It's Possible to Love Again escrita por Alessia


Capítulo 6
A Red Rose


Notas iniciais do capítulo

Hey gentee! Tudo bem com vocês??
Quero agradecer a Lanna Donoghue, Rhasnah SwanJonesMills e a DagTav que comentaram a fic, além da Cristina que favoritou.
Desculpa pela demora (de novo), mas dessa vez a culpa são das provas.
Boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/552551/chapter/6

P.O.V. Killian Jones

Acordei animado e sorrindo. Meu encontro com Emma estava chegando, já tinha planejado tudo, a comida, o filme e até mesmo algumas coisas a mais, não que rolaria algo no primeiro encontro, mas não custava sonhar.

Chamei Neal, que por incrível que pareça, já tinha tomado banho e colocado o uniforme. Desci as escadas e fiz torradas com queijo acompanhadas de suco de laranja para nós dois. Depois disso tomei um banho rápido e levei meu garoto para escola, e foi nesse simples momento que percebi como sentiria falta dele pelos próximos 10 dias.

Deixei que Smee cuidasse do escritório para mim hoje, afinal um encontro tinha que ser milimetricamente planejado, principalmente se fosse para impressionar Emma Swan. Era impressionante como aquela mulher me fascinava e me intrigava ao mesmo tempo, sempre atenciosa com o filho, mas tão fechada para boa parte do mundo a sua volta.

Fiquei mais alguns minutos dentro do carro pensando em Emma. Seu cabelo dourado, seus olhos verdes, seu sorriso...tudo, absolutamente tudo. Podia ter ficado dentro do carro por muito mais tempo, mas uma buzina me tirou do transe. Por sorte o objeto que me acordou do meu mar de pensamentos era um carro vermelho. “Vermelho, vermelho...Ah é claro Killian, como você pode esquecer o principal hein seu burro?!!” pensei.

Liguei o carro e sai à procura de uma floricultura. A primeira delas ficava perto do Granny’s e era comandada pela mãe de Belle. Era impressionante como ela era bonita, com certeza não aparentava sua verdadeira idade. “Acorda Killian!! Por acaso você está aqui para ver mulheres mais velhas?!!” me reprendi mentalmente. Entrei na loja e o barulho do sino da porta ecoou pelo estabelecimento.

– Bom dia! – ela disse sorridente.
– Bom dia! – sorri – você tem algumas rosas vermelhas? – perguntei torcendo para que a resposta fosse um “sim”.
– Infelizmente não.

Estava prestes a lamentar quando escutei o som do sino e me virei rapidamente, assim como a senhora atendente. Era Mr. Gold, que me deu um de seus famosos sorrisos irônicos. Depois disso ele foi em direção à senhora e falou algo baixo em seu ouvido, sendo que ela foi em direção ao depósito, enquanto que eu fiquei pensando, era impressionante e até mesmo um pouco assustador saber que ela era sogra dele, já que tinham praticamente a mesma idade.

A senhora voltou com um pacote um tanto quanto grande nas mãos, Mr. Gold rapidamente o pegou e foi em direção à saída, mas não antes que eu visse o que tinha no pacote. Rosas. Rosas vermelhas. A mulher percebeu que eu tinha visto as flores e ficou um pouco constrangida.

– Mr. Gold, nunca tem paciência de esperar – disse tentando mudar de assunto.
– É mesmo – disse com um sorriso fraco no rosto – enfim, obrigado.

Saí da loja um pouco preocupado, eu precisava de rosas vermelhas urgentemente. Perguntei a algumas pessoas na rua e achei outra floricultura, só que essa ficava um pouco longe do centro, mais precisamente perto da ponte. Chegando lá notei o quanto estava cansado e com fome, já era quase meio dia. Rapidamente entrei na loja, cruzando os dedos para que tivessem rosas vermelhas.

– Bom dia – olhei para o relógio – ou boa tarde – disse rindo.
– Bom dia – disse sorrindo – o que você deseja?
– Rosas vermelhas.
– Infelizmente não tenho nenhuma.
– Nossa, parece que todo mundo resolveu comprar rosas hoje – pensei alto.
– Você já tentou na loja da mãe da Belle – ela perguntou – lá sempre tem, afinal é a favorita dela.
– Já – disse um pouco desapontado – também estão em falta.
– Que pena – lamentou-se - você gostaria de ver outras flores? – disse apontando para uma prateleira – talvez alguma te agrade.

– Infelizmente não – disse abaixando a cabeça – mesmo assim obrigado – sorri fraco.

“Eu te ODEIO Mr. Gold”. Essa frase ecoava na minha mente, ele tinha que comprar as últimas flores logo hoje. Já era uma hora da tarde e meu estômago estava roncando, então resolvi almoçar no Granny’s para depois continuar a minha jornada em busca das rosas.

Pensei, pensei e pensei por longos minutos, mas nenhuma solução veio em minha mente. Eu tinha duas opções: comprar outras flores ou não comprar nenhuma. Optei pela primeira opção, afinal um jantar sem flores não É um jantar. Já estava a caminho da floricultura quando vi Mr. Gold entrando em sua loja com o pacote de rosas, uma ideia então surgiu em minha mente.

Rapidamente entrei na loja, se é que aquilo podia ser chamado de loja, afinal lá dentro tinha mais relíquias do que em minha casa inteira. Abri a porta e o som do sino ecoou pelo interior do estabelecimento, chamando a atenção de Gold, que por sorte estava sozinho.

– Posso te ajudar? – disse sinicamente.
– Depende – disse – é que... eu gostaria de saber...é...
– Se você preferir, pode voltar mais tarde para me perguntar.
– É que eu vi que você comprou um pacote de rosas vermelhas – a vergonha me torturava por dentro – e eu gostaria de saber se eu podia comprar algumas delas de você.

– Sério?! – uma risada irônica saiu de sua boca – você sabe que existem outras floriculturas em Storybrooke certo?
– E eu já procurei, mas nenhuma delas tem – expliquei – e eu preciso urgentemente de uma.
– E eu posso saber o motivo dessa urgência?
– Motivos pessoais, que necessitam de uma rosa vermelha.
– Quanto desespero não acha? É apenas uma flor.
– Você não sabe o significado que ela tem para mim – eu estava praticamente implorando.
– É verdade, mas imagino – disse com um “sorriso”.
– Então, você vai me ajudar?
– Vou fazer mais que isso – ele estendeu a mão – nós vamos fazer um acordo. Você faz com que a Belle saía mais cedo da biblioteca e eu te dou uma rosa.
– Uma? Só? – perguntei indignado.
– É isso ou nenhuma flor.
– Ok, eu aceito – trocamos um aperto de mão.

Rapidamente saí da loja e fui em direção à biblioteca, que por sorte estava vazia. Belle estava arrumando alguns livros na estante quando me avistou e andou em minha direção.

– Posso te ajudar? – disse sorrindo.
– Bom, na verdade você pode ME ajudar.
– Sério? Como?
– É que o seu marido gostaria que você fosse mais cedo para casa – “Nossa, isso ficou um pouco estranho”.
– E por que ele não veio no seu lugar?
– Ele está um pouco ocupado, se é que você me entende – “Provavelmente teria problemas, afinal ele não mencionou nenhuma surpresa para Belle”.
– Eu vou para casa na hora que acabar o expediente, e você pode avisar isso a ele – ela disse com um tom confiante enquanto ia em direção a uma prateleira.
– Por favor – a girei e segurei seus ombros – você tem que me ajudar, é questão de vida ou morte – eu estava implorando “de novo”.
– E eu posso saber o por que? – ela disse cruzando os braços.
– É que...digamos que eu tenho um encontro – eu estava ficando constrangido – e ele está me ajudando, mas como sempre pediu algo em troca.
– Ele e essa mania de acordos – disse rindo fraco.
– É – disse coçando a cabeça.
– Tudo bem, só um instante que eu vou pegar as chaves – disse indo em direção a um escritório.

Depois de alguns minutos ela voltou, já com o casaco e a bolsa nas mãos.

– Pronto – disse balançando as chaves.
– Ótimo – disse com um sorriso no rosto.
– Então vamos – saímos da biblioteca.
– Muito obrigado, você salvou a minha vida – disse sorrindo.
– Disponha – disse com um riso fraco – e boa sorte no seu encontro.
– Obrigado!!

Corri em direção a loja para chegar antes de Belle, e rapidamente peguei a rosa que estava na beirada da janela, junto de um papel escrito “Trato feito”, não pude fazer nada a não ser rir do comentário.

Fui em direção à escola, onde me despedi de Neal com lágrimas nos olhos. Depois fui para casa, onde arrumei os pratos e vinho. Tomei banho e me arrumei, coloquei uma blusa social azul, junto com um colete, jaqueta, calça e sapatos, todos de cor preta. Olhei-me no espelho e pensei “É, eu acho difícil Swan resistir a isso tudo”.

Desci as escadas e fiz, com muita dificuldade, o espaguete. Peguei a rosa e fiquei andando pela casa, até que escutei a campainha e borboletas começaram a surgir em meu estômago. Abri a porta e me deparei com a pessoa mais linda que já conheci. Emma Swan estava maravilhosa, parecia uma princesa de conto de fadas.

– Boa noite Killian – disse sorrindo.
– Boa noite Swan – disse fascinado – você está maravilhosa.
– Posso dizer o mesmo de você – disse.
– Vamos, entre – abri a porta e a acompanhei até o meio da sala – uma rosa para a mais bela de todas.
– Obrigada Jones – disse sorrindo.

Depois disso, nós conversamos um pouco e jantamos. Convidei-a para sentar no sofá, enquanto que eu busquei uma garrafa de vinho, assim como duas taças.

– Aceita? – perguntei.
– Com certeza – disse sorrindo.
– Então – servi o vinho para ela e para mim – você quer ver o filme agora?
– Pode ser.

Começamos a assistir o filme, porém preferimos conversar mais sobre nós mesmos, então diminui o volume da TV. Aquela noite com certeza seria muito agradável, e talvez um pouco intensa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então gentee?! O que acharam?
Eu particularmente amei escrever esse capítulo, principalmente por causa do desespero do Killian. Espero que vocês gostem e comentem mais também.
Eu não sei se vocês perceberam, mas eu sempre tento me inspirar nos episódios de OUAT para que vocês se conectem mais com a fic, se é que me entendem, então algumas vezes eu devo esperar o próximo ep. para publicar .
Beijos e até o próximo capítulo (que deve sair semana que vem)
P.S: Quem mais surtou com o encontro CS levanta a mão o/