balançou a cabeça negativamente e lhe deu as costas, sentindo toda sua pele arrepiada. Quando alcançou a saída da biblioteca, a Sra. Morgan não estava à vista.

Do lado de fora, Demetri estava ao seu lado. Cristine o fitou, ignorando as reações que seu corpo demonstrava pela presença dele.

–Boa noite. – disse ela perdida em seus olhos novamente. Percebeu que Demetri agora não a fitava com a mesma intensidade de antes. Parecia estar se refreando por algum motivo que ela desconhecia.

–Tenha bons sonhos. – ele mal acabara a frase, deu-lhe as costas e saiu em passos rápidos e firmes pelo caminho oposto ao de Cristine. Ela observou a silhueta negra misturar-se à escuridão, depois desaparecer por completo.

~•*•~

Depois de observá-la na escola, depois de seus olhos se encontrarem pelo breve momento antes do sinal interrompê-los, Demetri deu-se conta do que estava sentindo e refreou-se. Essa curiosidade que nutria pela recém chegada não era inofensiva. Estava curioso a respeito de seu sangue. Agora se dava conta de que enquanto não experimentasse o gosto maravilhoso que ela demonstrava possuir, ele não estaria em paz.

No mesmo instante em que se deu conta disto, Demetri saiu da escola, deixou o carro na velha casa dos Santinelli e seguiu para a floresta. Alimentou-se de um cervo, ignorando seus pensamentos e instintos que desejava a toda pele sangue humano e permaneceu isolado durante toda à tarde.

Quando enfim a noite chegou, Demetri seguiu à pé pela cidade quase deserta e seguiu na direção da biblioteca pública.

Parou a porta. Ela no mesmo instante se abriu e a Sra. Morgan apareceu com a pele translúcida de seu rosto pálido para fora dela.

–Esperava por você. – disse ela sem emoção na voz.

–A senhora nunca deixa escapar nada. – respondeu Demetri com o mesmo tom de frieza.

–Sabe que, embora eu receie a presença de pessoas como você, devo permiti-lo entrar.

–Como todas as noites a senhora permite.

Truddy Morgan sorriu friamente, mostrando seus dentes amarelados. Ela abriu mais a porta, dando espaço para Demetri passar.

Ele entrou e seguiu pelos corredores de estantes, desaparecendo. Tinha consciência de que a Sra. Morgan sabia o que ele era. Porém não entendia por que ela não demonstrava medo. Ela parecia ter mais segredos a esconder do que ele próprio.

As horas se arrastaram enquanto ele tentava viver com o peso, quase de costume de sua consciência. Era de fato um vampiro pacífico, mas em certos momentos sentia falta de sua vida antiga na Itália...

Como posso pensar isso?

Tia Adele ficaria decepcionada se ouvisse isso. A antiga vida na Itália consistia em poder e matança, onde os humanos não serviam para outra coisa senão comida. Foram dois séculos intermináveis de pesadelos. Tia Adele sairia de lá ou buscaria a morte se não se visse livre desse martírio.

Porém, mesmo sabendo que seus propósitos na Itália eram maliciosos, inescrupulosos e sangrentos, Demetri não podia negar que naquele tempo, essas sensações de pesos na consciência e dores de culpa, sentidas sobre o seu instinto predador de vampiro não o incomodavam. Desde que aceitou a proposta de Adele para tentar uma vida pacífica em uma cidade bem distante da Itália, Demetri era tentado a todo tempo. Com muito esforço ele conseguia deixar um humano ileso após cruzar o seu caminho. Negava seu próprio instinto. Sua maldição. Se estava condenado a vagar pela Terra eternamente como um sanguinário e assassino, como era possível fazer o contrário?

Cansado de pensar em qualquer outra coisa, Demetri suspirou e jogou o livro que tinha em suas mãos sobre a mesa. Iria seguir na direção da saída, mas foi interrompido com a nova presença que preencheu o lugar fúnebre.

Ao ouvir a voz de Cristine e ao sentir o cheiro dela, sentiu seu corpo se enrijecer, seus olhos atingirem um brilho escarlate reluzindo entre a escuridão e suas presas sobressaíram os lábios.

Por que ela estava ali? Em um lugar escuro e vazio ele não era capaz de controlar seus instintos. Não quando estava pensando segundos atrás em desistir dessa droga de vida pacífica!

“Você pode usá-lo sem o cartão, mas não retirá-lo dessas paredes. Lá.”

Ouviu a voz da Sra. Morgan indicar o caminho e a amaldiçoou por isso. Se a velha soubesse o que ele era, por que não disse para a garota sair dali? Por que não a expulsou da biblioteca?

Demetri percebeu que o livro que Cristine procuraria nas estantes estava em suas mãos. Ele permaneceu escondido na penumbra.

Ela estava agora bem diante dele, procurando pelo livro na estante.

Será tão rápido... Ela nem vai perceber quando deixar este mundo. Disse uma voz aguda na cabeça de Demetri. Não era apenas uma voz, era a sua voz! A velha não será testemunha. Você pode matá-la tão rápido quanto um raio... Faça! Faça agora... É a sua chance... Faça!

Demetri podia formar a imagem em sua mente, podia imaginar o gosto daquele sangue. Mas, de súbito, seus olhos voltaram a cor normal, suas presas se ocultaram.

–Não está aí.

Ele podia ouvir o coração de Cristine oscilar, podia ver o sangue circulando por suas veias.

A voz dela só o instigava para avançar. Seus olhos desejavam isso em todos os segundos em que a fitavam. Ela o encarava deslumbrada como qualquer outro humano que estava prestes a ser devorado: fascinado pelo predador sem imaginar o risco mortal que se aproximava.

Demetri refreou-se mais uma vez, ao notar a rigidez de seu corpo se instigar com o desejo que ele controlava. Cristine estava distraída demais com seus olhos para notar, mas ele não poderia mais suportar.

Já havia conseguido o que queria para vê-la novamente e tentar seguir com seus instintos de predador. Ela retornaria à biblioteca no dia seguinte e ele estaria lá.

Depois de acompanhá-la até o lado de fora, Demetri viu-se arrependido por ter seguido com seu plano.

–Boa noite. – os olhos dela ainda tinham aquele brilho enquanto o encaravam, perdidos e tímidos. O cheiro de seu sangue agora era tão forte que Demetri reprimiu a vontade inspirar pela boca.

–Tenha bons sonhos.

Ele fugiu. Continuou com seus passos firmes sem acreditar na própria capacidade. O corpo de Cristine deveria estar jazendo em um canto qualquer da biblioteca, sem sangue em suas veias, sem vida. Mas Demetri, sem saber como, estava se afastando, enquanto Cristine caminhava pelo caminho contrário ao dele.

Demetri viu-se agora distante, em meio a uma luta interior. Um lado queria voltar e saciar o desejo que ele havia contido, enquanto outro amaldiçoava tal desejo, tentando fugir de si mesmo.

Após horas de batalha, ele cedeu.

Sem mais nenhum pensamento a aturdi-lo, Demetri seguiu dentre o bosque e tomou o caminho que dava até a casa dos Haymes. Não precisou de muito tempo para descobrir que o quarto em que Cristine estava era o sótão. Seu cheiro parecia fluir do lugar de onde ela estava.

Esperou algum tempo até que a casa ficasse totalmente silenciosa e então escalou o enorme pinheiro ao lado da velha mansão. Subiu pelas varandas da frente e com rapidez e precisão, aterrissou na janelinha do sótão.

Lentamente e sem fazer esforço ele a abriu. Entrou no sótão escuro e avistou Cristine adormecida e encolhida sobre uma cama que mal parecia cabê-la.

Ele piscou e os olhos de Demetri tornaram-se vermelhos.

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Notas finais do capítulo

Obrigada a quem está acompanhando.